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NAMORO, NOIVADO E CASAMENTO

TEXTO ÁUREO
“Aquele que encontra uma esposa, acha o bem, e
alcança a benevolência do Senhor”. Provérbios 18.22
VERDADE APLICADA
Dependemos da luz da Palavra de Deus e da ação do
Espírito Santo para vivenciarmos o namoro, noivado
e casamento para a glória de Deus.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Mostrar que o namoro é a fase do conhecimento.
Destacar que o noivado é a fase do planejamento.
Ressaltar que o casamento não pode ser
experimental.
TEXTOS DE REFERÊNCIA
DEUTERONÔMIO 20 7. E qual o homem que está
desposado com alguma mulher e ainda a não
recebeu? Vá e tome-se sua Casa, para que,
porventura, não morra na peleja, a algum outro
homem a receba.
1 CORÍNTIOS 7 2. Mas, por causa da prostituição,
cada um tenha a sua própria mulher, a cada uma
tenha o seu próprio marido. 9. Mas, se não podem
conter-se, casem-se. Porque melhor casar do que
abrasar-se.
1TESSALONICENSES 4 3. Porque esta é a vontade
de Deus, a vossa santificação: que vos abstenhais da
prostituição.
A MOTIVO DE ORAÇÃO!
Ore para que os jovens façam a escolha certa na hora
de namora, noivar e casar-se.
INTRODUÇÃO
Na presente lição trataremos acerca da relevância do
namoro, noivado e casamento serem vivenciados
pelo povo de Deus de acordo com os princípios
bíblicos. São aspectos da vida que precisam de
atenção e cuidado, pois fazem a diferença no
testemunho cristão, na qualidade de vida e na
formação das futuras gerações.
Comentário adicional:
Queridos irmãos, nesta lição estudaremos qual é a
real importância do namoro, noivado e casamento de
acordo com as Sagradas Escrituras. Iremos trazer a
luz, conhecimentos e ensinos Bíblicos de como os
cristãos devem iniciar um relacionamento amoroso
que agrada a Deus. Para assim, formarem famílias
que viverão de acordo com o que o Senhor
determinou, para que sejam o seu povo separado e
luz do mundo. Que cada um de vós saiba possuir o
seu vaso em santificação e honra; Não na paixão da
concupiscência, como os gentios, que não conhecem
a Deus (1Ts 4.4,5).
1 - O NAMORO CRISTÃO
Namoro é a fase de conhecimento mútuo. Nesta fase
procura-se conhecer o temperamento, o caráter, a
vida pregressa e os antecedentes da pessoa amada,
os seus familiares, checar como ela se comporta
dentro de casa, como ela trata os seus pais, como ela
trata as coisas de Deus. Qual o seu interesse pelo
trabalho e pelo crescimento pessoal. Elas irão
compartilhar novas experiências e, mesmo tendo uma
relação afetiva e comprometida socialmente, ainda
não se tem vínculo matrimonial perante a lei civil nem
religiosa. O compromisso é ético e moral, pois não se
avança o sinal.
Comentário adicional:
Namoro é a fase do conhecimento social e amoroso
entre o futuro casal, é a oportunidade que o homem e
a mulher têm de se conhecerem melhor. É nesse
momento que ambos têm a oportunidade de
conhecerem a bagagem cultural, os interesses e
projetos, se são compatíveis ou não. Não vos
prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque,
que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que
comunhão tem a luz com as trevas? (2Co 6.14).
Também, é nessa fase que a pessoa pode avaliar
quais são os compromissos que o pretendente tem
com Cristo, com a família, se é uma pessoa nascida
de novo. Não se deve assumir compromisso com um
incrédulo, alguém que posteriormente vai agir para
afastá-lo dos caminhos do Senhor.
1.1. Conceito de namoro cristão
O conceito de namoro cristão é diferente daquele que
não tem temor a Deus, pois o namoro não é
brincadeira, nem passatempo de quem não tem o que
fazer. Ele segue os princípios da Palavra de Deus,
pois não é a fase de conhecimento íntimo, nem
aumento das intimidades. Muito menos dar prova de
amor e chegar até ter filhos antes do casamento.
Muitas jovens ainda estão caindo nesse conto.
Biblicamente, a relação conjugal é homologada pelo
casamento [1 Co 7.28]. O amor não se porta com
indecência [1Co 13.5]. Frederick K. C. Price: “A
ordem de Deus é que as atividades sexuais do
homem e da mulher sejam concretizadas dentro do
casamento”.
Comentário adicional:
Na Bíblia Sagrada não existe termo equivalente para
namoro, mas aparece compromissos pré-nupciais
equivalente a noivado. Logo, subentende-se que
quando era assumido um compromisso a intenção
era realmente o casamento. A uma virgem desposada
com um homem, cujo nome era José, da casa de
Davi; e o nome da virgem era Maria (Lc 1.27). Vemos
nessa passagem Bíblica que José estava aguardando
o momento certo para casar com Maria mãe de Jesus,
eles não estavam namorando, de curtição, passando
um tempo juntos, tinham o compromisso sério de se
casarem. Diante disso, os cristãos precisam entender
que o namoro dos filhos da luz precisa ser diferente
dos que não conhecem a Palavra. Os cristãos devem
iniciar um namoro quando têm realmente a intenção
e podem se casar, entendendo que é uma fase de
preparação. Um namoro fora destes termos pode
culminar em comportamentos e práticas contrárias às
ensinadas nas Escrituras, iguais às que são
praticadas no mundo onde pessoas se portam com
indecência, tendo intimidades ilícitas antes do
casamento. Porque esta é a vontade de Deus, a
vossa santificação; que vos abstenhais da fornicação;
Que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em
santificação e honra; Não na paixão da
concupiscência, como os gentios, que não conhecem
a Deus (1 Ts 4.3-50).
1.2. Quando se deve começar o namoro
Para tudo na vida tem o seu tempo determinado,
alguns começam prematuramente, precocemente.
Namoro muito cedo, com certeza, falta maturidade,
responsabilidade e condições para firmar um
compromisso mais sério. Interrompem projetos
profissionais, sacrificam estudos e a própria
adolescência. Cuidado com a motivação para o
casamento, muitos querem começar cedo porque não
aguentam mais os pais, porque ouviram uma
profecia; porque têm medo de perder uma pessoa por
causa da beleza ou corpo esbelto, escultural. Deus
tem o melhor para você no tempo certo.
Comentário adicional:
Como já dito anteriormente, o namoro deve começar
quando as partes estão prontas para se casar. É
nessa fase que os futuros cônjuges usam o tempo
para adquirir o conhecimento recíproco da natureza
de cada um. É extremamente importante para o
aprofundamento das relações, onde cada parte tem a
oportunidade de saber como o outro pensa em
relação a temas importantes do casamento. Na
medida que vão se conhecendo melhor, é importante
manter os olhos e ouvidos bem abertos, afinal, é a
oportunidade de saber como o outro pensa e se
comporta com relação a família, a sociedade e
principalmente em relação a Deus. No namoro
começa a formação do novo cônjuge, por isso a
necessidade de se ter muito critério e
responsabilidade, afinal, se o casamento é para a
vida toda, então se deve levar muito a sério esse
primeiro passo. Por fim, para se ter um casamento
muito abençoado é imprescindível que Deus seja o
Senhor desse namoro.
1.3. Namoro escondido a prolongado
O namoro deve ser declarado e compromissado
perante as famílias. O cristão não deve ter nada a
esconder, deve ser transparente. A verdade e a
sinceridade são atitudes de cristão sério. Deve-se
respeitar o princípio de autoridade, falando com os
pais, pois o consentimento dos pais é de suma
importância. Quando se começa um namoro sem
respaldo dos pais, é procura de maldição para a sua
própria vida. Não é aconselhável um namoro
prolongado demais, deve prevalecer o bom senso.
Não pode ser curto demais, quando não dá tempo
suficiente de conhecimento e casa enganado, deve
haver equilíbrio para tudo na vida. Namoro muito
demorado pode dar lugar à liberdade excessiva.
Comentário adicional:
Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para
todo o propósito debaixo do céu (Ec 3.1). Tudo tem o
seu tempo certo na vida e o início de um namoro
verdadeiramente cristão deve se amoldar nessa regra
básica. O início do relacionamento deve ser
transparente e de conhecimento de todos,
principalmente com o conhecimento, apoio e bênçãos
dos pais. É preciso compreender que em um
casamento ocorre o envolvimento de duas famílias.
São os pais irão dar o apoio necessário para o
desenvolvimento de um namoro saudável, dentro dos
padrões bíblicos, orientado para um casamento
abençoado. Também é importante que os namorados
permitam que os seus pais sejam os guardiões de
seus corações, serão eles que irão auxilia-los nas
decisões que devem tomar. É necessário que o
namoro tenha regras clara, moldado dentro dos
princípios e padrões cristãos, assim o relacionamento
terá um envolvimento esperado entre as partes e os
pais caminhando em direção ao casamento. Por fim,
como o autor da revista diz, o namoro tem que ter o
tempo certo, nem curto demais e nem logo demais.
Se perceber que não vai dar certo é melhor terminar
do que ficar enrolando a outra pessoa. Se o namoro
não é importante então se torna leviano. Em
Provérbios tem uma passagem que define bem o
leviano: "Assim é o homem que engana o seu
próximo, e diz: Fiz isso por brincadeira" (Pv. 26.19).

2 - O NOIVADO CRISTÃO
Noivado é um período intermediário entre o namoro e
o casamento e deve ser usado para planejar a vida a
dois. O noivado vem confirmar que o namoro deu
certo e que se pode avançar para um compromisso
mais sério num futuro próximo. Nesta fase
normalmente é declarado publicamente para
as famílias e a igreja o interesse de se casarem;
colocando-se então em seus dedos um anel como
sinal de que estão comprometidos um com o outro e
começam os preparativos para o matrimônio. Mas o
padrão divino continua prevalecendo como foi no
namoro, uma vida casta e santa na presença de
Deus.
Comentário adicional:
O noivado é a fase de preparação para o casamento,
passado a fase inicial do namoro o jovem e a jovem
entendem que os objetivos de ambos combinam, que
então podem dar mais um passo. Nesse ponto, o ideal
é que as partes já conheçam o caráter, a
personalidade e os ideais um do outro, e que Deus
seja o centro da vontade de ambos. Nesse ponto, é
importante declarar a tomada de decisão para a
família, a igreja e a sociedade de que desejam se
casar. Isso não significa que a partir desse ponto
podem extrapolar os limites cometendo o pecado da
fornicação ou outro tipo de intimidades ilícitas proibido
pela Bíblia. Porque as obras da carne são manifestas,
as quais são: adultério, fornicação, impureza,
lascívia... (Gl 5.19).
2.1. O noivado é a fase do planejamento
Planejar é montar hoje o amanhã. Enxergar mais
longe e se preparar para o futuro; começar a agir e
tomar decisões sábias. Algumas perguntas deverão
ser respondidas pelos noivos: Onde vamos morar? A
residência será própria ou alugada? Onde vamos
congregar e servir a Deus? Quantos filhos vamos ter?
Qual a nossa renda familiar? Vamos realizar festa de
casamento? Quantos convidados e quantas
testemunhas? Vamos viajar de lua de mel? Para
onde? Que tipo e padrão de móveis teremos em
nossa casa? Quais as prioridades na compra dos
móveis e eletrodomésticos?
Comentário adicional:
Para que o casamento ocorra da melhor maneira
possível, o futuro casal precisa preparar tudo relativo
com o início da vida conjugal. É de extrema
importância que se faça um curso pré-nupcial para
estejam preparados para enfrentar os desafios que
certamente surgirão. Deve-se analisar qual será a
renda do casal, o quanto vai gastar com vestimentas
do noivo e o vestido da noiva. Também, é importante
decidir onde vão morar, qual o nível da moradia de
acordo com renda da futura família. Tudo isso, deve
ser pensado detalhadamente juntos e de preferência
com o auxílio das famílias de ambos. Deve-se decidir
em qual igreja vão congregar se não são da mesma
igreja, ou talvez porque vão morar longe. Se os
recursos é pouco, deve-se priorizar o que é mais
importante, se é melhor fazer uma cerimônia mais
simples para sobrar mais para a mobília. Também,
não menos importante é já conversarem sobre
quantos filhos irão ter, quando irão ter, definindo de
antemão quais são as prioridades. Já diz o ditado que
o combinado não sai caro. Lógico, que durante a
caminha alguns projetos podem e devem ser
mudados, mas deve ocorrer dentro do diálogo e
respeitando os anseios e opiniões das partes.
2.2. A compreensão de que cada um leva um tipo de
bagagem para o casamento
Algumas bagagens só serão conhecidas depois do
casamento. Muitas jamais serão resolvidas ou
sanadas, mas todas poderão ser amenizadas com
compreensão e ajuda mútua. Normalmente bagagens
de traumas, de complexos pessoais, de frustrações,
de sequelas de sofrimento, discriminação,
preconceito. Normalmente da falta de infância,
molestamentos, assédios, abusos sexuais,
abandonos, pais separados. Normalmente órfãos ou
que nunca chegou a conhecer os pais. Normalmente
traumas por ter sido adotado quando criança por
outra família. Normalmente de privações e
necessidades básicas mal atendidas. Normalmente
uma doença congênita ou hereditária, por exemplo,
diabetes. Os noivos precisam estar dispostos a ajudar
um ao outro e, às vezes, levar por toda a vida [1 Co
13.7].
Comentário adicional:
Procurar por uma pessoa que vai viver o resto de sua
vida é a segunda decisão mais importante da vida, a
primeira é aceitar Jesus Cristo como Salvador e
Senhor. Por isso, a importância de escolher bem
quem vai seguir a jornada da vida ao seu lado.
Certamente, é de extrema importância buscar a
orientação de Deus na escolha do cônjuge, atentando
para o jugo desigual. Imagine, casar com uma pessoa
crente, que professa a mesma fé as vezes não é fácil,
agora case com um descrente pra ver. É preciso
compreender que quando duas pessoas se unem,
trazem consigo a bagagem cultural de ambas as
famílias, todos temos as nossas qualidade e defeitos.
Alguns costumes e manias são fáceis de deixar
outras nem tanto, algumas coisas incomodam muito
outras nem tanto. Os noivos devem ter em mente que
vai levar tempo, com muita paciência e muito dialogo
para ajustarem as coisas. Algumas coisas o cônjuge
nunca vai mudar e o outro vai precisar aprender a
conviver, desde, é lógico, que não seja nada que
atente contra a dignidade do outro ou contra a palavra
de Deus. Se o amor for a motivação do casamento
certamente com a ajuda do Senhor o novo casal
saberá superar as suas dificuldades. O amor tudo
sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta (1Co 13.7).

2.3. A consciência de que está começando uma


nova família
A Bíblia diz: “Portanto, deixará o homem pai e mãe e
se unirá à sua mulher” [Mt 19.5]. O destino dessa
nova família está na responsabilidade e comando do
casal. Não se aceita intromissões, interferências a
pitacos de ninguém. Conselhos dos pais são bem-
vindos, desde que não coloque um contra o outro ou
afete o relacionamento dos dois. Constituir uma nova
família dá a entender que é viver financeiramente às
próprias custas e uma compreensão que é deixar
geograficamente, estar morando em outra residência.
Quando você vive às custas dos pais ou sogros, abre-
se brechas para que eles interfiram no seu
casamento. Aprenda a conviver com os parentes
harmonicamente será prejudicar o seu casamento.
Comentário adicional:
Os noivos antes do casamento precisam entender
que quando iniciarem uma vida juntos serão uma só
carne, ou seja, formarão uma nova família e
precisarão ter independência das famílias de origem.
Por isso, a importância de terem independência
financeira e de passarem a morar em outro lugar que
seja fora das casas dos pais. Como diz o ditado:
“quem casa quer casa”. Se continuarem a residir na
casa de um dos sogros isso abrirá espaço para
interferências prejudiciais para construção e
constituição da nova família. Bons conselhos e ajudas
positivas serão sempre bem-vindas para o
aperfeiçoamento do casal, mas deve-se impor limites,
no fim, será o casal que deverá através do diálogo,
compreensão e ajuda de Deus que encontrarem os
caminhos para resolução dos seus problemas. Tanto
o homem quanto a mulher precisarão entender que a
vida de solteiro ficou para trás, aquela antiga
liberdade de fazer as coisas ao seu jeito vai mudar.
Na nova casa a haverá novas regras, que certamente
terão influência dos costumes das famílias de origem,
mas com certeza não serão iguais, vai ter adaptação.
As prioridades serão diferentes devem atender
prioritariamente as necessidades dos cônjuges.
3 - O CASAMENTO CRISTÃO
Hebreus 13.4 diz que o matrimônio deve ser digno de
honra e o leito deve ser sem mácula, pois Deus
julgará aos devassos e adúlteros. Em todos os
casamentos têm opiniões contrárias, pontos de vista
diferentes, discordâncias em alguns assuntos e
atitudes, as vezes isso gera conflitos. Podem estar
relacionados a administração financeira, práticas
sexuais, ao lazer, a férias, educação dos filhos e
outros assuntos inerentes ao casamento, mas as
diferenças podem ser vistas como desafios a
aprendizado para os cônjuges, isso vai depender de
como encarar e resolver os assuntos.
Comentário adicional:
O casamento é quando ocorre a união dos dois
nubentes, se tornando a comunhão plena de duas
pessoas por amor. Se o amor realmente existir e
Jesus Cristo for o centro da vida do casal todos os
problemas que certamente surgirão serão resolvidos.
Portanto, cada um de vocês também ame a sua
mulher como a você mesmo, e a mulher trate o marido
com todo o respeito (Ef 5.33). O amor deve ser o
princípio para solucionar todas as desavenças que
irão surgir. A Bíblia ensina que se deve amar o seu
próximo como a si mesmo. O novo casal deve ter a
Palavra de Deus como a melhor referência para
edificar uma casa abençoada, a fim de conduzir o
relacionamento de forma mais saudável.
3.1. O casal cristão não deve andar pela própria
cabeça nem pela cabeça dos outros
Não ande pela sua própria cabeça, use o manual do
casamento: a Bíblia Sagrada. Ela tem instruções e
respostas para todas as situações. Nem sempre o
que a licito me convém [1Co 6.12]. Nem sempre o que
a licito me edifica [1 Co 10.23]. Nem sempre o que eu
posso fazer é o melhor para o meu casamento. Não
ande pela cabeça dos outros, eles não conhecem a
realidade do seu casamento. Muitos querem ser
“salvador da pátria” dando conselhos, mas não
sabem nem para eles. São pouquíssimas as pessoas
preparadas para dar conselhos conjugais.
Comentário adicional:
Conforme já falado em tópicos anteriores, a Palavra
de Deus deve ser a baliza do relacionamento do novo
casal. Deus criou a família e deixou o manual, a
Bíblia. Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil
para o ensino, para a repreensão, para a correção e
para a instrução na justiça, para que o homem de
Deus seja apto e plenamente preparado para toda
boa obra (2Tm 3.16-17). Essa passagem Bíblica inclui
também o relacionamento conjugal, Deus desde o
princípio projetou o casamento ideal entre o homem e
a mulher, para que ambos fossem felizes, mas o
pecado desvirtuou tudo. Por isso, um casal que têm
as suas vidas fundamentas nos ensinos das
Escrituras Sagradas não vai se deixar levar por
modismos satânicos que existem atualmente.
Infelizmente, no mundo da atualidade, e até mesmo
dentro das igrejas os procedimentos,
comportamentos e decisões dos casais têm afrontado
o que é ensinado e cobrado na Bíblia. Divórcios,
adultérios e outras práticas proibidas têm se tornado
comuns. Portanto, quando tiver um problema em seu
casamento deve-se atentar bem a quem se pede
orientação, pois, muitos não possuem idoneidade
moral para ajudar.
3.2. Os cônjuges precisam saber que eles
representam um tesouro um para o outro
Quem não cuida bem do seu tesouro poderá ter
surpresa ao longo do casamento, pois se alguém não
cuida bem do seu tesouro, aparecerá outro para
cuidar. Se alguém não cuida bem do seu tesouro, está
desprezando o presente de Deus e o que Ele instituiu
[Gn2.18- 24]. Não podemos deixar exposto o nosso
tesouro. O ladrão gosta de roubar tesouro e tem
muitos gaviões soltos! Quem ama o seu tesouro não
negligencia, não é relaxado, não trata de qualquer
maneira. Antes cuida, protege a guarda com todo
cuidado e carinho [Mt 6.21].
Comentário adicional:
Goza a vida com a mulher que amas, todos os dias
da tua vida vã, os quais Deus te deu debaixo do sol,
todos os dias da tua vaidade; porque esta é a tua
porção nesta vida, e no teu trabalho, que tu fizeste
debaixo do sol (Ec 9.9). Uma vez casados, a
prioridade passa a ser fazer o outro feliz, cuidando do
outro com muito amor e carinho, porque o outro faz
parte de nossa carne. Da mesma forma, os maridos
devem amar cada um a sua mulher como a seu
próprio corpo. Quem ama sua mulher, ama a si
mesmo (Ef 5.28). Nesse sentido, é de extrema
importância cultivar diariamente o amor dentro do lar,
cada qual dando a honra merecida ao outro, não
sendo negligentes com as responsabilidades
matrimoniais. Não se recusem um ao outro, exceto
por mútuo consentimento e durante certo tempo, para
se dedicarem à oração. Depois, unam- se de novo,
para que Satanás não os tente por não terem domínio
próprio (1Co 7.5). Os cônjuges precisam se
respeitarem mutuamente, tratarem-se de maneira
respeitosa, elogiar sempre que possível, saber
reconhecer as qualidades um do outro. Em Romanos
12:10 está escrito: ...“quanto à honra, cada um seja o
primeiro a prestá-la a outro”. Acrescentando, é de
suma importância saber preservar as suas
intimidades, não ficar contando aos outros detalhes
íntimos de suas vidas, existem pessoas que fazem
verdadeiras propaganda de seus parceiros. Muitas
vezes não sabemos as intenções de quem nos
rodeia, e quando se externa as qualidades de seu
cônjuge acaba abrindo brecha para o inimigo destruir
o seu casamento. Quantos casamentos não foram
destruídos por pessoas que eram intimas da casa, por
causa da falta de sabedoria dos cônjuges em não
saberem preservar a sua intimidade.
3.3. O casal cristão precisa dar bom exemplo da
união conjugal
O nosso verdadeiro testemunho sai de dentro da
nossa Casa. Use o seu casamento para ser exemplo
de união consolidada para a sociedade, para os seus
filhos e seus netos. A sociedade está precisando ver
em nós, cristãos, famílias estruturadas e lares sólidos.
De maus exemplos a sociedade está cheia. Como os
vizinhos nos veem? Como a igreja nos vê? Como os
parentes nos veem? Como os amigos nos veem?
Como os filhos e netos nos veem? Pense no que você
poderá deixar de bom para a sua posteridade. Pense
no legado que ficará. O bem maior que podemos
deixar para a nossa descendência não é a
escolaridade (diplomas), não é a herança patrimonial
(bens), mas uma vida digna, honrada e exemplar [Pv
22.1].
Comentário adicional:
A receita do verdadeiro lar cristão, com aplicação
pratica no casamento está definida em Efésios 5.21-
33. O apóstolo Paulo ensina que o marido é o cabeça
da casa, como Cristo é o cabeça do corpo espiritual
que é a Igreja (Ef 5.23). Assim, as esposas devem
reverenciar o seu marido no Senhor (Ef 5.22).
Também, ensina que ambos devem sujeitar uns ao
outro no temor do Senhor (Ef 5.21). Por isso, os
maridos devem agir de tal forma, conforme ensina a
Palavra de Deus, para ganhar o respeito das
esposas, dispensando gestos atenciosos e
respeitosos, o que vai contribuir para conquistar o
respeito delas. Em resposta, a mulher sabia no
Senhor, vai saber reverenciar e honrar aos seus
maridos. Porque as Escrituras as ensinam a agirem
assim, e porque a nossa atenção e consideração as
suas necessidades as ajudará a fazerem assim. Um
casal fundamentado na Palavra de Deus, vai saber
tratar e resolverem os seus problemas
adequadamente, agindo dentro do respeito, não
causando escândalos dentro do lar diante dos filhos,
familiares e amigos. Todos os casais têm problemas,
mas com sabedoria buscando sempre a orientação
de Deus saberão tratá-los sem expor aos outros.
CONCLUSÃO
Como povo de Deus temos a responsabilidade de
fazer “tudo para glória de Deus” [1 Co 10.31], inclusive
o namoro, noivado e casamento. Para tanto, é
importante termos a consciência de que dependemos
da ajuda do Espírito Santo, da luz da Palavra de Deus
a de cultivarmos uma vida de oração e de vigilância
também em relação a estes aspectos.
Comentário adicional:
Aprendemos que o casamento é uma instituição
criada por Deus, por isso como verdadeiros cristãos
devemos seguir as orientações e determinações do
arquiteto. Somente através de Deus e com a ajuda do
Espírito Santo que nós teremos forças e sabedoria
para construirmos um matrimônio que vai orar a Deus.
Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem
mácula; porém, aos que se dão à prostituição, e aos
adúlteros, Deus os julgará (Hb 13.4).

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