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CASO 01
01)
ALEX JR., com CPF XXX e RG XXX brasileiro, impúbere, nascido em XXX , neste ato representados
por sua genitora DANIELA SANTOS casada, profissão XXX, inscrita no RG sob o nº XXX de CPF XXX,
endereço eletrônico XXX, residentes e domiciliados à Rua XXX, nº XXX, bairro Andaraí, na cidade
do Rio de Janeiro, Tel.: XXX, por meio de seu advogado, com procuração anexa, vem a presença
de Vossa Excelência propor
em face de ALEX SILVA, casado, profissão XXX, inscrito sobre o nº XXX de CPF XXX, endereço
eletrônico XXX, residente e domiciliado à Rua XXX, nº XXX, bairro do Grajaú, na cidade do Rio de
Janeiro, Tel.: XXX, pelos motivos e fatos aduzidos a seguir:
DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA
Inicialmente, conforme o art. 5º, LXXIV da Constituição Federal e arts. 98, §1º e 99 todos do Código
de Processo Civil, requer a V. Ex. ª seja deferido o benefício da gratuidade de justiça, por não ter
condições de arcar com as custas processuais e honorários advocatícios sem prejuízo do próprio
sustento e de sua família, conforme atestado de pobreza que instrui a exordial, sendo, portanto,
beneficiária da gratuidade de justiça.
DOS FATOS
O casal Alex Silva e Daniela Santos, viviam em em união estável por dois anos. Durante o
relacionamento nasceu Alex Jr, menor impúbere, absolutamente incapaz, nascido em 09 de Março
de 2020, conforme certidão anexa.
Ressalta-se que este rompimento entre os genitores não pode comprometer a continuidade do
vínculo familiar que o menor possui com o pai e a mãe, com quem convive desde o seu
nascimento. Caberá a ambos, os cuidados com o menor e optam pela guarda compartilhada e
divisão de responsabilidades sobre seu filho. O requerido deve cumprir com sua obrigação
contribuindo para manutenção do mínimo necessário para que a requerente e filha do casal tenha
uma qualidade de vida.
DO DIREITO
O direito a alimentos está expressos na Constituição em seus art. 227 c/c com o art. 229, assegura
a criança vários direitos e deveres que devem ser garantidos pela família, sendo reciproca entre os
genitores tal responsabilidade.
Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança,
ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à
saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à
dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária,
além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação,
exploração, violência, crueldade e opressão.
Art. 229. Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, e
os filhos maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice,
carência ou enfermidade.
A parte autora ao requerer o pedido de alimentos não quer nada além que o seu filho tenha uma
condição de vida descente, com todos os direitos sendo assistidos, situação que não pode
acontecer, por não ter como arcar com todas as despesas da criação de seu filho.
Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que
evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao
resultado útil do processo. § 3º A tutela de urgência de natureza antecipada
não será concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da
decisão.
De acordo com o art. 4º da Lei 5.478/68: “o juiz fixará desde logo alimentos provisórios a serem
pagos pelo devedor, salvo se o credor expressamente declarar que deles não necessita”.
Visando a proteção dos interesses dos interesses dos menor e com fulcro nos arts. 1.694 e 1.695,
ambos do Código Civil, requer-se a fixação, desde já, dos alimentos provisórios, no valor
correspondente R$500,00 ( quinhentos reais).
Quando existe uma relação harmoniosa entre os genitores é preferível que a guarda seja
compartilhada. Entretanto, uma relação de guarda compartilhada, onde os responsáveis pelas
crianças deverão, juntos, por meio de diálogo, aquiescência e compreensão, tomar decisões que
garantam a melhor qualidade de vida ao menor, não é possível no relacionamento em que o
genitor demonstra total desinteresse em acompanhar o desenvolvimento do filho.
Visando o melhor interesse da criança e a proteção integral, princípio constitucional (art. 227,
caput) também presente no art. 1º do Estatuto da Criança e do Adolescente, é mais benéfico a
criança o estabelecimento da guarda unilateral enquanto menor de 5 anos.
DOS PEDIDOS
Dá-se a causa o valor de R$XXX (XXX reais), nos termos do art. 291 do CPC.
Neste termos,
pede deferimento.
Arthur Souza Silva, nacionalidade, menor, neste ato representado por sua genitora, Ana
Souza,nacionalidade..., desempregada, solteira, CPF inscrito sob o nº..., RG nº..., residente e
domiciliado na rua..., número..., CEP..., bairro Belford Roxo, RJ, endereço eletrônico..., vem
respeitosamente à presença de vossa excelência, através de seu advogado infra-assinado,
procuração em anexo, com endereço eletrônico..., endereço profissional na rua..., número...,
CEP..., bairro..., cidade-UF, onde receberá intimações de costume, com fundamento na lei
5.478/68, artigos 1.694 e 1.696 do Código Civil (CC), bem como o artigo 229 da Constituição
Federal (CF), propor:
em face de, João Silva,nacionalidade..., comerciante, solteiro, CPF inscrito sob o nº..., RG nº,
residente e domiciliado na rua..., número... CEP..., Ipanema, RJ, endereço eletrônico.., em razão
dos fatos e fundamentos a seguir expostos:
DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA
Cumpre inicialmente destacar que o (a) requerente não possui condições de arcar com os custos
do processo sem prejuízo da do seu sustento e de sua família, conforme declaração de razão pela
qual requer os benefícios da justiça gratuita, na forma do art. 98 e seguintes do Código de Processo
Civil (CPC) e do inciso LXXIV do artigo 5º da Constituição Federal (CF).
DOS FATOS
O autor é legítimo filho do requerido, conforme certidão de nascimento nascido em decorrência
de relacionamento entre a sua genitora e o requerido, que chegaram a conviver juntos em forma
de união estável.
Acontece que o relacionamento do casal não prosperou e a convivência tornou-se insustentável,
tendo o réu deixado o lar do casal.
Após a separação, a genitora do autor, desempregada, passou a conviver sozinha com a criança,
não tendo a mínima condição de prover o seu sustento do lar, já que não pode exercer atividade
profissional em razão de não ter com quem deixar a criança, nem tem condições de pagar para que
um cuidador assim o faça.
Após a separação não tem mais contribuído com os custos necessários a educação e sustento do
filho.
Diante disso, não restou outra alternativa ao autor, senão a entrada da presente ação com vistas a
ver satisfeito o seu direito e como medida de justiça.
DO DIREITO
O direito a alimentos, está expresso na nossa Constituição Federal, mais precisamente no seu
artigo 229, que assim nos diz:
Art. 229. Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, e os filhos maiores têm o
dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade.
A ação de alimentos é regulada pela lei 5.478/68 e prevista no artigo 1.696 do CC, que assim nos
diz:
Art. 1.696. O direito à prestação de alimentos é recíproco entre pais e filhos, e extensivo a todos os
ascendentes, recaindo a obrigação nos mais próximos em grau, uns em falta de outros
Art. 1.695. São devidos os alimentos quando quem os pretende não tem bens suficientes, nem
pode prover, pelo seu trabalho, à própria mantença, e aquele, de quem se reclamam, pode
fornecê-los, sem desfalque no necessário ao seu sustento.
Ficando assim, portanto que está claro o dever de prestação de alimentos não é exclusivo na
genitora do autor, e sim também do seu pai, é óbvio que o réu deve cumprir com suas obrigações,
de forma a contribuir para que o autor tenha uma qualidade de vida razoável.
DA NECESSIDADE E POSSIBILIDADE
A genitora do requerente no momento não possui a menor condição de arcar com despesas que
proporcionem uma qualidade de vida justa a seu filho.
Por outro lado, a situação financeira do réu é boa que no momento oportuno serão arroladas,
além disso é de conhecimento notório no bairro de residência do réu que este exerce a função de
comerciante recebendo aproximadamente a quantia de R$ 6.000,00 (seis mil reais), o que
demonstra total possibilidade de arcar com as despesas mínimas necessárias a proporcionar uma
qualidade de vida digna a seu filho.
Diante do exposto, mostra-se necessária a fixação de alimentos provisórios em favor do autor, ante
a sua necessidade urgente de obtenção de recursos financeiros destinados a prover uma justa
qualidade de vida.
Por outro lado, está evidente que a nossa legislação protege aquele que necessita de alimentos, no
caso, está demonstrado a filiação do autor, a necessidade e possibilidade de pagamentos dos
valores pleiteados, fazendo-se imperiosa a fixação de alimentos provisórios em favor da criança.
Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a
probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
Art. 4º As despachar o pedido, o juiz fixará desde logo alimentos provisórios a serem pagos pelo
devedor, salvo se o credor expressamente declarar que deles não necessita.
DOS PEDIDOS
a) Concessão de alimentos provisórios no valor de R$... (valor por extenso) a serem depositados na
conta nº..., agência..., banco...;
b) O deferimento dos benefícios da justiça gratuita por ser pobre na forma lei, não podendo arcar
com as despesas processuais sem privar-se do seu próprio sustento e de sua família;
Nestes termos,
pede deferimento.
LOCAL/ DATA
ADV/ OAB