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TERÇA-FEIRA, 27 DE AGOSTO DE 2013

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofia da Educação. São


Paulo: Moderna, 1996. pp. 14-76. (Fichamento e Resenha)

Fichamento Citação
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofia da Educação. São Paulo: Moderna, 1996.
pp. 14-76.
Capítulo 1
Cultura e humanização
“[...] modo de pensar resulta da sociedade hierarquizada, que separa o trabalho humano
em atividades intelectuais e manuais, valorizando as primeiras em detrimento das
últimas... nas tribos não existe ainda a separação entre o pensar e o agir. Trata-se de
outra  cultura  [...] O contato do homem com a natureza, com outros homens e consigo
mesmo é intermediado pelos símbolos, isto é, signos – arbitrários e convencionais -, por
meio dos quais o homem representa o mundo” (p.14).
“Nesse sentido pode-se dizer que a cultura é o conjunto de símbolos elaborados por um
povo em determinado tempo e lugar. Dada a infinita possibilidade de simbolizar, as
culturas são múltiplas e variadas. [...] A diferença do homem, o animal não domina o
tempo, porque seu ato se esgota no momento em que o executa. [...] Totalmente diversa
é a ação do homem sobre a natureza e sobre si mesmo. Ao reproduzir técnicas usadas
por outros homens e inventar outras, novas, a ação humana se toma fonte de ideias e por
isso uma experiência propriamente dita.” (p.15).

Capítulo 2
As relações de trabalho
Capítulo 3
As relações de poder
Capítulo 4
As relações culturais

Capítulo 5
Conceito de Educação
“A educação não é, porém, a simples transmissão da herança dos antepassados, mas o
processo pelo qual também se torna possível a gestação do novo e a ruptura com o
velho. [...] O ato pedagógico pode, então, ser definido como uma atividade sistemática
de interação entre seres sociais, tanto no nível do intrapessoal como no nível da
influência do meio, interação essa que se configura numa ação exercida sobre sujeitos
ou grupos de sujeitos visando provocar neles mudanças tão eficazes que os tornem
elementos ativos desta própria ação exercida”. (p. 50).
“Diz ainda o professor Libâneo que o especificamente pedagógico está na imbricação
entre a mensagem e o educando, propiciada pelo agente. Como instância mediadora, a
ação pedagógica torna possível a relação de reciprocidade entre indivíduo e sociedade.
Conclui-se, então, que a educação não pode ser compreendida fora de um contexto
histórico-social concreto, sendo a prática social o ponto de partida e o ponto de chegada
da ação pedagógica”. (p. 51).
Capítulo 6
Educação informal
“São deliberadas quando transparece a intenção de formar um determinado tipo de
comportamento, por exemplo, quando o pai ensina o filho a respeitar as pessoas.
São acidentais quando a aprendizagem de determinado comportamento não resulta de
intenção explícita. É o caso, por exemplo, de um pai que costuma conversar com seus
filhos, ensinando-lhes o valor da atenção e da amizade”. (p. 57).
“[...] A família é uma instituição social e historicamente situada, sujeita a mudanças de
acordo com as diferentes relações estabelecidas entre os homens”. (p. 58).
“Ao se reduzir a extensão da família, sobretudo com o advento da industrialização, suas
obrigações vão ficando cada vez mais restritas, cabendo-lhe quase que exclusivamente a
proteção e alguns aspectos ainda importantes da educação. [...] Hoje a propriedade
hereditária, que constituía motivo de obediência por parte dos herdeiros, perdeu sua
força de convencimento em um número cada vez maior de famílias, nas quais o
conceito de herança não tem o mesmo sentido. (p. 61).
Capítulo 7
A instituição escolar
“As críticas que vêm sendo feitas à escola tradicional revelam a sua incapacidade de
atender as necessidades de um mundo em constante mutação, no qual a ciência e a
tecnologia tornam cada vez mais complexas a função do educador”. (p. 74).
“Segundo a tendência progressista, a solução não se encontra em modismos e fórmulas
mágicas, mas no esforço de levar a educação a todos, sobretudo à população
marginalizada, dando condições para o domínio de conteúdos e conhecimentos
valorizados pela sociedade, bem como disposição crítica para avaliar a herança
recebida”. (p.74).
Resenha:
Apresentação do autor
Maria Lúcia de Arruda Aranha Nasceu em Três Lagoas, Mato Grosso do Sul.
Formada em Filosofia na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
Lecionou para o Ensino Médio em escolas da rede pública e particular, até se aposentar.
Em parceria com Maria Helena Pires Martins, é autora de "Filosofando - introdução à
filosofia" e "Temas de filosofia", publicados pela Editora Moderna. É autora também de
Filosofia da Educação e História da Educação e da Pedagogia - Geral e Brasil pela
mesma editora.
Obras da autora:
-Qual é a graça? O bom e o mau humor
-A praça é do povo - Política e cidadania
-A bússola e a balança
-Por um mundo mais justo
-Filosofia da educação
-História da educação e da Pedagogia
-Entre a espada e a palavra
- Violência ou diálogo?
-Viver em família
- Reinventando os laços
-Maquiavel
- A lógica da força 
“Filosofia da Educação” O Livro. Capítulos 1 a 7.
            Neste livro, além da problematização dos conceitos básicos, são explicitados os
fundamentos antropológicos, epistemológicos e axiológicos que se encontram
subjacentes a toda práxis, condição necessária para identificar a orientação das
construções teóricas e tornar intencional a prática educativa. Com a seleção das
principais teorias pedagógicas, desde as tradicionais até as mais contemporâneas, é
oferecida a oportunidade de se analisar como aqueles conceitos têm sido aplicados de
modo variado nas diversas tendências.
Nesta obra, percebemos menções a uma variedade de correntes filosóficas:
pragmatismo, racionalismo, idealismo, existencialismo e positivismo. A autora procura
ainda dar definições e apontar não somente os iniciadores das correntes como também
os principais difusores, em uma linguagem de fácil acesso.
            Os capítulos analisados fazem parte da 2ª edição, em que ocorreu uma
ampliação e reestruturação, em relação a 1ª edição. A reformulação obedeceu a
diferentes critérios, dentre os quais sem dúvida o mais importante foi o destaque dado
aos fundamentos filosóficos da educação.
             A estrutura dos capítulos analisados é a seguinte:
Unidade I – Educação e sociedade
            Nesta unidade, constituída de quatro capítulos, é analisada a atuação humana na
sociedade, a fim de compreender as relações que os homens estabelecem entre si para
produzir sua existência (relações de trabalho, políticas e simbólicas) e também o papel
fundamental da educação no processo de socialização e humanização.
Unidade II – O processo da educação
            O três capítulos desta unidade abordam a educação popular e a educação da
mulher, que representam dois segmentos tradicionalmente desprezados nas sociedades
divididas em classes e sexistas.
Conclusão
Diante do que a autora nos apresentou até o momento, ou seja, nos sete capítulos
analisados, foi possível reconhecer a cultura como uma criação humana: ao tentar
resolver seus problemas, o homem produz os meios para a satisfação de suas
necessidades e, com isso, transforma o mundo natural e a si mesmo. Por meio do
trabalho instaura relações sociais, cria modelos de comportamento, instituições e
saberes.
A educação é, portanto, fundamental para a socialização do homem e sua
humanização. Trata-se de um processo que dura a vida toda e não se restringe à mera
continuidade da tradição, pois supõe a possibilidade de rupturas, pelas quais a cultura se
renova e o homem faz a história.
Se o homem não tem oportunidade de desenvolver e enriquecer a linguagem, torna-se
incapaz, não só de compreender o mundo que o cerca, mas também de agir sobre ele.
Assim, a autora nos mostra a importância de nós, como futuros educadores, discutirmos
com nossos alunos sobre o mundo e seus problemas; sejam eles, ambientais, sociais,
econômicos. Essas discussões, longe de ser uma fuga da disciplina, é um meio de
procurarmos formar cidadãos que sejam críticos, conscientes de si e do mundo em que
vivem.
Segundo Maria Lúcia Arruda Aranha em Filosofia
da Educação (2006), e educação é o processo
pelo qual também se torna possível a gestação
do novo e a ruptura com o velho.Com base no acima
exposto leia as afirmativas abaixo:

A educação formal e a educação informal fazem parte do processo de


socialização do ser humano.
A essência inata do homem lhe confere sua humanidade,
independentemente de sua adequação à sociedade.
Quando se deseja promover mudanças na sociedade podem-se
trabalhar tais mudanças nos membros mais novos, por meio da
educação institucionalizada.
A socialização é um aprendizado que promove a adaptação do
indivíduo à cultura da sociedade a qual faz parte.
Sobre a relação entre educação e sociedade, é correto o que se
afirma nas alternativas:

Todas as afirmativas estão corretas.


Todas as afirmativas estão incorretas.
Estão corretas as alternativas: I e II.
Está correta somente a alternativa II.
Estão corretas as alternativas: I, III e IV.
1

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1 capítulo 4, livro filosofia da educação
1.1 as diversas abordagens do real
dependendo das circunstancias, necessidades e culturas pelo qual vive o
indivíduo, haverá vários modos dele se ingressar no mundo, como: o mito, a
religião, a arte, o senso comum, a ciência, a filosofia. 
1.1.1 o mito
a mitologia varia histórica e culturalmente de sociedade. antigamente, o mito
dominava as idéias, era uma forma compreensiva intuitiva da realidade e o agir
dos homens, pairava o sobrenatural. o mito é a crença nos deuses e rituais,
insere nas atividades técnicas, nas relações humanas e artísticas. porem, este
poder antes obtido diminuiu com a vinda da escrita e o contato dos povos. 
1.1.2 o conhecimento espontâneo
o conhecimento espontâneo é uma compreensão tida pelo homem através da
vivencia e experiência. cita maria lúcia de arruda aranha,
"... quando o homem…

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