O documento discute três tópicos principais: 1) o divórcio impositivo unilaterial e suas vantagens em situações específicas; 2) o efeito patrimonial principal da união estável é a concorrência patrimonial a título sucessório; 3) é possível a alteração do regime de bens de casamento de comunhão universal para separação de bens mediante autorização judicial com pedido motivado de ambos cônjuges.
O documento discute três tópicos principais: 1) o divórcio impositivo unilaterial e suas vantagens em situações específicas; 2) o efeito patrimonial principal da união estável é a concorrência patrimonial a título sucessório; 3) é possível a alteração do regime de bens de casamento de comunhão universal para separação de bens mediante autorização judicial com pedido motivado de ambos cônjuges.
O documento discute três tópicos principais: 1) o divórcio impositivo unilaterial e suas vantagens em situações específicas; 2) o efeito patrimonial principal da união estável é a concorrência patrimonial a título sucessório; 3) é possível a alteração do regime de bens de casamento de comunhão universal para separação de bens mediante autorização judicial com pedido motivado de ambos cônjuges.
Matrícula Nota 1) Sobre o divórcio impositivo, o doutrinador Flavio Tartuce destaca:
Muitas são as situações concretas em que essa modalidade de divórcio
unilateral traz vantagens práticas. Primeiro, cite-se a hipótese em que o outro cônjuge não quer conceder o fim do vínculo conjugal por mera “implicância pessoal”, mantendo-se inerte quanto à lavratura da escritura de divórcio consensual e negando-se também a comparar em juízo. Segundo, podem ser mencionados os casos em que um dos cônjuges se encontra em local incerto e não sabido, ou mesmo desaparecido há anos, não podendo o outro divorciar-se para se casar novamente. Por fim, destaquem-se as situações de violência doméstica, em que o diálogo entre as partes é impossível e deve ser evitado, sendo urgente e imperiosa e decretação do divórcio do casal. Em todos esses casos, decreta-se o divórcio do casal, deixando o debate de outras questões para posterior momento.
No caso a que modalidade de divórcio se refere o brilhante jurista:
__________________________________ (1,0)
2) Qual é principal efeito patrimonial da União estável. (1,0)
(a) Coabitação;
(b) direito a meação;
(c) concorrência patrimonial a título sucessório;
(d) comunicabilidade pós dissolução da união estável.
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3) (OAB/XX Exame de Ordem Unificado/Fundação Getúlio Vargas/2016)
Juliana é sócia de uma sociedade empresária que produz bens que exigem alto investimento, por meio de financiamento significativo. Casada com Mário pelo regime da comunhão universal de bens, desde 1998, e sem filhos, decide o casal alterar o regime de casamento para o de separação de bens, sem prejudicar direitos de terceiros, e com a intenção de evitar a colocação do patrimônio já adquirido em risco. Sobre a situação narrada, assinale as afirmativas INCORRETAS. (1,0)
a) A alteração do regime de bens mediante escritura pública, realizada
pelos cônjuges e averbada no Registro Civil, é possível.
b) A alteração do regime de bens, tendo em vista que o casamento foi
realizado antes da vigência do Código Civil de 2002, não é possível.
c) A alteração do regime de bens mediante autorização judicial, com
pedido motivado de ambos os cônjuges, apurada a procedência das razões invocadas e ressalvados os direitos de terceiros, é possível.
d) Não é possível a alteração para o regime da separação de bens, tão
somente para o regime de bens legal, qual seja, o da comunhão parcial de bens.
4) Carla o procura em seu escritório e está literalmente desesperada,
afirma que tem uma união estável com Arthur desde 2015, mas, era casada no Rio de Janeiro com Fernando e o divórcio nunca foi realizado pois simplesmente saiu de casa e não voltou mais, esclarece que tem conhecimento que Fernando também já está com Priscila, com quem tem uma filha de 2 anos. Carla acredita que seu casamento com Fernando já não tenha mais importância alguma e nem mesmo valor jurídico porque os dois seguiram suas vidas e já estão com outras pessoas, qual seria o seu parecer para Carla. (2,0)
5) Pode ficar aqui
Sou eu quem vou partir O que a gente construiu Não é preciso dividir Fizemos tantos planos Compramos tantas coisas Mas o amor é longe disso Precisamos de um tempo Em relação a nós dois Depois decidimos um final Espero que seja o final feliz Página 3 de 3
Se o nosso amor se acabar
Eu de você não quero nada Pode ficar com a casa inteira e o nosso carro Por você eu vivo e morro Mas dessa casa eu só vou levar Meu violão e o nosso cachorro Se amanhã a gente se acertar, tudo bem Mas se a gente não voltar Posso beber, posso chorar E até ficar no choro Mas dessa casa eu só vou levar Meu violão e o nosso cachorro
Considerando a letra da música e o fato de que aquele ou aquela que irá
sair de casa nessas condições é casado(a) no regime de comunhão universal de bens e o procura em seu escritório, o que você diria como advogado da parte (1,0)
a) Faça isso mesmo, o amor é o que importa e no regime adotado no
casamento só há comunicabilidade do que foi adquirido durante a união.
b) O regime de comunhão universal importa a comunicação de todos
os bens presentes e futuros dos cônjuges e suas dívidas passivas .
c) Realmente, esse regime permite a você levar apenas o cachorro e o
violão, também poderá postular em decorrência da traição por meio de uma ação indenizatória de dano moral.
d) No regime de comunhão universal não há comunicabilidade
patrimonial.
6) Mariana Cochee, dentista está se divorciando de Marcos Galvão e no
divórcio o mesmo está querendo dividir os equipamento do consultório odontológico de Mariana, alegando que em decorrência do regime de bens adotado teria direito a parte dos equipamentos ou ao valor equivalente, Mariana está em seu escritório desesperada e não se recorda qual foi o regime de bens adotado no casamento, você poderia fornecer um parecer mesmo assim, se possível, fundamente. (2,0)