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FACULDADE DE DIREITO
GRUPO Nº 15
ORIENTADORA
1 -Paulo Manuel
3- Pedro Mucuna
4 -Rodrigues Mufege
Introdução
Já quando cessa a união de facto a lei veio permitir que uma vez
verificada judicialmente a posterior a existência dos pressupostos
legais, este reconhecimento venha produzir os vastos efeitos que a lei
confere a dissolução do casamento.
Este é, sem dúvida o efeito mais relevante que o novo instituto passou a
ter no meio social, permitindo que, o quando da rotura, a vivência
anterior querida por ambos venha produzir os efeitos e não seja
ignorada pela ordem jurídica. É verdade que a voluntariedade da união
de facto se manifesta no momento em que ela inicia, permanece
durante toda sua duração e termina quando tal for querido por um só
ou por ambos companheiros. Mas a lei também não descura a
protecção dos companheiros que criarem entre si interesses familiares
comuns interlaçados relações pessoais e patrimoniais e tendo muitas
vezes filhos comuns.
- A singularidade da união.
A coabitação marital cujo conteúdo jurídico já foi definido pressupõe a
comunhão de cama e mesa e a habitação coma criação de laços de
interdependência afectiva social económica entre companheiros.
Exige ainda a lei que a união de facto seja exclusiva, o que implica que
ela seja singular de um único homem com uma única mulher. Tal
reflete a situação do principio da monogamia que é fundamental ao
instituto do casamento e consequente te ao instituto da união de facto
reconhecida.
a) Legitimidade da Acção:
É atribuída unicamente aos interessados ou aos seus herdeiros
no caso da morte destes.
O prazo de dois anos e contando a partir do fim da união pelo que se ela
findou por morte de um dos companheiros, é essa a data relevante. Se
findou por rotura, o prazo conta-se a partir da data em que
definitivamente cessou a coabitação.
c) Efeitos do reconhecimento.