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1) Endividada, Cecília vendeu, no ano de 2019, o seu carro para Margarete, pelo

valor de R$ 15 mil. O estado de insolvência de Cecília era notório e de


conhecimento de Margarete. Em 2020, Cecília contraiu de Rosilda uma dívida de R$
10 mil, mas não a pagou.
Com relação a essa situação hipotética, assinale a opção correta.
A) Operou-se a decadência no caso, já que o prazo decadencial para anular fraude
contra credores é de dois anos, contados da data da realização do negócio jurídico.
B) Rosilda não poderá anular o negócio jurídico realizado entre Cecília e Margarete,
pois não era credora à época da venda do carro.
C) Em situação de insolvência Cecília não poderá doar ou gastar nenhum
patrimônio que lhe resta, nem mesmo para sua manutenção ou sobrevivência.
D)Os negócios de transmissão gratuita de bens ou remissão de dívida são passíveis
de anulação por fraude contra credores mesmo que o devedor ainda não esteja
insolvente
E) Sendo notória a insolvência de Cecília, Rosilda poderá anular o negócio jurídico
realizado entre Cecília e Margarete, por fraude contra credores.

2)Fernando, empresário individual, ciente de seu estado de insolvência, vendeu


parte de seus estoques e, na esperança de retomar o curso regular de seus
negócios, decidiu pagar um de seus fornecedores, cuja dívida ainda não estava
vencida, em função do desconto oferecido e a promessa de uma nova entrega com
maior prazo para pagamento. A situação descrita caracteriza:
A)simulação, podendo ser anulada por terceiros prejudicados, tanto credores como
os demais fornecedores, se comprovada a intenção de frustrar direito alheio.
B)ato doloso, caracterizando, mais especificamente, o denominado dolus malus,
que enseja a nulidade do ato por presunção de sua lesividade.
C)erro substancial, não escusável, acarretando a anulabilidade do ato mediante
ação judicial intentada por eventuais prejudicados.
D)ato atentatório a direito de credores, somente sendo escusável se comprovada
boa-fé objetiva
E)fraude contra credores, podendo ser anulado judicialmente em ação intentada por
aquele que detenha crédito anterior ao quitado e tenha sido prejudicado pelo ato.

3)Em abril de 2019, Pedro alienou todos seus bens para seu sobrinho Renato, a
título gratuito. Ao praticar esse ato, Pedro se tornou insolvente, em manifesto
prejuízo a Caio, que era seu credor no momento da alienação. Posteriormente, em
agosto de 2019, Pedro contraiu nova dívida, desta vez com o credor Marcelo. De
acordo com o Código Civil, é correto afirmar que, nessa situação hipotética, a
anulação de negócio jurídico por fraude contra credores
a) independe de ação judicial específica para ser reconhecida.
b) depende da demonstração de conluio fraudulento entre Pedro e Renato, e tanto
Caio quanto Marcelo têm direito de pleitear a anulação.
c) depende da demonstração de conluio fraudulento entre Pedro e Renato, e
apenas o credor Caio tem direito de pleitear a anulação.
d) independe da demonstração de conluio fraudulento entre Pedro e Renato, e tanto
Caio quanto Marcelo têm direito de pleitear a anulação.
e) independe da demonstração de conluio fraudulento entre Pedro e Renato, e
apenas o credor Caio tem direito de pleitear a anulação

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