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E diga a ela: Mãe, eu recebi de você a vida e isso é muito. E além disso, você me
deu muito mais. Foi o suficiente. E o que faltou, eu faço por mim mesmo. Eu
recebo esta vida de você pelo preço que te custou e que custa a mim. Você é a
grande e eu a pequena, a criança. Você é a mãe certa para mim e fico feliz de
você ter escolhido o papai. Vocês dois são os certos para mim. Agora faça uma
profunda reverência de agradecimento aos seus pais e diga a eles: Eu honro
vocês. Quando estiver pronto para se levantar, olhe novamente e diga: Muito
Obrigada. Observe o que acontece com sua mãe…
Observe o que ocorre no seu interior, no seu íntimo…E sinta o que muda na sua
relação com ela.
Agradecimento à Vida
Querida Mamãe
Eu tomo a vida de você tudo, a totalidade
Com tudo o que ela envolve
Pelo preço total que custou a você e que custa a mim
Vou fazer algo dela, para a sua alegria
Para que a sua vida não tenha sido em vão
Consequentemente à vida!
Exercício de Reverência aos Antepassados
Tania RochaBert Hellinger, Exercícios Sistêmicos
Dificuldade financeira crônica, que nem o melhor dos salários parece resolver,
insatisfação profissional constante, bloqueio emocional persistente, problemas
de relacionamento, etc. É bem possível que o problema não tenha
necessariamente uma relação direta com você. Sim, é exatamente isto o que
defende o psicoterapeuta alemão Bert Hellinger. Para ele, alguns dos nossos
obstáculos atuais são uma herança de nossos antepassados, que assumimos
inconscientemente.
Ou seja, aquela dificuldade que você não consegue decifrar, na verdade é uma
recorrência de algo mal resolvido ou não superado por algum membro da
família e você pode estar carregando o mesmo fardo. Hellinger, após anos de
observações, percebeu que existem padrões de comportamentos que se
repetem ao longo das gerações. Segundo ele, a consciência nos vincula à nossa
família e até a outros grupos. Mesmo inconscientemente, sentimos como
exigência e obrigação para nós o que outros membros do grupo sofreram ou
ficaram devendo uma resolução.
É uma fonte de inspiração para os outros. Pois a mãe é antes de mais nada o
modelo básico da relação de servir a outros. É ela que serve na família, e o faz
com desvelo e ternura. Se aprendemos essa postura básica, então estaremos
aptos a servir também outros, e também com alegria. Pois todo trabalho é
serviço a outros. E o sucesso deriva da pressão produzida nos demais em
retribuir o que damos a eles na forma de nosso servir. Assim um passo
fundamental na escalada ao sucesso parte da revisão de nossa relação como
nossa mãe. O que vem a ser tal revisão? Consiste em tomá-la em nosso
coração tal como ela é, com amor, sem queixas, exigências, temores,
recriminações, acusações ou reclamações.
O Sucesso Profissional
Tania RochaBert Hellinger, Constelação Empresarial
A escolha e exercício de uma profissão ou de um trabalho não é apenas um
valor em nossa sociedade, mas uma necessidade de todo ser humano. Tornar-
se útil e produtivo aos sistemas a que pertencemos, através de uma atividade
na qual possamos empregar todo o nosso esforço e potencial é num certo
sentido promover tanto o indivíduo como também, trabalhar para a
manutenção desses mesmos sistemas sejam eles o familiar, organizacional ou
institucional. Independentemente da escolha profissional, ao nos tornarmos
produtivos estamos compartilhando nossos dons, habilidades e competências,
como também, o nosso tempo, propósito e valores, dando assim, sentido à
nossa própria existência no mundo.
Nosso lugar no sistema familiar como filho (a), pai, mãe, nossos papéis sociais
como estudante, profissional, os diferentes cargos ocupados numa empresa
ou instituição, definem parcialmente nossa identidade como pessoa e membro
de um sistema. Entretanto, nem sempre esse posicionamento diante da vida
acontece de maneira tranquila e harmônica. Muitas vezes, percebemos jovens
e mesmo adultos demonstrando uma completa falta de identidade profissional
no mundo do trabalho. É comum vermos jovens que se sentem perdidos sem
conseguirem escolher uma profissão e sem se apropriarem de suas vidas de
maneira autônoma. Essas pessoas, apesar de já se encontrarem, numa idade
produtiva acabam ficando sob a dependência emocional e financeira de seus
pais, morando com eles por muito tempo, sem conseguirem vislumbrar
objetivos e desenhar um projeto para suas vidas.
O primeiro e decisivo sucesso na nossa vida foi nosso nascimento. Quando tivemos que vir ao
mundo através de nossas próprias forças, sem intervenções externas, foi a melhor maneira e a
que teve as mais vastas consequências. Pela primeira vez, tivemos que demonstrar nossa
capacidade de nos impor. Esse sucesso continuará atuando durante toda nossa vida. Dessa
experiência também ganhamos a força para nos impormos com sucesso mais tarde. O que essa
experiência de sucesso em nosso nascimento tem a ver com nossos sucessos posteriores em
nosso trabalho e nossa profissão?
O nosso êxito posterior depende realmente de nosso primeiro sucesso? Como se comporta
mais tarde uma criança ou um adulto que veio ao mundo através de uma cesárea ou teve que
ser tirado com um fórceps ou se veio prematuramente ao mundo e teve que passar as
primeiras semanas ou até meses na incubadora? Como serão mais tarde a sua autonomia e a
sua capacidade de se impor? É claro que os efeitos de tais primeiras experiências podem ser
superados parcialmente mais tarde. Também podemos ganhar uma força especial de tudo o
que é difícil e pesado. Contudo, ao mesmo tempo impõem limites, transformando-se num
desafio que podemos superar se reconhecermos suas raízes, podendo, mais tarde, resgatar e
reconquistar o que na falta de uma outra maneira, muitas vezes com uma ajuda externa.
Quando alguém rejeita sua mãe, rejeita também a vida, seu trabalho e sua profissão. Dessa
forma também a vida o rejeitará na mesma medida e da mesma forma, assim como seu
trabalho e sua profissão. Quando alguém se alegra com sua mãe, também se alegra com sua
vida e seu trabalho. A medida em que alguém toma a sua mãe totalmente, com tudo aquilo
que ela lhe presenteou tomando isso com amor, a sua vida e seu trabalho o presentearão, na
mesma medida, com sucesso. Quem tem reservas em relação a sua mãe, as tem também em
relação à vida e à felicidade. Assim como sua mãe se afasta dele como consequência de suas
reservas e sua rejeição, assim a vida e o sucesso se afastam dele.
Gostaria de começar dizendo algo sobre as Ordens do Amor entre pais e filhos,
partindo da perspectiva do filho. Estas observações são tão fundamentais e
óbvias que eu hesito completamente em mencioná-las, mas não obstante elas
são frequentemente esquecidas. Quando os pais dão a vida, agem de acordo
com o mais profundo da sua humanidade, e dão-se enquanto pais aos seus
filhos exatamente como são. Não podem adicionar qualquer coisa ao que são,
nem podem deixar qualquer coisa de fora. Pai e mãe, consumando o seu amor
um pelo outro, dão aos seus filhos tudo o que são. Assim, a primeira das
Ordens do Amor é que os filhos tomam a vida como ela lhes é dada. Uma
criança não pode deixar qualquer coisa de fora da vida que lhe é dada, nem o
desejo de que ela seja diferente vai mudar alguma coisa.
Uma criança é dos seus pais. O amor, se for para ter sucesso, requer que um
filho aceite os pais tal como são, sem medo e sem imaginar que poderia ter
pais diferentes. Afinal de contas, pais diferentes teriam filhos diferentes.
Nossos pais são os únicos possíveis para nós. Imaginar que qualquer outra
coisa seja possível é uma ilusão. Aceitar nossos pais tal como são é um
movimento muito profundo. Implica o nosso acordo com a vida e o destino,
exatamente como nos são apresentados pelos nossos pais; com as limitações
que são inerentes a isso. Com as oportunidades que damos a nós próprios.
Com o enredo no sofrimento, má sorte e culpa da nossa família, ou sua
felicidade e boa sorte, tal como pode acontecer. Esta afirmação de nossos pais
tal como são é um ato religioso. Expressa a nossa prontidão a dar falsas
expectativas, que excedem ou caem de acordo com a vida que os nossos pais
nos deram realmente. Esta afirmação religiosa estende-se para além dos
nossos pais, e assim, ao aceitar os nossos pais, devemos olhar para além deles.
Devemos ver para além deles à distância, de onde a própria vida vem, e
devemos curvarmo-nos perante o mistério da vida. Quando aceitamos os
nossos pais tal como são, reconhecemos o mistério da vida e submetemo-nos
a ele.
Bert Hellinger
O dinheiro deve ser empregado a serviço da vida, pois o dinheiro é uma imagem da vida
e quem desrespeita o dinheiro desrespeita a vida. O dinheiro é sempre representado nas
Constelações por uma mulher – por quê? Porque o dinheiro é fértil. Dinheiro é energia e
está a serviço da vida. O sucesso dos negócios e na profissão vem com a bênção da mãe.
Sem isso só há fracassos, pois o dinheiro tem a imagem da mãe; quem rejeita a mãe
permanece pobre. Mas não podemos esquecer do pai – ele sustenta a mãe, ampara a
mãe. A partir do respeito e do amor pela mãe o dinheiro vem abundante.
A Ordem de Riqueza é essa: o filho vai até a mãe e se curva homenageando e aceitando
a mãe, que é sustentada e amparada pelo pai, que também deve ser reverenciado pelo
filho. A maioria das pessoas trabalha para ter dinheiro, trabalham se afastando da vida.
Então, a dinâmica do dinheiro jamais poderá se desdobrar em riqueza. O dinheiro
NUNCA pode ser o objetivo de vida. Para enriquecer, o único trabalho a ser feito é
mudar a postura interna. O dinheiro é adquirido através de algo que fazemos; dinheiro
vindo pelo nosso empenho nos faz feliz e serve a vida, mas, como a vida, o dinheiro
quer ser gasto a serviço da vida. O dinheiro herdado não foi por empenho ou trabalho –
por isso acontecem falências. É mais fácil de gastar. Por isso despedir-se do campo da
pobreza e movimentar-se em direção ao campo da riqueza é uma conquista espiritual.
Como ganhar muito dinheiro: sentir a agitação e motivação que me levam para uma
ideia. Eu tenho uma ideia e ela toma conta de mim. A paixão vem e toma conta de mim.
Ali nasce a riqueza. Ninguém pode procurar uma paixão. O dinheiro ó resultado de um
objetivo, de uma paixão. Se o dinheiro é um meio para o meu objetivo, primeiro
perderei o dinheiro, depois a saúde e depois a família. Não podemos esquecer das
lealdades que nos empobrecessem: se a família foi pobre, a filha tem que permanecer
pobre. Necessitamos aceitar e reverenciar a pobreza dos antepassados