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na Perspectiva da Terapia
Cognitivo-Comportamental
Segundo alguns estudos, mais de 50% até 70% dos indivíduos com TOC
apresentam comorbidades, 40% apresentam depressão associada.
Resposta ao tratamento: cerca de 70% respondem aos tratamentos, sendo
que destes apenas 30% conseguem remissão completa, pois na maioria das
vezes a resposta é parcial; e 30% não respondem (sintomas graves, início
precoce, acumuladores). (p.314)
Aproximadamente 10% dos casos de TOC são graves, sendo incapacitantes.
Desconhecido por pacientes e familiares e sub-diagnosticado pelos
profissionais "demora de 17 anos entre o início dos sintomas e o início do
tratamento. Outro estudo verificou uma demora de 23 anos em média e
outro de mais de 18 anos" (p. 14)
(CORDIOLI, 2014)
Comorbidades
Evitações
Obsessões Neutralizações
Hipervigilância
Indecisão/lentidão
Compulsões ou rituais compulsivos
Exemplos de compulsões
lavar as mãos repetidas vezes para proteger-se de germes
verificações para afastar dúvidas e incertezas
fazer certas coisas um determinado número de vezes para evitar alguma falha ou
desgraça
alinhar os objetos para que fique na posição certa
acumular objetos sem utilidade e não conseguir descarta-los
repetições diversas tocar olhar fixamente, dar batidinhas para estalar os dedos e as
articulações, entrar e sair de um lugar...
Exemplos de compulsões mentais
contar, rezar, repetir palavras ou frases em silêncio, repassar argumentos mentalmente,
substituir imagens ou pensamentos ruins por imagens ou pensamentos bons.
Compulsões ou rituais compulsivos
Sessões iniciais
• Identificação dos sintomas e avaliação da gravidade;
• Confirmação do diagnóstico, diagnóstico diferencial e de comorbidades;
• Entrevista com familiares para etapa diagnóstica e para psicoeducação;
• Psicoeducação sobre TOC, terapias e motivação para o tratamento;
• Início da terapia: escolha dos primeiros exercícios de Exposição e Prevenção de Respostas
(EPR).
Sessões intermediárias
• Exercícios de EPR a partir da lista de sintomas e diário do TOC, introdução de técnicas
cognitivas;
• Avaliação periódica da intensidade dos sintomas
Sessões finais
• Alta e prevenção de recaídas
Avaliação e
planejamento
Objetivos das sessões iniciais
É indispensável:
• Que o profissional proporcione um clima de aceitação,
cordialidade, empatia, calor humano e demonstre interesse
pela pessoa do paciente; (paciente tem vergonha).
• Que demonstre conhecimento, experiência e familiaridade
com os sintomas OC;
• Que consiga instilar esperança de que podem ser vencidos;
• Que o paciente tenha confiança no profissional, se vincule a
ele e aceite fazer tarefas que até então pareciam impossíveis.
Entrevista com familiares
Auxilia o paciente a se dar conta de que ao longo do seu dia existem horários,
situações e locais que são mais críticos porque provocam as suas ações, a
necessidade de executar rituais e os comportamentos evitativos.
Sugerir ao paciente que escolha dois ou três dias da semana que considera pior nos
quais apresentam maior número de sintomas e fazer um registro ao final do dia.
Data / Horário / Situação ou local / O que pensei na hora / O que fiz ou evitei / Grau
de perturbação 0 - 4
Dia/ Situação O que pensei na hora O que fiz ou evitei Grau Nº de
hora (gatilho) vezes
Quando escuto uma Estou fazendo algo de errado? Estou Troco a música. 4
música com letra que excitado? Estou cometendo pecado mortal Preciso dizer 3 vezes ou mais: “Pequei
fala algo sobre fazer contra Deus contra o sagrado, perdoai-me porque
amor eles não sabem o que fazem”.
Significado do pensamento: Sou sujo e impuro. Faço muitas orações.
CRENÇA do TOC: Preciso ir imediatamente na igreja me
Tenho que ser perfeito confessar
Evito ouvir músicas.
Quando estou na Será que estou desejando a mulher do Tento desviar o olhar das garotas. 4
faculdade, ou próximo? Preciso dizer 3 vezes ou mais: “Pequei
qualquer lugar, e olho Estou excitado? contra o sagrado, perdoai-me porque
pra uma garota Estou cometendo pecado mortal contra Deus eles não sabem o que fazem”.
Quando estou Estou com o dente torto Tenho que pegar no dente 3
estudando ou (sensação de estar com o dente torto) Tenho que olhar no espelho
assistindo televisão ou Insisto pros meus pais dizerem que não
olhando no celular Significado do pensamento: Sou imperfeito está torto
CRENÇA do TOC: Insisto pra marcar dentista
Tenho que ser perfeito
Mapa (ou diário) do TOC - Perguntas
Que medos ou pensamentos passaram pela sua cabeça naquele momento em que
você se sentiu obrigado a fazer o ritual “x”, lavar as mãos, checar o espelho do carro,
reler o parágrafo, etc.?
O que o levou a evitar o contato ou desviar (da maçaneta, do caminhão do lixo, do
mendigo)? Qual foi o medo?
O que você imagina que poderia acontecer se não fizesse o ritual? (p.ex: se não
revisasse repetidamente a caixa do correio ao chegar em casa? se não ficasse
atenta os objetos ou locais em que certas pessoas tocam? se cumprimentasse o
atendente da loja que tinha em curativo no dedo?
Avaliando a gravidade
Ressalva na Y-BOCS
Acomodação familiar
Acomodação familiar (AF) é o termo usado para indicar o processo pelo qual os
membros da família de pessoas com TOC auxiliam ou participam dos rituais ou
evitações.
Formulário 8: Escala de Acomodação Familiar.
Questões a serem avaliadas:
1. modificação das rotinas da família e participação nos rituais do paciente
(acomodação familiar)
2. criticismo e agressividade em relação ao paciente
3. coesão familiar
Psicoeducação
paciente e
familiares
Não é você, é o TOC!
O TOC é uma
criança birrenta!
O que fazer
quando se tem
muitas manias –
Artmed
(Usar trechos do
livro a cada fase
da psicoterapia)
Interpretações catastróficas
Responsabilidade exagerada
Risco exagerado
Exagerar o poder dos pensamentos e a necessidade de controlá-los
Fusão pensamento-ação
Intolerância a incerteza (necessidade de ter certeza)
Perfeccionismo
(OCCWG, 1997)
Responsabilidade exagerada
Crenças:
“Sou suficientemente poderoso para prevenir ou provocar desastres”
“Uma falha minha sempre é imperdoável mesmo que não tenha sido
intencional”
“Se algo de ruim acontecer foi falha minha pois poderia ter evitado”
Importância exagerada dos
pensamentos
Crenças:
“Pensamentos ruins acabam acontecendo”.
“Meus pensamentos obscenos ou agressivos revelam um desvio moral do meu
caráter ou lado perverso da minha personalidade”
“Se eu penso muito em alguma coisa significa que de fato ela é importante”
“Se um pensamento provoca muita aflição é porque deve ser perigoso e verdadeiro”
(raciocínio emocional)
“Pensar muito sobre um problema ajuda a prevenir desfechos temidos”
Intolerância à incerteza
3 tipos de crenças:
“Necessito de ter certeza” (confirmações, reasseguramento)
“Não consigo lidar com mudanças imprevisíveis”
“Não consigo lidar adequadamente com situações ambíguas,
indefinições”
Perfeccionismo
Crenças:
“Existe uma solução ideal para cada problema”
“Fazer alguma coisa de forma perfeita, ou seja, livre de erros, não só é
possível como necessário”
“Mesmo pequenos erros têm sérias consequências”
“Se já cometi erros, não posso confiar em mim”
Perfeccionismo
“Se eu ficar pensando bastante tempo poderei tomar uma decisão melhor e não
cometer erros”
“Falhar em parte é o mesmo que falhar totalmente”
“É possível ser perfeito. Devo tentar chegar lá”
“Cometer erros é muito ruim e imperdoável”
Como pensamentos impróprios são
mantidos
Quando escuto uma Estou fazendo algo de errado? Estou Troco a música. 4
música com letra que excitado? Estou cometendo pecado mortal Preciso dizer 3 vezes ou mais: “Pequei
fala algo sobre fazer contra Deus contra o sagrado, perdoai-me porque
amor eles não sabem o que fazem”.
Significado do pensamento: Sou sujo e impuro. Faço muitas orações.
CRENÇA do TOC: Preciso ir imediatamente na igreja me
Tenho que ser perfeito confessar
Evito ouvir músicas.
Quando estou na Será que estou desejando a mulher do Tento desviar o olhar das garotas. 4
faculdade, ou próximo? Preciso dizer 3 vezes ou mais: “Pequei
qualquer lugar, e olho Estou excitado? contra o sagrado, perdoai-me porque
pra uma garota Estou cometendo pecado mortal contra Deus eles não sabem o que fazem”.
Quando estou Estou com o dente torto Tenho que pegar no dente 3
estudando ou (sensação de estar com o dente torto) Tenho que olhar no espelho
assistindo televisão ou Insisto pros meus pais dizerem que não
olhando no celular Significado do pensamento: Sou imperfeito está torto
CRENÇA do TOC: Insisto pra marcar dentista
Tenho que ser perfeito
Psicoeducação sobre a Terapia EPR
Material de apoio
indicar folhetos ou visita a sites especializados na internet como tarefa de casa.
as leituras também podem ser sugeridas para os familiares.
importante orientar o material de leitura com cuidado.
Livros:
O que fazer quando se tem muitas manias – Artmed
Medos, dúvidas e manias – Artmed
Crenças dificultadoras da terapia
“Dá mais resultado executar rituais e evitar o que se tem medo do que enfrentar”
“Se eu enfrentar as coisas que eu evito a aflição nunca vai terminar”
“Se eu enfrentar as coisas que evito ou deixar de executar meu ritual a aflição será
insuportável e eu poderei enlouquecer”
“A ansiedade provocada pelos pensamentos é perigosa impossível de ser
suportada”
Construindo
motivação:
combustível pra
terapia
Construindo a Motivação para o
tratamento
Utilizar os formulários:
O que o TOC está custando pra você
Metas pessoais para superar o TOC
Você está pronto para começar a psicoterapia para o TOC?
Formulários elaborados a partir do livro Vencendo o TOC, de Jonathan
Abramowitz
Exemplos de perguntas:
1) Que evidências eu tenho de que o que passa pela minha cabeça ou de que
meus medos têm algum fundamento? E que evidências são contrárias?
2) Existe uma explicação alternativa para isso? (De que eu tenho TOC por
exemplo.)
3) Meus medos são baseados em alguma prova real ou ocorrem porque eu tenho
TOC? O que é mais provável?
4) O que ____________________________ (fulano) diria sobre meus medos?
5) Como a maioria das pessoas se comporta em situações semelhantes?
Ex: questionamento socrático
Nós temos duas teorias alternativas para explicar o que ocorre com você:
Dúvidas e
Perfeccionismo
Identificando
crenças
distorcidas
Registro de
pensamento
Disfuncional
Exemplos
Condições
necessárias para
a desgraça
Consulta a Pesquisar em sites confiáveis
especialistas Entrevista com profissionais
Ex:
Risco de deixar o fio de eletrodomésticos
na tomada,
Fatores de risco do câncer
Riscos de contaminação
Exemplo de Torta
de
Responsabilidades
Exemplo:
Tira-teima
Exemplo de
Lista de
Vantagens e
Desvantagens
de ser
Perfeccionista
Exemplos de
Experimentos
Comportamentais
A terapia de
exposição e
prevenção de
respostas
Como será nossa jornada de
exercícios
O sucesso da TCC depende de uma escolha bem feita dos primeiros exercícios de
Exposição e Prevenção de Resposta EPR.
começar pelos rituais e pelas evitações
deve ser gradual e começar pelos exercícios mais fáceis
começar com terapia assistida (pelo terapeuta no consultório, por um familiar)
quando os exercícios forem muito difíceis para o paciente
escolher de 6 a 8 ou mais tarefas por semana (variável de acordo com o esforço,
tempo envolvido e desconforto)
Escolha dos primeiros exercícios de
Exposição e Prevenção de Resposta
fazer os exercícios pelo maior tempo possível (no cenário ideal até que o desconforto
desapareça por completo)
repetir os exercícios o maior número de vezes possível
entregar-se totalmente aos exercícios e evitar neutralizados
programar os exercícios com antecedência ( por exemplo: 1. vou sentar na cama
com a roupa da rua durante 10 minutos quando chegar em casa. 2. Hoje a noite não
vou verificar o fogão antes de deitar. 3. vou quebrar a sequência ou trajeto que
sempre executo da mesma maneira).
fazer os exercícios prestando atenção
ser generoso consigo mesmo
Ler frequentemente cartões lembretes
Exemplos:
As 4 regras de Ouro da terapia de
Exposição e Prevenção de Rituais:
Enfrente as coisas de que você tem medo tão frequentemente quanto possível.
Se você perceber que está evitando algum objeto ou situação, enfrente-o.
Se você sentir necessidade de fazer algum ritual para se sentir melhor, faça esforço
para não realizá-lo.
Repita os passos 1, 2 e 3 o maior número de vezes e pelo maior tempo possível.
Entregar ao paciente:
Instruções para inicio da EPR
Video sobre EPR: Toda a verdade, Disturbio Obsessivo-Compulsivo
00:15 – 00:26
00:42 – 00:46
Exemplos de
Exposição
Gradual
Registro de
Tarefas de
EPR
TCC BASEADA EM
MINDFULNESS
Outras
abordagens
psicoterapeuticas
alternativas ou
complementares
Fatores
preditores
A resposta a TCC para o TOC é
favorável quando:
TOC puro
bom nível de insight e de motivação
predominam comportamentos ritualísticos, compulsões de limpeza, verificações
os sintomas são de início recente
o TOC é de início tardio após os 30 anos
os pacientes são mulheres
os sintomas são de grau leve ou moderado
o paciente teve boa qualidade de vida antes do tratamento
o paciente adere precocemente aos exercícios de EPR no intervalo entre as sessões
existe alto nível de expectativas em relação ao tratamento
em crianças, existem níveis elevados de coesão familiar
Fatores preditores de não-resposta ao
tratamento com TCC
COGNIÇÕES EMOÇÕES
ansiedade
COMPORTAMENTO CORPO
Vamos elencar ESCREVAM NO CHAT
juntos
Sintomas fisiológicos
A ansiedade é uma
A ansiedade varia reação natural do O modo como você
muito de intensidade e organismo e tende a pensa determina se a
duração de acordo de diminuir naturalmente sua ansiedade persiste
pessoa pra pessoa. a depender da sua ou diminui.
reação a ela.
Medo e ansiedade são patológicos
quando:
FATOR GENÉTICO
A genética é responsável por 30 a 60% da manifestação da ansiedade (a
depender do tipo de transtorno)
Os genes não funcionam sozinhos, eles precisam de gatilhos para serem
ativados ou silenciados no nosso cérebro
Fatores estressantes ativam os genes da ansiedade enquanto que fatores
protetores silenciam esses genes
Os genes são causadores parciais da ansiedade, podemos modificar a
genética através das nossas atitudes intencionais.
Fatores predisponentes dos
transtornos de Ansiedade
FATOR CEREBRAL
FATOR HORMONAL
Estrógeno e progesterona (faz com que as mulheres tenha
aproximadamente 2 vezes mais ansiedade patológica do que os
homens).
Hormônios da tireoide.
CRH (Hormonio liberador de corticotropina): aumenta liberação de
cortisol gerando estado de estresse crônico.
Fatores predisponentes dos
transtornos de Ansiedade
INFÂNCIA
situações traumáticas e de estresse continuo, sem apoio emocional dos
cuidadores,
Ex: perda por morte ou separação de figuras de apego, bulying sem
suporte de enfrentamento, crítica e exigências excessivas dos pais.
cérebro muito maleável: experiências podem modificar o funcionamento
cerebral e causar vulnerabilidade a ansiedade.
Fatores predisponentes dos
transtornos de Ansiedade
TRAÇOS DE PERSONALIDADE
Excesso de timidez
Hipersensibilidade aos sintomas da ansiedade (ver os sintomas como
muito aversivos, tendência natural a amplificar qualquer sensação ruim,
medo de sentir medo, encaram sinais normais da ansiedade como perda
de controle, vergonha, incapacidade.
Personalidade evitativa/esquiva: pessoas tensas, sensíveis a critica e a
rejeição, evitam situações e levam a isolamento.
Trabalhar esses traços de personalidade pode ser preventivo aos
transtornos de ansiedade.
Ansiedade e sentimento de
impotência
capacidade
perigo
pessoal de
superestimado enfrentamento
subestimada
Percepção exagerada da
severidade e da
probabilidade da ocorrência Baixa auto-estima
de um evento negativo Percepção sobre si como inábil
Caracterização geral
DSM-V
Diagnóstico diferencial
Gatilho x pensamento
Transtorno do Pânico:
Agorafobia:
Fobias específicas:
TAG:
TAS:
Mutismo seletivo:
Transtorno de ansiedade de separação:
Os 3 transtornos de ansiedade mais
comuns
Transtorno do pânico (com ou sem sensações físicas corporais medo de morrer (“infarto”) de perder
agorafobia) palpitações cardíacas falta de ar o controle (“enlouquecer”) ou a
vertigem consciência (“desmaiar”), de ter
novos ataques de pânico.
Transtorno de ansiedade social situações sociais públicas exposição a medo de avaliação negativa dos
atenção de outras pessoas outros (passar por constrangimento,
vergonha, humilhação).
Aprofundar
•SENSAÇÃO DE •SENSAÇÃO DE
ASFIXIA PESO NAS
PERNAS
Vencendo o Pânico - Bernard Rangé e Angélica Borba – Completo
https://www.youtube.com/watch?v=rhuMQY6WlQg
Psicoeducação
Treino da respiração controlada e diafragmática
Exposição interoceptiva
Distorções cognitivas mais comuns
A.C.A.L.M.E.-S.E
VAMOS PRATICAR?
Transtorno de
Ansiedade
Generalizada
Critérios do DSM-V para o Transtorno
de Ansiedade Generalizada
E SE EU TIVER CÂNCER?
QUEM VAI CUIDAR DOS MEUS FILHOS?
ELES VÃO PODER PAGAR MEU FUNERAL?
A busca pela certeza é natural, mas achar
que só é possível viver bem quando a temos
é adoecedor.
incerteza
“Acredite nas pessoas que buscam a
verdade. Duvide daquelas que a
encontraram.” (André Gide)
Intervenção terapêutica
Será que
meus filhos
vão se dar
bem na
vida?
Como saber se uma preocupação é
improdutiva?
E se meus
Gera uma porção de “e se?” puxando uma cadeia de
filhos se
pensamentos.
tornarem
criminosos?
E se eu não
conseguir
outro E se eu não
emprego? puder pagar a
E se eu for escola dos
demitido? meus filhos?
Como saber se uma
preocupação é
improdutiva?
Não te conduz a
nenhuma ação
prática efetiva.
Rejeita possíveis
soluções por não
serem perfeitas.
É uma falsa promessa
de diminuição da
ansiedade.
Qual a utilidade de me
preocupar com algo
que não vou conseguir
resolver?
Como saber se uma preocupação é produtiva?
DESAFIE SEUS
• Se o pior acontecer, o que posso fazer para lidar com isso?
PENSAMENTOS:
• Essa preocupação é produtiva ou improdutiva?
Técnica Resolução de problemas
1. Reconhecimento do problema
2. Geração de alternativas possíveis
3. Exame das consequências possíveis
4. Escolha de uma das alternativas
5. Implementação da alternativa
6. Avaliação do resultados obtido
Formulário de Resolução de Problemas
Problema:
Possível solução A:
Possível solução B:
Possível solução C:
Vantagens: Desvantagens:
Passos:
O que fazer
Manejo da ansiedade
Respiração diafragmática (treino respiratório)
Relaxamento muscular progressivo
Reestruturação cognitiva
Modificação do processamento auto-centrado
Distorções cognitivas
Questionamento socrático
Descatastroficação
Testagem de previsões
Plano de tratamento
Exposição
Dessensibilização sistemática
Exposição imaginária/ao vivo
Exposição a situações temidas
THS
(TAO TE KING)
Transtornos de
Ansiedade segundo
DSM-V
Transtorno de ansiedade de
separação
Indivíduo é apreensivo quanto à separação das figuras de apego até um ponto em que é
impróprio para o nível de desenvolvimento.
Existe medo ou ansiedade persistente quanto à ocorrência de dano às figuras de apego e em
relação a eventos que poderiam levar a perda ou separação de tais figuras e relutância em se
afastar delas, além de pesadelos e sintomas físicos de sofrimento.
Embora os sintomas se desenvolvam com frequência na infância, também podem ser
expressos durante a idade adulta.
Mutismo seletivo
Caracterizado por fracasso persistente para falar em situações sociais nas quais existe expectativa
para que se fale (p. ex., na escola), mesmo que o indivíduo fale em outras situações.
O fracasso para falar acarreta consequências significativas em contextos de conquistas
acadêmicas ou profissionais ou interfere em outros aspectos na comunicação social normal.
As características associadas ao mutismo seletivo podem incluir timidez excessiva, medo de
constrangimento, isolamento e retraimento sociais, traços compulsivos, negativismo, ataques de
birra ou comportamento opositor leve.
Quase sempre diagnosticado como associado a outro transtorno de ansiedade – mais
comumente transtorno de ansiedade social (fobia social).
Relativamente raro, habitualmente antes dos 5 anos de idade, mas a perturbação pode não
receber atenção clínica até a entrada na escola.
Fobias específicas
Os indivíduos com fobia específica são apreensivos, ansiosos ou se esquivam de objetos ou situações
circunscritos.
Medo, ansiedade ou esquiva fora de proporção em relação ao risco real que se apresenta.
Especificar estímulo fóbico:
Animal (p. ex., aranhas, insetos, cães).
Ambiente natural (p. ex., alturas, tempestades, água).
Sangue-injeção-ferimentos
Situacional (p. ex., aviões, elevadores, locais fechados).
Outro:(p. ex., situações que podem levar a asfixia ou vômitos; em crianças, p. ex., sons altos ou
personagens vestidos com trajes de fantasia).
Transtorno de ansiedade social (fobia
social)
Os ataques de pânico são ataques abruptos de medo intenso ou desconforto intenso que
atingem um pico em poucos minutos, acompanhados de sintomas físicos e/ou cognitivos.
O individuo está persistentemente apreensivo com a possibilidade de sofrer novos ataques
de pânico (p. ex., esquiva de exercícios ou de locais que não são familiares).
Os ataques podem ser esperados, como em resposta a um objeto ou situação normalmente
temido, ou inesperados, significando que o ataque não ocorre por uma razão aparente.
Eles funcionam como um marcador e fator prognóstico para a gravidade do diagnóstico,
curso e comorbidade com uma gama de transtornos, incluindo, mas não limitados, os
transtornos de ansiedade (p. ex., transtornos por uso de substância, transtornos depressivos e
psicóticos). O ataque de pânico pode, portanto, ser usado como um especificador descritivo
para qualquer transtorno de ansiedade, como também para outros transtornos mentais.
Agorafobia
Os indivíduos com agorafobia são apreensivos acerca de duas ou mais das seguintes situações:
usar transporte público; estar em espaços abertos; estar em lugares fechados; ficar em uma fila
ou estar no meio de uma multidão; ou estar fora de casa sozinho em outras situações.
O indivíduo teme ser difícil escapar ou que pode não haver auxílio disponível caso desenvolva
sintomas do tipo pânico ou outros sintomas incapacitantes ou constrangedores.
Essas situações quase sempre induzem medo ou ansiedade e com frequência são evitadas ou
requerem a presença de um acompanhante.
Transtorno de ansiedade
generalizada