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DA SALA DA FAMILIA DO
TRIBUNAL PROVINCIAL DE
LUANDA
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E-mail: dalvalua_advogada@hotmail.com
Bairro Morro Bento Rua Nory Comercial, Edifico Zeid-Coworking. Apartamento 22 Luanda-
Angola
2.º
Deste casamento nasceram 2 (dois) filhos, nomeamente:
1. Graciana Miriam José Mouzinho, nascida aos 21 de Agosto de
2008. ( vide anexo 2, que se junta e se dá por integralmente
reproduzido);
2. Tiago Erickson José Mouzinho, nascido aos 07 de Agosto de
2011. ( vide anexo 3, que se junta e se dá por integralmente
reproduzido);
3.º
A relação conjugal ora establecida pelos Requerentes, como qualquer
relação, sempre foi harmoniosa e saudável.
4.º
Porém, as discórdias que havia entre ambos nos últimos tempos,
comprometeu, em grande medida, a manutenção da vida em comum.
5.º
Assim, em atenção aos 10 anos de casados que o casal já granjeou, por
eles já foram envidados muitos esforços, no sentido de ultrapassar estas
discórdias mas até agora não lograram em sucesso algum.
6.º
Ademais, o casal encontra-se separado de facto a mais de 2 anos, uma
vez que cada um seguiu a sua vida e decideram cada tentar suas vidas
em outros paises.
II-DO DIREITO
7.º
O artigo 20.º do Código de Família estatui que “ o casamento é a
união voluntária entre um homem e uma mulher, formalizada nos
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termos da Lei, com objectivo de estabelecer uma plena comunhão
de vida”.
8.º
Ora, cumpre acentuar que o casamento mais do que um instituto
jurídico é uma forma de estabelecimento de comunhão de vida.
9.º
De modo que, o recurso ao mesmo por parte de duas pessoas de sexo
diferente, como decorre da Lei, apenas tem lugar quando ambas
manifestam livremente o seu consetimento.
10.º
Nessa medida, se por alguma razão o vínculo matrinomial estabelecido
estiver comprometido de modo que não seja possível a sua manutenção,
nada mais resta as partes senão dissolvê-lo.
11.º
E tal pode ser feito mediante o divórcio conforme dispõe o artigo 78.º do
Código de Família.
12.º
Nestes termos, o divórcio por mútuo acordo e a dissolução do
casamento fundada no acordo ou deliberação comum é pessoal dos
cônjuges de porem termo à vida conjugal.
13.º
Assim, poderão os cônjuges exercer o direito de requerer divôrcio,
sempre que, “ Se deteriorem, de forma completa e do casamento
tenha perdido o sentido para os cônjuges, para os filhos e para a
sociedade”.
14.º
No entanto, determinam os artigos 83.º e 84.º, do Código de Família,
que, em caso de divórcio por mútuo acordo, deverão os cônjuges:
a)- Estarem à mais de três anos de casado;
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b)- Terem mais de vinte e um anos de idade;
c)- Deliberação comum e pessoal de porem termo à vida conjugal.
15.º
Ora, os factos demostram que, os Requerentes encontram-se casados
há mais de Dez (10) anos, ambos têm mais de 21 anos de idade e
deliberaram de comum acordo e pessoal o desejo de porem termo à vida
conjugal.
16.º
Pois tal acontece quando os cônjuges, depois de refletirem seriamente
sobre a sua vida matrinomial, chegam à conclusão de que a sua união
conjugal se encontra definitivamente comprometida e, então, decidem
de forma responsável e madura que não querem continuar casados.
17.º
Os Requerentes não possuem um bem a inventariar
18.º
Por desnecessidade, os Requerentes renunciam mutuamente de pensão
de alimentos.
19.º
Os Requerentes chegaram a acordo previsto no artigo 85 CF. Que se
junta e se da por inteiramente reproduzido para todos efeitos legais
20.º
Assim, compete ao Tribunal o decretamento do Divórcio Por Mútuo
Acordo, conforme dispõe o Art. 86.º e ss do Código da Família.
III- DO PEDIDO
Nestes termos e nos demais de direito, e com mui douto
suprimento de V.Excia deve a presente acção ser julgada
procendente por provada e por via disso:
a)- Seja decretado o divórcio entre os Requerentes;
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b)- Seja Homologados os acordos juntos e previstos no Artigo 85.º
Código da Familia.
Valor da acção: 1.408.001.00 KZ ( Um Milhão Quatrocentos e Oito
Mil e Um Kwanza)
Junta: Procuração Forense, 5 documentos e duplicados legais.
As Parte
_________________ ____________________
Filipa Mouzinho Féliz Mouzinho
A Mãe O pai
A Advogada
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Dalva Lua
Céd n.º 2465
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