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MERITÍSSIMO DOUTOR JUIZ DE

DIREITO DA SALA DE FAMÍLIA DO


TRIBUNAL DA COMARCA DE LUANDA

LUANDA

LUTUIMA DA COSTA RODRIGUES COELHO, casado, de 44 anos de


idade, filho de Francisco Mariano Rodrigues Coelho e de Teresa de Jesus
Ribeiro da Costa Coelho, natural de Ingombotas, província de Luanda, titular
do Bilhete de Identidade n.º 000054902LA010, emitido pela Direcção
Nacional de Identificação, Registos e Notariado em 08 de Setembro de
2017, residente em Luanda, Rua de São Tomé, N.º 360, 3.º, Aptº 39, Bairro
Operário, Zona 10, Sambizanga.

JOANA CATILA JOSÉ, casada, de 39 anos de idade, filha de José Manuel


João José e de Francisca Miguel Manuel, natural de Ingombotas, província
de Luanda, titular do Bilhete de Identidade N.º 001338286LA030, emitido
pela Direcção Nacional de Identificação, Registos e Notariado em 11 de
Julho de 2019, residente em Luanda, Rua Mortala Mohamed, S/N.º, Bairro
Ilha do Cabo, Ingombota.

Vêm propor e fazer seguir,

ACÇÃO ESPECIAL DE DIVÓRCIO POR MÚTUO ACORDO

que o fazem nos termos e fundamentos seguintes:


Os requerentes, cuja identificação se junta (Docts. N.º 1 e 2), contraíram
matrimónio, sob o regime e comunhão de adquiridos, na 1.ª Conservatória do
Registo Civil da Comarca de Luanda, em 20 de Outubro de 2006, conforme
consta do Livro 6, do ano de 2006, a folhas 21, Registo N.º 514, e do
Assento de Casamento, que se junta e se dá por inteiramente reproduzida
(Doc. n.º 3), isto é, há 17 anos.

Antes do matrimónio, do relacionamento do casal nasceu 1 (um) filho, já
maior, registado com o nome de Alexandre Paulo José Coelho, nascido em 30
de Dezembro de 2005 (Doc. nº 4).


No decurso do casamento, ocorreram vários desentendimentos, constantes
desavenças, quiçá incompatibilidade de ideias e de carácter que
comprometeu a manutenção da relação.

Por isso;


No ano de 2007, isto é, um ano depois do enlace matrimonial, os
requerentes acharam por bem, partir para a cessação da coabitação, porque
o ambiente em que viviam não era saudável para o crescimento e educação
do filho, naquela altura, menor, nem tão pouco para eles mesmo


Daí que, os requerentes pretendem dissolver o seu matrimónio por divórcio,
por estarem separados de facto, através de processo jurisdição voluntária,
visto que, se encontram deteriorados, de forma completa e irremediável, os
princípios em que se baseava a sua união e o casamento tenha perdido o
sentido para os cônjuges, para o filho e para a sociedade.


No desenrolar da relação, os requerentes não adquiriram quaisquer bens
móveis nem imóveis, não havendo, portanto, bens a partilhar.


Por força do artigo 109.º do n.º 1 do Código da Família, os Requerentes
celebram acordos complementares ao referido processo (Docs. n.º 5, 6 e 7)
e que dão aqui para todos efeitos por inteiramente reproduzidos.

NESTES TERMOS E NOS MELHORES DE DIREITO E


SEMPRE COM MUI DOUTO SUPRIMENTO DE V. EXCIA.
DEVE A PRESENTE ACÇÃO SER RECEBIDA E QUE SEJA
DESIGNADO UM DIA PARA A REALIZAÇÃO DA
CONFERÊNCIA DE CÔNJUGES CONFORME OS ARTIGOS
90.º E 91.º DO CÓDIGO DE FAMÍLIA, SEGUINDO-SE OS
ULTERIORES TRÂMITES LEGAIS E QUE SEJA DECRETADO
O DIVÓRCIO PROVISÓRIO, A QUE SE REFERE O ARTIGO
94.º DO CÓDIGO DA FAMÍLIA, VINDO A FINAL A SER
DECRETADO O DIVÓRCIO DEFINITIVO ENTRE OS
REQUERENTES E, PARA OS DEVIDOS EFEITOS,
HOMOLOGADOS OS ACORDOS COMPLEMENTARES
CELEBRADOS ENTRE OS REQUERENTES.

Junta: Documentos, duplicados legais e acordos complementares.

Valor da Acção: AKZ 6.160,001,00 (seis milhões e cento sessenta mil e um


de Kwanza)

E.D

Luanda, 18 de Março de 2024

OS REQUERENTES

_________________________________ _________________________
Lutuima da Costa Rodrigues Coelho Joana Catilo José

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