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Quanto ao recurso ordinário: sendo o valor da alçada for inferior neste caso do Tribunal estiver nesta
escala em principio é irrecorrível(678ºnº1 cpc-2º da Lei 9/05, de 17 de Agosto). Esta regra tem
excepções ao recurso extraordinário nos artº 678ºnº1 e 3, 475ºnº1 e 980º do cpc).
Quanto a situação de competência no âmbito internacional, pode-se recorrer não importa a alçada
por que lesam os direitos fundamentais, o recurso é extraordinário.
Quanto ao recurso extraordinário:-678nº1 ao contário senço. O valor do recurso extraordinário é
admissivel.
2º Categória-Exclusão por Lei: quanto aos recursos ordinários(679cpc, ex: despacho de citação é de
mero expediente).
Despachos vinculativos: no caso de o juiz mandar citar o réu, porque não se verificou no caso 474º
cpc).
Despacho discricionário: é irrecorrível. Ex: suspensão de uma audiência para outra data. Quando o
juiz usa ilegalmente o poder discricionário, assim é recorrível.
Decisão não definitiva-474ºcpc. Ex: despacho de aperfeiçoamento na P.I.
Especié de decisão-587º---687º nº4.
Quanto ao recurso extraordinário:-678nº1- o recurso de oposição de terceiros, só é possivel da
sentença, por isso, antes não é possivel. Também é admissivel quando o menor indique um outro
representante legal ou quando o mesmo atinge a maioridade. recurso extraordinário: é aquele que
pode ser interposto depois do trânsito em julgado. O menor só pode recorrer também caso em que o
processo não trânsite em julgado ou independentemente dela.(778nº3 cpc-240ºcc e 123º cc).
3ª Categória-Renúcia ao Recurso(681ºnº1)- 681ºnº1, fala da renuncia antecipada e o nº2 do mesmo
artº, fala da renúncia posterior, não passivel de recurso quanto ao recurso ordinário. Quanto ao
recurso extraordinário a renúncia não abrange.
4ª Categória-Cducidade do dtº ao recurso:685º----145ºnº2---486º, cpc.
Quanto ao recurso extraordinário-772ºnº2cpc.
5ª Categória- Decisão da mais alta instância: essas decisões em principio são recorriveis no Plenário
do tribunal Supremo, para iniformização da jurisprudência (763ºcpe e 180º CRA)
VALOR DA DECISÃO PENDENTE DO RECURSO: há que observar 3 teórias segundo o professor
Alberto dos Reis: 1ª- Teória de Vassalli: para esta concepção, o valor pendente do recurso, esta sujeito
à condição suspensiva ou seja proferida a decisão pelo Tribunal a quo e interposto o recurso ao
tribunal da 1ª instância ad quem, fica a decisão tomada pelo Tribunal de 1ª instância sob condição
suspensiva. Sempre que um recurso for interposto, deve-se mencionar o efeito (efeito suspensivo).
2ª- Teória de Montana: inspirada no pensamento de Kholer, para este autor, o valor da decisão
pendente do recurso esta sujeito a condição resolutiva. Proferida a decisão pelo Tribunal de 1ª instância
e interposto o recurso ao Tribunal de 2ª instância, devolve a competência ao Tribunal de 2ª instância
para que este decida sobre o recurso.
Recurso de Agravo---regra geral(efeito devolutivo)
Recurso de Apelação-regra geral(efeito suspensivo), estes processos civel, o objecto é formal.
3ª- Teória de Chiovenda- para este autor o valor da decisão pendente de recurso, não é uma
verdadeira decisão judicial, mas sim, uma possibilidade de uma futura decisão judicial. Na medida do
tribunal de 2ª instância, tem sempre a possibilidade de alterar, revogar a decisão tomada pelo Tribunal
de 1ª instância.
2º Fundamento: quando os dtºs em litigio, reclamam uma execução urgente(692º nº2 al.b).
REGIME DE SUBIDA: quanto ao momento, o Recurso sobe imediatamente, quando haja uma
decisão final, neste não existe razões de o processo permanecer no Tribunal de 1ª instancia. Esgota o
poder jurisdicional do Juiz. Quanto ao modo, o recurso sobe nos próprios autos. Apresentação das
Alegações(699º nº1=705ºnº1). Aconselha-se de que no requerimento de recurso, deve ao mesmo tempo
alegar e não esperar os 8 dias. Quando o despacho saneador conhecer o mérito da causa, põe fim o
processo. Nestes casos o recurso é o de apelação.
Há situações que haja dois pedidos cumulativos e o Juiz conhecer o mérito da causa, pode ocorrer que
o processo não termine por ai. Mas o nosso ordenamento não contempla essas situações. A doutrina
Dominante remete-nos à 2 situações em caso de 2 pedidos cumulativos: 1º- se a questão julgada
não se separa a questão ainda não julgada, a apelação só subirá a final ou seja quando for conhecido o
mérito da causa de outro pedido. 2º- Se a questão já julgada se separa da questão ainda não julgada, a
apelação sobe em separado.
RECURSO DE AGRAVO-733º CPC- Apelam-se o despacho saneador que conheça o mérito da causa ou
da sentença final(733º)
Não se pode apelar da sentença final ou do despacho saneador que não conheça o mérito da causa .
(691º cpc) INTERPOSIÇÃO E EFEITO DO RECURSO DE AGRAVO
Quanto ao efeito, em regra é meramente devolutivo, o artigo 740ºnº1, diz que o efeito é suspensivo,
relativo a marcha do processo. A al.b) do nº2, tem a ver com a execução da decisão impugnada. Neste
estamos diante de uma cláusula geral em que se atribui ao Juiz o poder de decidir se o mesmo tem
efeito devolutivo ou suspensivo. Neste é necessário que se verifique 3 pressupostos: 1º- é necessário
que o agravante faça o pedido expresso no seu requerimento de interposição. 2º-é necessário a audição
do agravado, tendo em conta o principio da igualdade processual. 3º-é necessário que o juiz reconheça
que a execução imediata do despacho e susceptível causa prejuízos ao agravante de difícil reparação. A
al. e) do nº2 do 740º, pode ser esta ou outras avulsas que podem sugerir.
MOMENTO DE SUBIDA DE RECURSO DE AGRAVO
Regra Geral=subida deferida(734º). A subida do agravo determina-se por exclusão das partes. A
razão de ser, tem a ver pelo simples factos objectivo do agravo permanecer na 1ª instancia. O 735º
nº1, quer dizer que o recurso subirá quando haja uma decisão final, fora disso, o 1º mantém
retido. Recurso Dominante: é aquele que é interposto da decisão final junto daquele que esteve retido
do despacho saneador.
MODO DE SUBIDA DE RECURSO DE AGRAVO
Regra Geral= subida em separado (737º), excepção a regra=736.
APRESENTAÇÃO DAS ALEGAÇÕES Tão logo que interpõe o recurso, tem 8 dias para alegar=742º,
292nº1 e 690nº2-CPC. Mesmo que o agravado não contra legar, não é sancionado. Fim do prazo das
alegações, o processo é concluso ao Juiz para sustentar (manter a decisão recorrida) ou reparar a
mesma (substituir a decisão recorrida). Caso repare a decisão a parte vencedora, passa de vencedora
para vencida, isto significa que o agravante passa para agravado.
Quando não se interpõe o recurso da decisão final, o recurso retido, fica sem efeito(recursos de multas e
pressupostos processuais)=735nº2 CPC.
Os recursos de Agravo que sobem em deferido (retidos), tanto se podem alegar no prazo de 8 dias,
como também se podem alegar com o último recurso interposto da decisão final.
Os recursos que sobem imediatamente e nos próprios taxativamente o prazo é de 8 dias. Quando o
recurso não sobe imediatamente(746ºnº1).
Quando há substituição da decisão, estamos perante ao princípio do poder jurisdicional, excepção-
6661º. E quando há inversão quanto a separação da decisão, a doutrina denomina como Sub-Agravo.
JULGAMENTO DO RECURSO DE AGRAVO: relativamente a este recurso, remetemos as preliminares
(fases da interposição, modo de subida e o momento de subida). O recurso de Agravo apresenta
algumas particularidades e especificidade=750º, 751º nºs1,2 e 3 e 753º do CPC.
RECURSOS INTERPOSTOS DAS DECISÕES PROFERIDAS PELOS TRIBUNAIS
MUNICIPAIS( recursos inominados)
ÂMBITO DE APLICAÇÃO =Artº76º da Lei 20/88, de 31 de Dezembro
Salienta-se que não há lugar ao recurso das decisões interlocutórias e por outro lado a Lei não nos
esclarece sobre a espécie do recurso ou seja a Lei não se o recurso a interpor é sobre as questões
processuais ou de fundo do mérito da causa ou pedido. Devemos reter o seguinte: desde que haja
uma decisão final, quer se trate de questões processuais, quer se trate de mérito da causa ou de fundo,
desde que não ocorra nenhuma das causas não recorrível para devida impugnação, deve-se lançar a
mão ao recurso inominado=753º da Lei 20/88, de 31 de Dezembro. Com a entrada da Lei 2/15 de
10 de Fevereiro, os Tribunais Municipais, deixaram de existir, assim como os Juizes=41º,42º,49º e
99º da Lei já citada.
INTERPOSIÇÃO E EFEITO: o prazo para interposição, é de 15 dias, contados a partir da data da
notificação.
Quando se interpõe o recurso das decisões proferidas pelos Tribunais Municipais, deve junto alegar,
porque tanto o recurso e as alegações, sobem juntos e não separados. Recursos Inominados: têm
sempre efeito suspensivo(77º nº 3 da Lei 20). Depois da interposição do recurso, o Juiz Municipal
analisará os pressupostos da admissibilidade do recurso se existem ou não causas objectivas para a
sua interposição ou se o recorrente esta a usar do meio dilatório. Neste caso, há litigância de má fé,
com esta situação o Juiz Municipal, poderá condenar o recorrente. Uma vez admitido o recurso, é
notificada a outra parte para contra legar em homenagem ao principio da igualdade processual.
O que sucede se o Juiz do Tribunal Municipal indeferir ou reter o requerimento de interposição?
R/Artº78º nº 2 da Lei 20.
Quanto a reclamação feita no Tribunal Municipal, quando sobe, não baixa mais, é resolvido no
Tribunal Superior(689º CPC). Subida ou Expedição e Julgamento do recurso:78ºnº1, 79º,80º e 81,
ambos da Lei 20/88, de 31 de Dezembro.
RECURSO ORDINÁRIO DE INCOSTITUCIONALIDADE
O modelo francês do controlo da fiscalização da inconstitucionalidade, caracteriza-se pelo facto de o
controlo da inconstitucionalidade competir ao poder Legislativo ao invés do poder Jurisdicional. Este
modelo, remonta historicamente do período da revolução e não é adoptado pela maioria dos países, por
desenvolvermos dois modelos: 1º-Modelo Americano da Jucial Revew: este caracteriza-se por não
diferenciar o contencioso comum do contencioso constitucional. Significa dizer que cabe todos os
tribunais da estrutura judicial, controlo ou tarefa da constitucionalidade. É um sistema difuso. Este
modelo é criticado na medida que as normas consideradas inconstitucionais na ordem jurídica
Americana, visto que neste tipo de modelo, a inconstitucionalidade da norma é considerada como
incidente da questão que constitui o objecto da acção principal. (96º=523º CPC).
EFEITO: o recurso de revisão não tem efeito suspensivo(774º nº4), mas sim devolutivo,
equiparando-se ao recurso ordinário. Para que este recurso suba par o Tribunal superior, o Juiz, deve
reapreciar os fundamentos elencados no artº771º CPC.
O Juiz, tem 3 posições: Indeferir, Admitir ou reparar
ALEGAÇÕES: 10 dias para contra legar
JULGAMENTO: 775º Nº2CPC
RECURSO DE OPOSIÇÃO DE TERCEIROS-778º CPC
1- Só as decisões finais transitadas em julgado, são passíveis desse recurso.
2- Só terceiro prejudicado pela simulação, tem legitimidade de recorrer.
INTERPOSIÇÃO: via de um requerimento, dirigido ao Tribunal que proferiu a decisão. Deve constar as
alegações tendentes a demonstrar que o autor e o réu fizeram uso simulado do processo, na acção que
derivou a decisão impugnada.
PRAZO: 3 meses-780º nº1 CPC
EFEITO: devolutivo-781º3, quer dizer que enquanto estiver a correr o recurso, a decisão impugnada
será objecto de execução provisória. Uma vez admitido o recurso, o prazo para contra legar é de 10
dias-781º nº1 CPC.
DECISÃO: se o Tribunal Superior concordar com a decisão recorrida, mantém-se a decisão da 1ª
instancia por inexistência de fundamento do recurso. Caso haja fundamentos de recurso, anula-se a
decisão proferida na 1ª instancia.
RECURSO PARA O PLENÁRIO DO TRIBUNAL SUPREMO PARA UNIFORMIZAÇÃO DA
JURISPRUDÊNCIA-763º Nº1 CPC
INTERPOSIÇÃO E EFEITO-765º nºs 1 e 2 CPC
ALEGAÇÕES: 765º nº3 CPC
JULGAMENTO: 768º CPC
Recursos puros: são aqueles julgados por um Tribunal diferente daquele que proferiu a decisão
impugnada ou seja interposto o recurso ao Tribunal superior, engorda o poder jurisdicional do
Tribunal de 1ª instância (666ºcpc). Ex: recurso de apelação, quando o juiz decide sobre o mérito da
causa. Mistos: são aqueles dirigidos para o tribunal superior, mas acolhendo as razões modificando
ou reparando a sua decisão. Ex: agravo e reclamação de recurso.
Recursos Típicos são aqueles cuja tramitação observa necessariamente 3 fases do recurso que são:
Interposição, Expedição ou subida e Julgamento. Ex: apelação e recursos inominados. Recursos
Atípicos: são aqueles cuja tramitação pode ocorrer sem observância de uma das fases do recurso. Ex:
agravo-733º e seguintes cpc.
Proferida a decisão e não havendo conformação, as partes podem simultaneamente recorrer (recursos
independentes(682º). É Subordinado, quando as partes conformam-se com a decisão e nenhuma
delas recorre, mas caso uma delas recorrer, a outra parte também poderá recorrer(682º).
Quando um Juiz ao apreciar o caso, prefere uma decisão que produz caso julgado formal,
absolvendo-se da instancia, mas não do pedido (incompetência do Tribunal), o recurso é de
Agravo. 733º e seguintes cpc, porque compete as decisões que não conheça a sentença final e do
despacho saneador do mérito da causa
Quando um Juiz ao apreciar o caso, prefere uma decisão interlocutória sobre os pressupostos
processuais, o recurso é de Agravo-733º e seguintes cpc porque compete as decisões que não
conheça a sentença final e do despacho saneador do mérito da causa.
Imaginemos que ao invés da decisão interlocutória sobre os pressupostos processuais, o Juiz profere
um despacho Saneador e absolvendo-se da instancia, o recurso é de Agravo. 733º e seguintes
cpc, porque compete as decisões que não conheça a sentença final e do despacho saneador do mérito
da causa.
Quando o Autor insatisfeito, intenta uma acção Declarativa Comum com o processo ordinário no
Tribunal competente, para ver seus intentos satisfeitos, o Juiz ao apreciar o processo, profere um
despacho indeferindo liminarmente a P.I, o recurso é de Agravo porque compete as decisões que não
conheça a sentença final e do despacho saneador do mérito da causa.
Imaginemos que ao invés indeferindo liminar da P.I, o Juiz profere uma decisão final que tenha
transitado em julgado, o recurso é de Apelação== nº1 do artigo 691º e seguintes CPC, porque
compete da sentença final e do despacho saneador que conheça o mérito da causa.