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Carlos, credor de João, pretende por via executiva a penhora do único imóvel do devedor.
Aduz que o imóvel arrolado destina-se para fins comerciais e assim sendo não goza dos
requisitos previstos no artigo 1° da Lei 8009/90.
João, por sua vez, sustenta que o imóvel comercial encontra-se locado a uma empresa, e o
fruto civil gerado serve para o pagamento do aluguel do imóvel residencial que habita com sua
família, mulher e dois filhos.
Resposta: Segundo a redação literal da súmula 486-STJ, "é impenhorável o único imóvel
RESIDENCIAL do devedor que esteja locado a terceiros, desde que a renda obtida com a
locação seja revertida para a subsistência ou a moradia da sua família." O STJ, contudo,
ampliou esta proteção e decidiu que também é impenhorável o único imóvel COMERCIAL do
devedor que esteja alugado quando o valor do aluguel é destinado unicamente ao pagamento
de locação residencial por sua entidade familiar.
Resposta: O art. 1.641 trata sobre a separação obrigatória de bens (também chamada de
separação legal de bens). No caso, deverão ser partilhados apenas os bens adquiridos
onerosamente na constância da união, e desde que comprovado o esforço comum na sua
aquisição. Desse modo, Sandra terá direito à meação dos bens adquiridos durante o
casamento, desde que comprovado o esforço comum. O esforço comum não pode ser
presumido, ele deve ser comprovado. O STF possui uma súmula antiga sobre o tema: Súmula
377-STF: No regime de separação legal de bens, comunicam-se os adquiridos na constância do
casamento. Essa súmula permanece válida, mas ela deve ser interpretada da seguinte forma:
“No regime de separação legal de bens, comunicam-se os adquiridos na constância do
casamento”, desde que comprovado o esforço comum para sua aquisição.O STJ possui alguns
julgados afirmando que essas regras sobre separação legal devem ser aplicadas também no
caso de união estável.
3ª QUESTÃO: (Valor - 0,5 pontos)
C) o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do
adotante
bens do casal.
Mauro e José contam respectivamente. com dezoito e treze anos de idade. Paulo declara-se
pai de Mauro e José neste ano de 2018 e pretende reconhecê-los como filhos, pois ambos
seriam frutos de um relacionamento de oito anos que manteve com Ana, genitora de Mauro e
José. Nessa hipótese, de acordo com o Código Civil, Paulo
(A) não precisará do consentimento expresso de Mauro para o reconhecimento e José poderá
impugnar o reconhecimento nos quatro anos que se sequirem à maioridade ou à
emancipação.
(B) não precisará do consentimento expresso de Mauro para o reconhecimento e José poderá
impugnar o reconhecimento nos dois anos que se seguirem à maioridade ou à emancipação.
a) Provado o adultério, fato confessado pela esposa, resta ilidida a presunção de paternidade
com relação à criança nascida cem dias após a dissolução da sociedade conjugal.
b) Filho advindo de relação extraconjugal somente pode ser reconhecido pelo pai em conjunto
com a mãe.
d) A dívida contraída pela esposa para aquisição de bens necessários à economia doméstica
obriga solidariamente o marido, ainda que este não tenha autorizado contratação.
a) Adolescente de 17 anos, que mantém relação estável com pessoa absolutamente capaz,
procura a Defensoria Pública para que haja a supressão judicial da autorização negada pelos
seus genitores para a realização do casamento, hipótese na qual será imposto aos nubentes o
regime da separação de bens.
b) O marido não possui direito potestativo ao divórcio, eis que esse instituto depende do
implemento de requisito temporal.
c) A emancipação legal não extingue o poder familiar exercido pelos pais, uma vez que não se
trata de hipótese concedida voluntariamente, permanecendo os genitores responsáveis pelos
atos ilicitos praticados pelo emancipado até a maioridade.
Em defesa, sustenta a instituição financeira que o imóvel fora dado em garantia de modo
voluntário pelo casal e em favor de pessoa jurídica da qual a primeira demandante é sócia e
um dos proprietários do referido bem, o que pressupõe a reversão dos valores obtidos com o
empréstimo em favor da entidade familiar. Por fim, defende a demandada que a conduta dos
autores se mostra contrária à boa-fé, tendo em vista o oferecimento do bem em garantia e a
posterior alegação de impenhorabilidade do referido imóvel.
Portanto, os bancos teriam de perceber que, tratando-se de um bem de família, tal bem não
lhe serviria como garantia e consequentemente em razão da ausência da garantia não
conceder o empréstimo requerido.
Não decidiu corretamente o magistrado. O bem de família pode ser alienado pelo seu titular,
logo, ele pode ser oferecido em garantia, inclusive no âmbito de alienação fiduciária. A
proteção do bem de família não pode se sobrepor à ética e à boa-fé, que devem permear
todas as relações negociais. Não pode o devedor ofertar bem em garantia que é sabidamente
residência familiar para, posteriormente, vir a informar que tal garantia não encontra respaldo
legal, pugnando pela sua exclusão. A utilização abusiva do direito à proteção do bem de
família viola o princípio da boa-fé objetiva e, portanto, não deve ser tolerada. Assim, deve ser
afastado o benefício conferido ao titular do bem de família que exerce o direito em
desconformidade com o ordenamento jurídico.
Fernanda ingressa com demanda na qual requer a inclusão do patronímico do marido em seu
nome registral. Aduz que é casada há sete anos e, quando do casamento, incluiu um dos
sobrenomes do marido em seu nome. Todavia a retificação que agora se requer se faz
necessária tendo em vista a notoriedade social e familiar do sobretan peterido À requerente
sustenta que não haveria qualquer prejuizo para a coletividade sendo certo ainda que seu
marido não se opõe a tal inclusão. Os autos foram conclusos para a sentença e o pedido de
retificação foi negado em primeira instância, ao entendimento de que não haveria justificativa
plausivel para a alteração, devendo ser respeitado o principio da imutabilidade dos
sobrenomes por questões, inclusive, de segurança jurídica.
A) os ganhos eventuais.
a)o fato de o terreno encontrar-se desocupado ou não edificado são circunstâncias que
sempre obstam a qualificação do imóvel como bem de família.
D) é impenhorável o único imóvel residencial do devedor que esteja locado a terceiros, desde
que a renda obtida com a locação seja revertida para a subsistência ou a moradia da sua
familia; a vaga de garagem que possui matrícula própria no registro de imóveis constitui bem
de família para efeito de penhora.
D) A eficácia da habilitação para o casamento é de 180 (cento e oitenta) dias, a contar da data
em que for extraído o certificado de habilitação.
"O pacto realizado entre as partes, adotando o regime da separação de bens, possui efeito
imediato aos negócios jurídicos a ele posteriores, havidos na relação patrimonial entre os
conviventes, tal qual a aquisição do imóvel objeto do litígio, razão pela qual este não deve
integrar a partilha", ressaltou.
De acordo com o ministro, não há justificativa plausível para aplicar ao caso em análise o
regime da comunhão parcial de bens, "como fizeram as instâncias ordinárias ao determinar a
partilha", pois houve "pactuação expressa dos conviventes adotando regime diverso daquele
estipulado como regra geral para a união estável".
Além disso, destacou o ministro Buzzi, o fato de a escritura pública - em que os conviventes
optaram pelo regime da separação de bens - ter sido firmada em momento anterior à
aquisição do imóvel, reforça a impossibilidade de partilha.
Para o relator, também é inaplicável ao caso a Súmula 377 do Supremo Tribunal Federal, pois
as partes livremente convencionaram a separação absoluta dos bens presentes e futuros
através de pacto de convivência.
Carlos propõe demanda de exoneração de alimentos em face de Ricardo, assistido por sua
mãe, Solange. Aduz, em síntese, que seu filho, maior de idade, em razão de deficiência mental
que o acomete, passou a receber beneficio de prestação continuada (BPC), garantido pela Lei
Orgânica da Assistência Social (LOAS - Lei 8.742/93) à pessoa com deficiência de qualquer
idade com impedimentos de natureza física, mental, intelectual ou sensorial de longo prazo. O
autor sustenta que esse fato teria alterado o binômio necessidade/possibilidade no seu
primeiro elemento, tido como suficiente para a exoneração. Por fim, informa que o valor do
beneficio (um salário mínimo) é superior ao valor da pensão alimentícia e, quando acrescido a
esta, seu filho passa a ter rendimentos superiores ao seu, o que também corrobora para a
exoneração.
Em defesa, sustenta o demandado que necessita da pensão alimentícia paga por seu genitor,
pois encontra-se impossibilitado de se desenvolver tanto física como economicamente, sendo
certo que todos os encargos familiares recaem sobre sua mãe. Aduz, ainda, que a falta de
Carlos no seio familiar provoca pesado dispêndio de tempo e esforço psicológico por parte de
sua mãe para prover o bem-estar do demandado, o que reduz substancialmente sua
capacidade de se inserir no mercado formal de trabalho, provável razão para sobreviver da
coleta de materiais recicláveis.
Ill. O reconhecimento não pode ser revogado, exceto quando feito em testamento.
Assinale a correta:
Ill. Quando o curador for o cônjuge e o regime de bens do casamento for de comunhão
universal, não será obrigado à prestação de contas, salvo determinação judicial.
Assinale a correta:
Assinale a correta:
a)Apenas a assertiva II é verdadeira.
b)Todas as assertivas são falsas.
c)Apenas as assertivas II e III são verdadeiras.
d)Todas as assertivas são verdadeiras.
e)Apenas a assertiva I é verdadeira.
e) Extingue-se o bem de familla com a morte de ambos os conjuges e a maioridade dos filhos,
desde que não sujeitos a curatela.
Carlos propõe demanda de levantamento de curatela em face de João. Aduz, em síntese, que a
motivação para a decretação da curatela foi um acidente automobilístico que resultou em
lesões cerebrais no curatelado, cujo responsável pelo acidente e pelas lesões foi o autor. Ainda
em razão do acidente, por decisão judicial, o autor foi obrigado a pagar ao réu uma pensão
vitalícia a título de indenização pela perda da capacidade para o trabalho e uma indenização
por danos morais. Todavia, a fim de mitigar seus prejuízos, sustenta o autor que há prova
posterior à sentença que decidiu pela curatela, proferida em 26/04/2012, que atestaria que o
demandado não possui mais a doença psíquica que justificou a sua incapacidade ou, ao menos,
que o seu quadro clínico teria evoluído significativamente a ponto de não mais se justificar a
medida extraordinária e, consequentemente, a pensão vitalícia a ele deferida em outro
processo judicial. O autor acredita que, com o fim da curatela, poderá justificar o término do
pensionamento.
Em defesa, argui o curador, por representação processual, a ilegitimidade ativa do Tutor para
propor a demanda, tendo em vista ser o rol do artigo 756,g1°, do CPC taxativo. Decida
fundamentadamente a demanda.
Recentemente, no Brasil, o processo eleitoral foi marcado por opiniões muito divergentes
sobre os mais variados assuntos, sendo um deles o casamento civil de pessoas do mesmo sexo.
Para um determinado grupo da sociedade, o casamento deveria, em tese. ocorter somente
entre homem e mulher, tendo em vista a literalidade da legislação a esse respeito, enquanto
outra parcela considerável da população opinou por estender os efeitos do casamento à união
homoafetiva, sob as premissas já decididas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), bem como
em homenagem aos princípios da dignidade da pessoa humana da igualdade entre os
cidadãos. Considerando o exposto e com base no Código Civil brasileiro, assinale a alternativa
correta.
E) Será eficaz o registro civil do casamento religioso se, antes dele, qualquer dos consorciados
houver contraído com outrem casamento civil.
Romário e Flávia estão noivos e desejam celebrar casamento. Para tanto, resolvem fazer um
pacto antenupcial. Levando em consideração o assunto, assinale a alternativa correta.
A) É anulável o pacto antenupcial se não for feito por escritura pública, e ineficaz se não lhe
seguir o casamento.
D) As convenções antenupciais não terão efeito perante terceiros senão depois de registradas,
em livro especial, pelo oficial do Registro de Imóveis do domicílio dos cônjuges.
E) Anulado o casamento por culpa de um dos cônjuges, ficam ambos desobrigados de cumprir
as promessas assentadas no contrato antenupcial.
Após o falecimento dos pais, uma criança de dez anos de idade foi colocada sob tutela de sua
avó, de sessenta e cinco anos de idade, já que constitui parente de grau mais próximo. Em
relação à tutela dessa criança, considerando-se as disposições legais, é correto afirmar que a
avó
c)não poderá se escusar da tutela, já que é o parente de grau mais próximo da criança.
d)não poderá se escusar da tutela, uma vez que tal ato é vedado pela legislação vigente.
Fábio e Eliana foram casados e tiveram um filho chamado Enzo. Após terem se divorciado, foi
determinado judicialmente que ambos teriam a guarda do menino. Alguns meses após a
separação, durante uma discussão por questões financeiras, Fábio chamou Eliana de
prostituta, por ela estar em um novo relacionamento, e a agrediu, causando-lhe lesão corporal
de natureza grave.
b)poderá perder o poder familiar de Enzo somente se comprovado que ele agrediu também o
menino.
d)não poderá perder nem o poder familiar de Enzo, nem a sua guarda.
Fernando, a partir dos 73 anos de idade, passou a viver em união estável com Samanta. Após
10 anos do enlace amoroso, o casal resolveu se separar. No curso da relação e com esforço de
ambos, os conviventes adquiriram diversos bens, sendo certo ainda que, nesse interregno de
tempo, Fernando foi contemplado com R$5.000.000,00, ganhos na loteria.
Carlos manteve com Leandra relação de concubinato impuro por 10 anos. Durante
esse período, Leandra adquiriu alguns imóveis e os registrou em seu nome. Carlos contribuiu
com seu esforço para a aquisição de dois deles. Com o término da relação, Carlos pretende
a) Existe algum vínculo jurídico entre Carlos e Leandra? Em caso positivo, qual?
c) A lei apresenta, em rol exaustivo, os atos que são considerados como prática de
alienação parental.
d) Para configurar alienação parental, o ato deve ser praticado pelos genitores ou
avós, não abrangendo atos praticados por pessoas que tenham a criança apenas sob sua
vigilância
de sucessão e, faltando estes, aos parentes colaterais até quarto grau, inclusive.
d) Pode o credor não exercer, porém lhe é vedado renunciar o direito a alimentos,
integralmente.