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2) Junior adquiriu de Rafaela uma motocicleta. Dois meses após a aquisição, ele foi
parado pela polícia militar que, ao consultar o veículo, percebeu uma adulteração no
chassi e concluíram que era objeto de um furto, razão pela qual a referida
motocicleta foi apreendida. Ao procurar Rafaela, ela alegou que não sabia do fato,
pois tinha ganhado a moto de um companheiro que, por sua vez adquiriu de
terceiros, formando uma cadeia na lide. Diante disso, Junior poderá pleitear alguma
indenização em face de Rafaela ou de qualquer um dos outros anteriores a ela? Se o
bem fosse adquirido por leilão ele teria algum direito? (Valor: 2,0)
R= Nesse caso, trata se de evicção, a evicção pode ser total ou parcial. Sendo que na
primeira ocorre a perda total da coisa, podendo o adquirente, salvo disposto em
contrário, exigir o valor integral da coisa, atualizado ao tempo da sentença de
evicção. Dessa forma, Rafaela como alienante teria como ser responsabilizada pela
indenização a Júnior, mesmo que a mesma tenha ganhado o veículo de terceiros, e
efetuou a venda pela boa fé. Tratando-se de uma compra mediante a um leilão, e
segundo o CC Art. 447. Nos contratos onerosos, o alienante responde pela evicção.
Subsiste esta garantia ainda que a aquisição se tenha realizado em hasta pública.
3. Melquíades celebrou com o Banco Salafra um contrato de financiamento de um
imóvel por um prazo de 30 (trinta) anos e o bem foi dado como garantia por meio de
alienação fiduciária. Ocorre, entretanto, que faltando apenas três prestações para a
finalização do contrato, Melquíades foi demitido do emprego e não conseguiu
adimplir a dívida. Nesse caso, o que pode ser feito pelo Banco Salafra? Analise a
jurisprudência mais atual sobre a temática. (Valor: 2,0)