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FITOPATOGÊNICOS
Continuação
Filo Ascomycota
Ascomicetos
Ascomicetos
•Grupo mais numeroso dentre os fungos (60.000 espécies)
Característica:
Esporos sexuais formados em
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Ascas e ascósporos
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Tipos de ascas
MASSOLA JÚNIOR, N.S. Fungos Fitopatogênicos. In: AMORIN, L.; REZENDE, J.A.M.;
BERGAMIN FILHO, A. (Ed) Manual de Fitopatologia – Princípios e Conceitos. 5 ed.
Editora Agronômica Ceres, 2018.
Ascocarpo tipo peritécio
Ascocarpo tipo peritécio
Ascocarpo tipo cleistotécio
Ascocarpo tipo apotécio
Ascocarpo tipo pseudotécio
Ascocarpos
Morela Apotécio
Ascocarpo - Morela
Ascocarpo tipo apotécio
Ascocarpo tipo apotécio
Ascocarpo tipo Apotécio
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Ascomicetos são classificados de acordo com
as características morfológicas das estruturas
da reprodução sexuada
Ascomicetos são classificados de acordo com as características
morfológicas das estruturas de reprodução sexual:
Entre outros...
68 ordens de ascomicetos
16 ordens importância fitopatológica:
Assexuado
Estruturas reprodutivas
Ciclo imperfeito
Anamórfico
MASSOLA JÚNIOR, N.S. Fungos Fitopatogênicos. In: AMORIN, L.; REZENDE, J.A.M.; BERGAMIN FILHO,
A. (Ed) Manual de Fitopatologia – Princípios e Conceitos. 5 ed. Editora Agronômica Ceres, 2018.
Ascomicetos: ciclo de vida
Conídios
(esporos)
MICÉLIO
Ascósporos
Exemplo e exercício 1
Mofo branco
Sclerotinia sclerotiorum
Um exemplo de ascomiceto – Sclerotinia sclerotiorum
escleródios
apotécios
Ordem Helotiales
Os fungos da ordem Helotiales produzem escleródios bem desenvolvidos, estruturas que garantem a
sua sobrevivência em períodos desfavoráveis. Ao germinarem, esses escleródios foram apotécios
pedicelados, típicos da ordem, que produzem ascos inoperculados, geralmente com anéis apicais
amiloides. Os ascósporos são projetados e disseminados pelo vento, constituindo-se no inóculo
primário da doença. Quatro gêneros de patógenos são encontrados nesta ordem: Sclerotionia,
Monilinia, Botryotinia e Diplocarpon. Causam diferentes tipo de doenças, ocorrendo principalmente
na fase anamórfica. Sclerotinia ataca diversos órgãos suculentos das plantas em geral,
principalmente hortaliças e culturas anuais. Esse gênero não possui esporos no ciclo assexual.
Monilinia causa a podridão parda de frutos, especialmente do pessegueiro, e sua fase assexuada
corresponde a Monilia. Botryotinia pode atacar toda a parte aérea das plantas, principalmente
folhas, hastes, flores e frutos, causando o mofo cinzento. Corresponde, em sua fase anamórfica, a
Botrytis. Diplocarpo, por meio da espécie D. rosaceae, é outro representante bastante comum da
ordem Helotiales, causando a pinta preta nas folhas da roseira. Ocorre, mais comumente, em sua fase
anamórfica Marssonina.
MASSOLA JÚNIOR, N.S. Fungos Fitopatogênicos. In: AMORIN, L.; REZENDE, J.A.M.;
BERGAMIN FILHO, A. (Ed) Manual de Fitopatologia – Princípios e Conceitos. 5 ed.
Editora Agronômica Ceres, 2018.
Escleródio: estrutura de resistência formada por uma massa compacta
de hifas com ou sem tecidos do hospedeiro, geralmente escuros, duros
e arredondados, capaz de sobreviver sob condições de clima
desfavorável. GASPAROTO, L. et al., Glossário de Fitopatologia 3ª ed., EMBRAPA, Brasília. 2016
MASSOLA JÚNIOR, N.S. Fungos Fitopatogênicos. In: AMORIN, L.; REZENDE, J.A.M.; BERGAMIN FILHO, A. (Ed)
Manual de Fitopatologia – Princípios e Conceitos. 5 ed. Editora Agronômica Ceres, 2018.
Sclerotinia sclerotiorum
apotécio
escleródio
Sclerotinia sclerotiorum
Escleródios e apotécios
http://hortaaporta.blogspot.com.br/2013/06/cassia-fistula-chuva-de-ouro-cassia.html
As folhas de Cassia fistula são frequentemente tomadas por lesões circulares
de aspecto rugoso, resultado do parasitismo do limbo foliar pelo fungo
ascomiceto Phyllachora barkeriana.
Atividade: procurar umaplanta e observar as folhas com lesões.
MASSOLA JÚNIOR, N.S. Fungos Fitopatogênicos. In: AMORIN, L.; REZENDE, J.A.M.; BERGAMIN FILHO,
A. (Ed) Manual de Fitopatologia – Princípios e Conceitos. 5 ed. Editora Agronômica Ceres, 2018.
Se fizermos uma corte ultra fino do crescimento preto na superfície da folha
de cássia, observaríamos exatamente o que está colocado na foto abaixo, que
nada mais é que o clípeo descrito na página anterior.
Se estivéssemos em aula presencial, cortaríamos, com gilete, fragmentos
de uma lesão. Colocaríamos os pedaços do ascostroma sobre uma lâmina
de microscopia. Iríamos macerar bastante os fragmentos do ascostroma
até conseguirmos colocar uma lamínula sobre os fragmentos.
Oidium leucoconium
Sphaerotheca pannosa
Atenção, o exemplo é sobre o oídio da roseira, porque tem material visual
(desenho do ciclo) bem didático para a aula. Mas tem oídio em outras espécies
perto de nós, principalmente nesta época do ano, quando há menos chuvas.
Acredite, os oídios são favorecidos por períodos mais secos, mas isso é
assunto para o próximo semestre. Agora é hora de se emprenhar, ver plantas
com sintomas e entender o que se vê na superfície das folhas em termos de
características do patógeno fúngico. Procure oídio em folhas de quiabo, de jiló,
de urucum, etc.
Bora, gente!! Coloca duas máscaras, sai num horário de pouco movimento, em
lugar com poucas pessoas e aproveita pra tomar um pouquinho de sol. Faz um
agrado no doguinho e no gatinho da rua que é de graça. Faz uma foto bacana
do oídio que encontrar que eu coloco nos slides da aula, se você permitir.
Ciclo do oídio da roseira
Os agentes causais dos oídios
Os agentes causais das doenças conhecidas como oídios são fungos ascomicetos
pertencentes a Ordem Erysiphales. Os gêneros Erysiphe, Podosphaera, Sphaerotheca e
Uncinula são os mais comumente associados aos oídios que ocorrem em nossas condições. A
fase imperfeita desses fungos, que pertence ao gênero Oidium, é a principal responsável
pela ocorrência da doença nas condições brasileiras. A fase perfeita raramente é constatada
em condições de campo. Este fato é atribuído à ausência de temperaturas suficientemente
baixas que permitam o desenvolvimento da fase perfeita ou sexuada do patógeno. Na fase
imperfeita o fungo produz hifas claras e septadas, que formam um micélio branco ou cinza
claro. As hifas dão origem a conidióforos curtos, eretos e não ramificados, a partir dos quais
se desenvolvem os conídios, arranjados em cadeia. Os conídios são hialinos, unicelulares, de
forma ligeiramente retangular a ovalada. As hifas formam também os haustórios, que são
estruturas especializadas na retirada de nutrients diretamente das células do hospedeiro. No
estádio perfeito, o micélio forma corpos de frutificação do tipo cleistotécio, claros no início,
escuros posteriormente, de modo a tornarem-se bem visíveis em contraste com o micélio
branco. No interior dos cleistotécio desenvolvem-se os ascos, que dão origem a
ascósporos unicelulares, hialinos e ovalados, semelhantes a conídios”
Ciclo do oídio da roseira
Exercício 3
Sphaerotheca pannosa
Oidium leucoconium
Fungos Anamórficos
Antigos deuteromicetos
Antigos fungos imperfeitos
Antigos fungos anamórficos