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SUMÁRIO
2 MICROBIOLOGIA AMBIENTAL....................................................... 10
2.5 Ecologia..................................................................................... 12
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6 MEIOS E CONDIÇÕES PARA O CULTIVO DE MICRORGANISMOS
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BIBLIOGRAFIA ...................................................................................... 40
9 LEITURA COMPLEMENTAR........................................................... 43
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1 INTRODUÇÃO À MICROBIOLOGIA
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Em Microbiologia podem-se estudar os organismos em detalhes e
observar seus processos vitais durante o crescimento, reprodução,
envelhecimento e morte. Com a alteração das condições ambientais, se podem
alterar as atividades metabólicas, regular o crescimento e, alterar o padrão
genético, sem ocasionar a destruição microbiana. Os principais grupos de
microrganismos são os protozoários, fungos, algas e bactérias. Os vírus, apesar
de não serem considerados organismos vivos e sem partículas, têm algumas
características de células vivas.
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procariotos e eucariotos evoluíram por vias completamente diferentes a partir de
um ancestral comum. Estes pesquisadores utilizaram a técnica que compara o
arranjo nucleotídico do RNA entre diferentes organismos. Assim, se as
sequências de ribonucleotídeos de dois organismos diferem grandemente, a
relação entre ambos seria muito distante; ou seja, esses organismos divergiram
há muito tempo de um ancestral comum. Porém, se as sequências forem muito
similares, os organismos estariam intimamente relacionados a um ancestral
comum. Dentre todos procariotos, existe um terceiro tipo de sequência diferente
dos anteriores, concluindo-se que há dois grupos principais de bactérias,
denominados de arqueobactérias e eubactérias.
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A Microbiologia Médica estuda os microrganismos causadores de
doenças em humanos e animais. Por exemplo, pelo uso da engenharia genética,
têm sido usadas enzimas bacterianas que dissolvam coágulos sanguíneos,
vacinas humanas e testes rápidos para diagnóstico de várias infecções, entre
outras. A Microbiologia de alimentos está relacionada com as doenças que
podem ser transmitidas pelos alimentos, como por exemplo, infecções causadas
por salmonelas, estafilococos e clostrídios.
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carne, embora o pesquisador Francesco Redi (1626-1697) já duvidava desse
fato. Assim, ele realizou um experimento na qual colocou carne numa jarra
coberta com gaze. Atraídas pelo odor da carne, as moscas puseram seus ovos
sobre a cobertura e as larvas emergiam. Entre 1729 e 1799, Spallanzani ferveu
caldo de carne durante uma hora, fechando os frascos após fervura. Nenhum
microrganismo apareceu, mas seus resultados, ainda que repetidos, não
convenceram.
60 a 70 anos mais tarde dois pesquisadores responderam a este
argumento. Franz Schulze (1815-1873) aerava infusões fervidas, fazendo o ar
atravessar soluções fortemente ácidas, enquanto Theodor Schwann (1810-
1882) forçava o ar através de tubos aquecidos ao rubro. Em nenhum dos casos
surgiram os micróbios. Os adeptos da geração espontânea não se convenceram,
dizendo que o ácido e o calor é que não permitiram o crescimento dos micróbios.
O conceito da geração espontânea foi revivido, pela última vez, por Pouchet
(1859), que segundo ele tinha a prova da ocorrência. Pouchet foi rebatido por
Louis Pasteur (1822- 1895) onde pelo conhecido experimento, onde preparou
um frasco com pescoço de cisne, as soluções nutritivas foram fervidas no frasco
e o ar não-tratado e não-filtrado podia passar para dentro ou para fora. Os
micróbios, porém, depositavam-se no pescoço de cisne e não apareciam na
solução. Finalmente, John Tyndall (1820-1893) efetuou experiências numa caixa
especialmente desenhada para provar que a poeira carrega os micróbios. Se
não houver poeira, o caldo estéril ficará livre de crescimento microbiano por
períodos indefinidos de tempo.
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métodos e processos envolvidos na fabricação de vinhos e cervejas. Observou
que a fermentação de frutas e grãos resultava em álcool, e era produzido por
micróbios. Pasteur sugeriu que os tipos indesejáveis de microrganismos
deveriam ser eliminados pelo calor, não tão intenso que prejudicasse o gosto do
suco de fruta, mas suficiente para tornar inócuo o micróbio. Assim, mantendo os
sucos a uma temperatura de 62-63 o C, durante uma hora e meia, obtinha o
resultado desejado. Este processo tornou-se conhecido como pasteurização e
hoje é amplamente utilizado nas indústrias de fermentação, e dos derivados do
leite, visando a destruição dos microrganismos patogênicos.
Na Alemanha, o médico Robert Koch (1843-1910) estudou o problema do
carbúnculo hemático, que é uma doença do gado bovino, caprino e, às vezes,
do homem. Ele descobriu os bacilos típicos com extremidades cortadas em
ângulos retos, no sangue de animais mortos pela infecção carbunculosa.
Inoculou as bactérias em meios de cultura, examinou-as ao microscópio para
verificar de que apenas uma espécie tinha se desenvolvido e injetou-as em
outros animais para verificar se estes se tornavam doentes e desenvolviam os
sintomas clínicos do carbúnculo. A partir destes animais experimentais, Koch
isolou micróbios iguais aos que tinha encontrado originalmente nos animais
infectados. Esta foi a primeira vez que uma bactéria foi comprovada como causa
de doença animal.
A partir disto foram estabelecidos os postulados de Koch:
Um microrganismo específico pode sempre ser encontrado em
associação com uma dada doença;
O organismo pode ser isolado e cultivado, em cultura pura, no
laboratório;
A cultura pura produzirá a doença quando inoculada em animal
sensível;
É possível recuperar o microrganismo, em cultura pura, dos
animais experimentalmente infectados.
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2 MICROBIOLOGIA AMBIENTAL
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2.2 Biogeografia
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2.5 Ecologia
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2.7 Lei do mínimo de Liebig
Determinantes ambientais
Microrganismos extremófilos
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Temperatura
Pressão hidrostática
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Pressão osmótica
Salinidade
Disponibilidade de água
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altera a permeabilidade da membrana celular, levando à perda de moléculas
essenciais.
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3 MICRORGANISMOS PRESENTES NO SOLO
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Em se tratando da diversidade de microrganismos no solo, cerca de
160.000 espécies são conhecidas e descritas na literatura. A cada ano, uma
média de 1.700 e 120 novas espécies de fungos e bactérias, respectivamente,
são descritas na literatura. Estimativas, consideradas por alguns como
conservadoras apontam para um total em torno de 1,8 milhões de espécies
(HAWKSWORTH, 1992 citado por COUTINHO et al., 2001). Contudo, talvez
menos de 0,1 a 10% das espécies microbianas, dependendo do hábitat
estudado, tenham sido descobertas e nomeadas até o presente (TRÜPER, 1992
citado por COUTINHO et al., 2001).
A população microbiana do solo existe em equilíbrio dinâmico formado
pelas interações dos fatores bióticos e abióticos que podem ser alterados pelas
modificações do meio ambiente. As bactérias são os organismos mais
abundantes e os mais versáteis degradadores de agrotóxicos, com uma
população que varia de 106 a 109 organismos g-1 solo. Os fungos ocorrem em
menor número, 104 a 106 g-1 solo. O número total de actinomicetos no solo é
cerca de 107 g-1 solo (HEAD et al., 1990).
A dominância e participação de bactérias em processos do solo baseadas
em literaturas (CLARK; PAUL, 1988; PEPPER et al., 1996) podem ser
tendenciosas pela facilidade de isolamento de espécies ou facilidade de seu
cultivo in vitro. Esses autores citam que, no solo, há dominância dos gêneros de
bactérias Arhrobacter, Streptomyces, Pseudomonas e Bacillus; de fungos
Penicillium, Aspergillus, Fusarium, Rhizoctonia, Alternaria e Rhizopus e, de
actinomicetos (tecnicamente classificados como bactérias) Streptomyces.
Em relação às ferramentas para classificação de microrganismos, existem
avanços no desenvolvimento de novas técnicas. Azevedo (1998) destaca
técnicas, não só como auxiliares na taxonomia microbiana como também na
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detecção de novos microrganismos como: eletroforese para isozimas,
hibridizações DNA-DNa, técnicas de análise direta do DNA conhecidas por siglas
como RFLP, PCR, RAPD, além do uso de eletroforese em campo pulsado para
separar e determinar tamanho e número de cromossomos de microrganismos.
Ainda com relação às técnicas, Fungaro e Vieira (1998) ressaltam o uso
da técnica de PCR (Reação de Polimerase em Cadeia) na detecção e
identificação de microrganismos em ambientes naturais. Os autores apresentam
metodologias que permitem detectar microrganismos em amostras obtidas de
ambientes naturais, sem a necessidade de cultivá-los em laboratório, incluindo:
microrganismos engenheira dos liberados no ambiente, microrganismos
selvagens no ambiente, microrganismos viáveis, mas não-cultiváveis.
No entanto, cabe salientar que, atualmente, menos de 1% da diversidade
das espécies de microrganismos do solo são consideradas cultiváveis por
técnicas tradicionais, sendo um problema que pode ser contornado por
abordagens metagenômicas. Considerando que o nível da diversidade do solo é
maior do que estimativas baseadas em métodos de extração de DNA, esforços
são necessários para acessar um metagenôma total para estudos imparciais de
ecologia microbiana (DELMONT et al., 2011). Porém, essas abordagens geram
um número exorbitante de informações, sendo necessários avanços em
bioinformática diante da adaptação à enorme quantidade de dados de
sequenciamento gerados (PESSOA FILHO, 2010).
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juntos, como normalmente ocorre na natureza, passam a constituir uma cultura
mista.
Antes de identificar e classificar um microrganismo, suas características
devem ser determinadas com detalhes como seguem:
Características culturais: exigências nutricionais e atmosféricas
ambientais;
Características morfológicas coloniais e celulares;
Características metabólicas: envolve reações químicas vitais para
sua sobrevivência;
Características antigênicas: componentes especiais da célula que
fornecem evidências de semelhança entre as espécies; e
Características genéticas: composição do ácido
desoxirribonucléico (DNA).
4.1 Bactérias
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Fonte: tecnicoemenfermagem.net.br
4.2 Fungos
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Alguns fungos pluricelulares são maiores e podem ser tranquilamente
confundidos com plantas, porém não realizam fotossíntese. Ex.: os cogumelos.
Os considerados fungos verdadeiros têm a parede celular composta de
quitina.
Existem fungos que são benéficos e possuem um grau
de importância na cadeia alimentar ao decompor vegetais e reciclando (terra,
água, animal ou planta). Ex.: bolores. Todavia, existem alguns que causam
enfermidades.
Os fungos que normalmente vimos são os bolores. Eles criam micélio,
uma massa formada por filamentos (hifas) que após ramificar se expandem.
Eles podem ser (conforme a espécie):
Decompositores – quebrando os produtos orgânicos e reciclando
carbono, nitrogênio e outros compostos do solo e do ar.
Parasitas – que obtêm nutrientes de outros seres, prejudicando-os,
causando doenças ou até a morte de plantas, animais ou seres humanos.
Simbiontes – os que possuem relação simbiótica com seres autotróficos,
ocasionando maior eficiência ao colonizar locais poucos favoráveis a
sobrevivência.
Fungos predadores – estes “caçam” e se alimentam de pequenos
animais (nematódeos) que vivem na terra. E todos são heterotróficos, ou
seja, alimentam-se de matéria orgânica.
São usados para fabricação de alimentos, remédios, desinfetantes,
inseticidas, anticorrosivos, simplificadores dos mecanismos de produção de
álcool e até no controle de qualidade de produtos industriais.
Conhecidos por ser uma das primeiras formas de vida no planeta,
possuem uma diversidade grandiosa comparada a qualquer outro ser. Como
sempre existiu controvérsia em sua classificação, foram registrados como um
reino à parte.
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4.3 Protozoários (protista)
4.4 Vírus
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Os vírus causam uma patologia específica e são capazes em grande
parte dos casos de reconhecer o seu hospedeiro. Exemplo de vírus: sarampo.
Não existe uma prova concreta até o momento sobre a origem do vírus,
porém, existem algumas sugestões de como tenha sido:
Evolução química: primeiramente é importante que saiba que essa é a
de menos aceitação. Aqui sugere que os vírus eram formas primárias da vida
que surgiram separadamente na primeira célula (sopa primordial). Sendo assim,
cada vírus teria uma origem diferente, ou seja, em uma outra célula nova.
Evolução retrógrada: surgiram através de microrganismos parasitas
intracelulares que no decorrer de sua evolução perderam partes de sua
codificação de proteínas no genoma. Ficando apenas com os genes que
garantiriam sua replicação.
DNA autorreplicante: aqui a origem partiu com sequências
autorreplicantes de DNA (plasmídeos e transposons) tornando-se parasitas para
sobreviver.
Origem celular: nessa teoria a culpa é de certa forma do hospedeiro que
originou alguns componentes de células autônomos. Assim, agiam como genes
e conseguiam sobreviver sem a ajuda da célula. Essa hipótese é mais aceita
porque alguns vírus possuem em determinadas regiões do genoma áreas
semelhantes à sequência de genes celulares capazes de codificar proteínas
funcionais.
5 CRESCIMENTO MICROBIANO
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Explicar a importância da pressão osmótica para o crescimento
microbiano.
Temperatura
pH
O pH foi definido como a acidez ou a alcalinidade de uma solução. A
maioria das bactérias cresce melhor dentro das variações pequenas de pH
sempre perto da neutralidade, entre pH 6,5 e 7,5. Poucas bactérias são capazes
de crescer em pH ácido como pH 4,0.
Um tipo de bactéria quimioautotrófica encontrada em águas de drenagem
de minas de carvão, oxidando enxofre para formar ácido sulfúrico, pode
sobreviver em valores de pH 1,0. Os fungos filamentosos e as leveduras podem
crescer em variações de pH maiores que as bactérias, sendo, no entanto, os
valores ótimos de pH para fungos geralmente inferior, entre pH 5 e 6.
Pressão Osmótica
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removida por elevações na pressão osmótica. Quando uma célula microbiana se
encontrar em uma solução contendo uma concentração de sais superior àquela
do interior da célula ocorrerá a passagem da água de dentro da célula, através
da membrana plasmática, para o meio extracelular. A perda de água por osmose
causa a plasmólise ou diminuição da membrana plasmática da célula.
A importância deste fenômeno está na inibição do crescimento no
momento em que a membrana plasmática se separa da parede celular. Assim,
a adição de sais em uma solução, com consequente aumento da pressão
osmótica, pode ser utilizada na preservação dos alimentos, pois a alta
concentração de sal ou de açúcar remove a água do interior da célula microbiana
impedindo seu crescimento.
Carbono
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compostos orgânicos necessários para a viabilidade celular sendo considerado
o elemento estrutural básico para os seres vivos.
Oxigênio
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Essencial a qualquer microrganismo, embora as necessidades sejam
variadas. É o solvente universal, mas sua disponibilidade é variável (soluções
com açúcares ou sais têm menos água disponível).
Aw: pressão do vapor em equilíbrio com a solução/ pv da água, variando
de 0 a 1. Os organismos que vivem em ambientes onde a disponibilidade de
água é baixa desenvolvem mecanismos para extrair água do ambiente, pelo
aumento da concentração de solutos internos, seja bombeando íons para o
interior ou sintetizando ou concentrando solutos orgânicos (solutos compatíveis),
que podem ser açucares, álcoois ou aminoácidos (prolina, betaine, glicerol).
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No caso de um tipo bactéria, pode ser requerido uma proteína, carbono,
água e oxigênio para o cultivo de uma colônia. Se o objetivo for analisar um fungo
ou até mesmo outro tipo de bactéria, a condição do ambiente vai variar. Em
suma, a condição e o meio é alterada dependendo do tipo de microrganismo e
objetivo almejado mediante o cultivo.
Porém, é válido ressaltar que por mais que o cultivo de microrganismos
seja fundamental para a ciência e que os pesquisadores sempre estão evoluindo
os seus métodos de trabalhos, a maioria desses micros seres vivos encontrados
no ambiente não são cultiváveis em laboratórios, o que dificulta bastante o
estudo dos mesmos.
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6.2 A classificação dos meios de cultura
7 CATABOLISMO E ANABOLISMO
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carboidratos serão convertidos em glicose e parte desta armazenada como
glicogênio, e as proteínas fornecerão os aminoácidos necessários à hipertrofia
muscular.
O anabolismo demanda para sua ocorrência a oferta de energia e
substratos necessários às suas reações, sendo responsável pelo crescimento,
regeneração e manutenção dos diversos tecidos e órgãos presentes no
organismo.
Em um polo diametralmente oposto temos o catabolismo, onde o
organismo irá desmembrar moléculas mais complexas para assim obter as
moléculas mais simples, e por intermédio disto aumentar a disponibilidade de
nutrientes ao organismo.
Como exemplo de catabolismo, temos o processo de digestão dos
alimentos, onde o organismo realiza o "desmonte" dos nutrientes presentes nos
alimentos em moléculas mais simples que serão posteriormente usadas pelo
metabolismo.
As proteínas presentes em uma refeição à base de carnes irão ser
desmembradas em aminoácidos e estes serões lançadas à corrente sanguínea
para serem utilizados pelo organismo.
O catabolismo também ocorre quando o organismo está sem energia
suficiente e busca obter está por intermédio da destruição de seus próprios
tecidos e reservas, acarretando a liberação de aminoácidos e glicose que serão
convertidos em energia.
Durante um treinamento para manter a oferta de energia necessária, o
organismo estará utilizando o processo anteriormente descrito. Devido a isto,
dizemos que ninguém está "crescendo" ou aumentando a sua performance
durante uma sessão de treinamento, já que essa é essencialmente catabólica.
A melhora virá nos períodos de descanso onde o organismo, caso tenha
a oferta adequada de nutrientes, estará em anabolismo. Anabolismo e
Catabolismo acontecem alternadamente no organismo, para aferirmos o
resultado final destas reações teremos que analisar o balanço metabólico.
A diferença entre a quantidade total de anabolismo e a de catabolismo em
um período de tempo determina o balanço metabólico:
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Caso a quantidade de anabolismo tenha sido maior do que o de
catabolismo terá um balanço metabólico positivo.
Caso a quantidade de catabolismo tenha sido maior do que o de
anabolismo terá um balanço metabólico negativo.
Caso a quantidade de anabolismo tenha sido igual à de
catabolismo, teremos um balanço metabólico nulo
O catabolismo e anabolismo são regulados pelo sistema hormonal, onde
alguns hormônios específicos atuam como sinalizadores e desencadeadores
destes estados metabólicos.
Dentre os principais hormônios catabólicos temos a adrenocorticotropina
(ACTH) que ocasiona a secreção dos hormônios glicocorticóides, dentre os
quais figura o tão conhecido cortisol.
Os principais hormônios anabólicos são o hormônio do crescimento (GH),
a testosterona, a insulina e o IGF-1.
8 CICLOS BIOGEOQUÍMICOS
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Há duas classes de ciclos biogeoquímicos: os gasosos, em que os
elementos têm uma reserva, importante ou muito ativa, em forma de gás na
atmosfera, e os sedimentares, nos quais não há uma reserva no compartimento
atmosférico.
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8.2 O ciclo da água
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Essa circulação de água é possível graças à radiação solar como fonte de
energia externa e à energia potencial, que por ação da gravidade transporta a
água das maiores para as menores altitudes, até o nível do mar.
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8.4 Ciclo do Oxigênio
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A decomposição de matéria orgânica, assim como a respiração dos seres
vivos e a combustão (queima), são os responsáveis pela devolução do O2 à
atmosfera, na forma de CO2 e água, respectivamente. Parte do oxigênio
atmosférico também pode se combinar com metais no solo, como o ferro, e
formar óxidos.
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indesejado da combustão de compostos orgânicos com alta proporção de
enxofre em sua composição.
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8.7 Interferência humana sobre os ciclos biogeoquímicos
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BIBLIOGRAFIA
Lopes, S. Bio – Volume Único. 1ª Edição. São Paulo: Editora Saraiva. 606
páginas. 2004.
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AOKI, A. H.; DURRANT, L. R.; Seleção de microrganismos ligninolíticos e
estudo da produção das enzimas lignocelulolíticas. In: WORKSHOP SOBRE
BIODEGRADAÇÃO, 1996. Campinas. Anais. Jaguariúna: Embrapa-CNPMA,
1996. 256p. (Embrapa-CNPMA. Documento, 5).
41
direto de arroz irrigado. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ARROZ
IRRIGADO, 1., REUNIÃO DA CULTURA DO ARROZ IRRIGADO, 23., 1999,
Pelotas. Anais... Pelotas: Embrapa Clima Temperado, 1999. p. 693-696.
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9 LEITURA COMPLEMENTAR
RESUMO
O café torrado é o grão do fruto maduro de diversas espécies do gênero
Coffea, principalmente de Coffea arábica, Coffea liberica e Coffea robusta,
submetido a tratamento térmico adequado. Acredita-se que seja conhecido a
mais de mil anos no Oriente Médio, na região de Kafa (daí o termo café), tendo
sido os árabes os primeiros a cultivá-lo dando origem a uma das mais
importantes espécies de café: “Coffea Arabica“. Atualmente o café é uma das
bebidas mais conhecidas no mundo, e o Brasil é o maior exportador deste
produto, além de possuir todos os tipos de grãos de café. Em virtude de toda a
sua importância comercial e também relacionada aos componentes que possui,
os quais traz grandes benefícios a saúde do consumidor é que se deu a escolha
deste alimento no trabalho em questão. Como este produto, poderia ter sofrido
possíveis contaminações por microrganismos durante o processo produtivo
pelas bactérias do tipo fecal, seja pela utilização de matéria-prima inadequada,
como fatos que envolvam a manipulação, armazenamento, ou transporte do
produto pelo fabricante, então o intuito deste trabalho, foi o de verificar possíveis
contaminações através de microrganismos, assim foram feitas análises
microbiológicas em 10 amostras de café (cinco de cada lote - 1 e 2) com o
objetivo de realizar a contagem de bactérias coliformes à 45ºC pelo método
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NMP/g conforme a Instrução Normativa Nº 26, de 26 de agosto de 2003.
Concluímos, através dos resultados obtidos, que as 10 amostras analisadas
(100%) estavam de acordo com o padrão fixado pela ANVISA – Agência
Nacional de Vigilância Sanitária – Ministério da Saúde RDC Nº 12 de 02 de
janeiro de 2001, dentro do limite máximo: 10 coliformes à 45ºC, ou seja, com
condições sanitárias satisfatórias, própria para o consumo.
Palavras - chave: Café, Bactérias, Processamento, Contaminações.
INTRODUÇÃO
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primeiras cinco décadas deste século, como o responsável por 70% da produção
mundial de café.
Os estados de Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo e Paraná
produzem em conjunto, 83% do café brasileiro, além disso, Bahia e Rondônia
também vêm se destacando na produção de café.
No que se refere a este produto, em termos de sua importância no
mercado mundial, o Brasil é o maior produtor e exportador de café do mundo,
fechando o ano de 2001 com o recorde de 23,5 milhões de sacas, de 60 kg, o
que significaria 42% acima do volume obtido na safra de 2001/2002 e
representaria a segunda maior safra de café da história, a primeira aconteceu
em 1987/1988, com 42,9 milhões de sacas.
Embora já tenha apresentado alguns ciclos de expansão e de crises,
devido as oscilações da economia mundial, o café tem conseguido se manter
imponente no mercado, gerando grandes receitas e milhões de empregos
durante a sua produção, industrialização, comércio interno e externo e
transporte.
A razão do sucesso deste produto, em todo o mundo, está no hábito das
pessoas em tomar café pela manhã, em função do consumo diário matinal de
café fazer com que o cérebro permaneça mais atento e capaz para as atividades
intelectuais diárias, além de estimular a atenção, memória e concentração; isto
se dá pelo fato da cafeína, um dos seus principais componentes, se ingerida na
quantidade certa, atuar de forma benéfica, estimulando o sistema de vigília do
cérebro. O café contém também lactona, um componente que atua quase que
na mesma proporção da cafeína, contribuindo para manter um elevado nível de
atenção nas ações do ser humano. Além disso, o café ainda diminui a incidência
de apatia e depressão e pode ajudar a prevenir o consumo de drogas e do álcool.
Para que o café possa trazer-nos todos esses benefícios, é preciso que
tenhamos a certeza de estarmos consumindo um café puro, livre de quaisquer
adulterações (milho ou cevada, por exemplo, misturados aos grãos de café).
Visando isto, a Associação Brasileira de Café – ABIC lançou, em 1989, o
Programa de Controle de Pureza do Café Torrado e Moído, que concede às
marcas de café que possuem a sua pureza comprovada, através de análises de
amostras coletadas aleatória e permanentemente nos postos de venda em todo
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o país, o Selo de Pureza da ABIC. Todavia, ainda é real a possibilidade de se
encontrar no mercado um café de má qualidade, por causa da mistura de
diversos tipos de impurezas. Em 1998, o INMETRO realizou uma análise em
CAFÉ TORRADO E MOÍDO, na qual se constatou a presença de marcas no
mercado que apresentaram fraudes na composição do produto, devido à adição
de matérias-primas estranhas ao café, tais como: milho, cevada, cascas e paus.
Em virtude disso, e de acordo com o procedimento do Programa de
Análise de Produtos, que prevê a repetição de ensaios em um produto, após um
determinado período de tempo, e que seleciona para análise produtos intensa e
extensivamente consumidos pela população e que envolvam questões
relacionadas à saúde dos consumidores, o INMETRO considerou de
fundamental importância a realização de uma nova análise em CAFÉ TORRADO
E MOÍDO, na qual foram realizados ensaios em amostras de cinquenta e cinco
marcas deste produto, tendo sido verificadas suas características
microbiológicas, microscópicas e físico-química.
Em consequência, esse alimento, independe da possibilidade de
deteriorarem, podem eventualmente apresentar populações elevadas de
bolores, leveduras, bactérias indicadoras de contaminação fecal e até mesmo
patogênicas, com destaque para a presença de Salmonella sp (Disponível
em<http://www2.usp.br/canalacontece/artigo.php?id=211>. Acessado em 20 de
junho de 2005).
A carga microbiana total de um alimento é consequência da contribuição,
em níveis variáveis, de inúmeros fatores vigentes no processo, destacando-se
principalmente os seguintes: Microbiota presente na matéria-prima e
ingredientes utilizados na produção, sendo que, no caso do café, ênfase maior
deve ser dada ao grão; Contaminação pelo contato com equipamentos e
utensílios, não convenientemente sanificados, e por meio do ar ambiente;
Intensidade e grau de higiene no manuseio dos produtos ao longo do processo;
Controle efetuado nas várias etapas do processamento, principalmente naquelas
em que as condições de umidade e temperatura propiciam a multiplicidade
microbiana
As análises microbiológicas são fundamentais para se conhecer as
condições de higiene em que os alimentos são preparados, os riscos que estes
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alimentos podem oferecer a saúde do consumidor e se os alimentos terão ou não
a vida útil pretendida. Além disto, a análise laboratorial permitirá determinar o
agente etiológico mais provável, no caso de um episódio de toxinfecção
alimentar. Essas análises são indispensáveis também para verificar se os
padrões e especificações microbiológicos, nacionais e internacionais, estão
sendo atendidos adequadamente (FRANCO & LANDGRAF, 2003.)
Visando estabelecer as orientações necessárias que permitam executar
as atividades de inspeção sanitária, de forma a avaliar as Boas Práticas para a
obtenção de padrões de identidade e qualidade de produtos e serviços na área
de alimentos com vistas à proteção da saúde da população, o Ministério da
Saúde publicou a Portaria N° 1428 de 26/11/93, recomendando que seja
elaborado um “Manual de Boas Práticas de Manipulação de Alimentos”, baseado
nas publicações técnicas da Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de
Alimentos (SBCTA), Organização Mundial de Saúde (OMS) e Codex
Alimentarius.
Em agosto de 1997 foi publicada a Portaria Ministerial N° 326 de 30/07/97,
definindo as condições técnicas para a elaboração do manual de boas práticas.
De acordo com estas recomendações, no dia 12/03/99 o CVS do Estado de São
Paulo publicou a Portaria CVS-6 de 10/03/99, a qual consiste em um
“Regulamento Técnico Sobre os Parâmetros e Critérios” para orientar as ações
da Vigilância Sanitária e as operações de controle para os estabelecimentos,
produtores e prestadores de serviços de alimentação. Nesta publicação, foram
definidos as condutas e os critérios importantes para servir como referências
para que seja elaborado o manual de Boas Práticas pelos Responsáveis
Técnicos (RT) das empresas produtoras de alimentos.
Todas estas publicações oficiais visam um melhor entrosamento entre o
que se vai produzir com o que se vai fiscalizar, tendo como consequência um
alimento com melhor qualidade higiênico sanitária. Os critérios de avaliação (as
metodologias para amostragem, colheita, acondicionamento, transporte e para
análise microbiológica de amostras de produtos alimentícios) devem obedecer
ao disposto pelo Codex Alimentarius; “International Commission on
Microbioligical Specificatinos for Foods” (ICMSF); “Compendium of Methods for
the Microbioligical Examination of Foods” e “Standard Methods for the
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Examination of Dairy Products” da “American Public Health Association (APHA)”;
“Bacteriological Analytical Manual” da Food and Drug Administration, editado por
Association of Official Analytical Chemists (FDA/AOAC), em suas últimas
edições e/ou revisões, assim como outras metodologias internacionalmente
reconhecidas.
Um critério microbiológico é composto pelo plano de amostragem, no qual
se define o número de unidades a serem analisadas e o tamanho de cada
unidade; a definição dos microrganismos que devem ser estudados em cada
produto; a definição da metodologia analítica a ser adotada e o estabelecimento
dos padrões, normas e especificações que definirão se o produto será aprovado
ou não.
As características da categoria produtos sólidos para o consumo (café),
grupo 12, item A, estão apresentadas no quadro 1, padrão fixado pela ANVISA
– Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Ministério da Saúde, resolução RDC
n° 12 de 02 de janeiro de 2001.
Tolerância p/ Amostra
Representativa
10
DETERMINAÇÕES
n c m M
Contagem de Bactérias
Coliformes 45°C/g
5 2 5 10
Quadro 1: Padrões sanitários para produtos sólidos para consumo (petiscos e similares)
48
O objetivo do trabalho foi avaliar as características microbiológicas de 10
amostras de café produzidas em uma Indústria de João Pessoa-PB, através da
contagem de Coliformes à 45ºC/g.
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Unidades
Determinações C1 C2 C3 C4 C5 C6 C7 C8 C9 C10
Contagem de 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Bactérias Coliformes
à 45ºC/g
Tabela 1: Resultados das análises microbiológicas do café.
49
unidade com contagem de Coliformes à 45°C/g, entre o limite inferior (m) e o
limite superior (M), o produto é aprovado, mas se o número de unidades com
resultados entre os limites mínimos e máximos forem dois ou mais, ou ainda, se
apenas uma amostra apresentar resultado superior ao limite máximo (M), o
produto deve ser rejeitado.
Comparando o quadro 1 com a tabela 1, verifica-se que todas as 10
unidades (100%) dos dois lotes de café analisados estão dentro dos padrões
exigidos pela legislação vigente, comprovando a excelente qualidade dos
produtos.
E ainda, comparando o quadro 1 com a tabela 1, verificou-se que todas
as unidades (100%) dos dois lotes analisados não apresentaram contagem de
bactérias coliformes à 45°C/g, conforme pode ser observado na figura 1 a seguir:
00
Contagem
0
Abaixo de m Contagem
entre m e M
0 Contagem
%
ote 1 ote 2
Figura. 1: Contagem de bactérias coliformes à 45°C/g
CONCLUSÕES
50
REFERÊNCIAS
51