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UNIDADE 1 ENCONTRO 1

QUESTÃO 1 “Com a proximidade do verão, é preciso ficar atento ao início da temporada


de chuvas no Brasil, que se estende até o final da estação, em março. Os fortes ventos e
as tempestades de raios, trazem riscos para as residências e estabelecimentos
comerciais, e os consumidores precisam tomar cuidados para evitar danos aos seus
equipamentos eletrônicos e eletrodomésticos.
De acordo com levantamento do Grupo de Eletricidade Atmosférica do Instituto Nacional
de Pesquisas Espaciais (INPE), só no Estado de São Paulo, foram registrados 1,6 milhões
de raios entre janeiro e outubro de 2017, uma média de 5,557 mil descargas atmosféricas
por dia. Isso é quase 4% a mais do que no mesmo período do ano anterior.
Esses temporais são a principal causa para as solicitações de ressarcimento por danos
elétricos em equipamentos eletrônicos e eletrodomésticos dos consumidores [em face das
companhias elétricas]”.
Levando em consideração as informações apresentadas no texto, assinale o argumento de
defesa utilizado pelas companhias elétricas nas solicitações de ressarcimento efetuadas
pelos consumidores:
Escolha uma:
a.
A relação estabelecida entre os consumidores e as companhias elétricas é um ato
jurídico strictu-sensu, cujas consequências estão previamente previstas em lei e por isso
não há que se falar em indenização.

b.
A relação estabelecida entre os consumidores e as companhias elétricas é irrelevante ao
Direito Civil, pois as companhias elétricas são cessionárias de serviços públicos, devendo
qualquer conflito ser resolvido pelo Direito Administrativo.

c.
As tempestades de raios responsáveis por estragar os aparelhos elétricos dos consumidores
são um fato jurídico extraordinário, também conhecido como força maior, e excluem a
responsabilidade da companhia elétrica. 

d.
A relação estabelecida entre os consumidores e as companhias elétricas é um negócio
jurídico, cujos efeitos são definidos pelas partes. Logo, só há possibilidade de indenização
caso ambos concordem com isso.

e.
As tempestades de raios responsáveis por estragar os aparelhos elétricos dos consumidores
são um fato jurídico ordinário, de ocorrência rotineira, motivo pelo qual os consumidores
devem se proteger por conta própria.

Questão 2
Correto
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Texto da questão

“Os casos não são raros: um casal se apaixona, nasce um filho, o amor entre os pais
chega ao fim e cada um segue sua vida. A mãe constrói uma nova relação e este novo
parceiro acaba, com o passar dos anos, se tornando um verdadeiro pai para a criança. Eis
aí um exemplo de paternidade socioafetiva.
 
Mesmo que histórias como estas sejam comuns, o reconhecimento do pai socioafetivo só
ocorreu em 2013, quando o Código Civil entrou em vigor. Antes dele, apenas a
paternidade biológica ou por adoção eram válidas. Mas não basta morar na mesma casa
da mãe da criança. É preciso ter uma relação notável de pai e filho.
 
“A paternidade socioafetiva é uma espécie de paternidade em que não existe um vínculo
de sangue ou adoção, mas um vínculo de pai e filho, que surge do amor e do carinho
estabelecido entre a criança e aquele pai. Trata-se de um vínculo reconhecido pela
sociedade, decorrente do que aquele homem faz por aquele menino ou menina”, explica a
especialista em direito de família, Cristina Buchignani, sócia do escritório Emerenciano,
Baggio & Associados.”
 Sabendo que o reconhecimento de paternidade socioafetiva é uma espécie de Fato
Jurídico lato-sensu, assinale a alternativa correta:
Escolha uma:
a.
Os efeitos do reconhecimento de paternidade socioafetiva dependem da vontade do pai, que
pode optar pelo não pagamento de pensão alimentícia.

b.
Os efeitos do reconhecimento de paternidade socioafetiva independem da vontade humana,
pois é consequência de acontecimento natural comum (nascimento).

c.
O reconhecimento de paternidade socioafetiva não gera efeitos jurídicos, sendo reconhecido
pela lei apenas formalmente.

d.
O reconhecimento de paternidade socioafetiva pode ter seus efeitos delimitados pelas partes,
por se tratar de um negócio jurídico.

e.
O reconhecimento de paternidade socioafetiva tem seus efeitos estabelecidos por lei, sendo
vedado às partes dispor sobre eles. 

Questão 3
Correto
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Texto da questão

Animado para seu aniversário de 16 anos, Alexandre decide realizar seu sonho de ter um
celular de última geração. Após juntar meses de mesada, finalmente acumula a quantia
necessária para a compra do aparelho, que é realizada com sucesso.
Conforme a teoria geral do fato jurídico, a compra realizada por Alexandre é:
Escolha uma:
a. Um ato-fato. 

b. Um fato jurídico ordinário.


c. Um negócio jurídico lato-sensu.
d. Um fato jurídico stricto sensu.
e.
 Um ato jurídico lato-sensu.

Questão 1
Correto

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Texto da questão

Alguns fatos e/ou atos ocorridos são juridicamente irrelevantes, vez que não sofrem a
influências das regras legais pertinentes. Por outro lado, o fato jurídico em sentido amplo,
é assim denominado por criar, modificar, conservar ou extinguir relações jurídicas,
derivando deste, o ato ilícito. Considerando o exposto, analise o seguinte exemplo: João
da Silva teve 06 filhos, oriundos do casamento de 20 anos que manteve com Maria
Mendes. Após esse tempo, descobriu ter outro filho, de nome José, devido a relação
afetiva que manteve com Josefa Gonçalves, tendo imediatamente providenciado o
reconhecimento legal de José como seu filho, tornando-o, portanto, seu herdeiro.
Nesse contexto, assinale a alternativa correta:
Escolha uma:
a.
O exemplo citado é ato jurídico em sentido estrito pois a lei já definiu os efeitos do ato de
reconhecimento. 

b.
O exemplo citado é de negócio jurídico anulável, apesar de depender da vontade da esposa
de João.

c.
O exemplo citado é de ato ilícito, pois João era casado e o ato de reconhecimento fere os bons
costumes.

d.
O exemplo citado é de ato jurídico em sentido estrito uma vez que os efeitos do ato de
reconhecimento dependem da vontade de Josefa.

e.
O exemplo citado é de negócio jurídico nulo, pois João era casado e o ato de reconhecimento
fere os bons costumes.

Questão 2
Correto

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Texto da questão

Sofia adquiriu uma casa vendida por Fabiano, pelo valor de R$ 350.000,00. Após vasta
negociação dos termos do contrato, as partes formalizaram a avença por meio de um
instrumento particular de compra e venda. Sofia se comprometeu a realizar o pagamento
da seguinte forma: entrada no valor de R$ 150.000,00 e o restante em 20 parcelas de R$
10.000,00 e Fabiano se comprometeu a entregar as chaves do imóvel imediatamente após
o pagamento da entrada.
Assinale a alternativa que classifica corretamente o negócio jurídico de compra e venda.
Escolha uma:
a.
Negócio jurídico impessoal e abstrato.

b. Negócio jurídico consensual e informal.


c.
Negócio jurídico plurilateral e mortis causa.

d.
Negócio jurídico unilateral e inter vivos.

e.

Negócio jurídico bilateral e formal. 

Questão 3
Correto
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Texto da questão

Sabemos que para o Direito, alguns acontecimentos, sejam fatos ou atos, são irrelevantes,
ao passo que outros sofrem a influência das regras legais pertinentes. Entre os fatos ou
atos que produzem efeitos jurídicos, temos o fato jurídico e o ato jurídico, sendo que
destas categorias derivam o negócio jurídico, o ato jurídico stricto sensu e o ato-fato.
 
Considerando o contexto, complete as lacunas a seguir:
 
_______________: acontecimento sobre o qual incidem regras jurídicas.
_______________: é o acordo de vontades celebrado entre as partes. As consequências
jurídicas são aquelas pretendidas pelas partes que celebraram o acordo.
_______________: conduta praticada pelo agente segundo sua vontade. Mas, as
consequências jurídicas do ato são previamente estabelecidas pelas leis.
_______________: é um ato jurídico praticado mediante uma vontade irrelevante para o
Direito, e, ao mesmo tempo, é um fato jurídico relevante quanto aos efeitos.
_______________: conduta lícita e voluntária sobre a qual incidem regras jurídicas.
Agora, assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas:
Escolha uma:
a.
Ato Jurídico lato sensu/ Ato-fato/ Fato Jurídico/ Ato Jurídico stricto sensu/ Negócio Jurídico.

b.
Fato Jurídico/ Negócio Jurídico/ Ato Jurídico stricto sensu/ Ato-fato/ Ato Jurídico lato
sensu. 

c.
Ato-fato/ Negócio Jurídico/ Fato Jurídico/ Ato Jurídico lato sensu/ Ato Jurídico stricto sensu.

d.
Negócio Jurídico/ Ato Jurídico stricto sensu/ Fato Jurídico/ Ato Jurídico lato sensu/ Ato-fato.

e.
Ato Jurídico stricto sensu/ Ato-fato/ Negócio Jurídico/ Ato Jurídico lato sensu/ Fato Jurídico.

Questão 1
Correto
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Texto da questão

A Escada Ponteana é um esquema adequado, pois demonstra a evolução estrutural do


negócio jurídico de modo preciso. Para que o negócio seja válido, ou mesmo para que
produza efeitos, certamente seria necessário que o mesmo existisse. Como veremos
adiante, é possível que seja um negócio jurídico existente e inválido, ou mesmo existente,
válido e ineficaz. Não seria possível, doutro lado, que o inexistente produzisse efeitos.
 
Com base no contexto, complete as lacunas a seguir:
 
Os elementos de existência do negócio jurídico são compostos por: ____________, que é
quem participa do negócio, ____________, que deve ser livre de qualquer
vício, ____________, que vinculará as partes, determinando qual a obrigação de cada
uma em determinado negócio e ____________, que deve seguir os preceitos legais.
Agora, assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas:
Escolha uma:
a.
forma/ agente/ vontade/ objeto.

b.
vontade/ forma/ objeto/ agente.

c.
objeto/ vontade/ forma/ agente.

d.
agente/ objeto/ forma/ vontade.

e.

agente/ vontade/ objeto/ forma. 

Questão 2
Correto

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Texto da questão

A Escada Ponteana demonstra a evolução estrutural do negócio jurídico de modo preciso,


pois inclui o plano de existência, o plano de validade e o plano de eficácia do negócio
jurídico.
 
Acerca do descrito acima, analise as afirmativas a seguir e assinale (V) para Verdadeiro e
(F) para falso:
 
(   ) O plano de existência do negócio jurídico inclui agente, vontade livre, condição e forma
prescrita ou não defesa em lei.
(  ) O plano de validade do negócio jurídico inclui, dentre outros, objeto lícito, possível,
determinado ou determinável.
(   ) O plano de eficácia do negócio jurídico inclui condição, termo, encargo, agente capaz
e vontade livre.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Escolha uma:
a.
V - F - F.

b.
F - V - V.

c.
V - V - F.

d.
F - F - V.

e.

F - V - F. 

Questão 3
Correto

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Texto da questão

A Escada Ponteana estabelece um esquema didático para tratar da evolução estrutural do


negócio jurídico, agregando todos os planos constantes no negócio jurídico. A partir da
análise da Escada Ponteada, é possível identificar se o negócio foi realizado
adequadamente, atendendo aos requisitos dos três planos propostos na Escada
Ponteana.
Com base na Escada Ponteana, assinale a alternativa correta.
Escolha uma:
a.
A Escada Ponteada trata do plano de existência, do plano de validade e do plano de eficácia
do negócio jurídico. 
b.
A Escada Ponteada trata do plano de existência, do plano de vontade e do plano de eficácia
do negócio jurídico.

c.
A Escada Ponteada trata do plano de termo, do plano de forma e do plano de eficácia do
negócio jurídico.

d. A Escada Ponteada trata do plano de existência, do plano de vontade e do plano


de encargo do negócio jurídico.
e.
A Escada Ponteada trata do plano de forma, do plano de validade e do plano de eficácia do
negócio jurídico.

Questão 1
Correto

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Texto da questão

Joel Ferreira, interessado em participar como sócio em negócio ilícito, faz um empréstimo
no Banco, a ser descontado diretamente em folha de pagamento. Em conversa com o
gerente do Banco, ele não só menciona suas intenções fraudulentas como promete parte
dos ganhos caso os juros sejam diminuídos, o que é prontamente aceito pelo gerente.
Alguns meses depois, o negócio vem a falência e, não tendo mais dinheiro para arcar com
as parcelas do empréstimo bancário, Joel ajuiza ação para se desobrigar da dívida.
Levando em consideração as informações apresentadas no texto, assinale a alternativa
correta:
Escolha uma:
a.

O empréstimo é nulo, porque firmado com reserva mental conhecida da outra parte. 

b.
A dívida entre Joel e o Banco foi firmada para investimento em objeto inexistente para o
direito.

c.
O empréstimo é inexistente, porque o agente o realizou visando obter objetos ilícitos.

d.
A dívida deve ser paga pelo gerente de Joel, que concedeu o empréstimo mesmo ciente de
suas intenções ilícitas.

e.
O empréstimo é inexistente, porque Joel manifestou vontade ilícita.
Questão 2
Correto

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Texto da questão

A série Camelot, criada por Chris Chibnall e Michael Hirst, tem como enredo a história do
Rei Arthur (interpretado por Jamie Campbell Bowe) e sua turbulenta relação com Morgana,
sua meia-irmã, interpretada por Eva Green.
 
Arthur é criado longe do reino, sem consciência de sua origem real e de seu direito ao
trono. Assim, no primeiro episódio da série, Merlin, o mago, vai ao encontro do Rei Uther,
em seu leito de morte, para que ele assine um documento que reconheça Arthur como seu
filho e herdeiro. Entretanto, antes de assiná-lo ou de dizer qualquer palavra, Uther vem a
falecer, de forma que Merlin segura nas mãos do morto e efetua a grafia, já que estavam
sozinhos no recinto.
Conforme as lições relativas ao plano de existência dos negócios jurídicos, é correto
afirmar que na situação descrita inexiste:
Escolha uma:
a.
agente.

b.

forma. 

c.
objeto lícito.

d.
objeto possível.

e.
vontade.

Questão 3
Correto

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Texto da questão

Em um domingo a tarde Kênia, vendedora de roupas, dirige-se a casa de Núbia, sua fiel
cliente, para lhe mostrar as novas coleções de inverno. Na ocasião, Fabíola, irmã de
Núbia, estava presente no domicílio e, mesmo sem ter dinheiro para efetuar as compras,
escolhe diversas peças para si, a serem pagas mediante notas promissórias. Dias depois,
vencida a primeira nota, Fabíola desaparece deixando Kênia no prejuízo.
 
Em uma segunda ocasião, Kênia e Fabíola se encontram novamente na casa de Núbia e
mesmo sem o pagamento da dívida anterior, Fabíola adquire mais peças de roupas,
comprometendo-se a pagar as duas dívidas com juros e correção monetária, o que
novamente não se cumpre.
 
Pela terceira vez a credora e a devedora se encontram no mesmo local e novamente
Fabíola adquire peças de roupa, prontamente vendidas por Kênia. Nesta ocasião, porém,
Kênia escuta Fabíola gravar um áudio de whatsapp dizendo que não teria a menor
intenção de pagar quaisquer das dívidas. Intencionando processá-la e com isso auferir
maior valor monetário, Kênia celebra o negócio. Com o vencimento desta terceira dívida,
ela recorre a  justiça, processando tanto Fabíola, sua devedora, quanto Núbia, por ter lhe
apresentado esta péssima cliente.
Com base nos estudos de Teoria Geral do Negócio Jurídico e do Plano de Existência,
analise o caso narrado e assinale a provável resposta jurídica a demanda ajuizada por
Kênia:
Escolha uma:
a.
Kênia receberá de Fabíola o valor correspondente a primeira e a segunda dívida, sendo a
terceira dívida inexistente porque Fabíola agiu com reserva mental conhecida por Kênia.
Núbia pagará indenização, porque atuou como testemunha da má-fé de Fabíola.

b.
Kênia receberá de Fabíola o valor correspondente a primeira dívida, apenas, porque não
deveria ter realizado novo negócio com devedor inadimplente. Receberá, também,
indenização de Núbia por não ter lhe avisado da postura de má pagadora de Fabíola.

c.
Kênia receberá de Fabíola o valor correspondente a primeira e a segunda dívida, sendo a
terceira dívida inexistente porque Fabíola agiu com reserva mental conhecida por Kênia.
Núbia não pagará nenhuma indenização, pois nada fez de errado e é sujeito inexistente
dos negócios firmados. 

d.
Kênia receberá de Fabíola o valor correspondente a primeira, a segunda e a terceira dívida,
pois Fabíola não tinha ciência de sua verdadeira vontade, que era celebrar o negócio para
auferir mais lucro (reserva mental). Núbia pagará indenização, pois é agente presumido
dos negócios firmados.

e.
Kênia receberá de Fabíola o valor correspondente a primeira, a segunda e a terceira dívida,
pois Fabíola não tinha ciência de sua verdadeira vontade, que era celebrar o negócio para
auferir mais lucro (reserva mental). Núbia não pagará nenhuma indenização, pois nada fez
de errado e é sujeito inexistente dos negócios firmados.

U1S3 - Atividade Diagnóstica


Iniciado em quarta, 1 abr 2020, 15:57
Estado Finalizada

Concluída em quarta, 1 abr 2020, 16:08

Tempo empregado 10 minutos 39 segundos

Questão 1
Correto

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Texto da questão

É fundamental estudar a concepção dos elementos essenciais, naturais e acidentais do


negócio jurídico a partir da teoria da Escada Ponteana, que concebeu uma estrutura única
para explicar tais elementos. A partir dessa teoria, o negócio jurídico tem três planos: 1)
Plano da existência; 2) Plano da validade; e 3) Plano da eficácia. Sobre os três planos,
ensina Pontes de Miranda, que “existir, valer e ser eficaz são conceitos tão inconfundíveis
que o fato jurídico pode ser, valer e não ser eficaz, ou ser, não valer e ser eficaz. As
próprias normas jurídicas podem ser, valer e não ter eficácia. O que não pode dar é valer e
ser eficaz, ou valer, ou ser eficaz, sem ser, porque não há validade, ou eficácia do que não
é”.
Levando em consideração a Teoria Geral do Negócio Jurídico e a Escada Ponteada, 
assinale a alternativa que contenha apenas requisitos de validade do negócio jurídico:
Escolha uma:

a.

Capacidade e objeto lícito, possível, determinado ou determinável. 

b.

Capacidade, vontade, encargo e forma livre ou não proibida por lei.

c.

Agente, vontade, forma e objeto.

d.

Vontade livre e sem defeitos, forma, condição, termo e encargo.

e.

Agente, vontade, termo e condição.


Questão 2
Correto
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Texto da questão

Reverson descobriu que sua mãe, Maria, estava acometida por doença rara e de difícil
recuperação. Por não ter dinheiro o suficiente para realizar o tratamento, Reverson
colocou à venda seu único imóvel, com valor de mercado de R$ 1.000.000,00 (um milhão
de reais) por R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais), visando obter, de forma rápida,
os valores necessários para o pagamento do tratamento de saúde de Maria. Alysson,
tomando ciência da oferta da venda do imóvel de Reverson e não tendo qualquer intenção
de auferir um ganho exagerado na compra e nem causar prejuízo ao vendedor, apenas
aproveitando o que considerou um excelente negócio, comprou o imóvel. Algum tempo
depois, Maria se recuperou completamente da doença, fato considerado um verdadeiro
milagre. Arrependido da venda, Reverson ajuiza uma ação contra Alysson, na qual
questiona a validade do negócio jurídico celebrado.
Desta forma, no caso acima descrito é correto afirmar que:
Escolha uma:

a.

O negócio jurídico celebrado é existente e eficaz, mas é inválido porque foi celebrado em
desacordo com a vontade do vendedor, Reverson.

b.

O negócio jurídico celebrado é existente e válido, mas Reverson precisa desistir da ação
ajuizada para que o negócio produza seus efeitos.

c.

O negócio jurídico celebrado é existente e válido mas ineficaz, em razão do arrependimento


posterior do vendedor Reverson.

d.

O negócio jurídico celebrado é existente, válido e plenamente eficaz, ainda que o imóvel tenha
sido vendido muito abaixo do valor de mercado. 

e.

O negócio jurídico celebrado é inexistente, pois a motivação do vendedor Reverson foi


baseada em uma falsa percepção da realidade.
Questão 3
Correto
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Texto da questão

Leia abaixo um trecho da canção “Canto para minha morte”, de Raul Seixas:
 
“Qual será a forma da minha morte?
Uma das tantas coisas que eu não escolhi na vida.
Existem tantas... Um acidente de carro.
O coração que se recusa a bater no próximo minuto,
A anestesia mal aplicada,
A vida mal vivida, a ferida mal curada, a dor já envelhecida
O câncer já espalhado e ainda escondido, ou até, quem sabe,
Um escorregão idiota, num dia de sol, a cabeça no meio-fio.
 
Oh morte, tu que és tão forte,
Que matas o gato, o rato e o homem.
Vista-se com a tua mais bela roupa quando vieres me buscar
Que meu corpo seja cremado e que minhas cinzas alimentem a erva
E que a erva alimente outro homem como eu
Porque eu continuarei neste homem,
Nos meus filhos, na palavra rude
Que eu disse para alguém que não gostava
E até no uísque que eu não terminei de beber aquela noite.”
Levando em consideração os elementos acidentais de eficácia do negócio jurídico, a morte
pode ser considerada um tipo de:
Escolha uma:

a.

Acontecimento natural que não possui qualquer relevância para o direito civil.

b.

Condição resolutiva, pois se trata de evento futuro e incerto que encerra o negócio jurídico.

c.

Termo, pois se trata de evento futuro e certo. 

d.
Encargo, pois se trata de uma atribuição futura e certa.

e.

Condição suspensiva, pois se trata de evento futuro e incerto que suspende os efeitos do
negócio jurídico.

U1S3 - Atividade de Aprendizagem


Iniciado em quarta, 1 abr 2020, 16:10

Estado Finalizada

Concluída em quarta, 1 abr 2020, 16:20

Tempo empregado 10 minutos 14 segundos

Questão 1
Correto

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Texto da questão

Sobre o plano da eficácia do negócio jurídico, sabemos que existem três fatores de


eficácia, a saber: condição, termo e encargo. A condição é um fator de eficácia que molda
os efeitos de determinado negócio jurídico. Quando inserida uma cláusula de condição,
que pode ser suspensiva ou resolutiva, o negócio ficará suspenso até a ocorrência futura e
incerta, ou será terminado quando ocorrer o evento futuro e incerto. Com relação ao termo,
estudou-se que, assim como a condição, esse é um fator de eficácia e também pode ser
suspensivo ou resolutivo. A diferença é que no termo, o negócio aguardará um evento
futuro e certo para começar a produzir efeitos ou para deixar de produzi-los. Por fim,  o
encargo consiste em um fator de eficácia que significa a atribuição de alguma obrigação
ao beneficiário em determinado negócio jurídico.
 
Com base no texto, complete as lacunas a seguir:
 
A morte pode se apresentar tanto quanto _________ quanto como _________ para
_________ do negócio jurídico. Se no acordo firmado houver menção à data específica da
morte, ela será considerada uma _________, pois se refere a evento futuro e incerto, já
que é impossível precisar especificamente o óbito de alguém. Entretanto, caso o negócio
faça menção a morte, em geral, sem especificar datas, o acontecimento será considerado
_________, pois a morte é uma certeza na vida de todo indivíduo.
Agora, assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas:
Escolha uma:

a.

Condição, termo, existência, encargo, termo.


b.

Encargo, condição, eficácia, encargo, termo.

c.

Termo, condição, validade, termo, condição.

d.

Condição, termo, eficácia, condição, termo. 

e.

Termo, condição, eficácia, termo, condição.


Questão 2
Correto

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Texto da questão

Os negócios jurídicos são divididos em três campos de análise: existência, validade e


eficácia. O plano da existência diz respeito aos elementos necessários para que o negócio
seja considerado existente (sujeito, vontade, forma, objeto); o plano da validade, refere-se
aos critérios segundo os quais um negócio poderá ser considerado válido ou não
(capacidade do agente, livre manifestação da vontade, forma não proibida por lei e objeto
lítico, possível, determinado ou determinável). A eficácia, por sua vez, diz respeito ao lapso
temporal a ser respeitado para que o pacto gere efeitos de ordem jurídica.
Acerca do tema, assinale a alternativa correta:
Escolha uma:

a.

Se a vontade não for manifestada de forma livre pelo indivíduo ela será válida, porém
inexistente.

b.

A forma do contrato constitui elemento de validade. Sem ela, o negócio é inválido.

c.

Segundo o Código Civil, o negócio feito mediante ameaça será considerado válido, mas
ineficaz.

d.
Condição, termo e encargo são elementos de eficácia que se classificam como acidentais ou
facultativos. 

e.

A manifestação da vontade contaminada por coação gera, como consequência, a inexistência


do negócio jurídico, já que a vontade integra o campo da existência.
Questão 3
Correto

Marcar questão

Texto da questão

O estudo do negócio jurídico é um dos pontos nodais do Direito Civil, já que consubstancia
a essência da relação entre indivíduos em um sistema jurídico. [...]. O negócio jurídico
encaixa-se no conjunto dos atos lícitos, ao lado do ato jurídico stricto sensu. A semelhança
entre ato jurídico stricto sensu e negócio jurídico é que ambos resultam da vontade
humana. A principal diferença entre os institutos está nos efeitos: os efeitos do ato jurídico
stricto sensu são ex lege (resultam da lei), ao passo que os efeitos do negócio jurídico são
ex voluntate (resultam da vontade). Pode-se também afirmar que, no ato jurídico stricto
sensu, há liberdade de iniciativa, enquanto que no negócio jurídico há liberdade de
iniciativa e de regulamentação. Como exemplos de ato jurídico stricto sensu, temos a
fixação do domicílio voluntário, o reconhecimento voluntário de paternidade e a aceitação
e renúncia à herança. Por outro lado, os contratos (mesmo os típicos), o testamento e a
promessa de recompensa são exemplos de negócio jurídico. [...]. Os elementos dos
negócios jurídicos podem ser essenciais, naturais ou acidentais. [...] Os elementos
essenciais dividem-se em elementos de existência e elementos de validade. Os elementos
de existência do negócio jurídico são: sujeito, objeto materialmente existente, vontade e,
para alguns, idoneidade do objeto.
 
Com base nas informações apresentadas, relacione os casos apresentados na Coluna A
com os respectivos elementos de validade defeituosos, elencados na Coluna B:
 
COLUNA A COLUNA B
1. Negócio
I. Às vésperas de seu aniversário de 16 anos, Guilherme assina um
inválido em
contrato de compra e venda, com o intuito de adquirir um imóvel.
razão do objeto.
2. Negócio
II. No intuito de realizar leituras de maneira mais rápida para sua
inválido em
monografia, Fernanda adquire, sem receita médica, remédios tarja preta
razão da
com venda proibida no Brasil, destinados a melhorar a concentração.
forma..
III. Em busca de um presente para o dia das mães, Morgana adentra 3. Negócio
uma loja na qual encontra um belo colar dourado. Ao questionar o inválido em
vendedor sobre seu material, é convencida de que se trata de uma peça razão da
de ouro legítima e, por isso, decide compra-la. Meses depois, descobre
vontade.
que a vendedora a enganou e que o colar, na verdade, é feito de latão.
IV. João, sabendo que seu vizinho José está vendendo um belo terreno 4. Negócio
na roça, decide comprar o imóvel. Para tanto, ambos realizam um inválido em
negócio verbal, com a entrega do bem e com o pagamento antecipado e razão do
à vista.   sujeito.
Agora, assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas:
Escolha uma:

a.

I - 2; II - 1; III - 4; IV - 3.

b.

I - 4; II - 3; III - 2; IV - 1.

c.

I - 3; II - 2; III - 1; IV - 4.

d.

I - 3; II - 4; III - 1; IV - 2.

e.

I - 4; II - 1; III - 3; IV - 2. 

U1 - Avaliação da Unidade
Iniciado em quarta, 1 abr 2020, 16:23

Estado Finalizada

Concluída em quarta, 1 abr 2020, 16:31

Tempo empregado 7 minutos 41 segundos

Questão 1
Correto

Marcar questão

Texto da questão

Sobre o plano da validade do negócio jurídico, verificamos que para que o negócio seja
válido, é necessário que tenha agente capaz, vontade livre, objeto lícito, possível,
determinado ou determinável, bem como forma prescrita ou não defesa em lei. Sobre a
capacidade do agente, aprendeu-se que as partes envolvidas no negócio jurídico devem
possuir capacidade de fato para a prática do negócio pretendido. Com relação à vontade
livre, explicou-se que não basta apenas a parte possuir certa vontade e a declarar. Faz-se
necessário, também, que essa declaração de vontade seja realizada de maneira livre, ou
seja, sem externalidades que prejudiquem a passagem da vontade interna para a que foi
manifestada para a celebração do negócio jurídico. Já para o objeto lícito, possível,
determinado ou determinável compreendeu-se que, para ser válido, o negócio jurídico
deve possuir um objeto (dar, fazer ou não fazer) que não contrarie o ordenamento jurídico,
sendo perfeitamente lícito. Ainda, o objeto deve ser possível quanto à sua realização. Com
relação aos adjetivos determinado ou determinável, o objeto do negócio deve ser claro
quanto ao seu gênero, quantidade e qualidade (determinado), ou, ao menos, preciso
quanto ao gênero e à quantidade (determinável). Como último requisito de validade, a
forma prescrita ou não defesa em lei nos indica que para ser considerado válido, o negócio
jurídico precisa, quando assim ordenar a lei, observar as formalidades previstas (como
para a transferência de um bem imóvel). Estudou-se, também, que a regra é a liberdade
de formas, podendo as partes celebrar os negócios como bem entenderem, ressalvados
apenas os casos em que as leis apontam solenidades obrigatórias.
 
Com base no texto, analise o caso abaixo:
 
Reverson, interessado em se casar com Adaiza, faz um negócio com o pai da moça,
Sebastião, segundo o qual se ele conseguisse construir um imóvel em até um ano, eles se
casariam. Sebastião aceita o acordo, que é cumprido por Reverson. Todavia, Adaiza, que
nada sabia da história, recusa-se a tomá-lo como esposo.
É correto afirmar que o negócio estabelecido entre Reverson e Sebastião é:
Escolha uma:

a.

inválido, pela ilicitude do objeto. 

b.

ineficaz, porque não gerou os efeitos acordados.

c.

inexistente, mas válido, porque foi pactuado por agentes capazes.

d.

inexistente, porque não foi celebrado entre todos os agentes necessários.

e.

existente, mas inválido, porque a vontade não foi manifestada de forma livre.
Questão 2
Correto
Marcar questão

Texto da questão

Acerca dos planos do negócio jurídico, verificamos que o plano da eficácia é composto por
três fatores, a saber: condição, termo e encargo.
 
Com base no texto, analise o caso a seguir:
 
Ana Paula, em seu leito de morte, divide seus bens aos herdeiros, deixando para
Rodolpho um belo apartamento a beira mar. Entretanto, para herdá-lo, Rodolpho deveria
se responsabilizar pelos cuidados de Benny, seu coelho de estimação, até o fim de sua
vida.
A estipulação imposta a Rodolpho por Ana Paula pode ser considerada:
Escolha uma:

a.

um pedido inexistente.

b.

um encargo. 

c.

um pedido inválido.

d.

um termo.

e.

uma condição.
Questão 3
Correto

Marcar questão

Texto da questão
Os atos e negócios jurídicos podem se apresentar em três diferentes planos no
ordenamento jurídico: o da existência, o da validade e o da eficácia.
 
Quanto ao plano da validade,  analise as seguintes afirmativas:

I. O negócio jurídico é inexistente caso a vontade do agente seja direcionada para a


prática de atos ilícitos.
II. É inexistente por fraude o negócio jurídico cujo instrumento particular é pós-datado. 
III. A manifestação de vontade subsiste ainda que o seu autor haja feito a reserva mental
de não querer o que manifestou, salvo se dela o destinatário tinha conhecimento. 
IV. Para ser existente, o negócio jurídico deve ser celebrado por agente capaz, que
manifeste vontade, de alguma forma, a respeito de algum objeto. 
Agora, assinale a alternativa que apresenta a resposta correta:
Escolha uma:

a.

A afirmativa II está correta.

b.

As afirmativas II e III estão corretas.

c.

A afirmativa III está correta. 

d.

As afirmativas III e IV estão verdadeiras.

e.

As afirmativas I e III estão corretas.


Questão 4
Correto

Marcar questão

Texto da questão

É fundamental estudar a concepção dos elementos essenciais, naturais e acidentais do


negócio jurídico a partir da teoria da Escada Ponteana, que concebeu uma estrutura única
para explicar tais elementos. A partir dessa teoria, o negócio jurídico tem três planos: 1)
Plano da existência; 2) Plano da validade; 3) Plano da eficácia.
Sobre os três planos, ensina Pontes de Miranda, que “existir, valer e ser eficaz são
conceitos tão inconfundíveis que o fato jurídico pode ser, valer e não ser eficaz, ou ser,
não valer e ser eficaz. As próprias normas jurídicas podem ser, valer e não ter eficácia. O
que não pode dar é valer e ser eficaz, ou valer, ou ser eficaz, sem ser, porque não há
validade, ou eficácia do que não é”. 
Na esteira das palavras de Pontes de Miranda, o esquema é perfeitamente lógico, eis que,
em regra, para que se verifiquem os elementos da validade, é preciso que o negócio seja
existente. Para que o negócio seja eficaz, deve ser existente e válido.
No plano da existência estão os pressupostos para um negócio jurídico, ou seja, os
seus elementos mínimos, enquadrados por alguns autores dentro dos elementos
essenciais do negócio jurídico. Constituem, portanto, o suporte fático do negócio
jurídico (pressupostos de existência), que são: 1) Partes (ou agentes); 2) Vontade; 3)
Objeto; 4) Forma. Não havendo algum desses elementos, o negócio jurídico é inexistente.
Levando em consideração o texto acima e os estudos sobre o plano da existência,
assinale qual das situações abaixo apresenta um negócio jurídico inexistente:
Escolha uma:

a.

Ana Paula, recém chegada em Florianópolis, é abordada em um bar por uma vendedora de
cookies. Interessada em provar o doce oferecido, a jovem compra dois dos quitutes; ao
comê-los, passa mal e descobre, posteriormente, que os biscoitos continham substâncias
ilícitas alucinógenas. Ana Paula e a vendedora de cookies fizeram um contrato de compra
e venda existente, ainda que ilícito. Os agentes foram Ana Paula e a vendedora; a vontade
foi manifestada pela própria Ana Paula; a forma foi verbal e o objeto foi o cookie, recheado
de alucinógenos ilícitos.

b.

Contente com a aprovação de sua única filha em concurso público, Silvana resolve presenteá-
la com uma casa de praia. Após exaustiva procura, encontra o local ideal sendo oferecido
pela vendedora Talita. Acertados os trâmites, Silvana a entrega o valor combinado e Talita
lhe entrega as chaves e um recibo de pagamento simples, se recusando a fazer qualquer
tipo de contrato escrito.

c.

Everson, um rico latifundiário, descobre que nas terras de sua vizinha Luana há um
considerável número de diamantes, fato ignorado pela dona. Após anos tentando
convencê-la a lhe vender a propriedade, sem sucesso, Everson decide se utilizar de meios
ardilosos. Ao convidá-la para um jantar, macula o copo de Luana com medicamentos para
dormir; aproveitando-se da inconsciência da senhora, ele coloca a caneta em suas mãos e
segurando as mãos da mulher, assina o contrato de venda. 

d.

Guilherme, vendedor de seguros, aborda Ronaldo na rua e oferece ao rapaz um seguro de


vida. Ao ler o anúncio, Ronaldo percebe por si só que caso contratasse o serviço, teria
direito imediato e sem sorteio, a uma viagem com tudo pago para Londres. Interessado na
viagem, nem sequer mencionada por Guilherme, Ronaldo assina o contrato de seguro.
Quando do vencimento da primeira parcela, Ronaldo torna-se inadimplente e, ao procura-
lo, Guilherme descobre que o rapaz tinha, na verdade, 15 anos de idade.

e.

Janaína, uma rica senhora pagã, em seu leito de morte escreve um testamento deixando todos
os seus bens à Sociedade das Fadas, uma instituição sem fins lucrativos responsável por
promover e disseminar a cultura fantástica no Brasil, responsável por promover
memoráveis eventos como a caça aos sacis.
Questão 5
Correto

Marcar questão

Texto da questão

“A cantora Lady Gaga cancelou sua participação no Rock in Rio. A informação foi
confirmada nesta quinta-feira (14), dia em que ela chegaria à cidade e véspera do show,
no dia de abertura do festival. A banda Maroon 5 foi anunciada para substituir Gaga. Com
isso, o grupo fará dois shows seguidos, na sexta e no sábado (16) – quem tiver ingresso e
desistir de ir na abertura será reembolsado.
 
O cancelamento foi devido a fortes dores com as quais a cantora tem convivido. Pelas
redes sociais, Gaga disse que sofre de fibromialgia, uma síndrome clínica que se
manifesta com dor no corpo todo, principalmente na musculatura”.
A compra de ingressos para o show da Lady Gaga é um negócio jurídico, pactuado entre
os compradores e a organização do evento. Neste sentido, é possível afirmar que seu
cancelamento tornou o negócio:
Escolha uma:

a.

Inexistente, mas válido, porque foi pactuado por agentes capazes.

b.

Ineficaz, porque a compra e venda não gerou os efeitos acordados. 

c.

Existente, mas inválido, porque o objeto era indeterminável.

d.

Inválido, porque não foi possível a entrega do objeto prometido (apresentação da cantora).

e.

Inexistente, porque a apresentação da cantora nem sequer existiu.

U2S1 - Atividade Diagnóstica


Iniciado em quarta, 1 abr 2020, 16:43

Estado Finalizada
Concluída em quarta, 1 abr 2020, 16:46

Tempo empregado 3 minutos 8 segundos

Questão 1
Correto

Marcar questão

Texto da questão

Quando falamos de negócio jurídico, nos referimos a um ato que tem por finalidade a
aquisição, modificação ou extinção do direito. Ele forma uma conduta de auto regramento
de conduta das partes, com a intenção de satisfazer seus interesses. É a declaração de
vontade emitida em obediência aos seus pressupostos de existência, validade e eficácia,
cujo propósito deve ser o de produzir efeitos lícitos.
Como podemos conceituar o erro no negócio jurídico? Assinale a alternativa correta:
Escolha uma:

a.

É quando a vontade não se manifesta, ou quando é totalmente tolhida, não se pode nem
mesmo se falar em existência do negocio jurídico. O negocio jurídico será um erro.

b.

Será considerado erro quando algum dos agentes, propositalmente, leva o outro ao engano,
para se beneficiar com tal negócio.

c.

No negócio jurídico, quando a vontade é declarada, com vício ou defeito que torna mal dirigida
ou mal externada, estamos, na maioria das vezes, no campo do negócio jurídico ou ato
anulável, isto é, o negócio foi concebido por erro, e mesmo com esse erro terá vida jurídica
independentemente de que pedida sua anulação.

d.

O erro é um defeito do negócio jurídico, capaz de levar à sua anulação. Podemos traduzi-lo, de
forma muito simples, como um engano, um equívoco, ou ignorância que consiste no
desconhecimento do agente acerca de alguma característica essencial do negócio, de
modo que ele acaba por negociar algo diverso do que pretendia, por engano. 

e.

Define-se por erro quando alguém é coagido a realizar um negócio jurídico, sendo a vontade
manifestada por meio de coação.
Questão 2
Correto
Marcar questão

Texto da questão

“Na hora de fechar negócio, não vale tudo. Mentir ou omitir informações para induzir o
consumidor à compra, por exemplo, pode ser considerado estelionato. O consumidor que
se sentir enganado ao comprar um produto ou contratar um serviço tem direito a reclamar.
Pode até processar criminalmente o vendedor, desde que consiga comprovar que houve
má-fé. O artigo 171 do Código Penal condena: ‘obter, para si ou para outrem, vantagem
ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil,
ou qualquer outro meio fraudulento’. É o caso, por exemplo, de um vendedor que não fala
a verdade sobre um produto ou serviço para obter uma vantagem financeira para si.
‘Se o vendedor maquia a situação para enganar o cliente - como pintar uma parede com
mofo, por exemplo - ele pode responder por isso’.”
 
Assim, tem-se ainda, os seguintes exemplos:
1) Um vendedor de telefonia oferece um plano de celular que, na prática, não é aquilo que
foi prometido.
2) O gerente de um banco não é totalmente sincero sobre uma aplicação financeira para
conseguir convencer o cliente a investir seu dinheiro.
3) Um corretor de imóveis não conta ao cliente sobre um problema do apartamento
adquirido.
4) Uma pessoa vende diretamente para a outra um computador usado, mas não fala sobre
os consertos que precisam ser feitos.
De acordo com o texto base e os exemplos acima elencados, os negócios jurídicos que
estão sendo descritos possuem:
Escolha uma:

a.

dolo. 

b.

culpa consciente.

c.

erro.

d.

culpa inconsciente.

e.

coação.
Questão 3
Correto

Marcar questão

Texto da questão

A coação, como já se percebe pelo próprio nome, trata-se de alguém que é coagido a
realizar um negócio jurídico, sendo a vontade manifestada por meio de coação. Cumpre
salientar que na coação, é usada a violência, de modo a forçar a parte a realizar um
negócio contra sua vontade. Esta violência pode ser física, moral ou psicológica. Para
diferenciá-las, tem-se: na coação física, uma parte obriga a outra, por meio da força física,
bruta, a realizar um negócio. Na coação moral ou psicológica, uma das partes ameaça a
outra parte para que determinado negócio seja concretizado.
 
Assim, analise as seguintes situações:
 
Caso 1: Imagine Airton que é Vizinho de Mauro. Airton ameaça falar à esposa e família de
Mauro que ele possui um caso extraconjugal, caso Mauro não concretize a compra da
casa de Airton. A vítima não será considerada verdadeira, e, sim, resultante de uma
chantagem, sendo que, nesse caso, o negócio jurídico é anulável.
 
Caso 2: Imagine que Mauro e Luiza são casados. Mauro aproveita que a Luiza está
dormindo, pega a mão desta e a faz marcar com suas digitais um contrato qualquer. Ora,
nesse caso, o negócio jurídico é considerado inexistente (lembre-se que a vontade é um
elemento de existência).
Agora, assinale a alternativa correta:
Escolha uma:

a.

No caso 1, os negócios jurídicos sem manifestação expressa de vontade, onde a parte


compactua de forma involuntária e forçada, caracteriza-se como coação moral ou
psicológica e, no caso 2 o negócio jurídico resultante de chantagem é caracterizado como
coação física.

b.

No caso 1 o negócio jurídico resultante de chantagem é caracterizado como coação moral ou


psicológica e, no caso 2 os negócios jurídicos sem manifestação expressa de vontade,
onde a parte compactua de forma involuntária e forçada, caracteriza-se como coação
física. 

c.

No caso 1 o negócio jurídico resultante de chantagem é caracterizado como coação física e no


caso 2 os negócios jurídicos sem manifestação expressa de vontade, onde a parte
compactua de forma involuntária e forçada, caracteriza-se como coação moral ou
psicológica.

d.

O negócio jurídico resultante de chantagem é caracterizado como coação moral ou


psicológica, e tanto no caso 1 como no caso 2 esta coação moral ou psicológica é
apresentada.

e.

Os negócios jurídicos sem manifestação expressa de vontade, onde a parte compactua de


forma involuntária e forçada, caracteriza-se como coação física, e tanto no caso 1 como no
caso 2 esta coação física é apresentada.
U2S1 - Atividade de Aprendizagem
Iniciado em quarta, 1 abr 2020, 16:47

Estado Finalizada

Concluída em quarta, 1 abr 2020, 16:57

Tempo empregado 9 minutos 42 segundos

Questão 1
Correto

Marcar questão

Texto da questão

Temos alguns defeitos nos negócios jurídicos. Mesmo que nem sempre possa ser evitado,
ainda é possível que se tome alguns cuidados:
 
- Tenha calma para fechar o negócio;
- Guarde também e-mails e conversas no celular que possam servir como provas;
- Procure por testemunhas que tenham presenciado o negócio jurídico; e
- Guarde os contratos, recibos, laudos, termos de garantia e demais documentos que
possam servir como provas no futuro.
 
Com base no contexto, analise o quadro a seguir:
 

Situação Prevenção e resolução

Um vendedor de telefonia oferece Toda oferta ou publicidade de produto ou serviço deve ser cumprida pelo
um plano de celular que, na prática, fornecedor, inclusive as informações fornecidas pelo vendedor. Por isso, a
não é aquilo que foi prometido orientação do Procon é pedir por escrito tudo o que foi oferecido e
guardar toda publicidade referente ao produto ou serviços adquiridos.

O gerente de um banco não é Não fique só na conversa; guarde sempre a cópia do contrato que você
totalmente sincero sobre uma assinou. Detalhes sobre o produto ou serviço que está adquirindo. Mesmo
aplicação financeira para conseguir que alguns detalhes possam estar no papel, existem cláusulas contratuais
convencer o cliente a investir seu abusivas na maioria dos casos, e isso lhe garante uma revisão de contrato
dinheiro futuramente.

Não poupe detalhes no contrato. Por exemplo, se um apartamento tem


três vagas de garagem e no contrato está escrito apenas "vagas", isso
Um corretor de imóveis não conta
pode dar margem para a defesa do vendedor. "Quando está escrito, não
ao cliente sobre um problema ou
gera dúvida. O verbal cria polêmica”. Registre o problema por meio de
detalhe do imóvel adquirido
fotografias e se for necessário, busque testemunhas que tenham
presenciado a negociação. 

Se for necessário, contrate um técnico com capacidade para detalhar o


Uma loja (garagista) vende problema. Se o fornecedor do produto ou serviço se recusar a arcar com a
diretamente para uma pessoa um garantia, o consumidor poderá exigir o cumprimento forçado da
carro usado, mas não fala sobre os obrigação, aceitar outro produto, conserto ou substituição das peças
consertos que precisam ser feitos no necessárias para reparação do dano. Nesse último caso, tem direito a
veículo receber de volta o que já foi pago, com atualização monetária, além de
indenização por perdas e danos.
Com base no quadro, assinale a alternativa que destaca corretamente o defeito no negócio
jurídico constante nas situações problemas.
Escolha uma:

a.

O erro, que consiste no conhecimento equivocado dos fatos ou do direito (ou seja, o


declarante conhece a realidade, mas mal) e na ausência completa de conhecimento.

b.

A chantagem, caracterizada como coação moral ou psicológica.

c.

A coação, trata-se de alguém que é coagido a realizar um negócio jurídico, sendo a vontade
manifestada por meio de coação. Neste caso, é necessário forçar a parte a realizar um
negócio contra sua vontade.

d.

O dolo, que se identifica quando algum dos agentes, propositalmente, leva o outro ao engano,
para se beneficiar com tal negócio. Podemos associá-lo muitas vezes com o
estelionato. 

e.

A ignorância, que consiste no desconhecimento do agente acerca de alguma característica


essencial do negócio, de modo que ele acaba por negociar algo diverso do que pretendia,
por engano.
Questão 2
Correto

Marcar questão

Texto da questão

“A coação, como já se percebe pelo próprio nome, trata-se de alguém que é coagido a
realizar um negócio jurídico, sendo a vontade manifestada por meio de coação. Cumpre
salientar que na coação é usada a violência, de modo a forçar a parte a realizar um
negócio contra sua vontade. Esta violência pode ser física, moral ou psicológica”.
 
Assim, analise o caso abaixo:
 
“Esta ação tem por objetivo obter provimento jurisdicional que determine a anulação de
negócio jurídico entabulado entre a idosa e a Caixa Econômica Federal. O objeto da ação
é o "Contrato de Empréstimo Consignação Caixa" nº X, que concedeu à idosa crédito em
conta corrente no valor de R$ 2.350,00, para pagamento em trinta e seis parcelas de R$
102,80, mediante desconto direto na folha de pagamento do benefício previdenciário da
idosa. Objetiva a ação também obter provimento antecipatório determinando à requerida a
imediata suspensão dos descontos em folha de pagamento do benefício previdenciário
enquanto pender a lide, de modo a minorar os efeitos nocivos da nulidade. Fernanda é
filha da idosa aqui substituída, a senhora Maria, com 76 anos de idade. Pedro é
companheiro de Fernanda. Todos conviviam até fevereiro de 2007 na mesma residência,
na rua X, na cidade Y, por conta de acordo entre os filhos da vítima para que o casal
denunciado prestasse auxílio à idosa. No entanto, como se apurou em inquérito policial,
aquilo que deveria contribuir para o bem-estar da idosa passou a significar seu maior
tormento. Fernanda e Pedro, mesmo sabendo ser obrigação da família assegurar o direito
à liberdade da idosa, coagiram a vítima (Maria) a se dirigir até o município vizinho
município para lá contratar empréstimo bancário na Caixa Econômica Federal. Segundo foi
apurado, com a intenção de posteriormente se apropriarem do dinheiro a ser obtido pelo
empréstimo bancário, Fernanda e Pedro pressionaram moralmente a idosa (Maria),
mediante gritos, ameaças e palavras de baixo calão, a com eles comparecer à agência
bancária, exigindo que assinasse o documento que lhe seria apresentado. Não explicaram,
contudo, do que se tratava. As declarações prestadas no inquérito policial pelos outros
filhos da vítima comprovam cabalmente este fato. Depois de assinado o documento, a
funcionária da Caixa que realizou a operação confirmou a disponibilidade
do empréstimo para os próximos três dias. Só neste momento é que a idosa compreendeu
que a intenção de sua filha e genro era locupletar-se às suas custas. De posse da
documentação em questão (contrato), bem como de extratos bancários, descobriu a
Polícia Civil que de fato em 10 de maio de 2006 foi celebrado entre a idosa e a Caixa
Econômica Federal contrato de concessão de crédito em conta corrente, no valor de R$
2.350,00, com parcelas de amortização da dívida (R$ 102,80) descontadas diretamente do
benefício previdenciário da senhora (Maria). Posteriormente, de posse de um cartão
bancário, a filha (Fernanda) e o genro (Pedro) utilizaram o dinheiro em proveito próprio,
adquirindo futilidades no comércio local.”
 
Na coação, muniram-se filha e genro, porque pautados unicamente pelo desejo de
enriquecerem às custas da idosa. Coação esta que incutiu na idosa o fundado temor de
dano iminente e considerável à sua pessoa.
Analisando o caso em questão, assinale a alternativa que apresenta corretamente o tipo
de coação sofrido pela idosa Maria.
Escolha uma:

a.

Coação moral, em que uma das partes ameaça, pressiona, coage a outra parte para que
determinado negócio seja concretizado. 

b.

Coação hierárquica, em que o fato é cometido por estrita obediência a ordem, de pessoa
superior, seja hierarquicamente, seja superior, por força física, ou até mesmo intelectual.

c.

Coação moral irresistível, em que uma das partes sente-se tentada a aceitar o que lhe é
pedido mediante falsas promessas, sendo induzida a formalizar determinado negócio sem
conhecimento de fato.

d.

Coação física, em que ocorrem ameaças por meio de gritos e palavras de baixo calão,


proferidas por pessoas mais jovens e fortes e, evidentemente, causando graves danos
físicos à parte que o sofre.

e.

Coação física irresistível, em que uma das partes passa por cima da vontade de outra,
obrigando esta a formalizar o negócio jurídico que ela não deseja realizar.
Questão 3
Correto

Marcar questão

Texto da questão

Quando falamos de negócio jurídico, nos referimos a um ato que tem por finalidade a
aquisição, modificação ou extinção do direito. Ele forma uma conduta de auto regramento
de conduta das partes, com a intenção de satisfazer seus interesses. É a declaração de
vontade emitida em obediência aos seus pressupostos de existência, validade e eficácia,
cujo propósito deve ser o de produzir efeitos lícitos. O erro é um defeito do negócio
jurídico, capaz de levar à sua anulação. Podemos traduzi-lo, de forma muito simples, como
um engano, um equívoco, ou ignorância que consiste no desconhecimento do agente
acerca de alguma característica essencial do negócio, de modo que ele acaba por
negociar algo diverso do que pretendia, por engano.
Existe distinção entre o erro e a ignorância? Assinale a alternativa correta:
Escolha uma:
a.

O erro é a própria imperfeição da declaração. A ignorância é quando, não obstante a vontade


tenha sido perfeitamente formada, o declarante emite mal a sua vontade. No momento em
que se diz algo distinto do que se queria dizer, surge um obstáculo à perfeita formação do
negócio.

b.

Em questão de aplicabilidade técnica, a diferença está no significado. O erro significa


o conhecimento equivocado dos fatos ou do direito (ou seja, o declarante conhece a
realidade, mas mal), e a ignorância é a ausência completa de conhecimento. Pode-se
definir então que a ignorância e o erro são as mesmas coisas, visto que quem conhece
mal a realidade, na verdade, não a conhece. Assim, conforme previsto em lei, a
possibilidade de anulação do negócio existe apenas no caso de ignorância, e não de erro.

c.

Em questão de aplicabilidade técnica, não há diferença. Em questão de aprofundamento


subjetivo, a diferença está no erro, significando o conhecimento equivocado dos fatos ou
do direito (ou seja, o declarante conhece a realidade, mas mal), e a ignorância é
a ausência completa de conhecimento. 

d.

A ignorância é a própria imperfeição da declaração. O erro é quando, não obstante a vontade


tenha sido perfeitamente formada, o declarante emite mal a sua vontade. No momento em
que se diz algo distinto do que se queria dizer, surge um obstáculo à perfeita formação do
negócio.

e.

Em questão de aplicabilidade técnica, não há diferença. Em questão de aprofundamento


objetivo, a diferença está no erro, significando o conhecimento equivocado apenas dos
fatos e não do direito (ou seja, o declarante desconhece totalmente a realidade), e a
ignorância é a ausência incompleta de conhecimento.

U2S2 - Atividade Diagnóstica


Iniciado em quarta, 1 abr 2020, 17:21

Estado Finalizada

Concluída em quarta, 1 abr 2020, 17:22

Tempo empregado 1 minuto 23 segundos

Questão 1
Correto

Marcar questão
Texto da questão

Preceitua o art. 167 do Código Civil: “É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o
que se dissimulou, se válido for na substância e na forma.” Segundo Carlos Roberto
Gonçalves, “A doutrina distingue as seguintes espécies de simulação: (a) absoluta e a
relativa, havendo quem mencione uma terceira modalidade, ad personan; (b) inocente ou
fraudulenta.
 
Considerando o contexto apresentado, avalie as afirmativas a seguir:
 
I – No caso da simulação absoluta, as partes fingem (simulam) realizar um negócio, mas,
na verdade, não pretendem a produção de efeitos jurídicos.
II – É anulável o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido
for na substância e na forma.
III – É considerado simulado o negócio que contiver declaração, confissão, condição ou
cláusula não verdadeira.
IV – A simulação é um vício do negócio que atinge a vontade da parte.
Agora, assinale a alternativa correta:
Escolha uma:

a.

As afirmativas II e III estão corretas.


b.

As afirmativas II e III estão corretas.

c.

As afirmativas I, II e IV estão corretas.

d.

As afirmativas I e III estão corretas. 

e.

A  afirmativa II está  correta.


Questão 2
Correto

Marcar questão

Texto da questão
As alterações relacionadas ao negócio jurídico foram elencadas no Código Civil de 2002.
Segundo Oliveira (2011): “O primeiro aspecto que realça é a inclusão do termo “negócio
jurídico” na legislação civil codificada. O vigente Código limitou-se a tratar do ato jurídico
latu sensu, como gênero, pelo que coube à doutrina a identificação das duas espécies: o
ato jurídico strictu sensu - aquele cujos efeitos são meramente desencadeados pela
vontade do agente ou das partes -, e o negócio jurídico - aquele cujos efeitos são
determinados ou determináveis pela vontade do agente ou das partes, observados os
limites da norma objetiva. Especificamente quanto aos vícios de consentimento, foram
acrescidas duas modalidades às três atualmente previstas na esfera legislativa civil. Os
cinco vícios de consentimento previstos no novo Código são: erro ou ignorância, dolo,
coação, estado de perigo e lesão.
Sobre vícios de consentimento, assinale a alternativa correta:
Escolha uma:

a.

Ocorre a coação quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência,
obriga-se a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta.

b.

Configura-se estado de perigo quando alguém, premido da necessidade de salvar-se, ou a


pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação
excessivamente onerosa. 

c.

A lesão ocorre quando uma das partes coage a outra, ou seja, realiza uma ameaça séria a
ponto de deixar a pessoa com medo e se sentir obrigada a realizar o negócio jurídico.

d.

O erro ou a ignorância por outro lado, também trata de um engano, mas este é forçado pela
outra parte que, utilizando-se de algum artifício ou malícia, induz a outra pessoa a erro.

e.

O dolo consiste naquele vício em que a pessoa desconhece características essenciais


(substanciais) sobre o negócio que pretende realizar, a tal ponto que sua vontade somente
é declarada de um modo, em razão de seu engano anterior.
Questão 3
Correto

Marcar questão

Texto da questão

A vontade é a mola propulsora dos atos e dos negócios jurídicos. Essa vontade deve ser
manifesta ou declarada de forma idônea para que o ato tenha vida normal na atividade
jurídica e no universo negocial. Se essa vontade não corresponder ao desejo do agente, o
negocio jurídico torna-se susceptível de nulidade ou anulabilidade. Quando a vontade é
declarada, com vício ou defeito que torna mal dirigida, mal externada, estamos, na maioria
das vezes, no campo do negocio jurídico ou ato anulável, isto é, o negócio terá vida
jurídica somente até que, por iniciativa de qualquer prejudicado, seja pedida sua anulação.
Nesse tema, o Código Civil, o dá a essas falhas de vontade a denominação de “defeitos
dos negócios jurídicos", bem como prazo decadencial para requerer a anulação dos
negócios jurídicos defeituosos.
Diante do texto, assinale a alternativa correta:
Escolha uma:

a.

O prazo decadencial para requerer a anulação dos negócios jurídicos defeituosos é de 4


anos. 

b.

O prazo decadencial para requerer a anulação dos negócios jurídicos defeituosos é de 2 anos.

c.

O prazo decadencial para requerer a anulação dos negócios jurídicos defeituosos é de 10


anos.

d.

O prazo decadencial para requerer a anulação dos negócios jurídicos defeituosos é de 5 anos.

e.

O prazo decadencial para requerer a anulação dos negócios jurídicos defeituosos é de 1 ano.

U2S2 - Atividade de Aprendizagem


Iniciado em quarta, 1 abr 2020, 17:23

Estado Finalizada

Concluída em quarta, 1 abr 2020, 17:29

Tempo empregado 6 minutos 6 segundos

Questão 1
Correto

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Texto da questão
Os vícios sociais são aqueles que não dizem respeito apenas às partes envolvidas no
negócio jurídico, mas atingem também os direitos de terceiros e a segurança jurídica da
sociedade como um todo. O remédio jurídico para combater os vícios sociais é chamado
de “Ação Pauliana”. Pode ser proposta pelo credor quirografário, mas também pode ser
proposta por credor com garantia real, quando a garantia se tornar insuficiente.
Dessa forma, são classificados como vícios sociais:
Escolha uma:

a.

a Lesão, que ocorre quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se
obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta e a
Fraude Contra Credores: nesse caso, pessoas (devedor insolvente e um terceiro) se unem
para realizar negócios fraudulentos e evitar pagar os credores.

b.

a Fraude Contra Credores: nesse caso, pessoas (devedor insolvente e um terceiro) se unem
para realizar negócios fraudulentos e evitar pagar os credores e a Simulação: quando as
partes realizam negócios falsos que não produzem efeito algum (absoluta) ou que
produzem efeitos diversos dos aparentemente pretendidos (relativa). 

c.

o Erro ou a Ignorância, que consiste naquele vício em que a pessoa desconhece


características essenciais (substanciais) sobre o negócio que pretende realizar, a tal ponto
que sua vontade somente é declarada de um modo, em razão de seu engano anterior, e a
Fraude Contra Credores: nesse caso, pessoas (devedor insolvente e um terceiro) se unem
para realizar negócios fraudulentos e evitar pagar os credores.

d.

o Estado de Perigo: quando alguém, querendo salvar outrem de sua família (ou mesmo outra
pessoa) de grave perigo de dano conhecido pela outra parte, assume uma obrigação
excessivamente onerosa (o pai que para salvar o filho, promete toda sua fortuna a um
nadador profissional, que se aproveita da situação) e a Simulação: quando as partes
realizam negócios falsos que não produzem efeito algum (absoluta) ou que produzem
efeitos diversos dos aparentemente pretendidos (relativa).

e.

a Coação, em que uma das partes coage a outra, ou seja, realiza uma ameaça séria a ponto
de deixar a pessoa com medo e se sentir obrigada a realizar o negócio jurídico, e a
Simulação, quando as partes realizam negócios falsos que não produzem efeito algum
(absoluta) ou que produzem efeitos diversos dos aparentemente pretendidos (relativa).
Questão 2
Correto

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Texto da questão

Analise a situação problema a seguir:


 
Um pai, de comum acordo com um filho, decide ajudar o mesmo, presenteando-o com
uma casa para moradia, configurando assim perante todos os outros membros da família
uma doação. Essa atitude gerou problemas com os outros filhos que não concordavam
com o ato jurídico praticado pelo pai. Para que sua vontade fosse respeitada, o pai celebra
com o filho um contrato de compra e venda para encobrir a doação da casa. Cinco anos
depois, o pai vem a óbito e um outro filho descobre o feito do passado, ingressando com
ação judicial objetivando o desfazimento do contrato referente a tal imóvel, para que este
imóvel entre na partilha com os demais filhos.
Pelo exposto acima e de acordo com o Código Civil, a simulação no caso em tela
constitui nulidade:
Escolha uma:

a.

absoluta, e o negócio jurídico nulo será suscetível de confirmação.

b.

relativa, e subsistirá a doação, se válida for na substância e na forma.

c.

absoluta, e o contrato poderá ser anulado ou confirmado por vontade das partes.

d.

subjetiva, que é um vício de consentimento, que gera a anulabilidade do contrato.

e.

absoluta, e o contrato será nulo e insuscetível de confirmação. 

Questão 3
Correto

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Texto da questão

Todas as vezes que de uma forma ou outra existir consentimento sobre um ato entre
pessoas físicas ou jurídicas, tornando este um negócio jurídico, que poderá ser de acordo
com suas manifestações anuláveis ou não, como  exemplo, quando houver uma
desproporção entre as prestações, causada por inexperiência ou necessidade econômica
de fazer o negócio, independentemente do conhecimento dessas particularidades pela
outra parte que se beneficia, tornando-se assim um ato de vicio social pelas pessoas que  
praticam.
Neste caso, estamos tratando de um defeito do negócio jurídico, que ocorre em algumas
situações especificas, como quando alguém se obriga a uma prestação manifestamente
desproporcional em razão de necessidade ou inexperiência. Este defeito é denominado
de:
Escolha uma:

a.

lesão. 

b.

erro ou ignorância.

c.

dolo.

d.

estado de perigo.

e.

coação.

U2S3 - Atividade Diagnóstica


Iniciado em quarta, 1 abr 2020, 17:35

Estado Finalizada

Concluída em quarta, 1 abr 2020, 17:38

Tempo empregado 3 minutos 8 segundos

Questão 1
Correto

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Texto da questão

Nosso ordenamento jurídico, ao reconhecer invalidades dos negócios jurídicos, nada mais
faz do que proteger o sistema jurídico (reforçando a noção de que as regras devem ser
cumpridas) e privilegia a boa-fé objetiva, que significa, realmente, a obrigatoriedade da
adoção de parâmetros éticos de lealdade, honestidade, probidade e correção, durante a
realização de negócios jurídicos. Assim, o negócio jurídico que apresenta alguma
invalidade será nulo ou anulável, a depender das causas da invalidade.
 
Considerando as informações apresentadas e os conteúdos abordados pelo texto-base,
analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas:
 
I. O negócio jurídico será anulável quando celebrado por pessoa absolutamente incapaz.
PORQUE
 
II. O negócio jurídico anulável será confirmado, após passar o prazo decadencial de quatro
anos, a contar da celebração no negócio.
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta:
Escolha uma:

a.

A asserção I é uma proposição falsa e a asserção II é uma proposição verdadeira. 

b.

A asserção I é uma proposição verdadeira e a asserção II é uma proposição falsa.

c.

As asserções I e II são verdadeiras, e a asserção II é uma justificativa correta da asserção I.

d.

As asserções I e II são proposições falsas.

e.

As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a asserção II não é uma justificativa da


asserção I.
Questão 2
Correto

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Texto da questão

De acordo com a legislação vigente, o negócio jurídico é um ato lícito, no qual há uma
composição de interesses, um regramento de condutas. É composto de manifestação de
vontade com finalidade negocial, que em geral é criar, adquirir, transferir, modificar ou
extinguir direitos. De acordo com o Código Civil, existem situações específicas onde o
negócio poderá ser anulado.
De acordo com o texto, assinale a alternativa correta:
Escolha uma:

a.

Todos os negócios jurídicos podem ser anuláveis, sem a pretensão de anulação.

b.

É nulo o negócio jurídico quando celebrado por pessoa relativamente incapaz.


c.

É nulo o negócio jurídico quando a lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir-lhe a prática,
cominando cumulativamente sanção.

d.

É nulo o negócio jurídico quando não revestir a forma prescrita em lei. 

e.

É nulo o negócio jurídico quando for lícito, impossível ou indeterminado o seu objeto.
Questão 3
Correto

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Texto da questão

Quando um negócio jurídico apresenta algum defeito (também chamado de vício ou


patologia), pode-se dizer que algum tipo de invalidade recairá sobre esse negócio. Essa
invalidade será subdividida em nulidade (quando o negócio jurídico será nulo) ou
anulabilidade (quando o negócio jurídico será anulável). Pode-se dizer, também, que a
própria nulidade é dividida em nulidade absoluta (negócio nulo) ou nulidade relativa
(negócio anulável).
 
Com base no contexto, analise as afirmativas a seguir:
 
I. O negócio jurídico é nulo quando celebrado por pessoa absolutamente incapaz.
II. O negócio jurídico será anulável quando não revestir a forma prescrita em lei.
III. A nulidade do negócio jurídico pode ser alegada por quaisquer interessados, ou pelo
Ministério Público, quando lhe couber intervir.
IV. A anulabilidade do negócio jurídico pode ser alegada somente pelos interessados e
não pode ser declarada de ofício pelo juiz.
V. No caso dos negócios jurídicos anuláveis, se passar o prazo decadencial de um ano, o
negócio será confirmado pelo decurso do tempo.
É correto apenas o que se afirma em:
Escolha uma:

a.

I, III, IV e V.

b.

I, II e IV.

c.

II e IV.

d.

II, III e V.

e.

I, III e IV. 

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5. U2S3 - ATIVIDADE DE APRENDIZAGEM

U2S3 - Atividade de Aprendizagem


Iniciado em quarta, 1 abr 2020, 17:39

Estado Finalizada

Concluída em quarta, 1 abr 2020, 17:47

Tempo empregado 7 minutos 36 segundos

Questão 1
Correto

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Texto da questão

Nosso ordenamento jurídico, ao reconhecer invalidades dos negócios jurídicos, nada mais
faz do que proteger o sistema jurídico e privilegia a boa-fé objetiva. Sobre o negócio
jurídico nulo, pode-se dizer que nele ocorre uma grave violação às leis de nosso
ordenamento jurídico, sendo afrontadas normas de ordem pública. E, nesses casos, a
resposta das leis à tamanha ofensa é a nulidade absoluta.
 
De acordo com as informações apresentadas na tabela a seguir, faça a associação dos
feitos contidos na Coluna A com suas respectivas descrições, na Coluna B.
 
COLUNA A COLUNA B

1. Pode ser alegada somente pelos interessados. O juiz irá declarar a anulabilidade
I. Nulidade.
somente quando os interessados alegarem.

II. Anulação de efeitos ex


2. A partir da ocorrência da causa da nulidade.
nunc.

3. Pode ser alegada por quaisquer interessados, ou pelo Ministério Público, quando
III. Anulabilidade. lhe couber intervir. O juiz deve sempre declarar a nulidade do negócio jurídico e
não poderá corrigi-lo, mesmo que as partes peçam a correção.

IV. Anulação de efeitos ex 4. Nesses casos, os efeitos são anulados a partir da decisão que declarou a
tunc. anulação, e não desde a causa.
Assinale a alternativa que apresenta a associação correta:
Escolha uma:

a.

I – 1; II – 4; III – 3; IV – 2.

b.

I – 4; II – 2; III – 3; IV – 1.

c.

I – 4; II – 1; III – 2; IV – 3.

d.

I – 2; II – 3; III – 4; IV – 3.

e.

I – 3; II – 4; III – 1; IV – 2. 

Questão 2
Correto
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Texto da questão

Sobre o negócio jurídico nulo, pode-se dizer que nele ocorre uma grave violação às leis de
nosso ordenamento jurídico, sendo afrontadas normas de ordem pública (ou cogentes). E,
nesses casos, a resposta das leis à tamanha ofensa é a nulidade absoluta, ou seja,
nenhum efeito do negócio jurídico será admitido, e, aqueles que foram produzidos,
deverão ser apagados.
 
Acerca do descrito acima, analise as afirmativas a seguir e assinale V para verdadeiro e F
para falso:
 
(  ) Anulação de efeitos ex tunc: Nesses casos, alguns efeitos são anulados a partir da
ocorrência da causa da nulidade.
(  ) Anulação de efeitos ex nunc: nunca retroage. Nesses casos, os efeitos são anulados a
partir da decisão que declarou a anulação e não desde a causa.
(  ) Anulação de efeitos ex nunc: às vezes retroage. Nesses casos, os efeitos são anulados
a partir da decisão que declarou a anulação e não desde a causa.
(  ) Anulação de efeitos ex tunc: Nesses casos, são anulados todos os efeitos, desde o
começo (a partir da ocorrência da causa da nulidade).
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Escolha uma:

a.

F - F - F - V.

b.

V - F - V - F.

c.

F - V - F - V. 

d.

F - F - V - V.

e.

V - V - V - F.
Questão 3
Correto
Marcar questão

Texto da questão

Nosso ordenamento jurídico, ao reconhecer invalidades dos negócios jurídicos, nada mais
faz do que proteger o sistema jurídico (reforçando a noção de que as regras devem ser
cumpridas) e privilegia a boa-fé objetiva, que significa, realmente, a obrigatoriedade da
adoção de parâmetros éticos de lealdade, honestidade, probidade e correção, durante a
realização de negócios jurídicos. Quando um negócio jurídico apresenta algum defeito
(também chamado de vício ou patologia), pode-se dizer que algum tipo de invalidade
recairá sobre esse negócio. Essa invalidade será subdividida em nulidade ou
anulabilidade.
 
Considerando o contexto, avalie as afirmativas a seguir:
 
I. A nulidade do negócio jurídico pode ser alegada somente pelos interessados.
II. O juiz deve sempre declarar a nulidade do negócio jurídico e não poderá corrigi-lo,
mesmo que as partes peçam a correção.
III. A anulabilidade do negócio jurídico pode ser alegada somente pelos interessados.
IV. O juiz irá declarar a nulidade somente quando os interessados alegarem.
V. No caso dos negócios jurídicos anuláveis, se passar o prazo decadencial de quatro
anos, o negócio será confirmado pelo decurso do tempo.
É correto apenas o que se afirma em:
Escolha uma:

a.

II e IV.

b.

II, III e V. 

c.

III e IV.

d.

III, IV e V.

e.

I, II e V.
U2 - Avaliação da Unidade
Iniciado em quarta, 1 abr 2020, 17:56

Estado Finalizada

Concluída em quarta, 1 abr 2020, 18:02

Tempo empregado 6 minutos 28 segundos

Questão 1
Correto

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Texto da questão

A expressão “invalidade” abrange a nulidade e a anulabilidade do negócio jurídico.


Empregada para designar o negócio jurídico que não produz os efeitos desejados pelas
partes, o qual pode ser classificado pela forma retro mencionada conforme o grau de
imperfeição verificado.
 
Considerando o contexto apresentado, avalie as afirmativas a seguir:
 
I – Quando um negócio jurídico apresenta algum defeito (também chamado de vício ou
patologia), pode-se dizer que algum tipo de invalidade recairá sobre esse negócio.
II – Sobre o negócio jurídico nulo, pode-se dizer que nele ocorre uma grave violação às
leis de nosso ordenamento jurídico, sendo afrontadas normas de ordem pública (ou
cogentes). E, nesses casos, a resposta das leis à tamanha ofensa é a anulabilidade, ou
seja, nenhum efeito do negócio jurídico será admitido, e, aqueles que foram produzidos,
deverão ser apagados.
III – A anulação retroage à data da ocorrência do vício que gerou a nulidade, invalidando-
se todos os efeitos, com exceção ao fato de ser comprovada a boa fé.
De acordo com o texto, é correto o que se afirma em:
Escolha uma:

a.

A  afirmativa I está  correta.

b.

As afirmativas I e III estão corretas.

c.
A afirmativa II e III está correta.
d.

As afirmativas I, II e III estão corretas.

e.

A afirmativa III está correta.


Questão 2
Correto

Marcar questão

Texto da questão

Sobre o negócio jurídico nulo, pode-se dizer que nele ocorre uma grave violação às leis de
nosso ordenamento jurídico, sendo afrontadas normas de ordem pública (ou cogentes). E,
nesses casos, a resposta das leis à tamanha ofensa é a nulidade absoluta, ou seja,
nenhum efeito do negócio jurídico será admitido e, aqueles que foram produzidos, deverão
ser apagados. O artigo 166 do Código Civil estabelece as hipóteses de nulidade de
negócios jurídicos.
Acerca da nulidade absoluta de negócios jurídicos, assinale a alternativa correta:
Escolha uma:

a.

O negócio possui nulidade absoluta quando o ato não se revestir da forma prescrita em
lei. 

b.

A coação é uma das hipóteses de nulidade absoluta.

c.

 A nulidade absoluta possui efeitos ex nunc.

d.

Quando o negócio jurídico possui por objeto uma coisa imaterial, há hipótese de nulidade
absoluta.

e.

O negócio será absolutamente nulo quando celebrado com pessoa relativamente capaz
mesmo quando devidamente representado no ato.
Questão 3
Correto
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Texto da questão

O Código Civil prevê diversas situações que caracterizam vícios de consentimento e vícios


sociais. Quando verificados tais vícios, o negócio jurídico pode ser anulável ou nulo.
 
Com base no contexto, associe os vícios constantes na Coluna A com seus respectivos
conceitos na Coluna B:
 
             Coluna A                                                                         Coluna B
1. Ocorre quando as pessoas se unem para realizar negócios fraudulentos e evitar
I. Estado de Perigo
realizar pagamentos aos credores.

2. Ocorre quando uma pessoa, por inexperiência ou premente necessidade, assume


II. Fraude Contra Credores
uma prestação manifestamente desproporcional em relação à contraprestação.

3. Ocorre quando alguém, querendo salvar outrem de sua família (ou mesmo outra
III. Simulação pessoa) de grave perigo de dano conhecido pela outra parte, assume uma obrigação
excessivamente onerosa.

4. Ocorre quando as partes realizam negócios falsos que não produzem efeito algum
IV. Lesão
ou que produzem efeitos diversos dos aparentemente pretendidos.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Escolha uma:

a.

I-4; II-3; III-1; IV-2.

b.

I-2; II-3; III-4; IV-1.

c.

I-3; II-1; III-4; IV-2. 

d.

I-3; II-1; III-2; IV-4.

e.

I-1; II-4; III-2; IV-3.


Questão 4
Correto

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Texto da questão

Fraude contra credores que é a prática maliciosa ou má fé do devedor através de atos que
dilapidam seu patrimônio com o objetivo de salvá-lo de uma ação de execução por dívidas.
A fraude contra credores é classificada como vício social porque o devedor, objetivando
inadimplir (não pagar) com a obrigação assumida perante seu credor, firma contrato com
terceiro alienando (vendendo) bens que garantiriam sua solvência (pagamento).
 
De acordo com o texto, analise as afirmativas a seguir e assinale V para Verdadeiro e F
para Falso.
 
(   ) Configurada manifesta fraude contra credores, estes podem reclamar pela anulação
do negócio jurídico praticado por devedor insolvente.
(   ) Serão anuláveis os contratos onerosos do devedor insolvente, quando a insolvência
for notória, ou houver motivo para ser conhecida do outro contratante.
(  ) Os negócios jurídicos de transmissão gratuita de bens ou remissão de dívida,
praticados por devedor já insolvente, não poderão ser anulados pelos credores
quirografários, como lesivos dos seus direitos.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Escolha uma:

a.

V – F – V.
b.

F - F - F.

c.

V – V – F.

d.

V – F – F.
e.
F – F – V.
Questão 5
Correto

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Texto da questão

Os vícios de consentimento e sociais atingem a validade do negócio jurídico. Contudo, há


em tese um prazo máximo para se alegar a existência do vício e anular o ato. De acordo
com o artigo 178 do Código Civil o prazo decadencial para se pleitear a anulação do
negócio jurídico é de 4 anos.
Acerca do prazo acima, é correto afirmar que sua contagem começa:
Escolha uma:

a.

no caso de dolo, do dia em que se iniciaram as tratativas.

b.

no caso de erro, do dia em que se realizou o negócio jurídico. 

c.

no caso de coação, do dia em que essa também se iniciar.

d.

no caso de fraude contra credores, do dia em que se descobriu o vício.

e.

no de atos de incapazes, do dia em que cessar a capacidade.

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