1. Introducao..................................................................................................................3
1.1. Objctivos:............................................................................................................3
1.1.1. Geral:...........................................................................................................3
1.1.2. Específicos:..................................................................................................3
1.2. Metodologia:.......................................................................................................3
2. O Parentesco...............................................................................................................4
2.4.1. A Filiação..................................................................................................10
3. Coclusao...................................................................................................................18
4. Referencias bibliograficas........................................................................................19
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1. Introducao
O presente trabalho aborda sobre o parentesco, familia e casamento em Moçambique
onde far-se-a a devida introduçao ao estudo do parentesco, a sua nomenclatura, a
simbologia e as caracteristicas do mesmo e em jeito de complementabilidade far-se-a
uma apreciaçao ao parentesco em relaçao ao povo macua.
O termo Parentesco não é de fácil definição. Uma definição simples considera que o
Parentesco seja “um vínculo que liga os indivíduos entre si em vista da geração e da
descendência” (Bernardi, 1978, p. 259).
1.1. Objctivos:
1.1.1. Geral:
Estudar o parentesco.
1.1.2. Específicos:
Conhecer a simbologia do parentesco;
Analisar a critica do parentesco no caso macua;
Identificar as caracteristicas do parentesco.
1.2. Metodologia:
Para a realização do trabalho recorremos a diversas fontes com a finalidade de reunir
uma informação satisfatória e de fácil compressão através de consultas bibliográficas e
pesquisas efectuadas nos endereços electrónicos da Web, que versam sobre o tema em
destaque nas quais vem mencionadas no fim do trabalho.
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2. O Parentesco
O termo Parentesco não é de fácil definição. Uma definição simples considera que o
Parentesco seja “um vínculo que liga os indivíduos entre si em vista da geração e da
descendência” (Bernardi, 1978, p. 259). Pode-se definir-lo como um sistema simbólico
de denominação das posições relativas aos laços de descendência e de afinidade.
Contudo, a definição de quem é parente é em si complexa, dado que ela pode variar de
uma sociedade para outra e pode mesmo evoluir com o tempo. Tem se notado, por
exemplo, uma redução progressiva dos núcleos familiares em muitos complexos
culturais. Assim, se no passado o Parentesco envolvia muitos membros, muitas famílias
alargadas, ele tende a tornar-se cada vez mais restrito, fruto do impacto da própria
evolução material das sociedades humanas (urbanismo e revolução industrial) ou das
migrações. Estes factores condicionaram períodos de grandes transformações familiares,
com as consequentes perturbações e reajustamentos dos núcleos familiares.
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O Parentesco tem uma base operatória, pela qual se identificam as relações sociais entre
os membros em referência. Trata-se aqui da Parentela e da Família.
A definição de parente nem sempre é pacífica. É assim que para tornar este conceito
funcional, só uma pequena parte da rede genealógica constitui a Parentela reconhecida e
operatória para um indivíduo. A Parentela é um grupo de pessoas que se forma à volta
de um Ego. Contudo, a Parentela não envolve necessariamente uma descendência. Você
tem uma teia de relações, que entretanto não tem relação com os seus antepassados ou
descendentes directos. Você tem um cunhado, tio, avô, sobrinho, cunhada. Entretanto,
na sua família, só você é a única pessoa que se dirige às anteriores pessoas com aqueles
atributos, pois eles não são, no mesmo momento, cunhado, tio, avô, sobrinho e cunhada
dos seus pais. Essas relações de parentesco que dizem respeito a você é que constituem
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Segundo a forma como os vínculos se formaram ou o Parentesco surgiu, este pode ser
real (a consanguinidade), fictício (o da adopção) e o das relações de aliança. Apesar da
adopção criar laços fortes, a consanguinidade parece criar laços mais profundos. Em
função destes pressupostos, surgem os Parentes Consanguíneos e Aliados ou Afins.
São os que resultam de um processo de adopção de um indivíduo por membros que não
têm nenhuma relação de consanguinidade.
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Por causa destas diferentes formas de Parentesco, nem sempre é possível ou fácil
diferenciar a origem da Parentela a partir da designação dos parentes. Por exemplo, o
termo “pai”, pode relegar a um pai genitor, adoptivo, ou posicional, isto é, a atribuição
ao irmão do pai à mesma referência. Mas também pode ser pai, aquele que lhe é
reconhecida a paternidade socialmente, isto é, ao pai social. Na verdade, o Parentesco é
um sistema simbólico de denominação das posições relativas aos laços de descendência
e de afinidade. Por isso, existem dois sistemas de Parentesco: Descritivo e
Classificatório.
No Descritivo são usados termos diferentes para designar cada parente. Por exemplo, o
pai tem uma designação e o irmão do pai tem outra designação, por exemplo, a de tio.
Enquanto isso, no classificatório é usado um termo para designar um conjunto de
pessoas segundo o seu posicionamento no esquema de parentesco, isto é, quando
pessoas que não ocupam a mesma posição em relação ao Ego são classificadas sob o
mesmo nome. O Ego, ou você, chamará de irmão, ao seu primo paralelo; de mãe, as
irmãs e primas da mãe; de pai, aos irmãos e primos do pai, etc.
Na vida quotidiana, você nota que o Homem se guia por um conjunto de sinais que
substituem os objectos, coisas ou seres a que se referem, desde palavras, imagens, sons,
objectos.
Indivíduo falecido
Casamento poligamo
Filiaçao
Marido e mulher
Com filhos
Na Filiação Unilinear, o indivíduo não escolhe o seu grupo de pertença. Ele recebe-o.
A pertença ao grupo é determinada pelo facto de se ser filho do pai ou de se ser filho de
determinada mãe, já que em certas sociedades aponta-se que uma criança é gerada por
um único dos seus progenitores. Umas consideram que a mãe é a única responsável pelo
nascimento da criança, negando-se a paternidade fisiológica.
Filiaçao patrilinear
Via de descendencia
Filiaçao matrilinear
espirito sangue
ego
sistema cria uma teia complexa de relações que a Filiação Unilinear e Bilinear. É
característica dos países ocidentais.
O Ego recebe a Filiação dos quatro avôs, oito bisavôs, dezasseis trisavos, etc.
Ego
Para todos os efeitos, todos os anteriores tipos de Filiação são de carácter natural,
porque apesar de ela ser determinada culturalmente, envolve a consanguinidade. Fora
desta, existe a Filiação Adoptiva, aquela em que os filhos têm uma origem exterior à
Família Nuclear ou não têm uma relação genética. Entretanto, esse tipo de Filiação não
é menos importante que a outra, na medida em que os adoptados gozam dos direitos dos
legítimos.
Na sua vida quotidiana você tem ouvido falar de Aliança Matrimonial ou simplesmente
do casamento. Este constitui uma união estabelecida entre dois grupos exógamos, pelo
cruzamento de um dos seus membros com alguém pertencente a outro grupo. O
casamento é uma Instituição Social que visa o estabelecimento de vínculos de união
estáveis entre o homem e a mulher, baseados no reconhecimento do direito de
prestações recíprocas de comunhão de vida e de interesses, segundo as normas das
respectivas sociedades. De facto, os casamentos são prescritos geralmente pelas normas
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do local onde se realizam, desde que um dos membros seja nativo. Excluem-se os
casamentos exóticos.
Atendendo à escolha dos nubentes, o casamento pode ser a) livre, quando os nubentes
têm plena liberdade na escolha do seu parceiro; b) preferencial, quando apenas se
considera aconselhável que o indivíduo despose uma determinada pessoa ou entre as
pessoas de uma determinada categoria social e c) prescrito ou compulsório, quando a
pessoa ao nascer fica comprometida a um futuro marido ou esposa. Assim, pode ser a
hipergamia, que é a preferência matrimonial concedida por uma mulher a um cônjuge
de estatuto e de condição económica superior; a hipogamia, casamento em que mulheres
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de sangue real são coagidas a casar com um cônjuge de estatuto inferior e a homogamia
ou isogamia, a escolha do cônjuge em meio social, geográfico e cultural idêntico ao seu
próprio meio.
Nas práticas de casamento existem formas de trocas de mulheres entre grupos sociais ou
no interior de um grupo social. Ocorre, por exemplo, que pode haver um casamento
preferencial, especialmente entre os primos cruzados. Nas vezes em que de grupo para
grupo uma mulher é dada por troca com outra mulher fala-se de troca directa. É um
casamento prescrito, como o é, entre os primos cruzados. Mas quando uma mulher é
compensada por um símbolo reconhecido ou dote (p. ex. vaca, soma de dinheiro), a
troca é indirecta. O dote simboliza a aliança dos clãs; a troca dos valores; mas também
uma indemnização pela privação dos serviços agrícolas e caseiros que a filha
desempenharia caso ficasse com eles ou um direito pela apropriação de uma filha; o
preço de cedência de um poder legal sobre esta.
Há casos particulares de casamento, por herança, como o levirato, uma prática segundo
a qual a viúva se casa com um irmão do marido falecido e o sororato, em que o viúvo se
obriga a casar com uma irmã solteira da esposa falecida.
De um modo geral, o casamento tem uma função social, quer como base de manutenção
do grupo social, a partir da procriação, quer pela manutenção de alianças entre grupos
familiares, tendo por isso uma função comunitária. Geralmente o casamento dissovlve-
se por duas vias: por morte de um dos membros ou pelo divórcio que, por sua vez, pode
resultar de vários factores: infertilidade de um dos membros, infidelidade, contradições
entre os membros, maus tratos, concubinato, etc.
É residência matrilocal quando o casal se instala junto dos pais da esposa. Geralmente é
a avó materna que controla o grupo doméstico. É uxorilocal, quando o casal se
estabelece em casa da esposa. Quando a residência é do mesmo tipo de filiação, por
exemplo, filiação matrilinear e residência matrilocal, o regime é dito harmónico. Os
homens, apesar de sairem dos seus grupos domésticos, deslocam-se frequentemente
para a povoação da sua mãe. Geralmente, apesar de não ser posto de lado o papel da
mulher, já que ela detem o poder espiritual, a execução deste cabe aos irmãos da mãe de
um determinado Ego. É por causa disso que há um papel muito forte dos tios maternos,
os quais controlam a circulação dos sobrinhos uterinos. O poder passa, dessa forma, do
tio materno ao sobrinho. Entretanto, quer no sistema de parentesco e de residência
matrilocal ou patrilocal, essa herança tem recaído, preferencialmente, nos primogénitos,
não obstante existirem certas especificidades locais, familiares ou ocasionais.
durante um parto, período durante o qual, o homem visita amiudadas vezes a sua
esposa.
Há vezes em que o par conjugal vai viver em casa do irmão da mãe do marido. Neste
caso chama-se residência avunculocal. Mas pode ser que a escolha do local onde o local
se irá estabelecer seja feita fora da decisão dos pais do cônjuge, como nas zonas
industrializadas. Neste caso, temos o caso da residência neolocal.
Sistemas de Atitudes
Terminologia;
Normas: O matrimónio é exogámico . Na terminologia Macua encontramos a
norma geral do incesto no duplo sentido de proibição do matrimónio entre os
membros do mesmo grupo familiar (proibição entre todos os que têm o mesmo
apelido (NIHIMO), e de proibição de relações sexuais. Ao mesmo tempo,
porém, existe uma norma positiva: a preferência pelos casamentos entre
determinados tipos de parentesco, esta norma não tem carácter obrigatório.
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Funções
Sociais: estabelecer uma relação de afinidade com a família da esposa, por parte do
marido;
Sexuais: dar ao marido o monopólio sobre a vida sexual da esposa e vice-versa, a não
ser nos casos previstos pelas leis tradicionais (relações rituais, relações de hospitalidade
e relações em caso de esterilidade);
Forma
Filiação
3. Coclusao
4. Referencias bibliograficas