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Índice
1. INTRODUCAO...................................................................................................................3

2. Objectivo Geral................................................................................................................3

2.1. Objectivo Especifica....................................................................................................3

3. Metodologia.....................................................................................................................3

4. Nas Origens de parentesco..................................................................................................4

5. Conceito de Parentesco........................................................................................................4

6. As Formas do Parentesco....................................................................................................6

Parentesco por Consanguinidade................................................................................................6

Parentesco e Aliança Matrimonial..............................................................................................6

Parentesco e Filiação...................................................................................................................8

7. O caso Macua......................................................................................................................9

7.1. Caso no Sul Zambeze.....................................................................................................11

8. Conclusão..........................................................................................................................14

9. Referencias Bibliográficas.................................................................................................15
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1. INTRODUCAO
O presente trabalho aborda acerca de Termos de Parentesco. Dentro do tema iremos encontrar
a definição de Parentesco, as formas do Parentesco, consanguinidade, filiação e alianças
matrimonias em Moçambique concretamente da sociedade macua e do Sul de Zambeze.

2. Objectivo Geral
 Compreender as formas do parentesco na sociedade Macua e Sul Zambeze

2.1. Objectivo Especifica


 Contextualizar o Parentesco
 Conceitualizar o Parentesco
 Identificar as Formas de Parentesco
 Analisar o Parentesco na sociedade macua e no sul do Zambeze

3. Metodologia
A pesquisa foi realizada com base do método de abordagem qualitativo, e usamos a técnica de
pesquisa bibliográfica que de acordo com TURATO, (2003, p.34) a pesquisa bibliográfica é a
busca por informações e fundamentações a partir de livros, monografias, teses, internet e
artigos científicos. Esta técnica permitiu a leitura de diferentes livros, teses, dissertações,
monografias e artigos científicos de diferentes autores que já abordaram sobre o Parentesco
na sociedade Macua e no sul do Zambeze. De frisar que encontramos estes materiais nas
diferentes plataformas virtuais, como também em algumas bibliotecas existentes na cidade de
Maputo, tendo mais destaque a biblioteca da Universidade Pedagógica de Maputo, e
biblioteca Brazão Mazula na Universidade Eduardo Mondlane.
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4. Nas Origens de parentesco


Quem criou os sistemas de parentesco foram os próprios humanos, e não grupo de primatas
nas humanidades. As investigações etológicas demonstraram que os primatas são estruturados
com base no sexo e idade. Para os primatas não existiam a divisão do trabalho e não
partilhavam alimentos, cada um fazia o que lhe apetecia. As coisas começam a mudar com o
aparecimento dos hominídeos (família de primatas que inclui os Austrolopithecus, Homo
habílis , Homo erectus, o Homo sapiens neandertalis , que praticavam ritos funerários e o
Homo sapiens sapiens , que desenvolveram a linguagem e a escrita) que se organizavam de
acordo com a caça e recolecção.

A união entre homens e mulheres não tinha muito sucesso neste tipo de organização (horda),
devido a mobilidade voluntaria dos adultos de ambos sexo. As relações biológicas neste caso
ficava secundária, porque os filhos muitas vezes não seguiam os pais nas suas deslocações.
Antes ou após o desmame, eram adoptados pelas outras que faziam parte da mesma tribo.

Segundo o autor a partilha de alimentos a divisão de trabalho as relações de parentesco foram


favorecidas pelo aparecimento dos códigos linguístico e dos sistemas simbólicos. Graças a
linguagem o homem conseguiu combinar e complexificar a filiação quem é filho de quem) e
de aliança (quem procria com quem). No momento em que os bandos de hominídeos
reestruturavam as suas relações internas, eles entraram em relações proibidas esta proibição é
incesto. Acto proibido por Levi Strauss.

5. Conceito de Parentesco
Os indivíduos, em vida, formam teias ou relações sociais diversificadas. Essas relações
emergem desde a nascença a grupos de brincadeiras, passando pela escola, local de trabalho,
etc. Elas permitem que nos identifiquemos em relação a outros indivíduos, membros do
mesmo grupo ou num determinado meio. É no âmbito dessas relações, que se formam com a
vida, que vamos falar de parentesco.

O termo Parentesco não é de fácil definição. Uma definição simples considera que o
Parentesco seja "um vinculo que liga os indivíduos entre si em vista da geração e da
descendência" (Bernardi, 1978, p. 259). Pode-se defini-lo como um sistema simbólico de
denominação das posições relativas aos laços de descendência e de afinidade.
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Segundo Ghasarian, ele usa três vias para definir parentesco, sendo assim, por via
consanguíneo ou biológica fictício (o mesmo que adopção) e nas relações de aliança quando o
homem e a mulher decidem casar.

Os laços de parentesco são importantes para todas as sociedades (complexa ou simples) para
definir as relações sociais, mas as sociedades vivem o parentesco de formas diferentes cada
um com a sua cultura.

As sociedades definem cada uma à sua maneira os parentes mais próximos – aqueles com os
quais as regras de comportamento são mais fortes, os parentes afastados e aqueles que não
são, ou já não são parentes.

Nas sociedades ocidentais, os descendentes dos quatro avós (tios, as tias, e os primos em
primeiro grau) são conhecidas, os dos irmãos e irmãs dos bisavôs são praticamente
desconhecidas. Os estudos do parentesco permite compreender de que modo as sociedades de
pequenas dimensões actuam.

O Parentesco é definido em referência a um individuo, isto é, a um EGO, em relação a uma ou


outras pessoas que fazem parte de um grupo social. Na essência, o EGO identifica-se com a
pessoa pela qual começamos a estabelecer as relações com todos os outros membros de um
grupo social, venham tais relações da consanguinidade ou da afinidade.

O Parentesco institucionaliza as relações sociais. É nele que são prescritos ou definidos


comportamentos entre os membros de um grupo social, como por exemplo os tipos de
casamento, as formas de tratamento entre os membros, as formas de filiação, isto é, a maneira
como é definida a pertença dos filhos, etc.

Contudo, a definição de quem é parente é em si complexa, dado que ela pode variar de uma
sociedade para outra e pode mesmo evoluir com o tempo. Tem se notado, por exemplo, uma
redução progressiva dos núcleos familiares em muitos complexos culturais. Assim, se no
passado o Parentesco envolvia muitos membros, muitas famílias alargadas, ele tende a tornar-
se cada vez mais restrito, fruto do impacto da própria evolução material das sociedades
humanas (urbanismo e revolução industrial) ou das migrações. Estes factores condicionaram
periodos de grandes transformações familiares, com as consequentes perturbações e
reajustamentos dos núcleos familiares.
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6. As Formas do Parentesco
Segundo a forma como os vínculos se formaram ou o Parentesco surgiu, este pode ser por
Consanguinidade, por Filiação e por Alianças Matrimoniais.

Parentesco por Consanguinidade


Compreendem os da linha recta, isto é, os acendestes (os que nasceram antes de um Ego ou de
você, como seus avôs e pais) e os descendentes (os que nasceram depósito mesmo Ego ou
você mesmo, como os seus filhos, os seus netos). Nestes Parentes Consanguíneos são ainda
integrados os da linha colateral (germanos, isto é, descendentes do mesmo pai e mãe, no
mesmo caso, os seus irmãos, os seus primos e os seus tios).

São os Parentes Consanguíneos que dão a descendência. Contudo, mesmo que se reconheça
que o critério dessa relação de descendência é biológico ou natural, esta relação é também
cultural, na medida em que é determinada em função das regras de um grupo social
determinado. Enquanto a natureza estabelece a consanguinidade, a cultura determina os
parentes. Assim, o Parentesco consanguíneo proporciona a prole ou os filhos, enquanto que o
parentesco por afinidade alarga-se pelo casamento.

Na descendência por linhagem, os membros do grupo sentem-se unidos pela referência a um


antepassado comum real e recente, situado entre quatro a cinco gerações. O conjunto dessas
pessoas que têm o mesmo antepassado comum dá origem à linhagem. Define-se por
linhagem, “um grupo de pessoas descendentes de um mesmo antepassado cujo vínculo de
descendência é genealogicamente demonstrável e não pressuposto miticamente” (Bernadi,
1978, p. 293).

Parentesco e Aliança Matrimonial


Este constitui uma união estabelecidas entre dois grupos exogamos, pelo cruzamento de um
dos seus membros com alguém pertencente à outro grupo. O casamento é uma Instituição
Social que visa o estabelecimento de vínculos de união estáveis entre o homem e a mulher,
baseados no reconhecimento do direito de prestações recíprocas de comunhão de vida e de
interesses, segundo as normas das respectivas sociedades. De facto, os casamentos são
prescritos geralmente pelas normas do local onde se realizam, desde que um dos membros
seja nativo.
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A aliança Matrimonial condiciona processos de filiação, de residência, de apelido, de herança,


de atitudes e é a base de procriação legítima no grupo conjugal. A aliança matrimonial
condiciona a mudança do estatuto dos novos esposos e a crianças de laços jurídicos, sociais e
económicos.

A escolha do cônjuge não é aleatória. Participam alguns princípios como a origem, as


qualidades, a identidade social, para além de que esperam negociações e assentimentos nas
famílias dos dois parceiros. Tais princípios são tomados em consideração porque um laço
matrimonial envolve questões como idade; o sexo; grau de parentesco dos esposos; prazo de
viuvez ou respeito de certos interditos.

Nas práticas de casamento existem formas de trocas de mulheres entre grupos sociais ou no
interior de um grupo social. Ocorre, por exemplo, que pode haver um casamento preferencial,
especialmente entre primos cruzados. Nas vezes em que de grupo para grupo uma mulher é
dada por troca com outra mulher fala-se de troca directa. É um casamento prescrito, como é,
entre primos cruzados. Mas quando uma mulher é compensada por um símbolo reconhecido
ou dote (vaca, soma de dinheiro), a troca é indirecta. O dote simboliza a aliança dos clãs, a
troca dos valores, mas também uma indemnização pela privação dos serviços agrícolas e
caseiros que a filha desempenharia caso disse com eles ou um direito pela apropriação de uma
filha, o preço de cedência de um poder legal sobre esta.

Há casos particulares de casamento, por herança, como o levirato, uma prática segundo a qual
a viúva se casa com um irmão do marido falecido e sororato, em que o viúvo se obriga a casar
com uma irmã solteira da esposa falecida.

Os casamentos segundo o número do parceiros podem ser monogâmicas e poligâmicos. Nos


monogâmicas ocorre a união matrimonial de um só homem com uma só mulher. Destes
casamentos resultam famílias monogâmicas. Nos casamentos poligâmicos, os cônjuges
podem ter mais parceiros. Neste caso há a poligamia, quando são envolvidas mais mulheres,
isto é, quando um homem se casa com muitas mulheres e a poliandria, quando uma mulher se
casa com mais de um homem. Contudo, a poligamia é um dos casos mais frequentes.

De um modo geral, o casamento tem uma função social, quer como base de manutenção do
grupo social, a partir da procriação, quer pela manutenção de alianças entre grupos familiares,
tendo por isso uma função comunitária. Geralmente o casamento por duas vias: por morte de
um dos membros ou pelo divórcio que, por sua vez, pode resultar de vários factores,
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infertilidade de um dos membros, infidelidade, contradições entre membros, maus tratos,


concubinato, etc.

Parentesco e Filiação
A Filiação constitui um dos fundamentos da transmissão do Parentesco. A filiação pode ser
legitima, natural ou adoptiva. No sentido antropológico, a Filiação é geralmente traçada
apenas por um único progenitor: ou se é filho de um determinado pai ou mãe, pertencendo ao
grupo de Parentesco daquele ou desta. A Filiação entende-se como o conjunto das regras que
definem a identidade social da criança em relação aos seus ascendentes e que determinam a
hierarquia dos membros da família, a forma de herança dos bens, a transmissão dos cargos e
funções, até a distribuição da autoridade nas sociedades (Rivière, 1995, p. 64-65). Quando
você observa pessoas na sua área de residência que indicam que pertencem ou são da família
da mãe ou do pai; quando você nota que certos bens são geralmente herdados de um lado e
não do outro, está diante de um conjunto de procedimentos que se definem na Filiação. De
forma geral, a Filiação pode ser Unilinear (patrilinear ou matrilinear); Bilinear e
Indiferenciada.

Na Filiação Unilinear, o individuo não escolhe o seu grupo de pertença. Ele recebe-o. A
pertença ao grupo é determinada pelo facto de se ser filho do pai ou de se ser filho de
determinada mãe, já que em certas sociedades aponta-se que uma criança é gerada por um
único dos seus progenitores. Umas consideram que a mãe é a única responsável pelo
nascimento da criança, negando-se a paternidade fisiológica.

Na Filiação Patrilinear, designada também por Agnática, a pertença ao grupo obtém- se pelo
pai e a relação com os outros membros deste grupo passa-se exclusivamente pelos individuos
do sexo masculino (os agnatos). Por exemplo, os filhos da irmã do pai não são membros do
grupo de Filiação, contrariamente aos do irmão do pai. A Filiação transmite-se do pai para o
filho. Geralmente, nestas sociedades a circulação dos membros é feita através de um sistema
de compensação. Normalmente, depois do casamento não se espera que a filha volte para a
aldeia. Numa primeira fase, estas comunidades eram nómadas ou inicialmente a sua
sobrevivência dependia de recursos frágeis.
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7. O caso Macua
O sistema de linhagem macua é unilinear, matrilinear, uxorilocal e exogamico. Apresentamos
os pontos específicos que abrangem a área da linhagem na sociedade macua, tendo em
consideração que as normas que configuram os ramos da linhagem variam de cultura para
cultura.

Terminologia:A terminologia comum usada em relação ao casamento é a seguinte:

ochela - Casar-se referindo-se ao homem)

Otheliwa - Ser casada (referindo-se à mulher)

Othelana- Matrimonio (referido aos dois)

Otheliha- Fazer casar, celebrar o casamento

Okwati - Casamento

Mwara - Esposa

Iya - Marido

Normas: O matrimonio é exogámico. Na terminologia Macua encontramos a norma geral do


incesto no duplo sentido de proibição do matrimónio entre os membros do mesmo grupo
familiar (proibição entre todos os que têm o mesmo apelido (NIHIMO), e de proibição de
relações sexuais. Ao mesmo tempo. porém, existe uma norma positiva: a preferência pelos
casamentos entre determinados tipos de parentesco, esta norma não tem carácter obrigatório.

O processo matrimonial

Os macuas devem casar-se fora da linhagem, pelo que o casamento é exogamico. É proibido
casar dentro do proprio grupo familiar, entre os que têm o mesmo apelido (NIHIMO). Por
1550 tradição aconselha muito cuidado em saber, desde o inicio, a que linhagem pertence
cada um dos futuros cônjuges, para não incorrerem na proibição do casamento entre pessoas
da mesma linhagem.

Esquema do processo sem descrever os ritos:

1ª Fase- Periodo de negociação - Conhecimentos Dos Noivos; Consulta da autoridade


familiar ; A primeira aceitação; A entrega do noivo à família da noiva
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2ª Fase - Periodo de prova - Tempo de prova; O consentimento.

3ª Fase: a festa comunitária - O encontro dos noivos.

Funções

De entre as funções que caracterizam o matrimónio macua, realçaremos as seguintes:

Legais: estabelecer a legalidade de descendência e da herança:

Sociais: estabelecer uma relação de afinidade com a familia da esposa, por parte do marido;

Sexuais: dar ao marido o monopólio sobre a vida sexual da esposa e vice-versa, a não ser nos
casos previstos pelas leis tradicionais (relações rituais, relações de hospitalidade e relações em
caso de esterilidade);

Económicas: criar direitos mútuos sobre o trabalho de cada um dos cônjuges, estabelecendo-
se desta forma, uma ajuda económica mútua.

Forma

O matrimónio macua admite as seguintes formas: -monogamia; -poligamia: admitida


generalmente como factor e sinal de poder, grandeza e riqueza e igualmente em caso de
esterilidade ou doença grave permanente da esposa.

Filiação

A forma de descendência no povo macua é matrilinear; a pertença ao grupo de descendência é


transmitida pelas mulheres por via uterina.

Na sociedade macua, apesar de a descendência ser transmitida pelas mulheres, as funções


políticas, sociais e económicas são exercidas pelos homens de filiação e não pelas mulheres,
por isso mesmo, não se pode falar de matriarcado. Ha, todavia, que reconhecer o papel
especifico da mulher em muitos casos da vida política e social. O que existe, bem articulado e
desenvolvido é o avunculado. O clà reúne todas as pessoas que descendem unilinearmente
(neste caso, matrilinearmente) de um antepassado comum, não se podendo, todavia, provar as
relações genealógicas efectivas. A linhagem, pelo contrário, agrupa todos os familiares
consanguineos que podem demonstrar a sua descendência de um mesmo antepassado comum.
Um ela pode conter, de facto, várias linhagens, e integra a sociedade a um nivel mais amplo.
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7.1. Caso no Sul Zambeze


O parentesco no sul do Zambeze, uma região da África Austral, é muitas vezes caracterizado
por sistemas de linhagem e relações familiares complexas. Esses sistemas podem variar entre
diferentes grupos étnicos e culturas, mas geralmente têm uma influência significativa na
organização social e na estrutura da comunidade. Pode haver diferenças nas formas de rastrear
a ascendência, como a linhagem paterna ou materna, e esses sistemas frequentemente
desempenham um papel crucial nas tradições, obrigações e práticas cerimoniais das
comunidades locais.

No sul do Zambeze, as formas de parentesco também são influenciadas pela filiação


consanguínea e pelas alianças matrimoniais, assim como em outras regiões africanas. As
relações familiares e os sistemas de parentesco podem variar entre grupos étnicos e culturas
específicas, mas existem alguns padrões comuns:

1. Filiação Consanguínea: Como em muitas outras partes da África, o parentesco no sul do


Zambeze é frequentemente baseado em laços de sangue e descendência biológica. A filiação
consanguínea é fundamental para determinar quem é considerado parte da família e como os
laços entre os membros são reconhecidos e mantidos.

2. Alianças Matrimoniais: O casamento desempenha um papel crucial na criação e


manutenção de relações de parentesco na região. O casamento não é apenas uma união entre
indivíduos, mas também entre suas famílias e grupos sociais. As alianças matrimoniais são
uma maneira importante de fortalecer laços entre diferentes comunidades e grupos étnicos.

3. Sistemas de Linhagem: Algumas culturas no sul do Zambeze podem adotar sistemas de


linhagem, nos quais a filiação é rastreada por meio de uma linha específica, como a paterna
ou materna. Isso pode ter implicações nas relações familiares, na herança e nas obrigações
sociais.

4. Papel das Gerações: A estrutura de parentesco frequentemente desempenha um papel na


transmissão de conhecimento, valores e tradições entre as gerações. Os mais velhos
desempenham um papel importante na orientação dos mais jovens e na preservação das
práticas culturais.
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É importante ressaltar que a diversidade cultural na região do sul do Zambeze pode levar a
variações nas formas de parentesco. As características específicas podem variar conforme a
etnia, a localização geográfica e as tradições culturais de cada grupo.
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8. Conclusão
Como forma de concluir constatamos que o parentesco é um sistema estrutural de interacções
familiares onde os indivíduos, através das relações de afinidade, de consanguinidade e de
doação estabelecem várias ramificações de elos de união entre os grupos sociais, criando
assim os laços de parentesco. Constatamos também que os macuas fazem parte do grupo
matrilinear o que quer dizer que quando o homem se junta com uma mulher macua
automaticamente deve ir morar na aldeia da sua mulher e os filhos que forem a ter pertencerão
a família da esposa caso se divorciem ou ela fique viúva.
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9. Referencias Bibliográficas
GHASARIAN, Christian. Introdução ao Estudo de Antropologia.Lisboa, Terramar, 1999.

TURATO, Egberto R. Tratado da metodologia da pesquisa clínico-qualitativa: construção


teórica epistemológica, discussão comparada e aplicação nas áreas da saúde e humana.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2003.

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