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) VARA DE FAMÍLIA,
SUCESSÕES, ÓRFÃO, INTERDITOS E AUSENTES DA COMARCA DE
(CIDADE).
(AUTOR (A) - FILHO (A)), nacionalidade, menor (im) púbere, incapaz, portador (a)
da Cédula de identidade nº. (...), e devidamente inscrito (a) no CPF, sob o nº. (...), neste
ato representado (a) por sua genitora a senhora (NOME DA GENITORA),
nacionalidade, maior, capaz, estado civil, profissão, portadora da Cédula de identidade
nº. (...), e devidamente inscrita no CPF, sob o nº. (...), ambos residentes e domiciliados
na rua (...), nº. (...), bairro (...), cidade (...), Estado (...), CEP: (...), por conduto do seu
procurador (instrumento procuratório em anexo), com escritório situado na rua (...), nº.
(...), bairro (...), cidade (...), onde receberá as futuras intimações, vem perante Vossa
Excelência, com fulcro nos artigos 226, § 3º da CF/88, arts 1.723 à 1.727, 1.583 à 1.590
do Código Civil, Lei nº. 12.058/14, art. 5º da Lei nº. 9.278/96 e demais previsões legais,
propor a presente
A Srª. (...) e o Requerido viveram juntos como se fossem marido e mulher, no período
compreendido entre (...).
Quanto a isso, o artigo 5º da Lei nº. 9.278/96 que trata a respeito da União Estável,
estabelece que os bens móveis ou imóveis adquiridos por um ou por ambos os
conviventes, na constância da união estável e a título ONEROSO, são considerados
fruto do trabalho e da colaboração de ambos os companheiros.
O artigo 1.725 do C. C, estabelece que na união estável, salvo contrato escrito, o regime
de bens será regido pelo o regime de comunhão parcial de bens. Como não houve
qualquer contrato escrito referente a escolha do regime de bens deve ser partilhado em
50% (cinquenta por cento) o referido imóvel.
Por conta disso os bens devem ser partilhados no percentual de 50% (cinquenta por
cento) para cada convivente.
De acordo com a Lei nº. 13.058/14, a guarda a partir de Dezembro de 2014 deve ser
obrigatoriamente compartilhada dos filhos, mesmo nos caos em que haja desacordo
entre os pais.
Aguarda deve ser divida de forma equilibrada com a mãe e o pai, sempre tendo em vista
as condições fáticas e os interesses dos filhos.
Por conta disso, deve ser realizado um estudo social com o (a) menino (a), no intuito de
identificar o interesse das crianças e as condições, tanto do pai, bem como da mãe em
exercer a guarda do (a) menor.
Por ser assim é indispensável que o Requerido alimentante pensione alimentos ao seu
descendente, em que deve ser fixado um valor levando em consideração a necessidade
do (a) alimentado (a) e a renda financeira do alimentante (Art. 1694 do C. C).
Existem provas verossímil presente aos autos que sustenta a necessidade dos alimentos
do (a) alimentando (a), bem como o direito que lhe assiste (FUMUS BONI IURIS).
Devido a grande importância dos alimentos para manutenção da vida dos filhos, é
indispensável que esse juízo fixe alimentos provisórios, no valor de (VALOR DO
GASTO MENSAL DA CRIANÇA), para que seu filho possam viver de forma digna.
II – DOS PEDIDOS
Diante do exposto, requer que seja recebida e processada a presente Ação, para que ao
final seja julgada TOTALMENTE PROCEDENTE os presentes pedidos, declarando a
união e dissolução da união estável havida entre os companheiros.
Requer, também:
a) Os benefícios da gratuidade jurídica, posto que a autora é pobre na forma da lei (Art.
4º da Lei nº. 1.060/50);
Protesta provar o que tudo alegou, pelos meios de prova em direito admitido,
notadamente as provas: especificar as provas que pretende produzir.
Nestes termos
Aguarda deferimento
Local e data
Advogado