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AO JUÍZO DA VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DA CAPITAL DO

ESTADO DO RIO DE JANEIRO.

JOSÉ, brasileiro, casado, militar, portador da CNH de nº xxx, expedida pelo xxx,
e do CPF de nº xxx vem, residente e domiciliado na rua xxx, nº xxx, bairro São Cristóvão, RJ,
CEP xxx, por seu advogado infra-assinado, ut poderes conferidos nos inclusos instrumentos
de mandato, propor, perante V.Exa., com fulcro no art. 40 da Lei 6.515 de 26.12.77, e artigo
1571, inciso IV, e seguintes, do Código Civil brasileiro, propor a presente

AÇÃO DE DIVÓRCIO,

em face de VERÔNICA, brasileira, casada, costureira, portadora da C.I. de nº xxx,


expedida pelo xxx, e do CPF de nº xxx, residente e domiciliada na Rua xxx nº xxx, Bairro:
São Cristóvão, Rio de Janeiro, RJ, CEP: xxx, pelos fatos e fundamentos adiante
expostos ;que se regerá pelas seguintes cláusulas e condições que passam a expor:

PRELIMINARMENTE

O autor já qualificado acima, vem perante V Exa., solicitar os benefícios da


GRATUIDADE JUSTIÇA, visto que não possuem condições de arcar com o pagamento das
custas processuais, sem prejuízo do sustento próprio e de seus familiares, com fulcro na
legislação vigente (art. 5º, LXX IV, da CRFB/88, art. 4º, da lei 1060/50 e art. 98, do CPC, e
posteriores modificações). Vale ressaltar que, conforme se comprova dos documentos anexos,
encontram-se momentaneamente desempregado.

DOS FATOS E DO DIREITO

Autor e Ré se casaram sob o Regime da Comunhão Parcial de Bens, em xxx de


xxxx de xxx (Certidão de Casamento em anexo), na xxxª Circunscrição, da xxxª Zona, com
registro no livro xxx, fls. xxx.

Desta união advieram dois filhos, sendo eles: JOÃO, brasileiro, casado, maior,
nascido em xxx (Certidão de Casamento em anexo), e JOSUÉ, brasileiro, solteiro, menor
púbere, nascido em xxx, (Certidão de Nascimento em anexo);

O filho menor púbere do casal encontra-se hoje sob guarda


compartilhada, não só pela proximidade de endereços que o ex-casal mantém, mas
também em razão da sua parcial independência e capacidade, devendo ser mantida,
apesar de estar residindo na residência materna.

O autor visita o filho livremente nos dias de semana, sempre respeitando os


horários compatíveis com as atividades escolares e extracurriculares da menor.
Infelizmente, o casal passou a ter uma incompatibilidade de projetos pessoais, o
inviabilizou a mantença do convívio mútuo, além de vários problemas de ordem pessoal
como: ciúme excessivo e constantes desconfianças, que culminaram com o rompimento de
fato do matrimônio, estando hoje o casal vivendo em casas separadas, necessitando
apenas a formalização da extinção do casamento, que é o objetivo desta ação judicial.

Informa ainda, que tal procedimento é necessário, tendo em vista que tentativas
de um divórcio consensual não surtiram efeito, diante das exigências da ré, que o autor
considera descabidas, inadequadas e impertinentes.

DO APELIDO MATRIMONIAL

O cônjuge-mulher deve voltar a usar seu nome de solteira:


- Verônica

DA PARTILHA DE BENS DO CASAL

O casal na constância do casamento, não amealhou bens imóveis, sendo que os


móveis já foram devidamente partilhados;

DOS ALIMENTOS AO FILHO MENOR

No que pese não ser este o procedimento adequado para tal discussão, é
importante afirmar que o filho menor do casal já recebe, mensalmente, por disposição
voluntária do autor, a quantia de 1/3 de salário mínimo, que é depositada em conta
corrente aberta em seu nome, na agência 001, conta corrente 21477472-4, do Banco
INTER.

DOS PEDIDOS:

Isto posto, e por tudo mais que dos autos consta, requerem que após cumpridas
todas as formalidades legais necessárias, seja deferida:

a) A concessão da gratuidade de justiça, com fulcro na legislação vigente


(art. 5º, LXX IV, da CRFB/88, art. 4º, da lei 1060/50, artigo 98, do CPC, e posteriores
modificações), em razão da hipossuficiência dos requerentes, não tendo meios de
custear as despesas processuais sem prejuízo do sustento próprio ou de sua
família;

b) A intimação e manifestação do ilustre membro do Ministério Público,


com fulcro no artigo 178, inciso II, do Código de Processo Civil, a fim de
acompanhar o presente feito.

c) A citação da ré no endereço informado nesta peça inicial, para,


querendo, conteste a presente ação, no prazo previsto no Código de Processo Civil,
sob pena de, em não fazendo, incorra nos efeitos da revelia.
d) Manifesta-se contrário a realização de audiência de conciliação e
Mediação, visto que esta já foi exaustivamente tentada em fase pré judicial.

e) Digne-se V.Exa. a julgar procedente as cláusulas e condições aqui


expostas, decretando-se o DIVÓRCIO do casal, expedindo-se, afinal, a competente
CARTA DE SENTENÇA para averbação junto à Circunscrição do Registro Civil de
Pessoas Naturais competente, a fim de que produza seus jurídicos e legais efeitos.

d) Sejam as publicações realizadas em nome do advogado que subscreve a


presente – xxx – OAB/RJ – xxx;

Dão à causa, o valor de R$ xxx.

N. Termos,
P. Deferimento.

Rio de Janeiro, 24 de julho de 2022.

JOSÉ

xxx
OAB/RJ – xxx

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