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Os ritos de iniciação por vezes são também denominados de ritos de passagem. Os ritos
de iniciação marcam a passagem de um status social para outro, os ritos de iniciação
podem ser entendidas como morte e renascimento mas de uma forma simbólica, pois a
criança que está sendo iniciada “morre” e “renasce” uma pessoa adulta.
Para cada grupo étnico, existem critérios para que uma criança participe nos ritos de
iniciação, os Macuas, por exemplo, a aparição da menstruação é o indício de
maturidade, porem o povo Yao, a criança que tiver 8 -12 anos já pode participar dos
ritos, dependendo das condições e vontade dos pais.
Nestas cerimónias as crianças são ensinadas a ser e agir como adultos, ensinando-lhe
regras que regem naquela sociedade e a cuidar de lares, respeitar os mais velhos,
ocorrendo nesta cerimónia, a circuncisão e o corte do clitóris das raparigas, para o início
da vida sexual.
Com isso vários são os aspectos negativos, tal como a perda de interesse na educação
formal, casamentos prematuros e gravidez precoce, pois as crianças começam a se
comportar como adultos e a viver como os adultos vivem.
Outros problemas causados por esta prática é o risco de contrair o Vírus do SIDA, no
processo de corte do prepúcio (para rapazes) e clitóris (para meninas) pois muitas das
vezes as facas ou lâminas não são esterilizadas posteriormente. Em poucas vezes, esta
prática conduz à morte dos menores devido a dores e aos sustos que os mesmos são
submetidos.
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Índice
Resumo...............................................................................................................................i
1. Introdução..................................................................................................................1
1.1 Objectivos................................................................................................................3
1.1.1 Geral..................................................................................................................3
1.1.2 Específicos...................................................................................................3
1.2 Metodologia.........................................................................................................3
1.3. Justificativa.............................................................................................................3
2. Revisão bibliográfica.................................................................................................4
2.1 Definição..................................................................................................................4
3. Conclusão.................................................................................................................14
Referências bibliográficas...............................................................................................15
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1. Introdução
Segundo as ideias de (Boudon, 1990:272), os ritos de iniciação são conjunto dos actos
repetitivos e codificados, muitas vezes solenes, de ordem verbal, gestual e postural de
forte carga simbólica, fundado na crença na actuante de seres ou de poderes sagrados,
com os quais o homem tenta comunicar em ordem a obter um efeito determinado. O
mesmo autor sugere dois aspectos analíticos sob os quais devem ser vistos e analisados
nos ritos: a construção e afirmação das funções sociais dos indivíduos que eles
participam; e a segunda análise refere-se a organização na qual se assenta a prática de
ritos.
Quando estudamos os ritos de iniciação constatámos que pelo que ensinam e pelo modo
como são transmitidas as aprendizagens, as crianças do sexo feminino e do sexo
masculino aprendem a distinguirem-se e a adoptar práticas que lhes condicionam o
acesso a direitos. Ou seja, os ritos de iniciação têm uma primeira função que é de formar
identidades, de nos dizer o que está certo e errado no nosso comportamento. Neste
sentido, os ritos são apresentados como verdades que não podemos questionar sob pena
de estarmos a violar “a nossa cultura”.
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RITOS DE INICIÇAO
1.1 Objectivos
1.1.1 Geral
Estudar de forma descritiva os ritos de iniciação
1.1.2 Específicos
Descrever como acontece os ritos de iniciação para os rapazes e para as
raparigas;
Mencionar os aspectos negativos dos ritos de iniciação;
Mencionar os aspectos positivos dos ritos de iniciação
Indicar os impactos que essa prática tem sobre a educação formal.
1.2 Metodologia
Este trabalho consiste em uma pesquisa bibliográfica com o intuito de mostrar como é
decorre os ritos de iniciação na provincia de Niassa, na tribo dos Yao. Para tal, Foram
identificados os principais estudos sobre o tema. Para isso, foram utilizadas as seguintes
bases de dados na internet: dissertações, revistas, em artigos e relatórios disponíveis nas
páginas da internet e algumas fontes próximas credíveis.
1.3. Justificativa
Sabe-se que nas zonas centro e norte do país ainda são decorrentes os ritos de iniciação,
onde na provincia de Niassa ainda são usadas as doutrinas mais antigas destas práticas.
Por se tratar de uma provincia em que os ritos de iniciação são praticados na sua maioria
antes da puberdade me levou a ideia de querer saber como os mesmos acontecem, pois
normalmente é antes da criança ver o seu primeiro período menstruar.
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2. Revisão bibliográfica
2.1 Definição
A palavra iniciação provém do latim tardio iniciatio que significa acto ou efeito de
iniciar-se. É uma introdução ao conhecimento de coisas desconhecidas, uma preparação
pela qual se inicia alguém nos mistérios de alguma religião ou doutrina e a cerimónia
dela decorrente. O indivíduo é purificado da impureza moral, isto é, acredita-se que
antes de serem iniciados, os jovens tem um comportamento anti-social, que
precisa ser submetido aos ritos para sua purificação (Cipire, 1996)
Os ritos de iniciação são instituições culturais praticadas nas zonas centro e norte de
Moçambique. Portanto, é comum afirmar-se que são constituintes dos direitos culturais,
que são uma das importantes dimensões dos direitos humanos.
As instituições culturais organizam os lugares e os papéis e as funções sociais que cada
um deve ocupar na sociedade. Nesse sentido, a cultura é determinante para a construção
das identidades sociais. Isto é, numa determinada cultura as pessoas aprendem a
reconhecer-se e a reconhecerem os outros em termos de partilha de representações e
práticas, desde a forma como se cumprimentam, como mostram hospitalidade, como
partilham uma refeição e, para ir mais a fundo, como pensam acerca da vida, do amor e
da amizade.
Ritos de iniciação Martinez (1989), em seu livro “O povo Macua e a sua Cultura”1 ,
analisou a sociedade macua e descreveu os ritos ali praticados. Segundo este autor, os
ritos de iniciação na sociedade macua, inicia na primeira menstruação e termina com o
casamento.
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O contexto social em que as crianças crescem tem uma grande influência na visão que
elas constroem do mundo. Na perspectiva do autor supracitado, o casamento decorrente
dos ritos de iniciação marca o crescimento da rapariga uma vez que, o acompanhamento
por parte dos pais termina assim que a adolescente contrai o matrimónio. Segundo
Tvedten, Margarida et al (2009), as raparigas passavam por estes ritos logo que
atingissem a puberdade.
Cipire (1996:34) diz que a sociedade moçambicana pratica ritos de passagem de uma
fase da vida para outra preparando desta forma os seus jovens para enfrentar a vida
adulta e a encarar os problemas que lhe esperam nesta fase de vida. De todos os ritos
praticados pela sociedade, considera se a circuncisão para os rapazes e os de iniciação
feminina para as raparigas. Isto realiza-se após da primeira menstruação.
Tvedten (2009) vai de acordo com as ideias de Cipire quando diz que rito de iniciação é
uma cerimónia especial elaborada para a introdução de novos membros na sociedade.
Nesta cerimónia o iniciado recebe sérios questionamentos e explanação da matéria
preparada pelas entidades mais velhas e o iniciado assume um compromisso como
membro dessa sociedade com objectivo de provocar um impacto marcante no novo
membro e fazer assim com que ele melhor se integre a esta sociedade.
Segundo a autora, a tradição que o povo yao possui, tem sua origem no monte Muembe
ao norte de Moçambique, na Província do Niassa, precisamente no Distrito de Muembe,
mas o grande Régulo Mataka tem sua residência no vizinho Distrito de Mavago, limite
com a Tanzânia.
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O Djando e o Nsondo são os ritos que são mais praticados na Província do Niassa, estes
são característicos nas tribos influenciados pela religião muçulmana.
Na cultura yao é praticado Djando, nos homens e Nsondo nas mulheres os quais
recebem o nome de Unhago que é a junção dos dois rituais. Em ambos se ensina o valor
da vida; o respeito; a sexualidade; temperança; o amor, o namoro e o casamento; a
responsabilidade; o valor de trabalho; o valor do sofrimento; a coragem; ser social, amor
e amizade; os antepassados e a morte, apesar dos momentos actuais assumir outras
realidades.
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de atitudes que servirão para a sua formação pessoal ao longo da vida. O lugar escolhido
para a iniciação tem sido isolamento da comunidade para evitar contato com as pessoas,
com exceção das ligadas aos ritos. Ali, os pais com filhos a iniciar constroem palhotas
de capim, para acolher os iniciados.
Segundo Wegher (1995), o lugar é constituído por uma palhota comprida do tipo
retangular, sem subdivisões, onde são colocados e circuncidados todos os iniciados.
Circundam a palhota principal as palhotas dos padrinhos e as dos mestres encarregados
de todos os serviços da iniciação. Dentro do recinto é reservada uma área de
determinado raio que em seguida é vedada pelo poder mágico contra feiticeiros que
queiram se aproveitar do momento para semear o seu terror.
O Djando começa quando os pais com filhos de idade para o efeito se reúnem entre si,
examinam as condições da presença de iniciados, e no encerramento, cabe ao régulo,
convocar os mestres que fazem as cerimônias - os Ngaliba e Nakanga , tornando o
processo legítimo.
Amide (2008), na sua obra, descreve o seguinte: “esta é a chamada dança vespertina,
que entre os ayaawoé conhecida como Manganje. Ao amanhecer, anuncia-se que é
chegado o dia de entrada aos ritos e, em seguida, os candidatos são levados ao local
preparado para o decurso do processo. Mas antes de seguirem, para coroar de êxito o
processo, os pais que assim acharem conveniente fazem limpeza e súplicas nos túmulos
dos seus entes queridos e em seguida fazem uma cerimônia de chá. Por sua vez, o
régulo põe farinha nos iniciados antes de seguirem à sessão de dança de despedida,
como forma de desejar sucessos a cada um.
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O corte do prepúcio marca o fim do processo pré-liminar e abre espaço à fase liminar,
caracterizada por vários aspectos de preparação para a vida pessoal e comunitária. Cabe
os mestres incutir nos rapazes atitudes, conhecimentos e virtudes que caracterizam o seu
meio social. Para esse efeito, eles imitam, recitam, enumeram os códigos, princípios,
signos e interpretam a linguagem secreta. Os iniciados ficam numa nudez até prestes a
cicatrização da ferida.
Como descreveu Wegher (1995), durante o processo de instrução, toda falha é punida e
nada de incorreto é perdoado. Os iniciados são ensinados à resistência, à obediência, à
virilidade, à paciência, à submissão e educação, sendo ainda instruídos sobre as
tradições, instituições e ritos sagrados da tribo, para melhor assumirem o seu papel na
vida adulta.
A norma é de que o iniciado depois de sua saída no djando tem de seguir as orientações
alcançadas do djando. Portanto, de regresso ao convívio familiar em algumas famílias o
iniciado toma outro nome, uma das orientações no djando.
Uma das matérias da iniciação é o respeito e consideração. Após o regresso à casa, não
devem dormir no mesmo quarto com suas irmãs. Para além de que de princípio não
deviam dormir na mesma casa com os seus pais, são orientados para construir as suas
cabanas, onde podem receber livremente as suas visitas e amigos. Este é o princípio de
autonomia e liberdade
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reconhecido talento e exercem o papel ao lado da mestra principal que podem realizar as
tarefas em casos de ausências da mestra indicada para o processo dentro da povoação,
onde as iniciadas estarão durante uma ou duas semanas antecipando a saída dos rapazes
do Djando.
O Nsondo assim como Djando não se diferencia tanto, somente na constituição dos seus
agentes e outros aspectos, como o lugar de realização, e pessoas encarregues, como já
foi referido, aqui são mulheres de reconhecido mérito que escolhem o período de
duração do ritual. Até a data da iniciação, a única responsável pela educação da menina
tem sido a mãe. É a mãe que a ensina a ser na família e na comunidade levando-a à
descoberta do mundo da mulher. A idade das iniciadas no se diferem da dos rapazes que
variam de 6 a 12 anos.
Segundo Amide (1998), nos ritos de iniciação masculina, assim como nos de iniciação
feminina, para assinalar a separação dos pais e familiares, no primeiro dia dos ritos,
promovem danças.
Nas mulheres aconselham como encarar a primeira menstruação, são lhe ensinados os
tabus relativos ao período das regras, instrução sexual, deformação sistemática dos
pequenos lábios, as danças eróticas, e recebe instruções sobre os assuntos da
maternidade quando a menina se casar e congrega os ritos de parto e ritos de primeiro
bebé; das restituição do direito das relações sexuais entre os casais, outros tabus das
mulheres.
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Ciscato (1996:32), menciona que os iniciados são cortados com a mesma faca e sem
anestesia, isto é, os iniciados devem sentir a verdadeira dor (NDJANDO). E parece que
acredita-se que a dor prepara os jovens a serem homens.O processo de circuncisão
pode possibilitar a infecção de HIV-SIDA. Isso porque a maioria dos operadores
(NGALIBAS) não esterilizam os seus instrumentos.
As raparigas são violadas quando são cortadas os clitóris ou então na forma como untam
a vagina da menina de oito a nove anos com óleo de rícino para introduzir um ovo
quente, de pombo, no órgão sexual da menina Yão, e as meninas macuas conforme os
antropólogos europeus dizem, em vens de ovo os macuas usam o “pau” para servir
como órgão sexual masculino, para assim poder mexer o sexo da menina (Martinez,
citado por Amide 2008:74)
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Maturidade precoce
Tal com citado anteriormente, quando se falava da descrição dos ritos de iniciação, os
ritos de iniciação são efectuados na fase da puberdade, em idades compreendidas entre
os oito e doze anos de idade para o povo Yao, e nesta idade eles são ensinados a serem
maduros, assumindo assim, papéis de adultos abandonado as práticas infantis
Casamentos prematuros
Um número maior de meninas em Moçambique casa ou casou com idade inferior à18
anos. Acredita-se que algumas práticas tradicionais, nomeadamente os ritos de
iniciação, o incesto e a poligamia, contribuem para o surgimento do casamento em
idades consideradas inferiores à luz da lei vigente na sociedade moçambicana.
Porém, na visão da Rede da sociedade Civil para os Direitos das Crianças (2013), os
ritos de iniciação ocupam o lugar de destaque na contribuição para os casamentos
prematuros pois considera-se que esta prática cultural, ao tomar as crianças como
adultas, incita ao casamento na adolescência.
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que a nível da província teve uma prevalência de 58% de analfabetismo, cujo maior
índice incide nas mulheres, nas zonas rurais.
A autora entende que quem insiste na frequência à escola tem sido o Governo, a Igreja e
as organizações não-governamentais.
Os ritos em muitos casos entram em choque com o período letivo, prejudicando a vida
escolar das crianças. Percebe-se que só neste período a população tem cereais para
suportar as despesas. Por isso, a população realiza os ritos no tempo de colheita, período
em que as atividades do campo entram em repouso.
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É interessante notar o que diz o autor a que estamos fazendo menção. Isso só para
reforçar a posição de que os ritos, em geral, e de iniciação, em particular, fazem parte
dos mais diversos processos de educação. Em suas palavras, ele refere que:
“ Uma cerimônia existente num grande número de sociedades, põe em evidência este
traço distintivo de educação humana, e mostra-nos mesmo que o homem teve dela,
desde logo, o sentimento.
Uma vez submetido a ela, o indivíduo tomava o seu lugar na sociedade; deixava a
companhia das mulheres, no meio das quais tinha passado a infância; tinha, então, lugar
indicado entre os guerreiros; ao mesmo tempo tomava consciência do seu sexo, de que
passava a ter todos os direitos e deveres. Tornava-se homem e cidadão” citado por
(Durkheim, 1965).
Um individuo, que passou pelo rito de iniciação, este torna-se adulto perante a
sociedade, podendo particicpar em todas as reuniões e cerimónias da
comunidade;
Uma das importâncias mais relevantes desta prática é a circuncisão, que consiste
na remocao do prepúcio, e este corte vai reduzir o risco de contrair o HIV-SIDA
durante os actos sexuais desprotegidas;
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3. Conclusão
Findo a presente pesquisa bibliográfica sobre os ritos de iniciação praticado no povo
Yao, foi possível perceber que este tipo de rito, transforma um ser criança em um ser
adulto, através de ensinamentos de regras e crenças da sociedade em que este está
inserido.
Para o povo Yao, pela vontade dos pais, as crianças compreendidas entre 8-12 anos são
submetidas a ritos de iniciação, onde para os rapazes, a fase mais importante é a
circuncisão, e para as meninas são os ensinamentos que as anciãs transmitem às
iniciadas, sobre como cuidar de lar e sobre como agradar o seu marido. Os rapazes, de
igual forma, eles são ensinados a serem dominadores, a serem forte e corajosos em
todas as fases das vossas vidas.
Estas práticas são acompanhadas por impactos negativos para a saúde e educação. Para
a saúde, estes ritos podem favorecer a contaminação pelo HIV-SIDA, devido às práticas
de circuncisão sem a esterilização dos objectos usados durante os cortes, além disso
estes ritos podem provocar traumas devido aos episódios que vão assistindo durante os
ritos.
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Referências bibliográficas
1. Amide, J. B. (2008). Wayao'we' no conhecido Niassa: os valores culturais e a
globalização. Maputo, Diname. ‘
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10. Mondlane, Eduardo e . Lutar por Moçambique. Maputo: Nosso Chão, 1995.
11. Tvedten, Ige, paulo, Margarida, etal. “ se Homens e Mulheres fossem iguais
todos nós serias simplesmente pessoas”: género e Pobreza no Norte de
Moçambique. 2009;
12. Wegher, Pe. Luís. Um olhar sobre Niassa, 1º Vol. Maputo: Paulinas editora,
1995.
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