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O Reino Protista é o grupo formado pelos seres vivo eucariontes, autótrofos, heterótrofos e unicelulares.
Integram esse reino as algas, protozoários e mixomicetos, que são seres vivos semelhantes aos fungos.
Apesar de algumas espécies desses organismos causarem diversas doenças, outras possuem uma função
importante na natureza, como as algas. Elas liberam para a atmosfera o gás dimetil-sulfeto (DMS),
responsável pela formação das nuvens e por grande parte da produção de oxigênio do planeta, afinal de
contas, 71% da sua superfície é coberta por água e nesses ambientes normalmente são encontradas as
algas. São ainda a base da cadeia alimentar aquática.
Conheça um pouco mais sobre cada um desses organismos que compõem o Reino Protista.
Protozoários
Os protozoários são seres do Reino Protista que não capazes de produzirem seu próprio alimento
(heterótrofos) e ocupam os mais diversos ambientes: vivem tanto isolados como em colônias, dentro de
organismos ou livremente. Também são causadores de diversas doenças graves que acometem os
humanos.
Flagelados ou mastigóforos: sua locomoção é feita através de flagelos, como a giárdia, que se instala no
intestino delgado e o Trypanosoma cruzi, que os tecidos animais e humanos.
Algumas doenças graves que acometem os seres humanos são causadas por protozoários. É o caso da
amebíase, malária e doença de chagas.
O protozoário Entamoeba histolytica é o responsável por causar a amebíase. É transmitido pela ingestão de
cistos desse organismo que podem ser encontrados em alimentos e na água. Alguns dos principais
sintomas são diarreia, dores abdominais, sangue nas fezes e perda de peso. O saneamento básico e
higiene adequada dos alimentos são as principais formas de prevenção.
Uma das doenças, infecto-parasitárias que mais matam no Brasil, a doença de chagas, é causada pelo
protozoário Trypanosoma cruzi. A transmissão se dá através do inseto popularmente conhecido como
Barbeiro (Triatoma infestans), a partir de seu contato com fezes contaminadas. Também pode ser
transmitida por meio de alimentos contaminados com o protozoário, como açaí e caldo de cana. Febre,
aparecimento de gânglios e crescimento do fígado e baço são alguns sintomas.
Além desses tipos de protozoários que causam malefícios à vida humana, existem outras espécies desses
seres do Reino Protista com um papel importante no meio ambiente, sendo imprescindíveis, por exemplo,
nos estudos que envolvem biologia celular. Servem também como indicadores ambientes e ainda como
fonte de produtos naturais.
Mixomicetos
Apesar da semelhança com os fungos, esses organismos fazem parte do Reino Protista. Comumente
encontrados em ambientes ricos em nutrientes e úmidos, não são prejudiciais à saúde, mas quando surgem
podem ser indícios de desequilíbrio ambiental.
Algas
No passado, as algas já foram classificadas no Reino Vegetal por sua semelhança com os vegetais –
capazes de produzirem seu próprio alimento por meio da fotossíntese. Entretanto, seu organismo mais
simples levou-a ser considerado um ser vivo do Reino Protista.
Algas Euglenófitas.
São seres microscópicos que, quando em grande quantidade, dão uma coloração esverdeada à água,
graças à presença da clorofila. Apresentam também pigmentos, como os carotenóides, que variam do
amarelo ao vermelho. As euglenas, outro nome comum para essa alga, vivem predominantemente em água
doce, mas também podem ser encontradas em água salgada.
Algas Pirrófitas.
A maioria vive no mar. Essas algas locomovem – se com movimentos giratórios por meio de dois flagelos.
Por isso, são também conhecidas como dinoflageladas. Também possuem coloração por meio de
carotenóides. Um dado interessante é que algumas pirrófitas, assim como os vaga-lumes, são capazes de
emitir luz. Isso mesmo! Esse fenômeno da natureza é conhecido como bioluminescência.
Algas Bacilarioficeas.
As algas diatomáceas são as que melhor representam esse grupo. São famosas por terem uma carapaça
protetora feita de um material chamado sílica. À medida que vão morrendo, essas carapaças se acumulam
no fundo do ambiente aquático, que pode ser de água doce ou salgada. Depois de anos, têm – se um
material rico em sílica conhecido como diatomito e que é muito útil para o homem, inclusive na fabricação de
tijolos e, até mesmo, de cosméticos.
Algas Pluricelulares:
As algas verdes também fazem parte do Reino Protista. Uni e pluricelulares, possuem clorofilas A e B,
xantofilas e carotenóides em seus cloroplastos. O pigmento verde da clorofila é predominante e suas
paredes são compostas de celulose e reserva de amido.São encontradas em ambientes úmidos como as
praia – é o caso das algas marinhas do gênero Ulva, mais conhecidas como alface do mar – além de serem
vistas também em água doce, barrancos e troncos de árvores. Algumas espécies se associam aos fungos e
formam os liquens. As algas verdes ou clorofíceas são comumente encontradas nas praias.
Encontradas em grande quantidade nos mares tropicais, mas também na água doce e em tronco de
árvores, esse organismo do Reino Protista pode ser uni ou pluricelular e apresenta clorofila A e ficobilina.
Algumas espécies são comestíveis, como a Porphyra, conhecidas como nori, utilizada para a preparação do
sushi (práto típico da culinária japonesa) e o Agar, na produção de doces, balas e também na indústria
farmacêutica, na preparação de laxantes.
Algas Feoficeas.
São quase que exclusivamente marinhas. Entre suas espécies, que podem variar bastante de cor e
tamanho, existem as algas mais conhecidas: as do gênero Sargassum, popularmente conhecidas como
sargaço.
As algas douradas integram o conjunto de organismos aquáticos que possuem capacidade fotossintética
chamada fito plâncton. São unicelulares e podem viver tanto isoladas como em colônias. Os pigmentos
amarelos e marrons são também uma característica.
Um tipo mais comum de crisofíceas são as diatomáceas, que possuem parede celular rica em sílica e
consistência porosa. São utilizados na produção das velas de filtros de barros, além de abrasivos de
polimento de metal, esfoliantes, cremes dentais, entre outras utilidades.
ATIVIDADE 01 DE CIENCIAS.
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9ª) Dê o conceito de algas douradas ou Crisofíceas?
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Educação Infantil e Ensino
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Os fungos são seres bem diferentes dos outros grupos de seres vivos e por isso são classificados em um
reino só seu, o reino Fungi. Apesar de existirem formas unicelulares como o levedo, os fungos são
organismos eucariontes e heterotróficos, formados por um emaranhado de filamentos, chamados de hifas,
que podem ser de dois tipos: as cenocíticas ou as septadas. A parede celular das hifas é composta
de quitina, mesma substância encontrada no exoesqueleto dos artrópodes. O conjunto de hifas forma
o micélio, que pode crescer sem parar enquanto o fungo encontrar alimento e condições favoráveis para
sobreviver ─ lembrando que o crescimento das hifas ocorre apenas em suas extremidades.
O fungo é formado por um conjunto de hifas capazes de absorver substâncias orgânicas simples do solo ou
de outros seres vivos
Certos fungos, muito conhecidos como cogumelos, possuem estruturas reprodutoras chamadas de corpos
frutíferos ou corpos de frutificação, que ficam acima do solo.
Os fungos são seres heterótrofos que utilizam inúmeras fontes orgânicas de alimento. Há espécies
de fungos que se alimentam de matéria orgânica viva, causando doenças em plantas e animais e
apodrecimento em frutas e verduras; mas há outros fungos cuja nutrição é saprófitos. Nesse caso, eles
absorvem moléculas orgânicas simples, oriundas de cadáveres de plantas ou animais. Essas espécies
de fungos são imprescindíveis na natureza, pois auxiliam as bactérias heterotróficas na reciclagem dos
elementos químicos que constituem a matéria orgânica.
A reprodução dos fungos pode ocorrer sexuada ou assexuadamente. Na reprodução sexuada ocorre a
fusão de duas hifas haploides com formação de zigotos diploides. Muitas espécies de fungos apresentam
formas sexuais diferentes que são designadas pelos sinais + e -, pois nesses organismos não há diferenças
que permitam classificá-los em macho e fêmea.
A reprodução assexuada dos fungos pode ocorrer por brotamento, fragmentação do micélio e por
esporulação. No brotamento ou gemulação, os brotos se separam da célula original formando cadeias de
células. É o que ocorre nas formas unicelulares como o Saccharomyces cerevisae. Na fragmentação, um
micélio se fragmenta originando vários micélios; e na esporulação, há a produção de esporos que são
resistentes a ambientes desfavoráveis, e que, através de mitoses, formam indivíduos adultos.
Os fungos são classificados em cinco filos: Filo Cythridiomycota (citridiomicetos ou mastigomicetos), Filo
Zygomycota (zigomicetos), Filo Ascomycota (ascomicetos), Filo Basidiomycota (basidiomicetos) e Filo
Deuteromycota (deuteromicetos).
Cythridiomycota: nesse grupo a grande maioria de seus representantes é de água doce, com poucas
espécies marinhas e terrestres. Como característica mais marcante, observa-se a presença de uma
estrutura de propagação no ambiente aquático flagelado (zoósporo flagelado).
Zygomycota: compreende aproximadamente 1% das espécies descritas de fungos, cerca de 900 espécies
(Kirk et al. 2001). Os representantes mais familiares incluem os bolores de crescimento rápido que podemos
encontrar em restos de morangos já em decomposição e outras frutas contendo alto teor de açúcar. Um
número de espécies são utilizadas na Ásia para fermentação de alimentos, como Rhizopus oligosporus na
Indonésia, e Actinomucor elegans no queijo Chinês.
Ascomycota: juntamente com os Basidyomycota são denominados “fungos superiores” pela sua
complexidade estrutural e modo de reprodução.
A origem dos Ascomycota, como já visto no primeiro módulo, ainda é motivo para muitas controvérsias,
acreditando alguns, que teriam evoluído a partir de fungos flagelados, e, outros, que eles originaram-se de
algas vermelhas. Os registros mais antigos de ascomicotas
Economicamente é um grupo importante, pois são atacam material vegetal causando a podridão de madeira
viva ou morta; causam doenças em plantas e animais e, também, porque muitas espécies são utilizadas nos
processos de fermentação alcoólica e em alimentos. A liquenização é uma simbiose entre fungo e alga.
Dentre os liquens, a maioria das associações ocorre com fungos do filo Ascomycota.
Basidiomycota: O grupo dos basidiomycetes é o grupo de fungos que reúne os representantes com maior
grau de complexidade estrutural. Embora os fungos não formem tecidos verdadeiros, a maioria das espécies
forma frutificações macroscópicas com hifas especializadas organizadas em pseudotecidos.
O corpo de frutificação pode ser encontrado em forma de bolas, estrelas, corais, clavas, ramos, orelhas-de-
pau ou cogumelos, e é frequentemente referido por basidioma ou basidiocarpo. A estrutura que dá o nome
ao filo é o basídio, responsável pela produção dos esporos.
Reprodução Assexuada
Fragmentação
Brotamento
Esporulação
Nos fungos terrestres, os corpos de frutificação produzem, por mitose, células abundantes, leves, que são
espalhadas pelo meio. Cada células dessas, um esporo conhecido como conidiósporo (do grego, kónis =
poeira), ao cair em um material apropriado, é capaz de gerar sozinha um novo mofo, bolor etc.
Para a produção desse tipo de esporo a ponta de uma hifa destaca-se do substrato e, repentinamente,
produz centenas de conidiósporos, que permanem unidos até serem liberados. é o que acontece com o
fungo penicillium, que assim foi chamado devido ao fato de a estrutura produtora de esporos - o conídio - se
assemelhar a um pincel.
Reprodução Sexuada
No ciclo reprodutivo de alguns fungos aquáticos, há a produção de gametas flagelados, que se fundem e
geram zigotos que produzirão novos indivíduos. Nos fungos terrestres, existe um ciclo de reprodução no
qual há produção de esporos por meiose. Desenvolvendo-se, esses esporos geram hifas haplóides que
posteriormente se fundem e geram novas hifas diplóides, dentro dos quais ocorrerão novas meioses para a
produção de mais esporos meióticos. A alternância de meiose e fusão de hifas (que se comportam como
gametas) caracteriza o processo como sexuado.
Os fungos são popularmente conhecidos por bolores, mofos, fermentos, levedos, orelhas-de-pau, trufas e
cogumelos-de-chapéu (champignon).
É um grupo bastante numeroso, formado por cerca de 200.000 espécies espalhadas por praticamente
qualquer tipo de ambiente.
Os fungos apresentam grande variedade de modos de vida. Podem viver como saprófagos, quando obtêm
seus alimentos decompondo organismos mortos; como parasitas, quando se alimentam de substâncias que
retiram dos organismos vivos nos quais se instalam, prejudicando-o ou podendo estabelecer
associações mutualísticas com outros organismos, em que ambos se beneficiam. Além desses modos mais
comuns de vida, existem alguns grupos de fungos considerados predadores que capturam pequenos
animais e deles se alimentam.
Em todos os casos mencionados, os fungos liberam enzimas digestivas para fora de seus corpos. Essas
enzimas atuam imediatamente no meio orgânico no qual eles se instalam, degradando-o à moléculas
simples, que são absorvidas pelo fungo como uma solução aquosa.
Apesar desse aspecto positivo da decomposição, os fungos são responsáveis pelo apodrecimento de
alimentos, de madeira utilizada em diferentes tipos de construções de tecidos, provocando sérios prejuízos
econômicos. Os fungos parasitas provocam doenças em plantas e em animais, inclusive no homem.
A ferrugem do cafeeiro, por exemplo, é uma parasitose provocada por fungo; as pequenas manchas negras,
indicando necrose em folhas, como a da soja, ilustrada a seguir, são devidas ao ataque por fungos.
ATIVIDADE 02 DE CIENCIAS.
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6ª) Sabe-se que existem cinco filos na classificação dos fungos, com base no enunciado de o
conceito do filo ascomycota.
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8ª) Dê a definição do filo basidiomycota.
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9ª) Conceitue o filo deuteromycota.
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10ª) Por que os fungos são considerados seres heterótrofos?
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3º BIMESTRE
Escola Santa Maria
Contedo
Educação Infantil e Ensino DATA: / /
Fundamental I e II
ALUNO(A):____________________________________________________
Os Poriferos e os Cnidarios
PROFESSORA: SIMONE SÉRIE: 7º Ano TURMA:
Os poríferos são animais muito simples e que não possuem células organizadas em tecidos verdadeiros,
assim, essas células apresentam certa independência. Esses animais são sésseis e filtradores, ou seja,
não se locomovem e retiram as partículas necessárias para a sua sobrevivência do ambiente aquático.
Algumas espécies apresentam grande capacidade de regeneração.
Variam muito de tamanho, apresentando desde alguns milímetros até vários metros. Normalmente são
assimétricos, mas podem ser observadas espécies com simetria radial. Ocorrem tanto em água doce quanto
em água salgada; porém, há mais espécies marinhas. Existem mais de 8000 espécies diferentes de
esponjas descritas atualmente, as quais variam em cores e formatos.
O corpo dos poríferos
O corpo dos poríferos é bastante simples, mas é possível observar diferentes arranjos internos. A seguir
descreveremos a organização mais simples, a estrutura asconoide.
Asconoide ou tipo Áscon: é o tipo mais simples, sendo observada uma parede fina, perfurada por poros,
os quais se abrem na espongiocele. Esta se abre no ósculo. Normalmente, esponjas com essa estrutura
tendem a ser pequenas.
Siconoide ou tipo Sícon: possuem corpo mais complexo, havendo dobras nas paredes. Nesse grupo, os
coanócitos não revestem a espongiocele, sendo observados em canais radiais.
Leuconoide ou tipo Lêucon: tipo mais complexo de esponja, apresentando um grande grau de
pregueamento do corpo. Possui diversos canais e, usualmente, o átrio desaparece ou se apresenta bem
reduzido.
Fisiologia dos poríferos.
Os poríferos são animais que não possuem órgãos e sistemas, sendo assim, alguns processos
fundamentais para a sua sobrevivência são bem diferentes de outros animais. A digestão, por exemplo, não
ocorre em um sistema digestório. São os coanócitos os responsáveis por retirar da água o alimento
necessário para a esponja, fazendo, posteriormente, a digestão intracelular. Eles podem também transferir
os alimentos aos amebócitos, que levam as substâncias para outras células.
As trocas gasosas ocorrem em todas as células dos poríferos por meio de difusão. No que diz respeito
à excreção, esta também ocorre em todas as células, sendo os produtos nitrogenados liberados na água.
Reprodução dos poríferos
As esponjas podem reproduzir-se tanto de forma assexuada como de forma sexuada. No que diz
respeito à reprodução sexuada, devemos destacar que a maioria das esponjas é hermafrodita, ou seja, um
mesmo indivíduo é responsável pela produção de gametas masculinos e femininos. Entretanto, essa
produção não costuma ocorrer ao mesmo tempo, sendo observada a produção de um tipo de gameta antes
da produção de outro, uma condição chamada de hermafroditismo sequencial. Isso evita que ocorra a
autofecundação.
Os gametas das esponjas não são produzidos em estruturas especializadas, sendo formados a partir dos
coanócitos ou amebócitos. Os gametas masculinos são liberados na água, e a corrente de água transporta-
os até outro indivíduo que está produzindo um gameta feminino, o qual fica no interior do corpo da esponja.
O gameta masculino é captado por um coanócito, que o transporta até o gameta feminino. Após a
fecundação, forma-se uma larva livre e natante, que pode colonizar uma área longe da esponja parental. A
larva, então, fixa-se no substrato e desenvolve-se em uma esponja adulta e séssil.
Já com relação à reprodução assexuada, dois tipos podem ocorrer: o brotamento e a gemulação. No
brotamento, formam-se brotos no corpo do animal, os quais podem desprender-se do corpo da esponja-mãe
ou permanecer fixos a ele. Na gemulação, por sua vez, formam-se estruturas reprodutoras denominadas de
gêmulas, que são formadas por células indiferenciadas que possuem um envoltório. As gêmulas são
capazes de permanecer em repouso em ambientes desfavoráveis, dando origem a uma nova esponja
quando as condições ideais surgem.
células cancerígenas. Não podemos nos esquecer ainda de que, no passado, as esponjas eram usadas
para o banho. Hoje, no entanto, utilizam-se esponjas sintéticas.
ATIVIDADE 03 DE CIÊNCIAS.
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3ª) Sabe-se que existem formações calcarias nas nossas praias e que a elas damos o nome de
recifes de corais e que nesses recifes existem uma grande biodiversidade marinha. Com base no
enunciado dê a definição de poríferos?
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4ª) Como ocorrem as trocas gasosas entre os poríferos no ambiente?
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5ª) Como ocorre a reprodução dos poríferos?
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7ª) Defina o que são esponjas Siconoide ou tipo Sícon?
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3º BIMESTRE
Escola Santa Maria DATA: / /
Educação Infantil e Ensino
Fundamental I e II
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Os cnidarios
PROFESSORA: SIMONE SÉRIE: 7º Ano TURMA: Única–Matutino
Os cnidários também recebem o nome de celenterados, pois foram os primeiros animais a desenvolverem
uma cavidade digestiva no corpo, uma importante evolução estrutural que depois foi mantida entre os outros
animais.
Os cnidários possuem aspectos bastante peculiares, mas uma das características mais marcantes do grupo
é a presença dos cnidócitos, que são as ferramentas de defesa desses animais.
Em se tratando de tipos morfológicos, são divididos em apenas dois: os pólipos e as medusas. Ainda assim,
atualmente, 10.000 espécies de celenterados são reconhecidos e quase todos são do ambiente marinho.
Estrutura
Os cnidários apresentam uma simetria radial, que é aquela em que alguns eixos passam através do animal.
O grupo foi o primeiro na escala de evolução a apresentar tecidos verdadeiros, embora não consigam
formar órgãos. O filo cnidaria é basicamente composto por: medusas (natantes) - que pode boiar à
superfície da água pólipos (sésseis) - vivem fixos, não se locomovem
Ambos podem formar colônias. Os corais, por exemplo, formam colônias sésseis, e as caravelas, colônias
flutuantes. Embora apresentem algumas diferenças, os pólipos e as medusas têm aspectos muito comuns
ao filo, como por exemplo, a presença do cnidócito.
O cnidócito é um tipo de célula especial, que garante a defesa desses animais. Presente em maior
quantidade nos tentáculos, o cnidócito possui organelas, denominadas cnidas. O tipo mais comum de cnidas
são chamadas de nematocistos, uma cápsula que contém um filamento enrolado que dispara um líquido
urticante armazenado em seu interior.
Essa substância pode provocar queimaduras graves no homem ou também pode perfurar o corpo da presa
e dos predadores, causando uma lesão, paralisia ou até mesmo a morte.
Outra característica estrutural comum a ambos é que o corpo do cnidário tem duas camadas de célula:
a epiderme (externa), que é derivada da ectoderme e a gastroderme (camada mais interna) que deriva da
endoderme.
Pólipos e medusas
Como explicado anteriormente, os cnidários têm duas variações morfológicas, o pólipo e a medusa.
Algumas espécies passam todo o tempo com apenas uma das formas, outras podem desenvolver um
estágio polipoide ou medusoide.
Medusa - as medusas são organismos livres e natantes, ou seja, elas podem se mover. Têm formato de
sino e sua boca e tentáculos ficam voltados para baixo. Diferente da outra forma de cnidário, as medusas
possuem uma mesogleia (matriz extracelular gelatinosa) bastante desenvolvida. As águas-vivas são
exemplos de medusas.
Pólipo - os pólipos são sésseis, ou seja, normalmente não se movimentam, exceto nos casos em que a
espécie se sinta ameaçada. Ao contrário das medusas, os pólipos têm formato cilíndrico e estão conectados
ao substrato pela superfície aboral.
Na área que não está conectada ao substrato é localizada a boca do animal, que é cercada por seus
tentáculos. Anêmonas-do-mar e hidras são exemplos de pólipos.
Os antozoários diferem-se dos outros cnidários porque têm um ciclo de vida completamente séssil.
(Imagem: Pixabay)
Fisiologia
Como a organização desses animais é bem simples, seus sistemas não são tão complexos, como os
encontrados nos animais vertebrados. Ainda assim, os cnidários apresentam alguns processos fisiológicos,
como:
Classe Hydrozoa - Os hidrozoários têm a forma de pólipos e medusas, por isso têm várias formas e ciclos
de vida diferentes. As caravelas e as hidras são os tipos de hidrozoários mais conhecidos e podem ser
encontrados em água salgada ou doce.
Também chamada de vespa-do-mar, a espécie tem uma toxina muito potente, comparada até a
algumas cobras. Quando penetra em outros organismos, o líquido pode causar dores intensas,
dificuldades para respirar, parada cardíaca e levar à morte.
Classe Anthozoa - os antozoários são a maior classe do reino, apresentando mais de 6 mil espécies.
Diferente dos demais, os antozoários não têm estágio de medusa e podem ficar sozinhos ou formar
colônias. As anêmonas e os corais são os representantes desse grupo.