UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

ESCOLA DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL

ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA

Disciplina BIOLOGIA GERAL

Fungos

Profa. Katia Saavedra

2017
 CONTEÚDO

▫ Características gerais
▫ Importância
 Características gerais

► Eucariotos
► Sem clorofila

► Heterotróficos

► Esporos

► Não-fotossintéticos

► Nutrição absortiva

► Modos de reprodução
Fungos
 Características gerais

• Parede celular com quitina.

• Podem ser decompositores,
parasitas, mutualistas, ou
predadores.
• Reserva energética: glicogênio.
Características gerais

Estrutura celular dos fungos

Parede celular não tem peptideoglicano,
diferente das bactérias

Parede celular de quitina, membrana plasmática possui

zimosterol e ergosterol, não colesterol, como nas células
animais
Estrutura do fungo

Micélio reprodutivo

Os esporos são as
estruturas de dispersão
dos fungos

Micélio vegetativo
 Classificação
Não formam o corpo de frutificação
FICOMICETOS sexuado.

ASCOMICETOS Formam o corpo de frutificação, o

ascocarpo que produz os
ascósporos (esporos).

BASIDIOMICETOS Formam o corpo de frutificação, o

basidiocarpo que produz os
basidiósporos (esporos).

DEUTEROMICETOS Não formam fase sexuada em seu

ciclo de vida.
Classificação

Reino dos fungos

Classificação

Estruturas de frutificação
 Classificação
Chytridiomycota Zygomycota Ascomycota Basidiomycota

Ascocarpo
Basidiocarpo
Ascósporo Basidiósporo
Zigósporo
Corpo de frutificação

Perda do flagelo

Reprodução por esporos

Hifas
Absorção de nutrientes do meio
Parede celular com quitina

Estruturas de frutificação
Características das hifas

Tipos de hifas
Fungos filamentosos
(bolores)

Unidade estrutural = HIFA

Conjunto hifas = MICÉLIO

 Reprodução

Brotamento: reprodução assexuada que ocorre nas leveduras

Reprodução

Brotamento
 Tipos morfológicos

►Leveduras (células arredondadas).

►Micélio (células filamentosas
septadas ou não).
►Fungos dimórficos.
Tipos morfológicos

Exemplos de fungos
Leveduras
 Tipos morfológicos

FUNGOS FUNGOS
ASCOMICETES BASIDIOMICETES
 Tipos morfológicos

FUNGOS EUMICETES FUNGOS MIXOMICETES

 Tipos morfológicos
Champignon Orelha de pau
Amanita (alucinógeno)

Amanita (alucinógeno) Orelha de pau

Amanita (alucinógeno)

Amanita (alucinógeno) Tuber

(trufas)
Aspergilus
Tipos morfológicos

PENICILIUM
Tipos de Esporos Assexuais

Aspergillus sp.
Hifas e esporos são características clássicas dos
filamentosos

REPRODUÇÃO ASSEXUADA OU SEXUADA

Aspergillus nidulans
ARTRÓSPOROS
Coccidioides imitis
 FILO BASIDIOMYCOTA
(basidiósporos)
• 30.000 espécies
Cogumelos
 FUNGOS COMESTÍVEIS

• China (600 ac).

• França (1650)  Europa e EUA.
• 1990: 3,7 Mi de toneladas.
–EUA, México, sudeste asiático
• Facilidade de cultivo.
• Valor nutricional.
• Agaricus bisporus (A. runnescens)
FUNGOS COMESTÍVEIS

Cultivo de A. bisporus
FUNGOS COMESTÍVEIS
 Cogumelos Venenosos
• Amanita e Helvella.
• Desconforto gastrointestinal, dano
hepático e/ou renal.

A. muscaria
 FUNGOS NO AR
 Principais tipos:
- Esporos de fungos constituem a maioria.
ex. Cladosporium, Aspergillus
Podem atingir grandes altitudes, até 5000 m.
E distâncias intercontinentais.
FITOPATÓGENOS
5.000 espécies
U$ 1 Bi/ano

Fungo no cítrico
FITOPATÓGENOS
Rhizopus sp.

Digestão
extracorpórea
 Aplicações dos fungos

• Fornecedores de químicos (antibióticos).

• Controle biológico.
• Simbiontes mutualistas.
• Parasitas.
• Bebidas e alimentos.
• Biodegradação.
• Biotecnologia.
Tipos
Ferrugem asiática
 Líquens

Associações mutualísticas, como os líquens ( associação entre

algas e fungos)
Líquens
Associações alga-fungo
MICORRIZAS

Raízes do pinheiro
Participam na produção de pães e de bebidas alcoólicas,
além de terem uma pequena participação na produção
de alguns queijos

Pão Queijo

Bebidas alcoólicas
Fungo no queijo
COGUMELOS
Decompositores da matéria orgânica

Fungos
 Produção de Fármacos

• Penicilinas
– Penicillium chrysogenum
– Fleming (1928)

• Cefalosporinas
– Cephalosporium acremonium
– Síntese da parede celular
 Produção de Fármacos

Penicillium sp.

Usado na síntese de antibióticos

como a penicilina e derivados
O papel dos fungos na recuperação ambiental

• A contaminação de solos, sedimentos,

águas subterrâneas e superficiais e de
ar por compostos orgânicos tóxicos
tornou-se um dos maiores problemas
na atualidade.
O papel dos fungos na recuperação ambiental

• Os fungos têm um papel extremamente

importante, devido a que ocupam a
função de degradadores na cadeia
alimentar.
• São capazes de reciclar uma ampla
gama de resíduos.
• A biorremediação seria o papel
ecológico normalmente atribuído aos
fungos.
O papel dos fungos na recuperação ambiental

• Na natureza, os fungos atuam na

degradação aeróbia da matéria
orgânica (madeira) tornando-se
responsáveis pela maioria das
transformações que caracterizam as
ciclagens de nutrientes.
O papel dos fungos na recuperação ambiental

• Os fungos também apodrecem alimentos,

deterioram prédios e o combustível de
aviões e contaminam placas de cultura no
laboratório.
• Potencial dos fungos filamentosos e
leveduras em degradar uma série de
poluentes persistentes em solo e sedimento:
hidrocarbonetos aromáticos policíclicos,
dioxinas, pesticidas, metais pesados,
explosivos, plásticos.
O papel dos fungos na recuperação ambiental

• A capacidade dos fungos de adaptar

rapidamente seu metabolismo a diferentes
fontes de carbono e energia é um fator
essencial para a sua sobrevivência.

• Essa flexibilidade metabólica se deve à

produção de uma grande quantidade de
enzimas intra e extracelulares, capazes de
degradar uma série de compostos.
O papel dos fungos na recuperação ambiental

• Devido a essas enzimas com grande

capacidade catalítica e de possuírem
hifas que penetram no substrato,
alcançando mais facilmente os
poluentes, os fungos são eficientes na
biorremediação.
O papel dos fungos na recuperação ambiental

• Herbicidas.
• Corantes da indústria têxtil.
O papel dos fungos na recuperação ambiental

• Hidrocarbonetos (óleo diesel).

• Produção de enzimas ligninolíticas por
fungos isolados de solos sob cultivo
de arroz (EMBRAPA).
• Biodegradação de BTEX (benzeno,
tolueno, etil benzeno e xileno).