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1º Unidade - 2022.2
CURSO DE DIREITO
Sem: 6º/7º Turma: Vespertino/Noturno Data:
Disciplina: Direito Civil Família Valor:
Docente: Valter Almeida Nota:
Discente:

Instruções:
01 Data da entrega: 13/10/2022.
02 Trabalho MANUSCRITO. Utilize CANETA para responder as questões.
03 Justifique TODAS alternativas. Certas E erradas.
04 A impressão das perguntas é facultativa.

2° ATIVIDADE

QUESTÃO 1 - Felipe e Paulo vivem em união estável desde 2010 e não firmaram
pacto de convivência. Em 2012, Paulo adquiriu um veículo para facilitar sua
locomoção ao trabalho. No ano de 2018, Felipe recebeu R$ 200.000,00 de sua
genitora a título de doação. Considerando que os dois são civilmente capazes e
têm menos de 70 anos, na situação hipotética de dissolução da união estável e
partilha de bens,
Alternativas
A) Paulo terá direito à meação do valor recebido a título de doação sem a necessidade
de prova de esforço comum. Em contrapartida, Felipe não fará jus à partilha do
veículo, o qual foi adquirido para facilitar a locomoção de Paulo ao trabalho e, portanto,
excluído da comunhão no regime de bens aplicável à relação.
B) Paulo não fará jus à partilha do valor recebido a título de doação, por se tratar de
bem excluído da comunhão no regime de bens aplicável à relação. Por sua vez, Felipe
também não fará jus à partilha do veículo, o qual foi adquirido para facilitar a
locomoção de Paulo ao trabalho e, portanto, excluído da comunhão no regime de bens
aplicável à relação.
C) em ambos os casos, será necessário prova de esforço comum para a partilha de
bens, por se tratar de sociedade de fato.
D) Felipe terá direito à meação do veículo adquirido sem a necessidade de prova de
esforço comum. E Paulo fará jus à partilha do valor recebido a título de doação, por
se tratar de numerário sujeito à comunhão no regime de bens aplicável à relação.
E) Felipe terá direito à meação do veículo adquirido sem a necessidade de prova de
esforço comum. Por outro lado, Paulo não fará jus à partilha do valor recebido a título
de doação, por se tratar de bem excluído da comunhão no regime de bens aplicável
à relação.

QUESTÃO 2 - José Machado e Ana Maria conheceram-se na faculdade em 2004,


como alunos do curso de Administração, e casaram-se em 2006. Na época,
nenhum dos dois era titular de um patrimônio expressivo e pretendiam
empreender juntos, constituindo uma sociedade empresária. Por esse motivo,
entenderam mais adequado celebrar o casamento sob o regime da comunhão
parcial de bens, compartilhando os sucessos e fracassos da nova atividade.
Contudo, os planos alteraram-se. Em 2009, José Machado iniciou o curso de
Direito e em 2021 recebeu a notícia da aprovação no concurso para Auditor-
Fiscal. Já Ana Maria tornou-se uma empresária de sucesso e prepara-se para
iniciar um negócio de altíssimo risco na área de inovação. Diante das vidas
profissionais muito distintas, com diferentes expectativas de ganhos
financeiros, o José pretende modificar o regime de bens do casamento para a
separação convencional. Sobre a hipótese, assinale a afirmativa correta.
Alternativas
A) A alteração de regime de bens durante o casamento é permitida, bastando-se fazer
um novo pacto antenupcial, sendo desnecessária a autorização judicial.
B) A alteração de regime de bens é permitida, desde que haja autorização judicial
postulada pelo casal, sendo despicienda a motivação, desde que não cause prejuízo
a terceiros
C) O regime de bens do casamento poderá ser alterado, desde que haja autorização
judicial postulada por qualquer um dos cônjuges, sendo necessário motivar o pedido
e demonstrar que a mudança não causa prejuízo a terceiros.
D) A alteração de regimes é permitida, desde que haja autorização judicial a ser
concedida diante de um pedido motivado, o qual deve ser feito por ambos os cônjuges,
bem como o resguardo de direitos de terceiros.
E) A alteração de regime não é permitida, visto que a função do patrimônio comum é
a garantia de credores e a mudança configura fraude contra credores.

QUESTÃO 3 – Amália se casou com Bruno, em 2016, sob o regime de comunhão


parcial de bens. Antes do casamento civil, Bruno já possuía uma casa. Na
constância do casamento, Amália recebeu a doação de um carro e celebrou
contrato de previdência complementar aberta na modalidade VGBL, enquanto
Bruno herdou uma fazenda e teve valores depositados a título de FGTS.
Diante disso, é correto afirmar que:
Alternativas
A) se Bruno desejar vender a casa, não precisará da vênia conjugal de Amália, por
ser bem particular;
B) os valores do FGTS depositados em favor de Bruno não são objeto de partilha;
C) a fazenda herdada por Bruno é considerada objeto de partilha;
D) se Amália desejar vender o carro, precisará da vênia conjugal de Bruno, por ser
bem comum;
E) o valor aplicado por Amália no contrato de previdência aberta na modalidade VGBL
é objeto de partilha.

QUESTÃO 4 – Hamilton, 35 anos, e Vivian, 26 anos, celebraram pacto


antenupcial por instrumento particular, adotando o regime de separação de
bens. Após casados civilmente, Hamilton passou a trabalhar fora e Vivian
cuidava do lar. Depois de sete anos, eles se divorciaram e passaram a disputar
os seguintes bens adquiridos na constância do casamento: o automóvel que
Hamilton comprara e o apartamento que ele herdara de sua mãe.
Nesse caso:
Alternativas
A) os dois bens cabem a Hamilton, em razão do pacto antenupcial de separação de
bens ser válido;
B) os dois bens cabem a Hamilton, em razão de Vivian não ter trabalhado para sua
aquisição;
C) cada um tem direito à metade do automóvel e à metade do apartamento, pois o
pacto antenupcial é nulo;
D) Vivian somente terá direito à metade do automóvel, enquanto o apartamento cabe
a Hamilton, pois o pacto antenupcial é nulo;
E) Vivian somente terá direito à metade do automóvel, enquanto o apartamento cabe
a Hamilton, em razão do pacto antenupcial de separação de bens ser válido.

QUESTÃO 5 – Maria casou-se em regime de comunhão parcial de bens com


João, com quem teve 3 filhos e adquiriu um imóvel. João abandonou a família
quando os filhos contavam com 10, 8 e 6 anos de idade e Maria permaneceu
residindo no imóvel adquirido na constância da união. Após a separação de fato,
João não contribuiu com o sustento dos filhos, tampouco deu notícias após a
saída do lar. Após quinze anos, João ajuizou ação de divórcio em face de Maria
pleiteando a dissolução do vínculo conjugal e a partilha do bem imóvel
adquirido pelo esforço comum. Maria comparece à Defensoria Pública
buscando orientações e assistência jurídica gratuita para a realização de sua
defesa. Diante desse contexto, analise as assertivas abaixo:
I. Considerando que houve separação de fato, Maria terá direito à aquisição da
propriedade por usucapião do bem, desde que não seja proprietária de outro
imóvel urbano ou rural, tenha utilizado o imóvel para fins residenciais e que o
imóvel urbano conte com até 250 m2. II. O Superior Tribunal de Justiça admite,
a depender das circunstâncias de fato, a reparação de danos morais pelo
abandono afetivo praticado pelo pai em relação aos filhos. III. As dívidas
contraídas por João, após a separação de fato, obrigam o patrimônio em comum
do casal e devem ser objeto de meação. IV. São devidos alimentos naturais por
João a Maria, independentemente de prova da necessidade, pelo princípio da
solidariedade familiar.
Está correto o que se afirma APENAS em
Alternativas
A) III e IV.
B) I e III.
C) I e II.
D) II e IV.
E) I, II e III.

QUESTÃO 6 – Analise o seguinte caso hipotético:


Celso e Marta, ambos maiores e capazes, se casaram pelo regime da comunhão
parcial de bens no ano de 2010. Marta, à época do casamento, não possuía
patrimônio em seu nome. Em 2012, Celso recebera como herança, em razão do
falecimento de seus pais, um veículo automotor terrestre, que vendeu no ano
seguinte e adquiriu uma motocicleta com o produto da venda. Posteriormente à
compra da motocicleta, no mesmo ano, Celso recebeu o valor de R$ 100.000,00
(cem mil reais) advindos de sorteio lotérico e que manteve depositado em conta
corrente. De acordo com as informações apresentadas, assinale a alternativa
correta.
Alternativas
A) Em caso de divórcio, ao realizar a partilha, Marta terá direito a incluir na divisão a
motocicleta.
B) Em caso de divórcio, não haverá partilha de bens, visto que Celso terá direito à
motocicleta, por se tratar de sub-rogação de bem advindo de herança, bem como em
razão de os valores de origem do sorteio lotérico terem sido adquiridos à título
oneroso, em razão da despesa anterior.
C) Em caso de divórcio, haverá impedimento legal para a realização deste por
escritura pública em razão do regime de bens escolhido.
D) Em caso de divórcio, sendo consensual a partilha, será obrigatória a realização
deste por meio de escritura pública.
E) Em caso de divórcio, ao realizar a partilha, caberá à Marta perceber metade do
prêmio de loteria a título de meação.

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