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Hoje, com relacionamentos durando cada vez menos, mais “líquidos”, como diria
Zygmunt Bauman, há ferramentas jurídicas para proteger o patrimônio pessoal das
pessoas, e o contrato de namoro é uma delas.
Para se adaptar aos novos tempos, novas situações jurídicas são criadas para atender às
mudanças da sociedade e poder amparar esses novos tipos de relacionamento.
Neste julgamento definiu que a relação havida entre os namorados não poderia ser
configurada como uma união estável, logo, não geraria direitos à divisão de bens,
pensão, etc.
Para que seu relacionamento seja considerado uma união estável, deve haver no casal o
intuito de constituir família, ou seja, a sociedade deve reconhecer no casal a figura de
marido e mulher.
O próprio Código Civil brasileiro (art. 1.723) define as características de uma união
estável como sendo a “convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o
objetivo de constituição de família”.
Neste caso o ideal é que o casal formalize o relacionamento por meio de um contrato
de namoro, num cartório de notas (tabelião de notas), por meio de uma escritura
pública, que ficará registrada no cartório, portanto, terá efeito perante terceiros. Ele
serve para afastar os efeitos da união estável.
Neste caso, caso ainda não seja casado(a), a saída é realizar um contrato de união
estável com separação de bens.
Tal procedimento está previsto no Código Civil brasileiro (art. 1.725), mas deve-se
constar a intenção de separação de bens, caso contrário será considerado como o regime
de comunhão parcial de bens.
Várias são as saídas jurídicas para caracterização da sua relação amorosa, agora cabe ao
casal escolher qual delas se adequa mais ao seu modelo de relacionamento e se utilizar
dos meios adequados para não haver mal entendidos após um eventual término.