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1.1. Introdução
O presente trabalho pretende compreender a perturbação obsessiva-compulsiva, através da revisão
de literaturas do tema, tendo em conta manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais (DSM-
V)e procurando encontrar algumas das formas terapêuticas que têm sido utilizadas no tratamento
desta perturbação.
A Perturbação Obsessivo-Compulsiva encontra-se no espectro neurótico, é uma perturbação
relativa ao stress sofrido pelo sujeito e é somatoforme, tanto é comum em homens e mulheres,
contendo aspectos anancásticos proeminentes na personalidade base, sendo o seu início na
infância ou começo da vida adulta, e sendo as obsessões mais comuns relativas à sujidade ou
contaminação, à violência, ao sexo e organização
1.2. Objectivos
1.2.1. Geral
1.2.2. Específicos
1.3. Metodologia
2. Fundamentação teórica
Verificar (para reduzir o medo de fazer mal a alguém por se ter esquecido, por exemplo,
de desligar o gás do fogão);
Ordenar e organizar (para reduzir o desconforto, algumas pessoas alinham livros por uma
determinada ordem, por exemplo).
São também frequentes as compulsões mentais, como:
Rezar silenciosamente;
Repetir frases, uma vez mais para reduzir a ansiedade.
Todas as pessoas sentem necessidade, em algum momento, de verificar se as portas ficaram bem
fechadas por exemplo. É, por isso que torna-se fundamental estabelecer alguns critérios de
diagnóstico para diferenciar um comportamento normal de algo que poderia ser considerado uma
doença. Só pode ser considerado POC quando as obsessões ou compulsões interferem
significativamente com as rotinas normais do indivíduo e quando as mesmas ocupam uma
considerável parte do dia (pelo menos uma hora por dia).
2.1.1. Causa
Na sua maioria, as obsessões são iniciadas com um ataque de pânico. Estas situações, ao criarem
um medo extremo, desenvolvem um mecanismo mental de defesa perante o que provocou o
ataque de pânico, e o medo inconsciente de que este evento ocorra novamente cria um estado de
ansiedade que provoca as obsessões.
Leva a comportamentos obsessivo-compulsivos como não sair de casa, não querer falar com
ninguém, loucura e desespero, entre outras.
2.1.2.4. Rituais
2.1.3. Tipos
POC atinge a mulheres e homens na mesma proporção e, na maioria dos casos. A doença surge
durante a infância ou nos primeiros anos da adolescência, mas também pode iniciar na vida
adulta.
A POC pode estar associado com a perturbação depressiva major, outras Perturbações de
ansiedade (fobia específica, fobia social, perturbação de pânico), perturbações alimentares e
perturbação obsessivo-compulsiva da personalidade.
2.1.6. Diagnóstico
Para ajudar a diagnosticar uma pessoa com POC, o médico ou especialista em saúde mental pode
solicitar a realização de determinados exames e testes, incluindo:
O exame físico é feito no próprio consultório médico e serve, principalmente, para excluir
possíveis outras causas dos sinais e sintomas que a pessoa manifestou – além, é claro, de
complicações de saúde de um modo geral.
O médico ou profissional de saúde mental poderá fazer perguntas específicas sobre pensamentos,
sentimentos, sintomas e padrões de comportamento. O especialista pode, também, querer falar
com familiares e amigos próximos, a fim de entender melhor o que se passa.
Para ser diagnosticada com POC, a pessoa deve atender a determinados critérios estabelecidos no
manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais (DSM-V). Este manual é usado por
profissionais de saúde mental de todo o mundo para diagnosticar doenças mentais e também por
companhias de seguros para reembolsar pacientes e familiares pelos gastos com tratamentos.
2.1.8. Tratamento
2.1.8.1. Psicofarmacológico
2.1.8.2. Psicoterapêutico
A psicoterapia que mostrou mais eficácia na POC foi a terapia cognitivo-comportamental (TCC).
Os objectivos do tratamento são a redução dos sintomas alvo e a aprendizagem de estratégias
para lidar com obsessões e premências compulsivas no futuro. A TCC visa ajudar o doente a
aprender a controlar a ansiedade provocada pelas obsessões sem recorrer às compulsões.
Capítulo III
3. Conclusão
4. Referências bibliográficas