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Há testamento
Havendo testamento, também é preciso fazer o inventário, deixando
parte dos bens disponível para os herdeiros legais e outra parte pode ser
usada para as condições do testamento.
O que é meação?
Apesar de haver essa confusão, meação e herança não são a mesma
coisa, já que meação diz respeito ao regime de bens estabelecido pelo
casal. Quando uma das partes falece e o casamento era em regime de
comunhão total ou parcial de bens, a outra parte tem direito a metade
do patrimônio não por herança, mas sim por meação, já que isso já era
seu por direito graças ao regime de divisão.
1. IDÉIAS INICIAIS
Embora o Código Civil não tenha, essencialmente, inovado essa
questão, parece-me oportuno tratá-la, pois a matéria não é tão óbvia quanto
aparenta, principalmente aos olhos dos menos iniciados no direito sucessório.
1.1 Problemática
2. LEGÍTIMA
É a quota indisponível da herança, em razão da presença de herdeiros
necessários.
Por fim, e com a mesma natureza, lembra Gonçalves [06] que, haverá
redução da liberalidade feita com iniquidade na chamada partilha-doação (art.
2.018, CC), aquela divisão antecipada da herança pelo ascendente, em forma
de doação, que, afinal, é exceção permitida e não fere a proibição de pacto
sucessório (art. 426, CC).
4. IMPORTÂNCIA DO CÁLCULO
Aberta a sucessão, o cálculo se faz necessário sempre (e unicamente)
que aparecer, além do requisito herdeiro necessário, um dos seguintes:
testamento, doação e partilha-doação. Ou seja, havendo herdeiro necessário,
se houver testamento, doação ou partilha-doação, haverá o cálculo da legítima.
Esquematicamente:
E os bens sujeitos à colação (parte final do art. 1.847, CC)? Que são
bens sujeitos à colação ou colacionáveis? [10]
Com base na Lei (arts. 2.002 e 2.003, CC), Maria Helena explica que
é uma conferência dos bens da herança com outros transferidos pelo de cujus,
em vida, aos seus descendentes quando concorrerem à sucessão do
ascendente comum, e ao cônjuge sobrevivente, quando concorrer com
descendente do de cujus [11].
3º passo: após encontrar aquele valor (1º passo) e dividi-lo ao meio (2º
passo), devem-se acrescentar eventuais bens colacionados, em atenção à
parte final do art. 1.847, CC, que traz a expressão em seguida, que está
alinhada com o parágrafo único do art. 2.002, CC: os bens colacionados são
computados na legítima, sem aumentar a parte disponível do acervo. O valor
encontrado é a legítima.
Logo:
Onde:
a) Lg = legítima;
c) d = dívidas do de cujus;
d) f = despesas do funeral;
e) c = bens colacionados.
Lg = {[Hd – (d + f)]:2} + c
Lg = {[30.000 – 8.500] : 2} + 0
Lg = {21.500 : 2} + 0
Lg = R$ 10.750,00
Lg = {[Hd – (d + f)]:2} + c
Lg = {[30.000 – (6.000 + 2.500)] : 2} + 5.000
Lg = {21.500 : 2} + 5.000
Lg = 10.750 + 5.000
Lg = R$ 15.750,00
Qd = Lg – c
Onde:
a) Qd = quota disponível;
b) Lg = legítima;
c) c = bens colacionados.
Assim, teremos:
Qd = Lg – c
Qd = 15.750 – 5.000
Qd = R$ 10.750,00
Lg = {[Hd – (d + f)]:2} + c
Lg = {[30.000 – 8.500] : 2} + 0
Lg = {21.500 : 2} + 0
Lg = R$ 10.750,00
Lg = {[Hd – (d + f)]:2} + c
Lg = {21.500 : 2} + 5.000
Lg = 10.750 + 5.000
Lg = R$ 15.750,00
Qd = Lg – c
Qd = 15.750 – 5.000
Qd = 10.750,00
6. CONCLUSÃO
Do breve ensaio, podemos colher as seguintes idéias: