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12/01/2023 21:23 EMERJ - Casos Concretos

Casos Concretos

Status: PENDENTE

Turma: CPII C 1 2023

Data: 23/01/2023 de 18:00 às 19:50

Tema:
Direito das Obrigações: conceito. Fontes das obrigações. Estrutura da relação obrigacional: sujeitos, objeto e
patrimonialidade da prestação, vínculo jurídico e causa. A obrigação como um processo. Débito e responsabilidade.
Obrigações naturais. Obrigações reais (propter rem) e figuras afins. Distinção entre obrigações reais, ônus reais e
obrigações com eficácia real. Obrigações civis e obrigações naturais. A boa-fé objetiva nas relações obrigacionais.

1ª - Questão:
Carla propõe ação de indenização por danos materiais e morais em face de Joel. Afirma que, faltando dois meses para
o casamento Joel sem qualquer motivo plausível resolveu dar fim à relação. Aduz a autora que, pelo fato de ter
marcado a data da cerimônia, assumiu compromissos contratuais com diversas empresas especializadas e que não
teve os valores pagos ressarcidos pelo réu. Narra ainda que o casamento já tinha ingressado na esfera de
conhecimento de todos os amigos e que, com o rompimento, sentiu-se envergonhada perante todos, além de
experimentar uma frustração única com consequências psíquicas irreversíveis. Diante do exposto pretende que o réu
seja condenado no pagamento de danos materiais e morais.
Joel, em contestação, sustenta que o amor acabou e que ele, diante desta constatação nada poderia fazer. Aduz que o
ato de romper o noivado não violou direito da autora, e que a pretensão autoral não encontra guarida no ordenamento
jurídico nacional.
Decida, fundamentadamente, a questão.
Resposta:
0 caractres digitados do total de 5000.

 
2ª - Questão:
Antônio propõe ação declaratória de inexistência de débito em face de Condomínio do Edifício Esperança e Solidez
Empreendimentos Imobiliários Ltda. O promitente comprador aduz, em síntese, que somente deve ser responsabilizado
pelo pagamento das cotas condominiais a partir do momento em que passou a ter a posse fática efetiva sobre a
unidade exclusiva que adquiriu; isso porque, apenas após o contato físico e material com a coisa é que passou a ter
relação jurídica com o condomínio. Assim sendo, os débitos pretéritos ao ingresso na posse e que se encontram em
aberto devem ser de responsabilidade exclusiva da construtora, idealizadora do empreendimento imobiliário.
Em defesa, sustentam as demandadas que, logo após a conclusão do empreendimento e dos procedimentos
administrativos de liberação do edifício, o demandante foi notificado extrajudicialmente para retirar as chaves na sede
da construtora, o que somente veio a ocorrer seis meses após a aludida notificação. Portanto a rejeição em tomar a
posse do imóvel sem justificativa adequada faz com que o adquirente da unidade imobiliária passe a ser o responsável
pelas taxas condominiais, e não a construtora ou o condomínio.
Decida fundamentadamente a questão.
Resposta:
0 caractres digitados do total de 5000.

 
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