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QUESTIONÁRIO 01 PARA I AV DE DIREITO DAS FAMÍLIAS

UNINASSAU – 2023.2

01 - (FGV - 2023 - TJ-ES - Juiz Substituto) Paulo e Maria eram namorados quando o primeiro recebeu um convite
para trabalhar na Polônia e para lá seguiu sozinho, em agosto de 2013. Após a conclusão de seu curso de graduação,
e com a intenção de cursar a língua inglesa, Maria também foi para a Polônia, em janeiro de 2014. Maria ainda
cursou um mestrado, na área de sua atuação profissional, uma das razões para sua permanência no exterior. A
partir de então e durante todo aquele período, passaram a coabitar. Em outubro de 2014, ante o inegável
fortalecimento da relação, Paulo e Maria ficaram noivos, oportunidade em que Paulo escreveu à mãe de Maria:
"Estamos nós dois apostando no nosso futuro, na nossa vida...". Em 2015, retornam ao Brasil, mas, à espera do
casamento, passam a viver em residências separadas. Sucede que, mesmo período, Paulo no começa um
relacionamento com Ksenia, polonesa da cidade vizinha. Quando retorna ao Brasil, é seguido por Ksenia e toda a
sua família, que conhecia Paulo como seu "marido brasileiro". Aqui, residem juntos em Brasília, onde se
apresentam mutuamente como marido e mulher. Em 2016, nasce o primeiro filho, Paulo Junior, devidamente
registrado. Em 2017, antes do casamento com Maria, Paulo falece. Maria e Ksenia se apresentam ao órgão
previdenciário como suas companheiras. Nesse caso, deve ser reconhecida:
a) a concomitância de duas uniões estáveis, a gerar direitos a ambas as companheiras;
b) a concomitância de duas uniões estáveis, a gerar direitos apenas para a primeira companheira;
c) a inexistência de união estável com Maria ou Ksenia, ausentes os requisitos;
d) a existência de união estável exclusivamente com Maria;
e) a existência de união estável exclusivamente com Ksenia

02 - (FGV - 2023 - TJ-ES - Juiz Substituto) Maria, com 21 anos de idade, e João, com 65 anos, casaram-se em
2017, sem pacto antenupcial quanto a regime de bens. Foram morar em uma casa do pai de João, para que não
precisassem pagar aluguel. João, a partir dessa data, inicia uma poupança, guardando praticamente todo o seu
salário, já que Maria pagava as pequenas contas da casa, água, luz e gás, e eles realizavam as refeições na casa do
pai de João, que já tinha 85 anos, sendo que sua cuidadora preparava almoço e jantar todos os dias. Em 2019, João,
utilizando-se de sua poupança, compra um apartamento, no qual o casal passa a residir e decorar com esmero.
Entretanto, nem tudo são flores. João, que sempre foi ciumento, passa a ficar ainda mais, já que, com o desgaste
da relação e a empolgação da casa nova, Maria passa a lhe dar menos atenção, saindo quase todas as tardes para
visitar lojas de móveis e de decoração. João começa a proibi-la de sair, o que gera mais briga e desgaste,
culminando em uma forte agressão perpetrada por João contra Maria, levando-a ao hospital em estado grave, onde
permanece na unidade de terapia intensiva por cinco dias. Ao sair, Maria procura um advogado, que requer e
consegue, a seu favor, uma medida protetiva de urgência, afastando João do lar e o impedindo de se aproximar a
mais de metro e meio dela. João, por sua vez, requer que Maria lhe pague aluguel, já que está impedido de usar o
imóvel que comprou, não achando justo ela morar lá sozinha.
a) terá êxito. O apartamento lhe pertence, já que se casou com 65 anos, fazendo com que, automaticamente, o
regime de bens seja o da separação legal. Além disso, pode provar que o aporte financeiro para compra do imóvel
teve origem em seus próprios recursos;
b) terá êxito. O apartamento lhe pertence. Independentemente do regime de bens, tem como provar que o aporte
financeiro para compra do imóvel teve origem em seus próprios recursos;
c) não terá êxito. O apartamento pertence ao casal, já que o regime de bens é o da comunhão parcial. Portanto,
Maria usa do bem em nome próprio, o que impede o arbitramento de aluguel, sob pena de configurar o instituto
da confusão;
d) não terá êxito. O apartamento pertence ao casal, já que o regime de bens é o da comunhão parcial. O uso
exclusivo do bem, por conta de violência doméstica, afasta a possibilidade de arbitramento do aluguel em favor
daquele impedido de usar;
e) terá êxito. O apartamento pertence ao casal, já que o regime de bens é o da comunhão parcial. Maria, no caso,
ao usar exclusivamente o bem, deve pagar metade do aluguel a João, independentemente da razão pela qual ele
não o utiliza.

03 – (Quadrix - 2023 - CREFITO-7ª Região(BA e SE) - Assessor(a) Jurídico) Não configuram concubinato as
relações não eventuais entre pessoas impedidas de se casarem.
Certo
Errado

04 – (Quadrix - 2023 - CREFITO-7ª Região(BA e SE) - Assessor(a) Jurídico) O parentesco por afinidade limita-
se aos ascendentes, aos descendentes e aos irmãos do cônjuge ou do companheiro e extingue-se com a dissolução
do casamento ou da união estável.
Certo
Errado

05 – (VUNESP - 2023 - MPE-SP - Promotor de Justiça Substituto) Considerando a legislação civil em vigor,
assinale a alternativa correta acerca do casamento.
a) A sociedade conjugal só termina pela morte de um dos cônjuges ou pelo divórcio.
b) Não podem casar os afins em linha reta, mesmo após a dissolução do casamento.
c) Para a realização do casamento nuncupativo, é necessário que algum dos contraentes esteja em iminente risco
de vida, não se obtenha a presença da autoridade à qual incumba presidir o ato, nem a de seu substituto e haver a
presença de, pelo menos, três testemunhas.
d) Pode ser anulado o casamento realizado por vício da vontade, se houve por parte de um dos nubentes erro
essencial. É hipótese de erro essencial a ignorância, anterior ao casamento, de defeito físico irremediável que
caracteriza deficiência.
e) O Ministério Público não tem legitimidade para promover ação direta pretendendo a decretação da nulidade de
casamento contraído por infringência de impedimento.

06 – (VUNESP - 2023 - MPE-SP - Promotor de Justiça Substituto) Sobre o regime de bens, nos termos do Código
Civil e da jurisprudência dominante e atual dos Tribunais Superiores, é INCORRETO afirmar:
a) No regime de separação legal de bens, comunicam-se os adquiridos na constância do casamento.
b) Qualquer que seja o regime de bens, tanto o marido quanto a mulher podem livremente desobrigar ou reivindicar
os imóveis que tenham sido gravados ou alienados sem o seu consentimento ou sem suprimento judicial.
c) A regra do artigo 1.641, II, do Código Civil, que estabelece o regime da separação obrigatória de bens para os
septuagenários, embora expressamente prevista apenas para a hipótese de casamento, aplica-se também às uniões
estáveis entre pessoas maiores de 70 anos.
d) É admissível a alteração do regime de bens entre os cônjuges, mediante autorização judicial, desde que o pedido
seja acompanhado de provas concretas do prejuízo na manutenção do regime de bens originário.
e) A certidão de casamento não é suficiente para demonstrar que o casamento foi celebrado sob o regime de
separação de bens. É imprescindível tenha havido pacto antenupcial com convenção nesse sentido.

07 – (CESPE / CEBRASPE - 2023 - MPE-SC - Promotor de Justiça Substituto) A decretação judicial de nulidade
do casamento põe fim à sociedade conjugal.
Certo
Errado

08 – (CESPE / CEBRASPE - 2023 - MPE-SC - Promotor de Justiça Substituto) É nulo o casamento da pessoa
incapaz de consenti-lo.
Certo
Errado

09 – (CESPE / CEBRASPE - 2023 - MPE-SC - Promotor de Justiça Substituto) Casal de nubentes que pretenda
adotar o regime de participação final nos aquestos poderá, no pacto antenupcial, convencionar a livre disposição
dos bens imóveis, desde que sejam particulares.
Certo
Errado

10 – (CESPE / CEBRASPE - 2023 - MPE-SC - Promotor de Justiça Substituto) É permitido que um homem se
case com a própria filha desde que ela não seja sua filha natural.
Certo
Errado

11 – (FGV - 2023 - PGM - Niterói - Procurador do Município) Bárbara e Paulo requereram o divórcio judicial e a
partilha dos bens amealhados durante a união. Bárbara postula a inclusão do valor correspondente à autonomia de
táxi concedida a Paulo e, bem assim, dos direitos sobre o imóvel em que residiam, este situado em loteamento no
bairro de Itacoatiara. Paulo impugna a pretensão, sob o argumento de que a autonomia de táxi materializa uma
permissão, cuja outorga constitui ato administrativo intuitu personae que, por isso mesmo, está fora do comércio
e não pode ser partilhado. Sustenta, outrossim, que o imóvel no qual residiam está situado em área destinada a um
parque municipal no projeto de loteamento registrado, porém nunca levado a efeito. Nesse caso, a partilha:
a) não deve englobar o valor correspondente à autonomia nem os direitos possessórios sobre o imóvel;
b) deve abranger apenas o valor correspondente à autonomia;
c) deve abranger apenas o valor correspondente aos direitos possessórios sobre o imóvel;
d) deve abranger os valores correspondentes tanto à autonomia quanto aos direitos possessórios sobre o imóvel;
e) deve abranger os frutos da autonomia de táxi (diárias do veículo ou féria diária) e o valor correspondente aos
direitos possessórios sobre o imóvel.

12 – (FCC - 2023 - DPE-SP - Defensor Público do Estado de São Paulo) Dandara e Gilberto casaram-se em
10/12/2012, pelo regime da comunhão parcial de bens. Na constância do casamento, tiveram dois filhos. Em
10/12/2017, Gilberto sofre um acidente, permanecendo inconsciente, desde então. Dandara propõe ação de curatela
em face de Gilberto, sendo nomeada curadora definitiva. A sentença da ação de curatela que reconheceu a
incapacidade de Gilberto desde a data do acidente, transitou em julgado em 10/12/2019. No curso da ação de
curatela, Dandara descobre que Gilberto tem uma filha advinda de outro relacionamento, nascida antes do
casamento dela com Gilberto. A fim de preservar os interesses dos filhos comuns, considerando que, após o
acidente, Gilberto não mais vinha contribuindo para a construção do patrimônio comum, Dandara propõe, em
10/12/2020, ação de modificação do regime de bens, para adoção do regime da separação total de bens. O pedido
é deferido e a decisão que o defere, fundamentada em jurisprudência prevalecente no Superior Tribunal de Justiça,
transita em julgado em 10/12/2021. A data considerada na decisão para início da eficácia da alteração do regime
de bens é:
a) 10/12/2019.
b) 10/12/2021.
c) 10/12/2020.
d) 10/12/2012.
e) 10/12/2017.

13 – (INSTITUTO AOCP - 2023 - MPE-RR - Promotor De Justiça Substituto) O parentesco entre as pessoas
naturais poderá ser civil, natural ou por afinidade. Por isso, é correto afirmar que
a) irmãos bilaterais são parentes na linha colateral ou transversal em primeiro grau; os unilaterais, em segundo
grau.
b) por afinidade, o parentesco na linha colateral existe até o quarto grau.
c) os cônjuges são parentes entre si pelo casamento, constituindo vínculo de parentesco civil.
d) pela adoção, é constituído parentesco civil entre pais e filho na linha reta em primeiro grau.

14 – (FCC - 2023 - TRT - 18ª Região (GO) - Analista Judiciário) De acordo com o Código Civil, o casamento
contraído por infringência de impedimento é
a) anulável, assim como o casamento do menor em idade núbil quando não autorizado por seu representante legal.
b) anulável, diferentemente do casamento decorrente de vício da vontade, que é nulo de pleno direito.
c) anulável, diferentemente do casamento do menor em idade núbil quando não autorizado por seu representante
legal, que é nulo de pleno direito.
d) nulo de pleno direito, diferentemente do casamento decorrente de vício da vontade, que é meramente anulável.
e) nulo de pleno direito, assim como o casamento do menor em idade núbil quando não autorizado por seu
representante legal.

15 – (CESPE / CEBRASPE - 2023 - MPE-AM - Promotor de Justiça Substituto) Segundo a jurisprudência do STJ,
o regime legal de separação obrigatória de bens previsto para pessoa maior de 70 anos de idade
a) aplica-se à união estável e, no caso de dissolução dessa união, a comunicação de bens adquiridos pelos
companheiros na constância da relação dependerá de comprovação de esforço comum.
b) aplica-se à união estável e, no caso de dissolução dessa união, há presunção relativa de que os bens adquiridos
pelos companheiros na constância da união decorrem de esforço comum.
c) não se aplica à união estável e, no caso de dissolução da união em que não tenha sido firmado pacto de
convivência, a comunicação de bens adquiridos pelos companheiros na constância da relação dependerá da
comprovação de esforço comum.
d) não se aplica à união estável e, no caso de dissolução da união em que não tenha sido firmado pacto de
convivência, há presunção absoluta de que os bens adquiridos na constância da relação decorrem de esforço
comum.
e) não se aplica à união estável e, no caso de dissolução da união em que não tenha sido firmado pacto de
convivência, há presunção relativa de que os bens adquiridos pelos companheiros na constância da relação
decorrem de esforço comum.

16 – (CESPE / CEBRASPE - 2023 - MPE-PA - Promotor de Justiça Substituto) É anulável o casamento de


a) afins em linha reta.
b) menor em idade núbil.
c) afins em linha colateral.
d) adotado com o filho do adotante.
e) incapaz de manifestar, sem equívoco, o consentimento.

17 – (Instituto Consulplan - 2022 - Prefeitura de Jequié - BA - Instrutor de Iniciação Musical) A pensão por morte
é um benefício previdenciário pago pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) aos dependentes de um
trabalhador que morreu ou que teve morte declarada pela Justiça, como nos casos de desaparecimento. Quem vive
em união estável também tem direito ao recebimento da pensão por morte. A companheira ou companheiro que
vivam em união estável possuem direito à pensão por morte deixada pelo(a) falecido(a); esse direito está previsto
na Lei nº 8.213/91. (Jornal Contábil.)
De acordo com o Art. 1.723 do Código Civil, é reconhecida como entidade familiar a união estável entre homem
e mulher ressaltando os seguintes requisitos, EXCETO:
a) Convivência com o intuito de constituir uma família.
b) Relacionamentos com constantes interrupções – “idas e vindas”.
c) Convivência pública sendo a relação de conhecimento de amigos, familiares e/ou comunidade.
d) Convivência duradoura; embora não haja uma determinação sobre o tempo mínimo, é necessário que esse tempo
seja estável.

18 – (FCC - 2022 - TRT - 14ª Região (RO e AC) - Analista Judiciário) De acordo com o Código Civil, é lícito aos
nubentes, antes de celebrado o casamento, estipular, quanto aos seus bens, o que lhes aprouver. Segundo esse
mesmo diploma, é necessária a celebração de pacto antenupcial para a adoção
a) dos regimes da comunhão universal de bens e da separação de bens, quando não obrigatória, sendo dispensável
para a adoção dos regimes da comunhão parcial de bens e da participação final nos aquestos.
b) de quaisquer dos regimes de bens previstos no Código Civil.
c) dos regimes da comunhão parcial ou universal de bens, bem como do regime da participação final nos aquestos,
sendo dispensável para a adoção do regime da separação de bens, mesmo quando não for obrigatória.
d) dos regimes da comunhão parcial de bens, da participação final nos aquestos e da separação de bens, quando
não obrigatória, sendo dispensável para a adoção do regime da comunhão universal de bens.
e) dos regimes da comunhão universal de bens, da participação final nos aquestos e da separação de bens, quando
não obrigatória, sendo dispensável para a adoção do regime da comunhão parcial de bens.

19 – (INSTITUTO AOCP - 2022 - MPE-MS - Promotor de Justiça Substituto) Assinale a alternativa correta.
a) É possível a alteração do regime de separação obrigatória de bens quando a causa que o impôs deixar de existir.
b) O divorciado, enquanto não houver sido homologada ou decidida a partilha dos bens do casal, encontra-se
impedido de casar.
c) As causas suspensivas da celebração do casamento podem ser arguidas pelo representante do Ministério Público.
d) É desnecessário que os requerimentos de habilitação de casamento sejam submetidos à análise do Ministério
Público quando os nubentes forem maiores e capazes.
e) As causas suspensivas do casamento impedem a caracterização da união estável.

20 – (FGV - 2022 - Senado Federal - Consultor Legislativo) Após um desgastante divórcio, o ex-casal Rita e
Joaquim optam por não partilhar os bens da comunhão, de forma a evitar novos dissabores. Passados 5 (cinco)
anos do divórcio, Rita contrai matrimônio com João, sem que tenha sido eleito regime de bens e apresentada
oposição por terceiros. Acerca do novo casamento, é correto afirmar que
a) é nulo, ante a ausência de partilha da comunhão anterior.
b) é anulável, ante a ausência de partilha da comunhão anterior.
c) é válido e o regime de bens será o da comunhão parcial.
d) é anulável, ante a ausência de concordância do cônjuge anterior.
e) é válido e o regime de bens será o da separação obrigatória.

21 – (FCC - 2022 - TRT - 5ª Região (BA) - Analista Judiciário) Aqueles que pretendem se casar precisam atender
vários requisitos legalmente estabelecidos; por outro lado, também é a lei que define quais hipóteses em que
pessoas não podem casar. Apresenta hipóteses de impedimento legal:
a) O divorciado, enquanto não decidida a questão da partilha dos bens do casal.
b) O adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante.
c) O cônjuge com o acusado pela prática de crime contra seu consorte.
d) Os incapazes de consentir ou de manifestar, de modo inequívoco, o consentimento.
e) O viúvo ou a viúva, enquanto não fizer inventário dos bens do casal e der partilha aos herdeiros.

22 – (FCC - 2022 - TRT - 17ª Região (ES) - Analista Judiciário) O pacto antenupcial
a) pode ser feito por escritura pública ou instrumento particular, desde que subscrito por duas testemunhas, sendo
indispensável para a opção por qualquer dos regimes regulados pelo Código Civil.
b) deve ser feito necessariamente por escritura pública, sendo indispensável para a opção por qualquer dos regimes
regulados pelo Código Civil.
c) pode ser feito por escritura pública ou instrumento particular, desde que subscrito por duas testemunhas, sendo
indispensável para a opção pelo regime da separação de bens, salvo se este for obrigatório aos nubentes.
d) deve ser feito necessariamente por escritura pública, sendo indispensável para a opção pelo regime da comunhão
parcial de bens.
e) deve ser feito necessariamente por escritura pública, sendo indispensável para a opção pelo regime de
participação final nos aquestos, que permite aos nubentes convencionar a livre disposição dos bens imóveis, desde
que particulares.

23 – (Instituto Consulplan - 2022 - PGE-SC - Assistente Jurídico) Ana e Marcos estão noivos e vão se casar
adotando o regime de comunhão parcial de bens. Sendo assim, eles decidiram adquirir um apartamento, que será
a primeira moradia do casal. O bem é adquirido em nome de Marcos, mas dois anos após o casamento, por livre e
espontânea vontade, ele decide doar o apartamento a Ana. Decorridos mais três anos de casamento, Ana e Marcos
decidem se divorciar. Nos termos do Código Civil, e considerando o caso hipotético, podemos afirmar que, com
o divórcio, Marcos:
a) Terá direito a um terço do apartamento.
b) Terá direito à meação quanto ao apartamento, pois o bem foi doado na constância do casamento.
c) Não terá direito à meação quanto ao apartamento, pois o bem foi doado a Ana na constância do casamento.
d) Terá direito à meação quanto ao apartamento, pois ele e Ana são casados em regime de comunhão parcial de
bens.
e) Terá direito à meação quanto ao apartamento, pois o bem foi adquirido por ele anteriormente à data do
casamento.

24 – (FGV - 2022 - PGE-SC - Procurador do Estado) Actínio e Copernícia casam-se em 2018. Meses depois,
Actínio começa a desenvolver um relacionamento amoroso com sua sogra, mãe de Copernícia, chamada Samária.
Em 2020, não aguentando mais esta situação, Actínio divorcia-se de Copernícia e passa a viver publicamente com
Samária, com quem vem a ter dois filhos. Em 2022, Actínio, em seu leito de morte, declara que é seu desejo casar-
se com Samária. As partes, às pressas, chamam a enfermeira plantonista que celebra o casamento, na presença de
Samária e seus dois filhos. O termo é assinado pelos quatro presentes e pela celebrante. Uma hora depois, Actínio
falece. Nesse caso, é possível reconhecer que havia, entre Actínio e Samária:
a) casamento nuncupativo;
b) união estável;
c) concubinato;
d) namoro qualificado;
e) casamento anulável.

25 – (IESES - 2022 - TJ-TO - Titular de Serviços de Notas e de Registros) O homem e a mulher com
____________anos podem casar, exigindo-se autorização de ambos os pais, ou de seus representantes legais,
enquanto não atingida a maioridade civil. Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna do texto.
a) (15) quinze anos.
b) (17) dezessete anos.
c) (16) dezesseis anos.
d) (14) quatorze anos.

26 – (IESES - 2022 - TJ-TO - Titular de Serviços de Notas e de Registros) O cônjuge necessitará do consentimento
do outro para propor ação que verse sobre direito real imobiliário, salvo quando casados sob o regime de:
a) Participação final nos aquestos.
b) Comunhão parcial de bens.
c) Comunhão universal de bens.
d) Separação absoluta de bens.

27 – (FGV - 2022 - TCE-TO - Auditor de Controle Externo) Astolfo e Maria casaram-se sob o regime da comunhão
parcial de bens. Na constância do casamento, Astolfo ganhou um barco em um sorteio no clube e recebeu um sítio
de presente de seu pai; Maria recebeu um apartamento por herança de sua mãe e comprou uma casa. Na hipótese
de divórcio, serão considerados bens comuns somente:
a) a casa;
b) o apartamento;
c) o barco e o sítio;
d) o barco e a casa;
e) o sítio, o apartamento e a casa.

28 – (FGV - 2022 - TJ-PE - Juiz Substituto) Maria Clara, recém-empossada como juíza de direito, recebeu para
análise uma ação de divórcio com pedido de partilha de bens de Roque e Elisa, que viveram mais de cinquenta
anos juntos, sob o regime da comunhão universal de bens. Na constância do casamento, Roque comprou duas
casas; Elisa herdou, com cláusula de incomunicabilidade, uma fazenda de macieiras, que desde que passou à sua
administração, vem tendo alta produção de maçãs, todas colhidas durante o casamento; e Roque recebeu a doação
de três cavalos. Maria Clara deverá considerar comuns somente os seguintes bens:
a) as casas e os cavalos;
b) as casas, as maçãs e os cavalos;
c) as casas, a fazenda e as maçãs;
d) a fazenda e as maçãs;
e) as maçãs e os cavalos.

29 – (IDECAN - 2022 - TJ-PI - Oficial de Justiça e Avaliador) Entende-se parentesco por afinidade o vínculo
existente entre parentes do cônjuge ou companheiro limitados aos ascendentes, aos descendentes e aos irmãos.
Nesse sentido, é parente por afinidade
a) sobrinho.
b) primo.
c) mãe.
d) nora.
e) tio.

30 – (FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2022 - MPE-MG - Promotor de Justiça Substituto) João e Maria casaram-
se em junho de 2020 sob o regime da separação obrigatória. João, ainda estudante universitário, tinha 24 anos.
Maria, com 72 anos de idade, decidiu aposentar-se como CEO de uma grande empresa em setembro de 2020. Em
janeiro de 2022, João, às vésperas de sua formatura, ganhou na Mega Sena da Virada o prêmio de R$ 20.000.000,00
(vinte milhões) e requereu o divórcio em fevereiro de 2022. De acordo com o Código Civil, assinale a alternativa
CORRETA:
a) Caberá alimentos de João para Maria, pois ela é aposentada.
b) Caberá a Maria metade do prêmio por ter se aposentado na constância do casamento.
c) João e Maria partilharão igualmente o valor do prêmio, pois Maria não aceita o regime de bens imposto.
d) João e Maria não terão de partilhar o prêmio, pois se casaram sob o regime da separação obrigatória.

31 – (FCC - 2022 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Analista Judiciário) De acordo com o Código Civil, em pacto
antenupcial que adotar o regime de participação final nos aquestos,
a) poder-se-á convencionar a livre disposição dos bens imóveis, desde que particulares.
b) poder-se-á convencionar a livre disposição dos bens imóveis, tanto comuns quanto particulares.
c) poder-se-á convencionar a livre disposição dos bens imóveis, desde que comuns.
d) é vedada convenção que preveja a livre disposição dos bens imóveis particulares.
e) é reputada sem efeito convenção que preveja a livre disposição dos bens imóveis, tanto comuns quanto
particulares.

32 – (CESPE / CEBRASPE - 2022 - MPC-SC - Procurador de Contas do Ministério Público) Em caso de


divergência entre os pais acerca do consentimento para a realização de casamento de menores de dezoito anos de
idade, qualquer um deles poderá recorrer ao juiz para solução da desavença.
Certo
Errado

33 – (CESPE / CEBRASPE - 2022 - MPC-SC - Procurador de Contas do Ministério Público) A ação de nulidade
de casamento em razão de ele ter sido celebrado entre pessoas casadas pode ser promovida mediante ação direta
do Ministério Público.
Certo
Errado

34 – (FCC - 2022 - DPE-AM - Analista Jurídico de Defensoria) Bruno e Marco pretendem constituir união estável.
No tocante às relações patrimoniais desta união,
a) os companheiros não poderão eleger o regime de bens por se tratar de sociedade de fato.
b) o regime da comunhão parcial de bens deverá ser aplicado obrigatoriamente à união.
c) salvo contrato entre os companheiros, será aplicado, no que couber, o regime de comunhão universal de bens.
d) os companheiros poderão adotar o regime de separação de bens por meio de contrato escrito entre eles.
e) salvo contrato entre os companheiros, será aplicado, no que couber, o regime de separação de bens.

35 – (FGV - 2022 - TJ-SC - Juiz Substituto) Jussara e Evandro casaram-se civilmente sob o regime da comunhão
parcial de bens. Na constância da união, o casal recebeu de herança da mãe de Evandro uma casa de praia no Rio
de Janeiro, Jussara comprou um automóvel, Evandro ganhou um prêmio no sorteio do clube e Jussara recebeu em
doação de suas amigas um jet ski. Caso ocorra o divórcio, será objeto de partilha somente:
a) a casa de praia, o automóvel e o prêmio do sorteio;
b) a casa de praia, o automóvel e o jet ski;
c) a casa de praia e o jet ski;
d) o automóvel e o prêmio do sorteio;
e) o automóvel.

36 – (FGV - 2022 - TJ-SC - Juiz Substituto) Brenda e Tício se apaixonaram e rapidamente decidiram se casar.
Poucos dias após o casamento, ele passou a demonstrar uma personalidade completamente diferente, tendo atitudes
violentas diariamente. Com dez dias de casamento, Brenda, que está grávida de Tício, decidiu procurar
informações sobre o passado do marido. Descobriu que há muitos anos ele fora condenado por tentativa de
homicídio, com sentença transitada em julgado. Para a sua proteção e a de seu filho, mesmo sabendo que Tício
não aceitará, ela deseja reverter o estado civil de casada, pois a vida em comum com ele tornou-se insuportável a
partir da ciência de tal condenação. Nesse caso, Brenda deve procurar um advogado e requerer, quanto ao
casamento, a:
a) separação judicial;
b) anulação;
c) declaração de nulidade;
d) separação administrativa;
e) declaração de inexistência.

37 – (VUNESP - 2022 - TJ-SP - Assistente Social Judiciário) No que se refere ao casamento e à dissolução da
sociedade conjugal, da análise da legislação no passado, Gois e Oliveira (2019) identificam que, no início do século
XX, a permanência do casamento era defendida independentemente do interesse dos cônjuges, sendo o desquite
e, posteriormente, a separação, assumidos pela Justiça somente se houvesse motivos reconhecidos pela lei para o
término da sociedade conjugal. Esse aspecto está em desacordo com a perspectiva de
a) liberdade individual.
b) mudanças tradicionais.
c) conflitos e confrontos.
d) caráter religioso.
e) mútuo consentimento.

38 – (VUNESP - 2022 - PC-SP - Delegado de Polícia) José e Maria casaram sob o regime da comunhão universal
de bens, no ano de 1990. Agora decidiram alterar o regime de bens do casamento. Acerca do caso narrado, assinale
a alternativa correta.
a) É possível a modificação do regime desejada pelo casal mediante autorização judicial em pedido motivado de
ambos os cônjuges, apurada a procedência das razões invocadas e ressalvados os direitos de terceiros.
b) A modificação poderá ser realizada, desde que realizada nova habilitação, bem como celebrado novo casamento,
retificando o casamento anterior, ocasionando a modificação do regime com efeitos ex tunc.
c) O Código Civil de 1916 não previa a alteração do regime matrimonial; logo, a despeito da previsão existente no
vigente Código Civil, não poderá ocorrer a alteração desejada pelo casal.
d) É possível a modificação do regime mediante requerimento apresentando ao cartório de registro civil onde
celebrado o casamento, desde que o casal apresente de forma pormenorizada a relação do acervo patrimonial, bem
como publique edital para conhecimento de eventuais interessados.
e) Desde que realizada escritura pública no tabelião de notas, denominada pacto pós-nupcial, é possível a alteração
do regime de bens, devendo o cartório de registro civil onde o casamento foi celebrado averbar a alteração
solicitada pelo casal.

39 – (FCC - 2022 - TJ-CE - Analista Judiciário) No regime da comunhão parcial de bens, podem os cônjuges,
independentemente de autorização do outro,
a) prestar fiança ou aval.
b) alienar ou gravar de ônus real os bens imóveis recebidos em doação.
c) comprar, desde que à vista, as coisas necessárias à economia doméstica.
d) obter, por empréstimo, as quantias necessárias à economia doméstica.
e) pleitear, como autor ou réu, acerca de ônus reais incidentes sobre bens imóveis.

40 – (Quadrix - 2022 - CRC-PR - Analista Jurídico) O casamento celebrado no Brasil somente pode ser provado
pela certidão do registro civil.
Certo
Errado

41 – (Quadrix - 2022 - CRC-PR - Analista Jurídico) O casamento pode celebrar-se mediante procuração, por
instrumento público, com poderes especiais.
Certo
Errado

42 – (Quadrix - 2022 - CRC-PR - Analista Jurídico) Quando algum dos contraentes estiver em iminente risco de
vida, não obtendo a presença da autoridade à qual incumba presidir o ato, nem a de seu substituto, poderá o
casamento ser celebrado na presença de seis testemunhas, que com os nubentes não tenham parentesco em linha
reta, ou, na colateral, até segundo grau.
Certo
Errado

43 – (Quadrix - 2022 - CRC-PR - Analista Jurídico) No caso de moléstia grave de um dos nubentes, o presidente
do ato irá celebrá-lo onde se encontrar o impedido, sendo dispensável a presença de testemunhas.
Certo
Errado

44 – (Quadrix - 2022 - CRC-PR - Analista Jurídico) A celebração do casamento será imediatamente suspensa se
algum dos contraentes manifestar-se arrependido, salvo se este se retratar no mesmo dia.
Certo
Errado

45 – (Quadrix - 2022 - CRC-PR - Analista Jurídico) É dever do oficial do registro esclarecer os nubentes a respeito
dos fatos que podem ocasionar a invalidade do casamento, bem como sobre os diversos regimes de bens.
Certo
Errado

46 – (Quadrix - 2022 - CRC-PR - Analista Jurídico) As causas suspensivas da celebração do casamento podem ser
arguidas por qualquer pessoa capaz.
Certo
Errado

47 – (Quadrix - 2022 - CRC-PR - Analista Jurídico) É lícito o casamento entre ascendentes e descendentes, desde
que o parentesco entre eles seja civil.
Certo
Errado

48 – (Quadrix - 2022 - CRC-PR - Analista Jurídico) O casamento se realiza no momento em que os cônjuges
manifestam, perante o juiz, a sua vontade de estabelecer vínculo conjugal e o juiz os declara casados.
Certo
Errado

49 – (Quadrix - 2022 - CRC-PR - Analista Jurídico) O casamento estabelece comunhão plena de vida, com base
na igualdade de direitos e deveres dos cônjuges.
Certo
Errado

50 – (CESPE / CEBRASPE - 2022 - TJ-MA - Juiz Substituto de Entrância Inicial) É nulo o casamento contraído
a) entre indivíduos menores de idade.
b) em razão de vício de vontade.
c) por infringência de impedimento.
d) por incapacidade de manifestação inequívoca de consentimento.
e) por incompetência da autoridade celebrante.

51 – (FCC - 2022 - DPE-CE - Defensor(a) Público(a) de Entrância Inicial) Jorge, casado pelo regime da comunhão
parcial de bens com Luciana, assinou contrato de fiança em um contrato de locação comercial, sem contar com a
anuência de sua esposa. O patrimônio do casal é constituído basicamente por um único imóvel adquirido
onerosamente durante o casamento, utilizado para fins de moradia. De acordo com o entendimento do Superior
Tribunal de Justiça, nessa situação, a fiança será considerada
a) parcialmente anulável, cabendo exclusivamente a Luciana alegar a anulabilidade, de modo que a fiança terá
eficácia quanto à meação de Jorge.
b) nula, cabendo a qualquer um dos interessados alegar a invalidade de toda a fiança prestada.
c) válida, mas apenas poderá atingir os bens de Jorge, pois a fiança sem a anuência de Luciana será ineficaz em
relação aos bens da meação da esposa.
d) anulável, cabendo exclusivamente a Luciana alegar a invalidade de toda a fiança prestada.
e) anulável, cabendo exclusivamente a Luciana alegar a anulabilidade, mas a meação de Jorge também está
protegida por se tratar de bem de família, conforme entendimento do Supremo Tribunal Federal.

52 – (FCC - 2022 - DPE-CE - Defensor(a) Público(a) de Entrância Inicial) Irene conviveu em união estável com
Hugo, empresário, que durante o relacionamento transferiu para a sua empresa todos os bens que adquiriu,
inclusive o único imóvel residencial que adquirira onerosamente durante o relacionamento e que serviu para a
moradia do casal até a data do óbito de Hugo. Irene não possuía nenhuma participação societária na empresa do
falecido. Nessas circunstâncias, Irene
a) não terá direito a quaisquer bens transferidos para a titularidade da pessoa jurídica em eventual partilha, mas
como a casa era o único bem imóvel utilizado para fins de moradia, haverá direito real de habitação da companheira
sobrevivente.
b) tem legitimidade para requerer a desconsideração inversa da personalidade jurídica para que a partilha dos bens
possa recair sobre os bens adquiridos onerosamente durante a união estável e que foram desviados para a pessoa
jurídica, inclusive para viabilizar o direito real de habitação da companheira sobrevivente.
c) não terá direito a quaisquer bens de titularidade da pessoa jurídica em eventual partilha e, como o imóvel não
pertencia ao casal ou ao de cujus, não haverá direito real de habitação da companheira sobrevivente.
d) não tem legitimidade para requerer a desconsideração, direta ou inversa, da personalidade jurídica, uma vez que
não se enquadra na situação de credora da empresa, de modo que inaplicável a desconsideração, mas
independentemente desta providência, preenche os requisitos do direito real de habitação da companheira
sobrevivente.
e) terá direito somente à cota societária de Hugo em relação à empresa e o direito real de habitação da companheira
sobrevivente, mas não se mostra possível a aplicação da desconsideração da personalidade jurídica, direta ou
invertida, quanto à partilha de bens de titularidade da empresa.

53 – (FGV - 2022 - TJ-DFT - Oficial de Justiça Avaliador Federal) Romualdo e Luara se casaram no ano de 2018.
Antes do casamento, Romualdo já era proprietário de uma fazenda no interior de Minas Gerais e Luara já havia
adquirido um automóvel Corsa. Na constância da união, Luara comprou um apartamento em Belo Horizonte e
reformou todo o telhado da sede da fazenda de Romualdo. Romualdo, por sua vez, herdou uma casa em Monte
Verde. Ainda na constância do casamento, a fazenda de Romualdo gerou uma safra recorde de café tipo
exportação, ainda não colhida. Diante disso, caso o casal decida se divorciar, é correto afirmar que se o regime for
o da:
a) separação legal de bens, somente o automóvel Corsa seria considerado bem comum;
b) participação final nos aquestos e Romualdo decidir vender a fazenda, não necessitará da vênia conjugal, em
razão de expressa dispensa legal;
c) comunhão universal de bens, a casa herdada por Romualdo em Monte Verde não será considerada bem comum
para efeito de partilha;
d) separação convencional de bens, somente o valor da reforma do telhado da sede da fazenda será devolvido a
Luara, bem como metade do valor da casa de Monte Verde;
e) comunhão parcial de bens, as safras de café colhidas na constância do casamento são consideradas bens comuns
para efeito de partilha.

54 – (FGV - 2022 - TJ-MS - Analista Judiciário) Horácio e Estela, casados sob o regime da comunhão parcial de
bens, adquiriram onerosamente, na constância do casamento, um automóvel e uma casa. Antes do casamento,
Estela era proprietária de um apartamento. De acordo com as regras do citado regime, é correto afirmar que:
a) a anuência de ambos os cônjuges não é necessária para os atos, a título gratuito, que impliquem cessão do uso
ou gozo dos bens comuns;
b) não entram na comunhão eventuais frutos do apartamento percebidos na constância do casamento;
c) em caso de malversação dos bens, o juiz pode entregar a administração a apenas um dos cônjuges;
d) se a casa estiver registrada somente em nome de Horácio, este bem não será considerado comum para fim de
partilha;
e) as dívidas que Estela contrair na administração do seu apartamento e em benefício deste obriga os bens comuns.

55 – (FGV - 2022 - TJ-MS - Analista Judiciário - Área Fim) Raquel, filha de Vera e César, casou-se civilmente
com Ricardo. Raquel é irmã de Gustavo. Gustavo e Laura são casados. Ricardo tem dois irmãos, Bernardo e
Daniel. Bernardo tem um filho, Adonis. Diante disso, no que concerne ao parentesco civilmente relevante, é correto
afirmar que:
a) Ricardo é parente por afinidade de Gustavo na linha colateral;
b) Adonis é parente em linha reta por afinidade de Vera e César;
c) Raquel é parente por afinidade de Ricardo;
d) Laura é parente colateral em segundo grau de Ricardo;
e) Daniel é parente em linha reta de Adonis.

56 – (CESPE / CEBRASPE - 2022 - MPE-AC - Promotor de Justiça Substituto) A lei civil estabelece impedimento
ao casamento no caso de
a) a pretendente ser viúva e ter filho do cônjuge falecido.
b) os pretendentes serem o irmão do curador e a pessoa curatelada.
c) os pretendentes serem o sobrinho do tutor e a pessoa tutelada.
d) os pretendentes serem o adotado e o filho do adotante.
e) divorciado, enquanto não houver a partilha dos bens.

57 – (FCC - 2022 - DPE-PB - Defensor Público) Felipe e Paulo vivem em união estável desde 2010 e não firmaram
pacto de convivência. Em 2012, Paulo adquiriu um veículo para facilitar sua locomoção ao trabalho. No ano de
2018, Felipe recebeu R$ 200.000,00 de sua genitora a título de doação. Considerando que os dois são civilmente
capazes e têm menos de 70 anos, na situação hipotética de dissolução da união estável e partilha de bens,
a) Paulo terá direito à meação do valor recebido a título de doação sem a necessidade de prova de esforço comum.
Em contrapartida, Felipe não fará jus à partilha do veículo, o qual foi adquirido para facilitar a locomoção de Paulo
ao trabalho e, portanto, excluído da comunhão no regime de bens aplicável à relação.
b) Paulo não fará jus à partilha do valor recebido a título de doação, por se tratar de bem excluído da comunhão
no regime de bens aplicável à relação. Por sua vez, Felipe também não fará jus à partilha do veículo, o qual foi
adquirido para facilitar a locomoção de Paulo ao trabalho e, portanto, excluído da comunhão no regime de bens
aplicável à relação.
c) em ambos os casos, será necessário prova de esforço comum para a partilha de bens, por se tratar de sociedade
de fato.
d) Felipe terá direito à meação do veículo adquirido sem a necessidade de prova de esforço comum. E Paulo fará
jus à partilha do valor recebido a título de doação, por se tratar de numerário sujeito à comunhão no regime de
bens aplicável à relação.
e) Felipe terá direito à meação do veículo adquirido sem a necessidade de prova de esforço comum. Por outro lado,
Paulo não fará jus à partilha do valor recebido a título de doação, por se tratar de bem excluído da comunhão no
regime de bens aplicável à relação.

58 – (CESPE / CEBRASPE - 2022 - DPE-DF - Analista de Apoio à Assistência Judiciária) Considere que Renata
e Lucas vivam em união estável e tenham uma filha de sete anos de idade, fruto desse relacionamento. Considere,
também, que o irmão de Lucas, seu parente mais próximo, tenha sido acometido de grave doença degenerativa.
Acerca da situação hipotética, julgue o item a seguir, com base nas disposições do Código Civil. Não seria possível
a configuração de união estável entre Renata e Lucas, caso a convivência regular tivesse se iniciado antes da
homologação de divórcio referente a relacionamento anterior de Lucas.
Certo
Errado

59 – (CESPE / CEBRASPE - 2022 - DPE-DF - Analista de Apoio à Assistência Judiciária) Considere que Renata
e Lucas vivam em união estável e tenham uma filha de sete anos de idade, fruto desse relacionamento. Considere,
também, que o irmão de Lucas, seu parente mais próximo, tenha sido acometido de grave doença degenerativa.
Acerca da situação hipotética, julgue o item a seguir, com base nas disposições do Código Civil. Considerando-se
não haver qualquer contrato escrito entre ambos, a união estável enquadra-se, quanto às relações patrimoniais, no
regime de comunhão universal de bens.
Certo
Errado

60 – (FGV - 2022 - MPE-BA - Estagiário de Direito) Celso e Maria se casaram pelo regime da comunhão parcial
de bens. Na constância do casamento, Celso herdou um apartamento e comprou um sítio, enquanto Maria recebeu
de doação uma fazenda e ganhou um prêmio de loteria. Com base nessas informações, em caso de divórcio, devem
ser partilhados:
a) o sítio e a fazenda;
b) o apartamento e o prêmio de loteria;
c) o apartamento e a fazenda;
d) o sítio e o apartamento;
e) o sítio e o prêmio de loteria.

61 – (FGV - 2022 - MPE-BA - Estagiário de Direito) Juliana se casou com o seu namorado de adolescência, Raul.
Os sogros dela, Ana e Ricardo, não ficaram muito satisfeitos, pois preferiam que Raul tivesse se casado com outra
pessoa. A irmã de Raul, Eunice, aproveitou para atormentar Juliana com esse fato. Tudo isso gerou uma
animosidade entre Juliana e a família de Raul, que não conseguiam conviver no mesmo ambiente. Juliana se
arrependeu de ter se tornado parente dos familiares de Raul e passou a considerar o divórcio para extinguir esse
vínculo. Diante disso, o divórcio extinguiria o parentesco entre Juliana e:
a) Ana, por serem parentes por afinidade em linha reta;
b) Eunice, por serem parentes por afinidade na linha colateral;
c) Ricardo, por serem parentes socioafetivos em linha reta;
d) Eunice, por serem parentes socioafetivos na linha colateral;
e) Ana, Ricardo e Eunice, por serem parentes por afinidade de Juliana.

62 – (CESPE / CEBRASPE - 2022 - DPE-TO - Defensor Público Substituto) Murilo, de setenta e um anos de
idade, tem um relacionamento com Estefânia, de sessenta e quatro anos de idade, que é sua vizinha há longos anos.
Ambos são solteiros e Estefânia tem uma filha, Laura, de um antigo relacionamento. Como Laura vai mudar de
cidade, Murilo e Estefânia decidiram se casar. De acordo com as disposições do Código Civil, Murilo e Estefânia
devem se casar
a) preferencialmente pelo regime da separação de bens, tendo em vista a idade de Estefânia.
b) obrigatoriamente pelo regime da separação de bens, em razão da idade de Murilo.
c) obrigatoriamente pelo regime de comunhão parcial de bens, em razão da idade de Murilo.
d) preferencialmente pelo regime de comunhão parcial de bens, tendo em vista a idade de Estefânia.
e) pelo regime de comunhão universal de bens, não sendo relevantes as idades dos futuros cônjuges.

63 – (FCM - 2022 - Prefeitura de Timóteo - MG – Advogado) Nos termos do código civil, avalie o que se afirma
sobre quem está impedido de se casar.
I - O adotante com quem foi o cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante.
II - Os afins em linha reta.
III - O divorciado, enquanto não houver sido homologada ou decidida a partilha dos bens do casal.
IV - O viúvo ou a viúva que tiver filho do cônjuge falecido, enquanto não se fizer inventário dos bens do casal e
der partilha aos herdeiros.
Está correto apenas o que se afirma em
a) I e II.
b) I e IV.
c) II e III.
d) III e IV.

64 – (FCC - 2008 - MPE-PE - Promotor de Justiça) O divórcio


a) poderá ser requerido pelos ascendentes, descendentes ou irmãos dos cônjuges, ainda que ambos sejam capazes.
b) não poderá ser concedido sem que haja prévia partilha de bens, ainda que móveis de qualquer natureza.
c) poderá ser requerido pelo curador, pelos ascendentes ou pelo irmão se o cônjuge for incapaz para propor a ação.
d) resultante da conversão da separação judicial dos cônjuges será declarado por sentença, da qual deverá constar
a causa que o determinou.
e) modificará os direitos e deveres dos pais em relação aos filhos.

65 – (FCC - 2008 - MPE-PE - Promotor de Justiça) A legislação civil prevê que no regime de comunhão parcial
entram na comunhão
a) as pensões, meio-soldos, montepios e outras rendas semelhantes.
b) os bens que sobrevierem a cada cônjuge, na constância do casamento, por doação.
c) as obrigações provenientes de atos ilícitos quando não reverterem em proveito do casal.
d) os proventos do trabalho pessoal de cada cônjuge.
e) as benfeitorias em bens particulares de cada cônjuge.

66 – (2007 - CESPE / CEBRASPE - TJ-DFT) As dívidas contraídas para comprar as coisas necessárias à economia
doméstica obrigam solidariamente ambos os cônjuges.
Certo
Errado

67 – (FCC - 2007 - Prefeitura de São Paulo - SP - Auditor Fiscal do Município) De acordo com o regime da
participação final nos aquestos,
a) os bens adquiridos a título oneroso por qualquer dos cônjuges na constância do casamento são considerados de
propriedade comum do casal.
b) a alienação de participações societárias de propriedade exclusiva de um dos cônjuges depende da autorização
do outro.
c) os cônjuges deverão proceder à equalização dos bens adquiridos a título oneroso na constância do casamento,
no caso de divórcio.
d) os bens adquiridos a título gratuito por qualquer dos cônjuges, ainda que anteriormente ao casamento, são
considerados de propriedade comum do casal.
e) cada cônjuge deverá transferir ao outro a metade ideal dos bens adquiridos durante a constância do casamento,
no caso de divórcio.

68 – (EJEF - 2007 - TJ-MG – Juiz) Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem
e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento (CF, art. 226, § 3o ). O
Código Civil, NÃO reconhece a união estável na seguinte hipótese:
a) se a pessoa viúva tem filho do cônjuge falecido, e o inventário dos bens do casal não se encontra encerrado.
b) se divorciada a pessoa, não houver sido homologada ou decidida a partilha de bens do casal.
c) se a pessoa casada não se achar separada de fato ou judicialmente.
d) se, anulado o casamento da mulher, decorreu prazo de até 12 (doze) meses da dissolução da sociedade conjugal.

69 – (TJ-DFT - 2007 - TJ-DFT – Juiz) Assinale a proposição falsa:


a) é considerado nulo o casamento celebrado por pessoa que, destituída da competência exigida na legislação,
exerça publicamente as atribuições de juiz de casamentos e, nessa condição, tenha feito o registro do ato no
Registro civil;
b) mostra-se anulável o casamento contraído por alguém que, no instante do consentimento, revela-se incapaz de
assentir ou de manifestar inequivocamente aquele consentimento;
c) afigura-se anulável o casamento daquele cuja idade mínima para casar não restou implementada;
d) não se enquadra como anulável o casamento do menor em idade núbil, mesmo que não autorizado por seus
representantes legais, se estes houverem, por qualquer modo, assentido na sua aprovação.

70 – (TJ-DFT - 2007 - TJ-DFT – Juiz) Analise as proposições e assinale a única alternativa correta.
I - No regime da separação legal de bens o marido não necessita do consentimento da mulher para alienar imóvel
adquirido na constância do casamento.
II - Ainda que transcrito no registro civil, é anulável casamento celebrado por juiz de paz fora de sua competência
territorial.
III - Se o pacto antenupcial não se fez por escritura pública, o regime de bens entre os cônjuges será o da comunhão
parcial.
a) apenas uma das proposições é falsa.
b) apenas uma das proposições é verdadeira.
c) todas as proposições são verdadeiras.
d) todas as proposições são falsas.

71 – (2006 - CESPE / CEBRASPE - Prefeitura de Limeira – SP) Considere-se que Ana tenha herdado expressivo
patrimônio constituído por bens móveis, imóveis e ações de determinada sociedade anônima, cujo capital social é
de mais de cinco milhões de reais. Assim que Ana decidiu casar-se com Paulo, sua família a instruiu a firmar pacto
antenupcial, para resguardar o patrimônio adquirido por herança. Nesse caso, o pacto antenupcial a ser firmado
entre Ana e Paulo, para ter validade, deverá ser celebrado por escritura pública.
Certo
Errado
72 – (UEG - 2006 - TJ-GO - Oficial de Justiça Auxiliar) Paulus é filho de Cornélio, que é irmão de Caius, o qual
é casado com Anabela e tem o filho Dário. Sobre as relações de parentesco, é INCORRETO afirmar:
a) Cornélio e Caius são parentes na linha colateral em 2º grau.
b) Anabela é parente por afinidade de Cornélio na linha colateral em 2º grau.
c) Paulus e Dário são parentes na linha colateral em 4º grau.
d) Paulus é parente de Caius na linha reta em 3º grau.

73 – (EJEF - 2006 - TJ-MG – Juiz) Em relação ao casamento, quando anulado por culpa de um dos cônjuges,
conforme dispõe o Código Civil, é CORRETO afirmar que:
a) o cônjuge culpado não continuará obrigado a cumprir as promessas que fez ao cônjuge inocente no contrato
antenupcial;
b) o cônjuge culpado não perderá as vantagens havidas do cônjuge inocente;
c) o casamento deixa de produzir efeitos a partir da data da citação na ação própria;
d) o cônjuge culpado continuará obrigado a cumprir as promessas que fez ao cônjuge inocente no contrato
antenupcial.

74 – (MPE-SP - 2006 - MPE-SP - Promotor de Justiça) Os noivos, antes do casamento, realizam pacto antenupcial
sobre o regime de bens. Mais tarde, o pacto antenupcial é declarado nulo por defeito de forma. Neste caso:
a) vigorará o regime obrigatório de separação de bens.
b) vigorará o regime da comunhão parcial de bens.
c) deverá ser realizado novo pacto antenupcial.
d) vigorará o regime da comunhão universal de bens.
e) o casamento também será nulo.

75 – (MPE-SP - 2006 - MPE-SP - Promotor de Justiça) Transitada em julgado a sentença declaratória de nulidade
absoluta ou relativa do casamento, o oficial do Cartório onde foi realizado o casamento deverá:
a) cancelar o assento do casamento, em ambos os casos, já que este perdeu a validade.
b) cancelar o assento do casamento nulo, e, averbar a anulação à margem do assento do casamento anulado.
c) averbar a decisão à margem do assento no "Livro de Registro de Casamento", em ambos os casos.
d) retificar o assento do casamento, fazendo constar a anulação ou nulidade do casamento.
e) averbar a decisão no "Livro de Registro de Casamento Nulo e Anulável".

76 – (CESPE - 2006 - TJ-RR - Analista Judiciário) Assinale a opção correta acerca do casamento.
a) É nulo o casamento realizado com infração a qualquer das causas suspensivas. Essas circunstâncias obstam a
realização do casamento e constituem motivo para a invalidação do ato.
b) O casamento nulo ou anulável pode ser convalidado e, portanto, produzir todos os efeitos do casamento válido
se restar provado que foi contraído de boa-fé por um ou ambos os cônjuges. Por outro lado, se for comprovada a
má-fé de ambos os cônjuges, ainda que se suprima o impedimento, os efeitos civis somente beneficiarão os filhos.
c) Declarada a nulidade de um casamento putativo, portanto, reconhecida a má-fé de ambos os cônjuges, a sentença
retroagirá à data da celebração do casamento, sem prejudicar a aquisição de direitos. Assim, ainda que não seja
adotado o regime legal, os bens adquiridos durante o casamento devem ser partilhados em partes iguais entre os
cônjuges.
d) O regime de bens adotado em pacto antenupcial pode ser validamente modificado pelos nubentes por meio de
escritura pública, desde que, no ato da celebração do casamento, declinem o regime que deve prevalecer.

77 – (FCC - 2006 - DPE-SP - Defensor Público) Quanto ao casamento, pelas regras do Código Civil Brasileiro,
pode-se afirmar que
a) o regime de bens entre os cônjuges pode ser alterado, mediante escritura pública, que deverá posteriormente ser
registrada perante o Cartório onde se realizou o matrimônio.
b) qualquer um dos cônjuges não necessita de autorização do outro para gravar de ônus real os imóveis de seu
domínio particular, seja qual for o regime de bens.
c) é chamado de nuncupativo o casamento realizado de uma forma especial, na qual, devido à urgência, não se
cumprem todas as formalidades exigidas para o casamento realizado em condições normais.
d) após dada a autorização para celebração do casamento de menor, o representante legal não poderá revogá-la.
e) os impedimentos matrimoniais não tornam nulos e não invalidam os casamentos realizados com infração a eles.

78 – (MPE-SP - 2005 - MPE-SP - Promotor de Justiça) Dadas as hipóteses em que:


a) um dos cônjuges descobre, após o casamento, que o outro é portador do vírus HIV, contraído anteriormente ao
matrimônio; e
b) o marido toma conhecimento do defloramento da mulher, ocorrido antes do casamento (error virginitatis), é
lícito afirmar tratar-se, respectivamente, de casamento
a) nulo e anulável.
b) nulo e válido.
c) válido e válido.
d) anulável e anulável.
e) anulável e válido.

79 – (MPE-SP - 2005 - MPE-SP - Promotor de Justiça) Dissolve-se o casamento válido


a) pela morte de um dos cônjuges, pela nulidade ou anulação do casamento, pela separação judicial ou pelo
divórcio.
b) pela morte de um dos cônjuges, pela separação judicial ou pelo divórcio.
c) pela morte real de um dos cônjuges ou pelo divórcio direto ou por conversão.
d) pela morte real ou presumida de um dos cônjuges ou pelo divórcio.
e) pela morte de ambos os cônjuges ou pelo divórcio direto.

80 – (MPE-SP - 2005 - MPE-SP - Promotor de Justiça) Assinale a alternativa verdadeira.


a) O regime de bens entre os cônjuges é imutável.
b) É admissível alteração do regime de bens, mediante escritura pública, ressalvados os direitos de terceiros.
c) Podem os nubentes adotar um dos regimes de bens estabelecidos no Código Civil ou combiná-los entre si,
criando um regime misto.
d) Ressalvadas as hipóteses em que o regime de separação de bens se faz obrigatório, os nubentes podem
livremente adotar um dos regimes estabelecidos no Código Civil, vedada a possibilidade de criação de um regime
misto.
e) O regime de bens entre os cônjuges começa a vigorar desde a data do casamento, salvo se houver pacto
antenupcial.

81- (EJEF - 2005 - TJ-MG – Juiz) Na união estável, salvo contrato escrito entre os companheiros, aplica-se, quanto
ao regime de bens:
a) a comunhão total.
b) a separação total.
c) a comunhão parcial.
d) a participação final nos aquestos.

82 – (EJEF - 2005 - TJ-MG – Juiz) O grau e a linha de parentesco entre primos, conforme o Código Civil, é:
a) segundo grau, na linha reta.
b) terceiro grau, na linha colateral.
c) quarto grau, na linha colateral.
d) quarto grau, na linha reta.

83 – (EJEF - 2005 - TJ-MG – Juiz) Em relação ao casamento religioso, o Código Civil dispõe que, EXCETO:
a) o registro civil do casamento religioso, celebrado com as formalidades exigidas no Código, poderá ser
promovido a qualquer tempo, desde a sua realização, independentemente de habilitação.
b) o casamento religioso que atender as exigências da lei para validade do casamento civil equipara-se a este, desde
que registrado no registro próprio.
c) o registro do casamento religioso se submete aos mesmos requisitos exigidos para o casamento civil.
d) uma vez equiparado o casamento religioso ao casamento civil, produzirá efeitos a partir da data de sua
celebração.

84 – (ESAF - 2005 - SET-RN - Auditor Fiscal do Tesouro Estadual) Assinale a opção falsa.
a) Não podem casar padrasto e enteada mesmo já dissolvido o casamento que originou a afinidade.
b) Com o escopo de evitar núpcias de pessoas que se acham em poder de outrem, que poderia, por isso, obter um
consentimento não espontâneo, não se recomenda o casamento de tutor com a pessoa tutelada, enquanto não cessar
a tutela e não estiverem saldadas as contas, sob pena de o casamento ser realizado sob o regime de separação de
bens, salvo se se comprovar que não haverá dano à pupila.
c) No pacto antenupcial, que adotar o regime de participação final nos aqüestos, não se poderá convencionar a
livre disposição dos bens imóveis, ainda que particulares.
d) O dever de prestação alimentícia transmite-se causa mortis aos herdeiros do devedor, que por ela responderão
até as forças da herança.
e) O parentesco entre tio-avô e sobrinho-neto é colateral em 4º grau.
85 – (2004 - CESPE / CEBRASPE - Banco da Amazônia) Sílvia e Alexandre são casados em regime de comunhão
parcial de bens. Nessa situação, para realizar contrato de fiança, bem como para prestar aval, Alexandre necessita
da autorização de Sílvia.
Certo
Errado

86 – (MPDFT - 2004 - MPDFT - Promotor de Justiça) Acerca das relações de parentesco e da filiação, assinale a
alternativa correta.
a) O novo Código Civil manteve o prazo prescrional de cinco anos para o filho impugnar o reconhecimento de
filiação e pleitear a alteração do registro de seu nascimento.
b) As relações de parentesco subdividem-se em parentesco por consangüinidade e por afinidade, ou seja, são
parentes as pessoas que descendem umas das outras, ou de progenitor comum, bem como aquelas ligadas por
afinidade.
c) Parentesco em linha colateral, decorre da descendência de um só tronco comum, sem que exista relação de
ascendência e descendência entre os parentes. No parentesco colateral não há limitação do parentesco, conta- se o
grau pelo número de gerações existentes entre os dois parentes.
d) O vínculo jurídico de afinidade associa-se apenas ao casamento, não sendo gerado pelo companherismo. Assim,
os parentes de um companheiro não mantêm vínculo de afinidade com o outro companheiro, e da mesma forma
os parentes de um companheiro não são afins do outro companheiro.
e) A adoção, mesmo do maior de dezoito anos, será sempre consumada através de sentença constitutiva, obtida
através de processo judicial e com intervenção do Ministério Público.

87 – (FCC - 2015 - TJ-SC - Juiz Substituto) Analise as seguintes assertivas sobre o regime de bens do casamento.
I. No regime da comunhão parcial de bens excluem-se da comunhão os proventos do trabalho pessoal da cada
cônjuge.
II. No regime da separação de bens, salvo disposição em contrário no pacto antenupcial, ambos os cônjuges são
obrigados a contribuir para as despesas do casal apenas na proporção dos rendimentos de seu trabalho.
III. No regime da comunhão universal de bens, são excluídos da comunhão os bens herdados com a cláusula de
inalienabilidade.
IV. Nos regimes da comunhão parcial e da comunhão universal de bens, recusando-se um dos cônjuges à outorga
para alienação de bem imóvel, cabe ao juiz supri-la, se não houver motivo justo para a recusa.
V. Salvo no regime da separação de bens, é nula a fiança concedida por um dos cônjuges sem autorização do outro.
É correto o que se afirma APENAS em
a) II, IV e V.
b) III, IV e V.
c) I, II e III.
d) II, III e IV.
e) I, III e IV.

88 – (FCC - 2015 - TJ-SC - Juiz Substituto) Joaquim, viúvo, é pai de José, que se casara com Amélia. José e
Amélia divorciaram-se. Três meses após esse divórcio, Joaquim e Amélia compareceram a um Cartório de Notas,
solicitando ao Tabelião que lavrasse uma escritura pública de união estável, escolhendo o regime da comunhão
universal de bens. O Tabelião recusou-se a lavrar a escritura, por reputar inválido o ato. A recusa
a) justifica-se, mas poderá ser estabelecida a união estável entre os pretendentes depois de transcorridos trezentos
(300) dias do divórcio de Amélia e desde que os bens deixados pelo cônjuge de Joaquim tenham sido inventariados
e partilhados.
b) não se justifica, porque não há qualquer impedimento entre os pretendentes à união estável.
c) justifica-se, porque Joaquim e Amélia não podem estabelecer união estável.
d) só se justifica no tocante à escolha do regime de bens, porque seria obrigatório o regime da separação de bens.
e) só se justifica no tocante à escolha do regime de bens, porque o único admissível é o da comunhão parcial de
bens na união estável.

89 – (VUNESP - 2015 - MPE-SP - Analista de Promotoria) É nulo o casamento contraído


a) pelo incapaz de consentir ou manifestar, de modo inequívoco, o consentimento.
b) por infringência de impedimento legal.
c) por incompetência da autoridade celebrante.
d) por quem não completou a idade mínima para casar.
e) pelo menor em idade núbil, quando não autorizado por seu representante legal.
90 – (FUNDATEC - 2015 - BRDE - Analista de Projetos-Área Jurídica) Considere que você está atuando como
analista de projetos no BRDE e se depara com a seguinte situação: João pretende atuar como fiador de um amigo
em face de um contrato de mútuo bancário. Sendo João casado, a outorga de anuência do seu cônjuge
a) é indispensável, independentemente do regime de bens do casamento, sob pena de nulidade da garantia
fidejussória.
b) é dispensada se o regime de casamento de João for o da separação obrigatória de bens.
c) é dispensada se o regime de casamento de João for o da separação voluntária de bens.
d) se não concedida, nos casos em que for necessária, acarretará a nulidade do contrato de fiança.
e) se não concedida, nos casos em que for necessária, possibilitará a anulação do contrato de fiança no prazo
decadencial de quatro anos.

91 – (IF-RS - 2015 - IF-RS - Professor – Direito) No regime de comunhão parcial, comunicam- se os bens que
sobrevierem ao casal, na constância do casamento. Excluem-se da comunhão:
I. as obrigações anteriores ao casamento.
II. os bens que cada cônjuge possuir ao casar, e os que lhe sobrevierem, na constância do casamento, por doação
ou sucessão, e os sub- rogados em seu lugar.
III. as benfeitorias em bens particulares de cada cônjuge.
IV. os bens adquiridos na constância do casamento por título oneroso, ainda que só em nome de um dos cônjuges.
Assinale a alternativa em que toda(s) a(s) afirmativa(s) está(ão) CORRETA(S):
a) Apenas II.
b) Apenas III.
c) Apenas III e IV.
d) Apenas I e II.
e) I, II, III e IV.

92 – (MPE-SP - 2015 - MPE-SP - Promotor de Justiça) Sobre o regime de bens do casamento, assinale a alternativa
correta:
a) A Código Civil alterou o ordenamento jurídico brasileiro para impor o princípio da imutabilidade absoluta do
regime matrimonial de bens.
b) É vedada qualquer modificação no regime de bens de casamento celebrado antes da vigência do Código Civil
de 2002.
c) A alteração do regime de bens na união estável depende de homologação judicial e prévia oitiva do Ministério
Público.
d) O regime da separação obrigatória de bens do casamento poderá ser alterado pelos nubentes com mais de 70
anos de idade.
e) Cessada a causa suspensiva da celebração do casamento, será possível aos cônjuges modificar o regime
obrigatório de bens do casamento para o eleito pelo casal.

93 – (CONSULPLAN - 2015 - TJ-MG - Titular de Serviços de Notas e de Registro) Sobre o regime da comunhão
parcial de bens, é correto afirmar que estão incluídos na comunhão:
a) Os bens adquiridos por fato eventual, com ou sem o concurso de trabalho ou despesa anterior.
b) As pensões, meios-soldos, montepios e outras rendas semelhantes.
c) As obrigações provenientes de atos ilícitos, salvo reversão em proveito do casal.
d) Os bens adquiridos com valores exclusivamente pertencentes a um dos cônjuges em sub-rogação dos bens
particulares.

94 – (CONSULPLAN - 2015 - TJ-MG - Titular de Serviços de Notas e de Registro) Sobre o casamento, nos termos
do Código Civil brasileiro, analise as seguintes afirmações:
I. Quando o casamento for anulado por culpa de um dos cônjuges, este incorrerá na perda de todas as vantagens
havidas do cônjuge inocente.
II. Não pode casar o divorciado, enquanto não houver sido homologada ou decidida a partilha dos bens do casal.
III. Embora anulável ou mesmo nulo, se contraído de boa-fé por ambos os cônjuges, o casamento, em relação a
estes como aos filhos, produz todos os efeitos até o dia da sentença anulatória.
Está correto somente o que se afirma em:
a) I
b) II
c) I e II
d) I e III
95 – (FCC - 2015 - TJ-RR - Juiz Substituto) Qualquer que seja o regime de bens do casamento, tanto o marido
quanto a mulher podem livremente
a) reivindicar os bens comuns, móveis ou imóveis, doados ou transferidos pelo outro cônjuge ao concubino, desde
que provado que os bens não foram adquiridos pelo esforço comum destes, se o casal estiver separado de fato por
mais de cinco anos.
b) alienar os bens imóveis gravados com cláusula de incomunicabilidade.
c) prestar fiança ou aval, desde que o valor por que se obriga não supere o de seus bens particulares.
d) comprar a crédito as coisas necessárias à economia doméstica, mas não poderão obter por empréstimo as
quantias necessárias para sua aquisição.
e) propor ação de usucapião de bem imóvel.

96 – (FCC - 2015 - MANAUSPREV - Analista Previdenciário) Considere as seguintes afirmações, relativas a


vedações, impedimentos e suspensões à capacidade para contrair casamento:
I. São impedidos de casar o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante.
II. O divorciado não poderá casar enquanto não houver sido homologada a partilha do casal, podendo essa condição
suspensiva ter sua aplicação afastada pelo juiz, se comprovada a inexistência de prejuízo para o ex-conjuge.
III. Os impedimentos e causas suspensivas para celebração de casamento podem ser arguidas por qualquer pessoa,
independentemente da existência de vínculo com os nubentes.
De acordo com o Código Civil, está correto o que se afirma APENAS em
a) II e III
b) I e II.
c) III.
d) I
e) II.

97 – (DPE-PE - 2015 - DPE-PE - Estagiário de Direito) Acerca das relações de parentesco, assinale a alternativa
correta.
a) O parentesco por afinidade limita-se aos ascendentes e aos descendentes do cônjuge ou companheiro
b) São parentes em linha reta, até o quarto grau, as pessoas provenientes de um só tronco, sem descenderem uma
da outra.
c) O parentesco sempre resulta da consanguinidade.
d) São parentes em linha colateral as pessoas que estão umas para com as outras na relação de ascendentes e
descendentes.
e) Na linha reta, a afinidade não se extingue com a dissolução do casamento ou da união estável.

98 – (FCC - 2015 - SEFAZ-PE - Julgador Administrativo Tributário do Tesouro Estadual) João e Maria, solteiros
e ambos com sessenta anos de idade, resolvendo casar-se,
a) não poderão celebrar pacto antenupcial, porque são sexagenários.
b) sujeitam-se ao regime da separação obrigatória de bens.
c) não poderão adotar o regime da comunhão parcial de bens.
d) poderão celebrar pacto antenupcial, adotando o regime da comunhão universal de bens.
e) só poderão adotar o regime da participação final nos aquestos.

99 – (FCC - 2015 - TJ-PE - Juiz Substituto) Na habilitação para o casamento, se houver oposição de impedimento,
o oficial
a) indeferirá o pedido de habilitação e remeterá o oponente e os nubentes às vias ordinárias em juízo, para decisão
do magistrado
b) encaminhará a oposição ao juiz, sem efeito suspensivo do procedimento, que, depois de regular instrução e
manifestação do Ministério Público, decidirá até a data do casamento.
c) encaminhará os autos, imediatamente, ao juiz, que intimará o oponente e os nubentes a indicarem provas, que
serão produzidas e, ouvido o Ministério Público, decidirá.
d) dará ciência do fato aos nubentes para que indiquem provas que desejam produzir, colhendo-as e em seguida
remeterá os autos ao juiz que, ouvido o Ministério Público, decidirá.
e) dará ciência do fato aos nubentes, para que indiquem provas que desejam produzir e remeterá os autos ao juiz
que decidirá depois da produção das provas pelo oponente e pelos nubentes, com a participação do Ministério
Público.

100 – (FCC - 2015 - MANAUSPREV - Técnico Previdenciário) Considere as seguintes afirmações a respeito das
relações de parentesco:
I. O parentesco por afinidade limita-se aos ascendentes, aos descendentes e aos irmãos do cônjuge ou companheiro.
II. São parentes em linha colateral ou transversal, até o quarto grau, as pessoas provenientes de um só tronco, sem
descenderem uma da outra.
III. Na linha reta, a afinidade se extingue com a dissolução do casamento ou da união estável.
De acordo com as disposições do Código Civil brasileiro, está correto o que se afirma APENAS em
a) I
b) II
c) I e III.
d) I e II.
e) II e III.

101 – (FCC - 2015 - MANAUSPREV - Técnico Previdenciário) De acordo com o ordenamento jurídico vigente,
a equiparação do casamento religioso ao casamento civil é
a) incabível, salvo por decisão judicial.
b) admitida, desde que atendidas as exigências da lei para validade do casamento civil e registrado no registro
próprio.
c) incabível, dado o caráter laico do Estado.
d) possível, apenas para evitar o cumprimento de pena criminal ou no caso de gravidez
e) exceção absoluta, apenas sendo admissível na hipótese de um dos nubentes encontrar-se em risco iminente de
vida.

102 – (FGV - 2015 - TJ-SC – Psicólogo) Sobre o tema “Relação de Parentesco”, é correto afirmar que:
a) os parentes do cônjuge ou companheiro não possuem, para fins legais, relação de parentesco com os parentes
do outro;
b) o parentesco em linha colateral provém de descendência comum;
c) o parentesco por afinidade alcança até o 4º grau na linha colateral;
d) na linha reta, a afinidade não se extingue com a dissolução do casamento;
e) são parentes em linha transversal as pessoas que estão uma com as outras na relação de ascendentes e
descendentes.

103 – (FCC - 2015 - SEFAZ-PI - Analista do Tesouro Estadual) O pacto antenupcial


a) quando realizado por menor, tem a eficácia sempre condicionada à aprovação de seu representante legal.
b) é ineficaz se não lhe seguir o casamento.
c) terá efeito perante terceiros a partir de sua elaboração, desde que constante de escritura pública.
d) é anulável se não realizado por escritura pública.
e) pode ser realizado por instrumento particular, desde que contenha os mesmos requisitos do testamento particular.

104 – (FCC - 2015 - SEFAZ-PI - Auditor Fiscal da Fazenda Estadual) No regime da comunhão parcial de bens,
a) pode o cônjuge, sem autorização do outro, prestar aval, porém não fiança.
b) comunicam-se os bens adquiridos na constância do casamento, ainda que por doação, porém não por sucessão.
c) não pode o cônjuge, sem autorização do outro, alienar bens imóveis, ainda que adquiridos antes do casamento.
d) comunicam-se os bens adquiridos na constância do casamento, ainda que por doação ou sucessão.
e) excluem-se da comunhão os bens adquiridos por fato eventual, a exemplo dos prêmios de loteria.

105 – (MS CONCURSOS - 2014 - CRM-MS - Assessor Jurídico) Acerca da união estável, assinale a alternativa
incorreta:
a) É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência
pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família.
b) As relações não eventuais entre o homem e a mulher, impedidos de casar, constituem união estável.
c) As relações pessoais entre os companheiros obedecerão aos deveres de lealdade, respeito e assistência, e de
guarda, sustento e educação dos filhos.
d) Na união estável, salvo contrato escrito entre os companheiros, aplica-se às relações patrimoniais, no que
couber, o regime da comunhão parcial de bens.

106 – (INSTITUTO PRÓ-MUNICÍPIO - 2014 - Prefeitura de Patos - PB – Advogado) Analise os itens abaixo
acerca das relações de parentesco.
I. São parentes em linha colateral ou transversal, até o quarto grau, as pessoas provenientes de um só tronco, sem
descenderem uma da outra;
II. Contam-se, na linha reta, os graus de parentesco pelo número de gerações, e, na colateral, também pelo número
delas, subindo de um dos parentes até ao ascendente comum, e descendo até encontrar o outro parente;
III. O parentesco por afinidade limita-se aos ascendentes, aos descendentes e aos irmãos do cônjuge ou
companheiro;
IV. Na linha reta, a afinidade não se extingue com a dissolução do casamento ou da união estável;
V. São parentes em linha colateral ou transversal, até o quarto grau, as pessoas provenientes de um só tronco, sem
descenderem uma da outra.
Assinale a alternativa que indica os itens corretos.
a) Apenas I, II e V;
b) Apenas I, II e IV;
c) Apenas II e III;
d) Apenas I e V;
e) I, II, III, IV e V.

107 – (VUNESP - 2014 - TJ-PA - Analista Judiciário – Direito) São requisitos para constituição da união estável,
de acordo com o Código Civil de 2002:
a) a convivência contínua e duradoura, a coabitação, instrumento público ou particular de constituição de união
estável e ser solteiro.
b) a convivência pública, contínua e duradoura, estabelecida com o objetivo de constituir família e a coabitação.
c) a convivência pública, contínua e duradora por, no mínimo, 3 (três) anos, estabelecida com o objetivo de
constituir família e a coabitação.
d) a convivência pública, contínua e duradoura, estabelecida com o objetivo de constituir família e ser solteiro ou,
se casado, encontrar-se separado de fato ou judicialmente.
e) a convivência contínua e duradoura por, no mínimo, 5 (cinco) anos, com o objetivo de constituir família e ser
solteiro ou, se casado, encontrar-se separado de fato ou judicialmente.

108 – (MPE-GO - 2014 - MPE-GO - Promotor de Justiça Substituto) São argumentos que abonam a tese da
corrente contratualista do casamento, exceto:
a) O reconhecimento da família como fenômeno multifacetado, impediria o reconhecimento do casamento como
instituição.
b) O casamento nuncupativo seria um exemplo de que o casamento existe desde a manifestação de vontade,
independentemente da presença do representante do Estado, retroagindo seus efeitos a esse momento após controle
Judicial
c) O divórcio como direito potestativo revela que a força propulsora do casamento é o consenso à medida que
basta o dissenso para desfazê-lo, sendo que a figura do Juiz funciona apenas como testemunha qualificada, visto
que a concessão do requerimento retroage à data da citação
d) O casamento anulável por defeito de idade do relativamente incapaz poderá ser ratificado tacitamente, bastando
que ele deixe transcorrer o prazo de 180 dias contados depois de completar a maioridade civil.

109 – (MPE-GO - 2014 - MPE-GO - Promotor de Justiça Substituto) Marque a alternativa incorreta:
a) O casamento pode celebrar-se mediante procuração, por instrumento público, com poderes especiais.
b) Não é anulável o casamento realizado pelo mandatário sem que ele ou o outro contraente soubesse da revogação
do mandato sobrevindo coabitação entre os cônjuges.
c) A ação declaratória de inexistência do casamento é imprescritível.
d) A conservação de efeitos do casamento inválido somente poderá ser declarada em ação ordinária, não podendo,
em nenhuma hipótese, o juiz presumir a boa fé e proclamar de ofício a putatividade em favor do cônjuge que alega
ignorância do impedimento.

110 – (FCC - 2014 - PGE-RN - Procurador do Estado de Terceira Classe) Pedro e Maria são casados sob o regime
da comunhão parcial de bens. Durante a sociedade conjugal, Pedro recebeu prêmio de aposta em loteria, no valor
de R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais), resolvendo divorciar-se de Maria. Até então, possuíam os seguintes
bens: uma casa doada pelos pais de Maria a ambos os nubentes, por ocasião do casamento; um sítio adquirido a
título oneroso por Pedro durante a sociedade conjugal, fruto da economia de seus salários, tendo Maria recebido
uma outra casa, por herança de sua mãe, depois do casamento. Na partilha de bens, em razão do divórcio observar-
se-á o seguinte:
a) somente Pedro tem direito ao prêmio que auferiu na aposta e ambos têm iguais direitos sobre os demais bens.
b) cada um tem direito à metade do prêmio que Pedro auferiu na aposta; ambos têm iguais direitos sobre a casa
doada pelos pais de Maria e ao sítio adquirido por Pedro e Maria tem a propriedade exclusiva da casa que recebeu
por herança de sua mãe.
c) somente Pedro tem direito ao prêmio que auferiu na aposta; ambos têm iguais direitos sobre a casa doada pelos
pais de Maria e ao sítio adquirido por Pedro e Maria tem a propriedade exclusiva da casa que recebeu por herança
de sua mãe.
d) cada um tem direito à metade do prêmio que Pedro auferiu na aposta; somente Maria tem direito sobre a casa
doada por seus pais e à propriedade exclusiva da casa que recebeu por herança de sua mãe e ambos têm iguais
direitos sobre o sítio adquirido por Pedro.
e) ambos têm iguais direitos sobre todos esses bens.

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