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FACULDADE DE DIREITO
FORTALEZA
2023
POLÍTICAS FAMILIARES: POLÍTICAS PÚBLICAS PARA O FORTALECIMENTO
DOS VÍNCULOS FAMILIARES COMO EFETIVAÇÃO DOS DIREITOS
FUNDAMENTAIS
FORTALEZA
2023
I – TÍTULO
III – JUSTIFICATIVA
Assim observa-se que: (1) O art. 226 da Constituição Federal de 1988 (CF/88) afirma
que “A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado", (2) O art. 226, § 7º,
estabelece que, "fundado nos princípios da dignidade da pessoa humana e da paternidade
responsável, o planejamento familiar é livre decisão do casal, competindo ao Estado propiciar
recursos educacionais e científicos para o exercício desse direito, vedada qualquer forma
coercitiva por parte de instituições oficiais ou privadas". (3) O art. 226 § 8º, determina que "O
Estado assegurará a assistência à família na pessoa de cada um dos que a integram, criando
mecanismos para coibir a violência no âmbito de suas relações", (4) O art. 227 da CF/88 traz a
convivência familiar como direito fundamental da criança e do adolescente, (5) O art. 229 da
CF/88 estabelece que "os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, e os
filhos maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade",
(6) O art. 230 da CF/88 determina que "A família, a sociedade e o Estado têm o dever de
amparar as pessoas idosas, assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua
dignidade e bem-estar e garantindo-lhes o direito à vida".
Portanto, a família, pelas normas constitucionais, deve ser fortalecida desde sua unidade
interna, ou seja, ser empoderada com autonomia e competência para exercer, com
responsabilidade, as tarefas que lhe são próprias. No mesmo sentido, ao Estado cabe
desenvolver políticas públicas familiares, nas três esferas de Governo (União, estados, DF e
municípios), articuladas, bem como no âmbito dos três poderes - Executivo, Legislativo e
Judiciário - que levem à efetividade do papel dos núcleos familiares na sociedade brasileira.
1
As políticas de transferência de renda; incentivos à escolarização; programas de apoio às famílias que passam por
divórcios; programas de amparo às situações de violência intrafamiliar e doméstica etc.
Na medida em que se verificam as necessidades das pessoas, nota-se a importância do
espaço familiar, e que a convivência familiar, mais que um direito da criança e do adolescente,
é imprescindível à pessoa – por diversos motivos. Em todas as etapas da vida, a família é o
locus social em que o indivíduo, realmente, é ser irrepetível – ou seja, é no âmbito familiar que
se pode encontrar a expressão da dignidade humana no sentido de proteção à identidade e
valorização dos laços humanos.
Ainda que existam situações de famílias desestruturadas, no Direito, por vezes, se parte
do dever ser. Ou seja, ainda que haja violação de direitos em núcleos familiares, o esperado e o
normal é que a família seja ambiente de cuidado, educação, amor e alegria. Além disso, cabe
ao Estado e a comunidade política – para não dizer sociedade de forma difusa – buscar mapear
os problemas e almejar encontrar as soluções. Quando a política deixa de se ocupar do bem
comum, e opera para fins particulares, perde-se o sentido republicano estabelecido no texto
constitucional.
Dado o contexto atual das famílias no Brasil, almeja-se definir o que são políticas
familiares e os motivos que devem justificar a devida preocupação governamental para a sua
realização. Há uma pluralidade de situações que devem ser pensadas, por isso, o escopo central
da pesquisa é a busca por construir uma estrutura de política estatal que esteja voltada ao
fortalecimento dos vínculos familiares como pilar para realização dos direitos fundamentais.
Por óbvio que ao se tratar sobre políticas públicas depara-se com um amplo espectro de
atuação – análise que não é a finalidade do presente trabalho. Mas, especialmente, pretende-se,
com a pesquisa proposta, analisar as políticas estatais específicas para família e que tenham
como finalidade o fortalecimento dos vínculos familiares, expressão da eficácia horizontal dos
direitos fundamentais.
Não é possível resumir o conceito de ser humano, assim como não cabe reducionismos
quanto ao significado de família. Por isso, ainda que não exista definição legal precisa, a família
é uma instituição da sociedade e ao mesmo tempo é um espaço de desenvolvimento afetivo,
ambiente de segurança e cuidado, que permite o desenvolvimento e o liame de pertença que
todo ser humano necessita.
Observe-se que faz parte da condição humana a construção do espaço familiar, o homem
na perspectiva de Hannah Arendt (2007) passa por algumas etapas ao longo da história, mas o
que se percebe desde os gregos é a dualidade entre vida pública e vida privada. Para participar
da polis, o homem grego, necessitava do espaço privado, da oika. O espaço da necessidade é o
espaço familiar, imprescindível ao ser humano.
Portanto, pensar e repensar o conceito de família se traduz num dos objetivos do trabalho
que ora se pretende realizar. Assim como outras definições, vastamente utilizadas pelos
pesquisadores do Direito e demais juristas, mas de uma certa incompreensão ou imprecisão do
efetivo conceito técnico, por exemplo, a própria dignidade humana, que é fundamento do
Estado. No pensando de Luís Fernando Barzotto (2010, p. 27) considera-se que a pessoa detém
dignidade na medida em que sua existência é reconhecida pelo outro, deste modo, a dignidade
existe na convivência. Deve-se ter a dignidade como algo ligado à identidade humana e a sua
irrepetibilidade. Assim, observa-se que:
No século IV a.C, Aristóteles expôs a diferença das relações de amizade entre pais e
filhos – antes de se fazer uma análise anacrônica, é importante observar a percepção do filósofo
quanto às relações humanas, pois, ele destacava a importância da paternidade no contexto da
Grécia Antiga.
O Estagirita compara o sentimento da criança com relação aos pais, ao do amor dos
cidadãos gregos aos seus deuses. Ao falar sobre a amizade em sua Ética a Nicômaco, o estagirita
descreve dentre as relações de amizade, as de parentalidade. Apesar do amplo espaço temporal,
a definição pode ser empregada ainda hoje, pois o poder familiar dos pais implica uma
autoridade pautada pela convivência, e pela sensibilidade do amor e respeito – e sobretudo, pela
percepção que as relações familiares se traduzem em deveres, que são independentes das
preferências e afetos dos sujeitos. A noção dos antigos pode ser interpretada e aplicada à
realidade dos contemporâneos – pois o ser humano é o mesmo, nesse contexto é preciso
diferenciar acidente de essência.
A amizade das crianças por seus pais, assim como a devoção dos homens pelos deuses,
é aquela que se sente por um ser bom e que nos é superior, pois os pais concederam
aos seus filhos os maiores benefícios ao dar-lhes a vida, criá-los e, uma vez nascidos,
assegurar-lhes sua educação. E essa amizade entre pais e filhos possui ainda uma
superioridade em benefícios à amizade entre pessoas estranhas, superioridade que é
maior conforme maior for a convivência (ARISTÓTELES, 2015, p. 231).
Em outra de suas obras, a Política, o Estagirita ressalta ainda mais a importância dos
vínculos familiares, na medida em que a cidade está fundada na família – realidade, que sem
anacronismos, permanece atual. Notório que o liame familiar não se trata de criação artificial,
a relação entre pais e filhos, também não é existente apenas pela previsão legal. É universal e
inerente às civilizações e organizações humanas – a família é alicerce da vida em sociedade
(ARISTÓTELES, 2012).
Entre as razões de sua criação cultural nas sociedades, certamente está a proteção da
criança e adolescente, e preservação do modo de vida de determinado povo em determinado
período – está no espectro cultural, no âmbito da tradição. Mas a família surge
espontaneamente. Não é, portanto, artificial, criada como instituição em processo deliberativo,
tem mais de associação de caráter comunitário, tendo por finalidade a proteção das pessoas
(HAYEK, 1985, p. 63).
Existe, portanto, a primazia da família – não por autoritarismo, mas por ser um espaço
diferenciado de relações humanas – não pode ser substituída por outras formas de organização
da sociedade, e, muito menos pelo governo. O que não significa que os agentes estatais não
devam ser operativos e conscienciosos com relação aos deveres decorrentes da atuação estatal.
Afinal, o Estado também tem a responsabilidade pela realização de direitos fundamentais.
Logo, os governos, independente da linha ideológica, devem estar voltados à realização de
políticas para as famílias – e pensar em como de forma sistemática e organizada as políticas
podem contribuir para concretização dos escopos republicanos.
A família nasce da esfera “privada”, que na compreensão clássica, não era o espaço do
político – mas veja-se que todo cidadão ateniense, era antes de tudo chefe de seu espaço familiar
– o ambiente privado é lugar do negócio, da ocupação para sobrevivência, é o locus da
necessidade, portanto, é o que sustenta a sociedade – não tão somente no sentido material.
Destarte, importa observar a relevância e o papel da família no contexto hodierno, conforme
propõe Antonio de Oliveira (2017, p. 196):
São exemplos de políticas que se ocupam com a família: assistência à mãe solteira e
núcleos monoparentais, políticas de regularização de adoções, políticas de combate ao
abandono paterno, políticas de mediação familiar, políticas de terapia familiar, políticas de
formação familiar, políticas de formação para afastamento de gravidez precoce, educação
para maternidade e paternidade, assessoria para planejamento familiar, apoio ao
empreendedorismo familiar, educação financeira familiar etc.
Segundo Abrão e Mioto (2017) é importante que que se observem como essas políticas
ocorrem nos diferentes locais. Na Europa há um histórico de preocupação com a conciliação
do trabalho e família – que tem relação com o Welfare State, enquanto na América Latina,
existe um histórico paternalista, populismo estatal, que gera a dependência de programas
assistencialistas.
A temática das políticas públicas voltada aos direitos das pessoas no âmbito familiar
não é usual no âmbito jurídico. Embora o tema não seja ignorado, haja vista existência de
produções científicas e literárias sobre a matéria, pensar o impacto dos vínculos familiares no
direito fundamental, requer esse diálogo entre ramos, aparentemente separados, mas que se
encontram na medida em que a realização dos direitos depende do modo como se aplicam as
normas.
A família, por vezes, é vista apenas na perspectiva das relações privadas, olvidando-se,
destarte, o importante papel social desempenhado pelo núcleo familiar – não é por outra razão
que a família é constitucionalmente reconhecida como base da sociedade, conforme o artigo
226 da Constituição Federal de 1988.
A pesquisa que será desenvolvida enquadra-se na área das ciências sociais aplicadas,
mas interessa sobretudo ao jurista, na medida em que a realização de políticas destinadas ao
fortalecimento dos núcleos familiares, em seus diversos aspectos, compreende o programa
normativo estabelecido na Constituição de 1988 – logo, a gestão de políticas estatais e as
relações familiares são temas inerentes ao Direito – tanto na sua vertente pública quanto privada
– o que demonstra a presença do fenômeno jurídico em diversas áreas da sociedade.
Deste modo, a investigação ora proposta, pretende ocupar-se de análise geral sobre as
políticas públicas, de forma dedutiva estabelecer o que significa a política familiar. Bem como,
almeja-se o desenvolvimento de pesquisa de dados (oficiais governamentais nas três esferas
federais: municípios, distrito federal, estados e união, e, também no âmbito dos três poderes:
Legislativo, Executivo e Judiciário; dados de outros países ou organizações internacionais; ou
mesmo de organizações civis que pesquisem o tema).
OBJETIVO GERAL
O objetivo geral é investigar as políticas familiares no Brasil e desenvolver um conceito
jurídico destas, a fim de contribuir para normatização e concretização de ações governamentais
e de iniciativa da sociedade que visem ao fortalecimento dos vínculos entre as pessoas nas
famílias e efetivação dos direitos fundamentais no contexto familiar.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Investigar a existência de políticas públicas voltadas para a família no Brasil;
• Colacionar as políticas públicas, ainda que pontuais, realizadas para as famílias
brasileiras, nos últimos 10 (dez) anos, nos âmbitos federal, estaduais e municipais;
• Analisar os dados de desenvolvimento econômico e social das famílias – sejam
pesquisas realizadas por órgãos governamentais ou de outras entidades;
• Delimitar o conceito de políticas familiares, diferenciando-o no contexto jurídico, de
outras políticas que se voltem às famílias, mas que não tenham o mesmo escopo de
endurecimento das relações familiares e estabilidade dos núcleos;
• Verificar as limitações estatais para realização de políticas familiares;
• Analisar os diversos contextos sociais das famílias no Brasil;
• Observar os desafios atuais no que se refere aos problemas jurídicos, econômicos,
sociais e psicológicos das famílias brasileiras, na última década.
VII – METODOLOGIA
No mesmo sentido, será realizada pesquisa documental, por meio da coletada de dados
governamentais ou de outras entidades civis, arquivos públicos e particulares e fontes
estatísticas (MARCONI, LAKATOS, 2017, p. 55-56). Será, portanto, realizado o levantamento
de documentos, projetos de lei, legislações, documentos históricos e, também a seleção de
jurisprudências e julgados sobre o tema.
INTRODUÇÃO
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
IX – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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X – CRONOGRAMA
2024
Mês Atividade
Janeiro Levantamento de dados e seleção dos mesmos a partir da pesquisa
bibliográfica e documental – organização e estruturação das leituras prévias
para sedimentação da pesquisa.
Fevereiro Continuação do Levantamento de dados (documental, bibliográfico)
Março Continuação do Levantamento de dados (documental, bibliográfico)
Abril Continuação do Levantamento de dados (documental, bibliográfico)
Maio Continuação do Levantamento de dados (documental, bibliográfico)
Junho Verificação das legislações e projetos de lei sobre a temática – direta ou
indiretamente.
Julho Análise de dados e estatísticas governamentais sobre as políticas públicas
familiares.
Agosto Análise de dados sobre as políticas no âmbito do Poder Judiciário no Brasil.
Setembro Análise de dados sobre as políticas no âmbito do Poder Judiciário no Ceará.
Outubro Organização do instrumental da pesquisa: livros, documentos: legislação,
súmulas, decisões, julgados e entendimentos dos tribunais (precedentes),
publicação em revistas, ou capítulos em obras coletivas.
Novembro Continuação da organização do instrumental da pesquisa.
Dezembro Continuação da organização do instrumental da pesquisa.
2025
Mês Atividade
Janeiro Revisão da literatura e dos dados coletados.
Fevereiro Revisão da literatura e dos dados coletados.
Março Revisão da literatura e dos dados coletados.
Abril Revisão da literatura e dos dados coletados.
Maio Reavaliação dos dados coletados da pesquisa.
Junho Verificação e atualização de dados coletados.
Julho Produção de registros e fichamentos sobre os dados coletados.
Agosto Produção de registros e fichamentos sobre os dados coletados.
Setembro Produção de registros e fichamentos sobre os dados coletados.
Outubro Produção de registros e fichamentos sobre os dados coletados.
Novembro Produção de registros e fichamentos sobre os dados coletados.
Dezembro Produção de registros e fichamentos sobre os dados coletados.
2026
Mês Atividade
Janeiro Produção do primeiro capítulo de conteúdo: A FAMÍLIA: O
ESTABELECIMENTO DE UMA DEFINIÇÃO
Fevereiro Produção do primeiro capítulo de conteúdo: A FAMÍLIA: O
ESTABELECIMENTO DE UMA DEFINIÇÃO
Março Produção do primeiro capítulo de conteúdo: A FAMÍLIA: O
ESTABELECIMENTO DE UMA DEFINIÇÃO
Abril Revisão do texto do primeiro capítulo de conteúdo.
Maio Produção do segundo capítulo de conteúdo: POLÍTICAS PÚBLICAS E
SEU IMPACTO NAS FAMÍLIAS
Junho Produção do segundo capítulo de conteúdo: POLÍTICAS PÚBLICAS E
SEU IMPACTO NAS FAMÍLIAS
Julho Produção do segundo capítulo de conteúdo: POLÍTICAS PÚBLICAS E
SEU IMPACTO NAS FAMÍLIAS
Agosto Revisão do texto do segundo capítulo de conteúdo.
Setembro Produção do terceiro capítulo de conteúdo: AS POLÍTICAS FAMILIARES
E FORTALECIMENTO DOS VÍNCULOS FAMILIARES
Outubro Produção do terceiro capítulo de conteúdo: AS POLÍTICAS FAMILIARES
E FORTALECIMENTO DOS VÍNCULOS FAMILIARES
Novembro Produção do terceiro capítulo de conteúdo: AS POLÍTICAS FAMILIARES
E FORTALECIMENTO DOS VÍNCULOS FAMILIARES
Dezembro Revisão do texto do terceiro capítulo de conteúdo.
2027
Mês Atividade
Janeiro Correção dos capítulos, revisão e atualização do texto dos capítulos.
Fevereiro Correção dos capítulos, revisão e atualização do texto dos capítulos.
Março Correção dos capítulos, revisão e atualização do texto dos capítulos.
Abril Elaboração dos elementos pré-textuais da tese.
Maio Elaboração dos elementos pós-textuais da tese.
Junho Organização das referências e anexos.
Julho Primeira revisão do texto completo da tese.
Agosto Correção da tese.
Setembro Segunda revisão do texto.
Outubro Apreciação final do orientador.
Novembro Apresentação da tese.