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14 – Não adulterarás
Introdução.
Você é cem por cento fiel ao seu cônjuge? No seus pensamentos inclusive? Na
mensagem desta noite queremos tratar do mandamento que nos diz – não adulterarás.
Contexto.
Certamente todos os mandamentos são igualmente importantes, e como ensinam
as Escrituras se alguém tropeça num dos mandamentos se torna culpado de todos os
outros – Tg. 2.10-11. Contudo, chegamos agora a discussão de um ponto nevrálgico
para a família - a questão do adultério.
Os pecados sexuais estão na base daqueles que podem ser considerados os
maiores obstáculos à vida com Deus. Recentemente um pastor americano, pregando ao
SC/IPB, na cidade de Natal, disse que os pecados que mais afetam os líderes religiosos
e os crentes, de modo geral, estão sempre ligados a três grandes áreas – dinheiro,
poder e sexo. E não precisamos de muito esforço para entender que essa realidade que
afeta os EUA bem pode ser a nossa também.
Desse modo, com temor diante do Senhor, e conscientes da necessidade que
temos de uma profusa ação do Espírito Santo sobre nossas vidas para que sejamos
novas criaturas, vivendo totalmente em conformidade com a vontade de Deus, nos
preparamos para meditar num mandamento que lembra a importância da fidelidade, do
amor puro e santo e da família como instituída por Deus.
Seguimos, mais ou menos, o mesmo padrão do Catecismo Maior na
interpretação do mandamento. Primeiro analisando o que é ensinado e estimulado, e
depois focando nossos olhos naquilo que é proibido pelo mandamento.
Desenvolvimento.
1) O que é ensinado
A primeira coisa que queremos discutir é o que é ensinado no mandamento. O
Catecismo maior diz assim:
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têm o dom da continência, o amor conjugal e a coabitação, o trabalho diligente em
nossas vocações, o evitar todas as ocasiões de impurezas e resistir às suas tentações.
2) O que é proibido
Em segundo lugar temos o que é expressamente proibido no mandamento.
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olhares lascivos, o comportamento imprudente ou leviano; o vestuário imoderado, a
proibição de casamentos lícitos e a permissão de casamentos ilícitos; o permitir,
tolerar ou ter bordéis e a frequentação deles, os votos embaraçadores de celibato; a
demora indevida de casamento; o ter mais que uma mulher ou mais que um marido
ao mesmo tempo; o divórcio ou o abandono injusto; a ociosidade, a glutonaria, a
bebedice, a sociedade impura; cânticos, livros, gravuras, danças, espetáculos
lascivos e todas as demais provocações à impureza, ou atos de impureza, quer em nós
mesmos, quer nos outros.
Nosso catecismo procura dar plena expressão as palavras de Jesus que declarou:
Mat 5:28 Eu, porém, vos digo: qualquer que olhar para uma mulher com intenção
impura, no coração, já adulterou com ela.
São tantos e tão específicos os elementos do catecismo maior que somos
forçados a declarar que o número dos que adulteram no coração é imensamente maior
do que o daqueles que consumam o ato propriamente.
Eu já disse, numa oportunidade, que há alguns elementos práticos que podem
ser observados para se evitar o adultério. Os casados devem se privar de todo erotismo
que vá além da intimidade dos dois, devem também se receber com honra (maridos
elogiem suas mulheres e vice versa) e devem viver crendo que seu casamento foi
instituído por Deus para a glória dele.
Se eventualmente você contra argumenta dizendo que não pode seguir vivendo
uma falsidade porque você não sente nada, lembre-se Deus não pediu pra você sentir
algo, Deus ordenou que você amasse. O sentimento é fruto da obediência do
mandamento e não sua causa.
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Além disso é oportuno lembrar que Jesus é o noivo perfeito, que por sua fidelidade
vai transformando sua noiva.
Conclusão
Lembre-se se você for fiel ao Senhor ele permitirá que você viva no seu
casamento alegrias grandiosas, que certamente farão você desejar cada vez mais o dia
das bodas do cordeiro. Um casal cristão, feliz e obediente, sabe a graça que está por
vir sobre nossas vidas quando Jesus voltar.