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2 – DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO
Tendo em vista que não há como haver uma composição amigável entre as partes,
a Requerida opta pela dispensa da audiência de conciliação e mediação, nos termos do
art. 319, VII do CPC.
3 – DOS FATOS
Nos últimos dois anos de casado, a relação em comum do casal começou a romper
aos poucos. Os dois começaram a se manter distantes, dormindo em quartos separados,
discutindo por mensagens de textos e ligações e era demonstrado pelo requerido que o
mesmo não amava mais sua esposa.
Duas semanas atrás, a requerida ao chegar de seu serviço pela tarde, flagrou o
requerido, no imóvel onde o casal residia aos beijos e caricias com outra mulher, que por
sinal, era vizinha do casal e amiga próxima. Os dois, então, começaram uma briga e a
mesma pediu para que Cláudio fosse atrás do divórcio por não aguentar mais a
convivência com ele, sendo que o mesmo negou o pedido. Na última semana, Sandra
flagrou novamente, o até então cônjuge, aos beijos e carícias no carro do requerido em
frente à casa do casal. Onde iniciaram outra briga e a mesma disse que iria pedir o
divórcio.
Após alguns dias que o requerido tinha deixado a residência do casal, a mesma
tentou conversar de forma amigável com Cláudio para terem um divórcio tranquilo e
acertar acerca da guarda e pensão dos menores, além de quem iria ficar o cachorro. O
requerido não se demonstrou aberto as propostas da requerente, se negando a aceitar o
fim do matrimônio e todos os outros pedidos feitos por ela.
Diante do exposto acima, por motivos de foro íntimo, e a recusa do requerido em
se divorciar de forma amigável, a vida em comum do casal se tornou impossível, sendo
proposto pela autora a ação de divórcio.
Além disso, três anos atrás do casal compraram juntos um cachorro sem raça
definida, o qual foi dado o nome de Bruce. O animal é outra causa de impasses do casal,
pois, se tornou parte da família, criando afeição com a requerente e sendo companheiro
fiel das crianças, de forma que a mesma requer a guarda unilateral do animal de
estimação.
4 – DO DIREITO
A Requerente deseja que cada parte fique com seus respectivos automóveis, sendo
o dela um HYNDYAI HB20, automático, flex, ano 2019, avaliado em R$ 70.000,00 e
do Requerido um TOYOTA COROLLA, automático, flex, ano 2017, avaliado em R$
75.000,00.
A esse respeito, Flávio Tartuce e José Fernando Simão expões em suas doutrinas:
A Requerida sempre foi responsável por tudo que se diz respeito as crianças, não
restando dúvida que a guarda unilateral deve ser atribuída a genitora.
Desta forma, à genitora entende e requer que seja regulamentada as visitas da
forma exposta abaixo:
A obrigação de prover alimentos do requerido decorre do fato dele ser pai dos
menores (conforme documentos anexos) que atualmente encontra-se sob a guarda da
requerente, quem vem mantendo esses valores com ajuda de seus familiares.
A Constituição Federal dispõe em seu artigo 229 que os pais tem o dever de
assistir, criar e educar os filhos menores, o que é afirmado também no artigo 1.634, I do
Código Civil, onde fala que “a criação e a educação dos filhos menores competem aos
pais”;
4.5 – DO NOME
Neste sentido, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul decidiu acerca do tema:
5 – DOS PEDIDOS
7 – DO VALOR DA CAUSA
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OAB/SP 214001 RA