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Baudric nasceu na tribo bárbara/não-civilizada das colinas da ilha XXXXXXXX.

Sua
família consistia de seu pai, o Chieftain, seu tio, o sub-chefe, sua mãe e três irmãos.
Como todos de sua raça, Baudric foi criado desde cedo para o combate. Ao atingir a
maioridade, se uniu ao grupo de combate liderado por seu irmão mais velho, Rexor.
Seu povo tinha uma rixa de longa data com a tribo de bárbaros das planícies.
Os dois povos frequentemente participavam de escaramuças um contra o outro, sem
resultados significativos, pois ambos tinham poderio bélico equivalente. Isso tudo
mudou quando os bárbaros das planícies contrataram corsários, prometendo um porto
seguro na ilha e escravos do povo das colinas. Então, em uma batalha que deveria ter
sido como qualquer outra e a primeira de Baudric, o batalhão de seu irmão foi
massacrado pelos corsários, e seu líder pessoalmente tirou a vida de Rexor. (Vínculo:
vingança contra o líder dos corsários e contra o chefe da tribo das planícies)
A partir desta vitória, a tribo das planícies, com seus novos aliados, invadiu a vila da
colina e destruíram seu povo. Ou pelo menos foi isso que disseram para Baudric. O
jovem bárbaro nunca chegou a voltar para sua terra. Foi o único sobrevivente de seu
batalhão (Survivor’s Guilt). Escolhido para ser escravo devido à sua forte estatura, foi
levado para os navios dos corsários e forçado a servir.
O tormento de Baudric servindo em diversos navios corsários durou 3 anos, até que
ele foi designado a servir em uma das escunas menores, utilizadas como batedores.
Baudric se aproveitou do menor tamanho dessa embarcação e de seu maior
isolamento para fazer amizade com os tripulantes, apesar de sua situação de
escravidão, e desmoralizar o comando do capitão. Com isso, o escravo conseguiu
iniciar um sangrento motim. O bárbaro foi escolhido para ser o novo comandante
(Background: Sailor especialidade Sea Captain) dessa embarcação, não pouco devido à
sua camaradagem com os tripulantes, seu tamanho, ferocidade em batalha e conduta
intimidadora.
Seu comando da escuna foi proveitoso, embora breve. Não durou muito para os
corsários ficarem sabendo do motim e enviarem grupos para reaver a embarcação e
escravos e se vingar dos rebeldes. A pequena escuna foi flanqueada por duas fragatas
corsárias e rapidamente rendida. Os amotinados foram executados (Survivor’s Guilt
+1). Baudric se viu novamente confrontado pelo líder corsário, em um ataque de fúria
e desejo de vingança, mesmo algemado, tentou atacar o responsável pela morte de
seu irmão. Foi trespassado na barriga pelo sabre de seu inimigo e atirado ao mar.
O agora não-soldado bárbaro, não-escravo, não-capitão e quase não-vivo Baudric ficou
à deriva no mar por tempos que sua mente febril não conseguiu contar. Agarrado a
apenas um barril, flutuou até chegar em uma praia na costa de XXXXXX. Foi
encontrado e acolhido por pescadores e logo estava de volta em pé (Feat: Fast
Healing).
Finalmente livre e curado, Baudric se dirigiu à cidade de XXXXXXXXX, onde
coincidentemente, estava acontecendo um encontro diplomático entre diversos
nobres, ricos mercadores e pessoas de renome no geral. Isso se revelou como uma
ótima oportunidade para o bárbaro que, no momento, tinha como única posse sua
liberdade, pois onde há pessoas ricas, há riquezas.
Na calada da noite, Baudric invadiu algumas propriedades para cobrar a taxa secreta
de nobres que tinham mais dinheiro do que prudência. Foi um saque proveitoso, até a
invasão da última propriedade. Após todo o tesouro estar seguro em sua saca e o
ladrão de tamanho fora do comum estar se preparando para sair, eis que ele escuta
vozes vindo de um quarto com a porta entreaberta. O teimoso e curioso bárbaro não
conseguiu, apesar de seu juízo lhe dizer para dar no pé, evitar espiar o vão da porta e
escutar o que estava sendo dito (Hubris: Curioso). Um grupo de homens estava
reunido ao redor de uma larga mesa com um mapa desdobrado. Eles estavam
discutindo planos para a traição de seu reino em favor da pátria inimiga (ou sei lá, o
que tu decidir que fica melhor aqui). Baudric ficou tempo demasiado encantado com a
história de traição que se desenrolava à sua frente para notar o guarda que se
aproximou às suas costas. Ele sentiu uma dor quente na sua nuca e a próxima coisa
que viu quando abriu os olhos foram as barras de ferro de uma cela na lateral de um
pátio murado.
Agora Baudric tinha um lugar para chamar de lar: o interior de uma cela. E lá ele ficou
durante dias esperando seu julgamento ou, quem sabe, uma oportunidade de fuga. E
esta se apresentou na forma de um personagem inesperado: William Próspero
Cornelius de Santos III. A figura excêntrica e bem trajada conversou com o bárbaro
enjaulado, prometendo libertá-lo em troca de um favor. Baudric não viu como
possivelmente um homem que mais parecia um mercador ou estudioso poderia tirá-lo
dali sem alguma influência política ou força bruta. ‘’Não tema, meu caro amigo
brutamontes. Lhe tirarei daí em dois pulinhos’’. William se afastou e começou a
conversar com o guarda responsável pelo pátio. Após a troca de alguns gracejos que
Baudric não conseguia escutar, o guarda simplesmente saiu do pátio em marcha rápida
e o canalha da língua de prata voltou em direção à jaula com um molho de chaves em
mãos. E este foi o início de uma longa e frutífera pareceria e amizade.
Desde então, Baudric e William participaram de diversos golpes, furtos, assaltos,
brigas, bebedeiras, apostas, ameaças, atentados, fraudes, fugas, incêndios, rebeliões,
desacatos, infrações, injúrias, lesões corporais, entre outras escapadas.

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