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Luessa Santos
3 INTRODUÇÃO
4 AUTORA
9 PACTO ANTENUPCIAL
11 REGIME DE BENS
18 CONCLUSÃO
INTRODUÇÃO
Aqui você encontra tudo que precisa saber antes de casar no civil ou ter uma
união estável. A intenção deste e-book, é trazer a você de forma didática os
principais pontos que precisam ser analisados para que você tome a
decisão sabendo de todos os seus direitos e deveres.
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Foi assessora jurídica Sênior da Secretaria Municipal de Turismo de
Florianópolis, no período de fevereiro de 2015 a dezembro de 2016.
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DIFERENÇA ENTRE UNIÃO
ESTÁVEL E CASAMENTO
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DIFERENÇA ENTRE UNIÃO
ESTÁVEL E CASAMENTO
O CASAMENTO
A UNIÃO ESTÁVEL
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Para que seja configurada uma união estável, é necessário que estejam
presentes os seguintes requisitos:
a) b)
c)
Com o objetivo de constituir família.
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PACTO ANTENUPCIAL
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PACTO ANTENUPCIAL
Você tem liberdade para criar as regras neste documento, contudo, não poderá
inserir algo ilícito ou algo que ultrapasse a dignidade humana ou afronte a
ordem pública.
Ele deve ser feito por escritura pública no cartório de notas e, posteriormente,
deve ser levado ao cartório de registro civil onde será realizado o casamento,
bem como, após a celebração do casamento, ao cartório de registro de Imóveis
do primeiro domicílio do casal para produzir efeitos perante terceiros e
averbado na matrícula dos bens imóveis do casal.
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COMO É FEITO?
QUANTO CUSTA?
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REGIME DE BENS
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REGIME DE BENS
ATENÇÃO: Mas e se você não fizer um contrato de união estável ou não houver a
escolha do regime? Bom, neste caso, vigorará o regime da comunhão parcial.
COMUNHÃO UNIVERSAL
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a) b)
os bens doados ou os bens gravados de
herdados com a cláusula fideicomisso e o direito do
de incomunicabilidade e os herdeiro fideicomissário,
sub-rogados em seu lugar; antes de realizada a condição
suspensiva;
c)
as dívidas anteriores ao d)
casamento, salvo se as doações antenupciais
provierem de despesas com feitas por um dos cônjuges ao
seus aprestos, ou reverterem outro com a cláusula de
em proveito comum; incomunicabilidade.
Para resguardar algum bem que o casal não queira compartilhar, isto deverá
ser feito expressamente por convenção entre o casal, por meio de pacto
antenupcial por escritura pública.
COMUNHÃO PARCIAL
Cumpre ressaltar que se algum bem adquirido antes da união por algum dos
cônjuges e que não integre o patrimônio comum do casal, for vendido durante
a constância da união, e com o dinheiro resultante da venda for adquirido um
novo bem, durante o casamento, então este último passará a integrar o
patrimônio comum do casal, bem como, as benfeitorias em bens particulares
de cada cônjuge.
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Ainda, cumpre destacar que os frutos dos bens comuns, ou dos particulares de
cada cônjuge, percebidos na constância do casamento, ou pendentes ao
tempo de cessar a comunhão, comunicam a ambos os cônjuges.
Excluem-se da comunhão:
a) b)
os bens que cada cônjuge os bens adquiridos com
possuir ao casar, e os que lhe valores exclusivamente
sobrevierem, na constância pertencentes a um dos
do casamento, por doação cônjuges em sub-rogação
ou sucessão, e os sub- dos bens particulares;
rogados em seu lugar;
d)
c)
as obrigações provenientes
as obrigações anteriores ao
de atos ilícitos, salvo reversão
casamento;
em proveito do casal;
e) f)
os bens de uso pessoal, os
os proventos do trabalho
livros e instrumentos de
pessoal de cada cônjuge;
profissão;
g)
as pensões, meios-soldos, montepios e outras rendas semelhantes.
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Necessário observar que se algum dos cônjuges já possua uma empresa, antes
do casamento, na escolha de regime parcial de bens, não haverá divisão,
contudo, se o outro cônjuge comprar um imóvel para ser utilizado pela empresa
ou se houver investimento deste no negócio já existente, o outro terá direito ao
valor investido e comprovado, em caso de divórcio.
Por fim, este regime será imposto à aqueles que estejam vivendo em união
estável e não tenham firmado nenhum contrato com estipulação do regime de
bens, ou se o regime adotado for nulo ou ineficaz, este será o regime
estabelecido por lei.
SEPARAÇÃO DE BENS
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das pessoas que o
contraírem com da celebração do
inobservância das casamento;
causas suspensivas
de todos os que
da pessoa maior dependerem, para
de setenta anos; casar, de suprimento
judicial.
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Caso ocorra a dissolução do casamento, deverá ser apurado o montante dos
aquestos e excluir da soma dos patrimônios próprios dos cônjuges:
e) e)
os bens anteriores ao os que sobrevieram a cada
casamento e os que em seu cônjuge por sucessão ou
lugar se sub-rogaram; liberalidade;
e)
as dívidas relativas a esses bens.
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CONCLUSÃO
Esperamos que esse e-book tenha esclarecido todas as suas dúvidas sobre
qual o melhor regime de bens para o seu caso.
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