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GLOBALIZAÇÃO
Introdução
Damos graças a Deus, por nos unir e nos proporcionar esse momento muito
importante, em que reflectiremos sobre o caminho que nos conduz a
constituição de um casamento seguro, duradouro e harmonioso, do qual nasce
o núcleo da Igreja de Cristo – a FAMÍLIA.
Vamos percorrer, nos próximos minutos, este caminho, fazendo uma análise do
que o mundo civil nos propõem e o que a nossa mãe igreja nos ensina para
atingirmos esse desiderato.
Objectivos do namoro
O tempo do namoro é para que os dois se conheçam, por dentro, e não por fora.
É o momento de conhecer a história da vida do outro, seus mistérios, seus
defeitos, suas virtudes e qualidades, suas aptidões e interesses, enfim, tudo
que é preciso conhecer no outro para se saber se o namoro deve continuar ou
não.
As pessoas casam-se por várias razões, mas normalmente fazem-no para dar
visibilidade à sua relação afectiva, para buscar estabilidade econômica e social,
para formar família, procriar e educar seus filhos, legitimar o relacionamento
sexual ou para obter direitos como nacionalidade.
Reflexão: Que tipo de casamento queremos? Porquê queremos casar?
3. Análise do percurso rumo ao casamento: onde e como é que tudo
Começa?
Por causa desta atracção passam mais tempo juntos. Enquanto a relação
progride, a contínua satisfação entre os parceiros resulta numa crescente
vinculação emocional. Contudo, com esta vinculação emocional vem algum tipo
de ansiedade. Uma pessoa torna-se ansiosa, porque começa a pensar e a sentir
a potencial perda de algo valioso (Stanley, Lobitz & Dickson, 1999). É
importante reconhecer que o desenvolvimento de vinculação não é o mesmo
que o desenvolvimento do compromisso. Normalmente, fortes vinculações entre
parceiros, levam ao compromisso, mas isto não é automático.
Em outras palavras, o namoro cristão não deve ser uma experiência por si só,
onde o objetivo é satisfazer o desejo humano, mas sim uma construção de
vínculos que apontam para o casamento como ideal de Deus.
A família é um projeto
“O matrimônio seja honrado por todos, e o leito conjugal, sem mancha; porque
Deus julgará os fornicadores e os adúlteros.” (Hebreus 13, 4)
O namoro cristão, portanto, não deve ser apenas orientado para o casamento,
mas para compreender a função deste (do casamento) na sociedade, de modo
que o namoro seja uma etapa de amadurecimento para a constituição familiar.
“Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as
coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma.” (1
Coríntios 6:12)
Não só pelas razões acima evocadas, mas também porque sexo cega, sexo
anestesia, sexo adultera, impedindo enxergar-se a verdade sincera
pretendida no namoro levando a um falso compromisso.
“Assim devem os maridos amar as suas próprias mulheres, como a seus próprios
corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo.
Porque nunca ninguém odiou a sua própria carne; antes a alimenta e sustenta,
como também o Senhor à igreja;” (Efésios 5:28,29)
A ideia de “alimento” e “sustento” descrita na carta aos Efésios não deve ser
encarada literalmente como comida e dinheiro, apenas, mas com todo suporte
social do homem para com a mulher, incluindo segurança física e emocional,
honra, respeito, acolhimento afetivo, compreensão e principalmente referência
espiritual/moral.
“Quando você vai comprar um sapato, não leva para casa o primeiro que
experimentou, ainda que lhe agrade o preço, a cor e o modelo. É preciso antes,
saber se serve nos seus pés; caso contrário, experimenta outro, e outro… e,
muitas vezes você vai de loja em loja até achar o par de sapatos adequados ao
seu bolso, ao seus olhos e aos seus pés”.
Ora, se um par de sapatos que dura pouco tempo, é escolhido com tanto
cuidado, para que não lhe aperte os pés na hora de ser usado, quanto mais,
então, não de deve escolher com carinho a pessoa com quem vamos construir
uma família.
Com a dinâmica social, esse papel passou para, os rapazes. Apesar desse
progresso, hoje são poucas as famílias que aceitam o namoro de suas filhas
com algum rapaz antes que esse se apresente oficialmente como recomenda a
tradição.
O fato é que algumas das características que fazem que o lobolo continue de
modo expressivo hoje são, principalmente: a honra aos pais de ambos; o seu
instrumento para superação de problemas espirituais; a busca pela harmonia
social entre vivos e antepassados; e a inscrição do indivíduo numa relação de
redes de parentesco que faz parte de sua identidade social.
Jesus caiu três vezes, numa levantou-se sozinho e noutra foi apoiado. Vamos
nos levantar e voltar ao Senhor. Isso revela a nossa fraqueza humana. Peçamos
a Deus, as bênçãos de que mais precisamos, para sermos dignos de suas
promessas.