Você está na página 1de 88

PRINCIPAIS GRUPOS DE FUNGOS

FITOPATOGÊNICOS

Continuação
Filo Ascomycota
Ascomicetos
Ascomicetos
•Grupo mais numeroso dentre os fungos (60.000 espécies)

•Habitat variável: saprofitismo ao parasitismo

•Causam diversos tipos de doenças em plantas

Característica:
Esporos sexuais formados em

estruturas em forma de saco (asca)


Ascomicetes
•Hifas septadas
•Micélio bem desenvolvido

Ascósporos – esporos sexuais (haplóides)


formados no interior de um asco

Ascos (ou ascas) – células que originam e


contém os ascósporos
MASSOLA JÚNIOR, N.S.; Krugner, T.L. Fungos Fitopatogênicos. In: AMORIN, L.; REZENDE, J.A.M.;
BERGAMIN FILHO, A. (Ed) Manual de Fitopatologia – Princípios e Conceitos. 4 ed. Editora
MASSOLA JÚNIOR, N.S.; Krugner, T.L. Fungos Fitopatogênicos. In: AMORIN, L.; REZENDE, J.A.M.; BERGAMIN
FILHO, A. (Ed) Manual de Fitopatologia – Princípios e Conceitos. 4 ed. Editora Agronômica Ceres, 2011.
MASSOLA JÚNIOR, N.S.; Krugner, T.L. Fungos Fitopatogênicos. In: AMORIN, L.; REZENDE, J.A.M.; BERGAMIN
FILHO, A. (Ed) Manual de Fitopatologia – Princípios e Conceitos. 4 ed. Editora Agronômica Ceres, 2011.
MASSOLA JÚNIOR, N.S.; Krugner, T.L. Fungos Fitopatogênicos. In: AMORIN, L.; REZENDE, J.A.M.; BERGAMIN
FILHO, A. (Ed) Manual de Fitopatologia – Princípios e Conceitos. 4 ed. Editora Agronômica Ceres, 2011.
MASSOLA JÚNIOR, N.S.; Krugner, T.L. Fungos Fitopatogênicos. In: AMORIN, L.; REZENDE, J.A.M.; BERGAMIN
FILHO, A. (Ed) Manual de Fitopatologia – Princípios e Conceitos. 4 ed. Editora Agronômica Ceres, 2011.
MASSOLA JÚNIOR, N.S.; Krugner, T.L. Fungos Fitopatogênicos. In: AMORIN, L.; REZENDE, J.A.M.; BERGAMIN
FILHO, A. (Ed) Manual de Fitopatologia – Princípios e Conceitos. 4 ed. Editora Agronômica Ceres, 2011.
MASSOLA JÚNIOR, N.S.; Krugner, T.L. Fungos Fitopatogênicos. In: AMORIN, L.; REZENDE, J.A.M.; BERGAMIN
FILHO, A. (Ed) Manual de Fitopatologia – Princípios e Conceitos. 4 ed. Editora Agronômica Ceres, 2011.
MASSOLA JÚNIOR, N.S.; Krugner, T.L. Fungos Fitopatogênicos. In: AMORIN, L.; REZENDE, J.A.M.; BERGAMIN
FILHO, A. (Ed) Manual de Fitopatologia – Princípios e Conceitos. 4 ed. Editora Agronômica Ceres, 2011.
Desenvolvimento de uma asca
Ascósporo = meiósporo
Reprodução Sexuada dos Ascomicetos
Eventos que ocorrem no ascogônio - desenvolvimento da asca
Ascas e ascósporos

http://www.micomania.rizoazul.com
Ascas e ascósporos

Foto microscopio óptico de ápices de ascas amiloides y ascosporas


http://www.micomania.rizoazul.com
Ascas, ascósporos e paráfises

Foto microscopio óptico de ascas, ascosporas y paráfisis


http://www.micomania.rizoazul.com
Tipos de ascas

http://www.micomania.rizoazul.com
Tipos de ascas

Asca unitunicada operculada Asca inoperculada


http://www.micomania.rizoazul.com
Tipos de ascas

Asca bitunicada Asca protunicada


http://www.micomania.rizoazul.com
Ascas nuas e ascomas

Ascas nuas - raro Cleistotécio


Peritécio Apotécio
Ascomicetos

Taphrina deformans, agente causal da


crespeira do pessegueiro

Raro exemplo de ascas produzidas livremente na superfície


da planta hospedeira
Ascomicetos
As ascas são, na grande maioria dos casos, formadas em corpos de frutificação

Ascas nuas. Raro.

cleistotécio peritécio apotécio


Ascomicetos – Tipos de ascomas

(A) cleistotécio, (B) apotécio, (C) peritécio, (D) ascostroma

Corpos de frutificação: formação de diferentes tipos de pletênquimas (pseudo-tecidos) para


constituição das estruturas reprodutivas macroscópicas dos basidiomicetos (cogumelos,
orelhas de pau, etc.), dos ascomicetos (trufas, morelas, apotécios, etc.) e dos corpos de
frutificação microscópicos em geral (ascomas e conidiomas)

MASSOLA JÚNIOR, N.S. Fungos Fitopatogênicos. In: AMORIN, L.; REZENDE, J.A.M.;
BERGAMIN FILHO, A. (Ed) Manual de Fitopatologia – Princípios e Conceitos. 5 ed.
Editora Agronômica Ceres, 2018.
Ascocarpo tipo peritécio
Ascocarpo tipo peritécio
Ascocarpo tipo cleistotécio
Ascocarpo tipo apotécio
Ascocarpo tipo pseudotécio
Ascocarpos

Morela Apotécio
Ascocarpo - Morela
Ascocarpo tipo apotécio
Ascocarpo tipo apotécio
Ascocarpo tipo Apotécio

http://www.micomania.rizoazul.com
Ascomicetos são classificados de acordo com
as características morfológicas das estruturas
da reprodução sexuada
Ascomicetos são classificados de acordo com as características
morfológicas das estruturas de reprodução sexual:

Tipo de corpo de frutificação Estrutura do asco

Entre outros...

Asca unitunicada ou bitunicada


Asca operculada ou inoperculada
Ascomicetos são classificados de acordo com as
características morfológicas das estruturas de reprodução
sexual e por técnicas da biologia molecular

68 ordens de ascomicetos
16 ordens importância fitopatológica:

Ordem Taphrinales Ordem Phyllachorales Ordem Trichosphaeriales


Ordem Eurotiales Ordem Helotiales Ordem Erysiphales
Ordem Microascales Ordem Rhytismatales
Ordem Ophiostomatales Ordem Capnodiales
Ordem Xylariales Ordem Botryosphaeriales
Ordem Hypocreales Ordem Myriangiales
Ordem Diaporthales Ordem Pleosporales
Ascomicetos: Ciclo de vida

Sexuado Estruturas reprodutivas


Ciclo perfeito
Teleomórfico

Assexuado
Estruturas reprodutivas
Ciclo imperfeito
Anamórfico

Estruturas reprodutivas distintas podem ser formadas na


fase perfeita (teleomórfica) e imperfeita (anamórfica)
Ciclos sexuado e assexuado

MASSOLA JÚNIOR, N.S. Fungos Fitopatogênicos. In: AMORIN, L.; REZENDE, J.A.M.; BERGAMIN FILHO,
A. (Ed) Manual de Fitopatologia – Princípios e Conceitos. 5 ed. Editora Agronômica Ceres, 2018.
Ascomicetos: ciclo de vida
Conídios
(esporos)

Fase assexual disseminação

MICÉLIO

Fase sexual sobrevivência

Ascósporos
Exemplo e exercício 1
Mofo branco
Sclerotinia sclerotiorum
Um exemplo de ascomiceto – Sclerotinia sclerotiorum

• Mofo branco é causado por um fungo chamado Sclerotinia sclerotiorum

• Esse fungo infecta uma vasta gama de espécies vegetais, exceto


gramíneas. Na nossa região, uma doença importante nas culturas da
soja, feijão, algodão e girassol. O fungo ataca crotalária, também.
• A doença chama-se “Mofo Branco” porque o micélio do patógeno cresce
tanto no interior do tecido, como externamente a ele, formando um
crescimento branco típico.
• O fungo Sclerotinia sclerotiorum é um ascomiceto pertencente à ordem
Helotiales. Veja, nos slides a seguir, a descrição da Ordem Helothiales e
fotos ilustrativas. Na sequência disponibilizo um texto sobre a doença
na cultura da soja e o link para uma publicação de um grupo de pesquisa
que o Lab de Fitopatologia participa.
Sclerotinia sclerotiorum
Ordem Helotiales

escleródios

apotécios
Ordem Helotiales
Os fungos da ordem Helotiales produzem escleródios bem desenvolvidos, estruturas que garantem a
sua sobrevivência em períodos desfavoráveis. Ao germinarem, esses escleródios foram apotécios
pedicelados, típicos da ordem, que produzem ascos inoperculados, geralmente com anéis apicais
amiloides. Os ascósporos são projetados e disseminados pelo vento, constituindo-se no inóculo
primário da doença. Quatro gêneros de patógenos são encontrados nesta ordem: Sclerotionia,
Monilinia, Botryotinia e Diplocarpon. Causam diferentes tipo de doenças, ocorrendo principalmente
na fase anamórfica. Sclerotinia ataca diversos órgãos suculentos das plantas em geral,
principalmente hortaliças e culturas anuais. Esse gênero não possui esporos no ciclo assexual.
Monilinia causa a podridão parda de frutos, especialmente do pessegueiro, e sua fase assexuada
corresponde a Monilia. Botryotinia pode atacar toda a parte aérea das plantas, principalmente
folhas, hastes, flores e frutos, causando o mofo cinzento. Corresponde, em sua fase anamórfica, a
Botrytis. Diplocarpo, por meio da espécie D. rosaceae, é outro representante bastante comum da
ordem Helotiales, causando a pinta preta nas folhas da roseira. Ocorre, mais comumente, em sua fase
anamórfica Marssonina.

MASSOLA JÚNIOR, N.S. Fungos Fitopatogênicos. In: AMORIN, L.; REZENDE, J.A.M.;
BERGAMIN FILHO, A. (Ed) Manual de Fitopatologia – Princípios e Conceitos. 5 ed.
Editora Agronômica Ceres, 2018.
Escleródio: estrutura de resistência formada por uma massa compacta
de hifas com ou sem tecidos do hospedeiro, geralmente escuros, duros
e arredondados, capaz de sobreviver sob condições de clima
desfavorável. GASPAROTO, L. et al., Glossário de Fitopatologia 3ª ed., EMBRAPA, Brasília. 2016

Escleródio: massa de hifas de consistência firme, esférica ou com


formato irregular, que desempenha importante papel na sobrevivência
de fungos veiculados pelo solo

A) escleródio. B) Corte transversal do escleródio

MASSOLA JÚNIOR, N.S. Fungos Fitopatogênicos. In: AMORIN, L.; REZENDE, J.A.M.; BERGAMIN FILHO, A. (Ed)
Manual de Fitopatologia – Princípios e Conceitos. 5 ed. Editora Agronômica Ceres, 2018.
Sclerotinia sclerotiorum

Sclerotium and apothecia of Sclerotina sclerotiorum.


Photograph courtesy R. Hall, from the files of G. J. Boland
Liberação dos ascósporos – Monilinia fructicola

Puffing from apothecia of Monilinia fructicola.


Photograph courtesy N. Sanoamuang & R. E. Gaunt. from Plant Disease, Volume 80, Number 2
Sclerotinia sclerotiorum

apotécio

escleródio
Sclerotinia sclerotiorum

Escleródios e apotécios

Foto Claudia A. Görgen. PPGA, UFJ,2006


A doença “Mofo Branco”, causada pelo fungo Sclerotinia sclerotiorum

Foto Claudia A. Görgen. PPGA UFJ, 2006


CIRCULAR-TECNICA-163-online.pdf
(embrapa.br)
Pessoal, esse é o link de acesso a uma
publicação sobre controle biológico do mofo
branco na cultura da soja. Fazemos parte
desse grupo de pesquisa e vocês verão
resultados de Jataí, inclusive. Eu coloquei
esse material, principalmente pela parte
introdutória, que traz informações sobre o
patógeno e a doença, objeto de nosso estudo
no momento. Contudo, àqueles que se
interessarem, essa circular técnica mostra os
resultado da análise conjunta de experimentos
de controle biológico do mofo-branco
conduzido por diversas instituições de
pesquisa do Brasil.
Quem tiver dúvidas acerca do trabalho de
pesquisa propriamente dito, fique a vontade
em preguntar. Esse ano nós conduzimos esse
mesmo trabalho, portanto, será publicada uma
nova CT esse ano, que você poderá acessar
no site da EMBRAPA Soja.
Profa. Luciana Carneiro, UFJ
Ensaios safra 2020-2021
Fazenda Abomel, Jataí, GO
Profa. Luciana Carneiro, UFJ
Ensaios safra 2020-2021
Fazenda Abomel, Jataí, GO
Exercício 1
Como exemplo de um ascomiceto típico, estudamos Sclerotinia
sclerotiorum, agente causal da doença da soja conhecida por Mofo
Branco. É importante saber que esse fungo não é específico da cultura da
soja e que causa doenças idênticas ao mofo branco em uma vasta gama de
espécies vegetais das mais variadas famílias botânicas, excluindo
apenas as gramíneas.

1.1 Em qual ordem de Ascomicetos estácolocado Sclerotinia sclerotiorum?


1.2 Qual a característica dessa ordem?
1.3 Como são formados os escleródios e qual sua função?
1.4 O que são e qual a função dos ascósporos?
1.5 O que é apotécio?
1.6 Descreva o ciclo do mofo branco na cultura da soja. A maior parte das
informações que precisa já estudamos juntos durante a aula e estão descritas
neste material. As dúvidas que surgirem podem ser sanadas com os textos das
próximas páginas. Sugiro que comece o ciclo a partir da sobrevivência do
patógeno na ausência do hospedeiro durante a entressafra. Também sugiro que
tente esquematizar (desenhar) o ciclo do mofo branco.

A internet está repleta de “postagens” sobre o mofo branco. Não há


necessidade de procurar lá. O exercício está sendo proposto justamente
você, sozinho, construir o ciclo da doença. O processo de desenvolvimento
do ciclo é o que te fará fixar esse assunto. Trabalhe firme nisso.
Desenvolva-se. Tire dúvidas. Use a internet sabiamente. Precisa ser crítico,
pois não há corpo editorial controlando todas as publicações da rede.
Profa. Luciana Carneiro
Ensaios safra 2020-2021
Laboratório de Fitopatologia - UFJ
Profa. Luciana Carneiro
Ensaios safra 2020-2021
Laboratório de Fitopatologia - UFJ
Profa. Luciana Carneiro
Ensaios safra 2020-2021
Laboratório de Fitopatologia - UFJ
Exemplo e exercício 2
Folhas de cássia (Cassia fistula) com
lesões causadas por um ascomiceto
A cássia (Cassia fistula), conhecida como
“chuva de ouro” ou “canafístula”, é uma
árvore bastante usada na arborização
urbana. Há várias árvores nas calçadas de
Jataí. O material herbarizado utilizado na
aula foi coletado de uma árvore localizada
na rua Santos Dumont, próximo ao número
1200, Setor Oeste.

http://hortaaporta.blogspot.com.br/2013/06/cassia-fistula-chuva-de-ouro-cassia.html
As folhas de Cassia fistula são frequentemente tomadas por lesões circulares
de aspecto rugoso, resultado do parasitismo do limbo foliar pelo fungo
ascomiceto Phyllachora barkeriana.
Atividade: procurar umaplanta e observar as folhas com lesões.

Foto do aluno Gustavo Souza Lima - 2014-2


A grande maioria dos fungos ascomicetos que parasitam o tecido
vegetal produz ascósporos em corpos de frutificação (ascocarpo). Os
ascocarpos mais comuns são o cleistotécio, o apotécio e o peritécio,
mas existem algumas variações nos ascocarpos, como o que é
observado nas folhas de cássia:. Veja a seguir:

O agente causal, Phyllachora barkeriana, pertence à Ordem Phyllachorales do Filo


Ascomycota. Os fungos dessa ordem apresentam peritécios de parede fina imersos no
tecido do hospedeiro e agrupados sobre placa estromática, geralmente negra,
achatada, denominada clípeo.
MASSOLA JÚNIOR, N.S. Fungos Fitopatogênicos. In: AMORIN, L.; REZENDE, J.A.M.; BERGAMIN FILHO,
A. (Ed) Manual de Fitopatologia – Princípios e Conceitos. 5 ed. Editora Agronômica Ceres, 2018.
Estroma: Tecido compacto pseudoparenquimatoso, de consistência variável,
formado de hifas estéreis soldadas entre si, em cujo interior ou superfície são
encontrados corpos de frutificação

Clípeo: Estroma de coloração escura e de textura firme e rígida, que circunda


o pescoço dos peritécios de membros da família Clypeosphaeriaceae.

MASSOLA JÚNIOR, N.S. Fungos Fitopatogênicos. In: AMORIN, L.; REZENDE, J.A.M.; BERGAMIN FILHO,
A. (Ed) Manual de Fitopatologia – Princípios e Conceitos. 5 ed. Editora Agronômica Ceres, 2018.
Se fizermos uma corte ultra fino do crescimento preto na superfície da folha
de cássia, observaríamos exatamente o que está colocado na foto abaixo, que
nada mais é que o clípeo descrito na página anterior.
Se estivéssemos em aula presencial, cortaríamos, com gilete, fragmentos
de uma lesão. Colocaríamos os pedaços do ascostroma sobre uma lâmina
de microscopia. Iríamos macerar bastante os fragmentos do ascostroma
até conseguirmos colocar uma lamínula sobre os fragmentos.

Consegue deduzir o que veríamos ao microscópio óptico?


Exemplo e Exercício 3
O ciclo do oídio da roseira
O exemplo do oídio da roseira
Oidium leucoconium (Sphaeroteca pannosa)

Oidium leucoconium

Sphaerotheca pannosa
Atenção, o exemplo é sobre o oídio da roseira, porque tem material visual
(desenho do ciclo) bem didático para a aula. Mas tem oídio em outras espécies
perto de nós, principalmente nesta época do ano, quando há menos chuvas.
Acredite, os oídios são favorecidos por períodos mais secos, mas isso é
assunto para o próximo semestre. Agora é hora de se emprenhar, ver plantas
com sintomas e entender o que se vê na superfície das folhas em termos de
características do patógeno fúngico. Procure oídio em folhas de quiabo, de jiló,
de urucum, etc.
Bora, gente!! Coloca duas máscaras, sai num horário de pouco movimento, em
lugar com poucas pessoas e aproveita pra tomar um pouquinho de sol. Faz um
agrado no doguinho e no gatinho da rua que é de graça. Faz uma foto bacana
do oídio que encontrar que eu coloco nos slides da aula, se você permitir.
Ciclo do oídio da roseira
Os agentes causais dos oídios
Os agentes causais das doenças conhecidas como oídios são fungos ascomicetos
pertencentes a Ordem Erysiphales. Os gêneros Erysiphe, Podosphaera, Sphaerotheca e
Uncinula são os mais comumente associados aos oídios que ocorrem em nossas condições. A
fase imperfeita desses fungos, que pertence ao gênero Oidium, é a principal responsável
pela ocorrência da doença nas condições brasileiras. A fase perfeita raramente é constatada
em condições de campo. Este fato é atribuído à ausência de temperaturas suficientemente
baixas que permitam o desenvolvimento da fase perfeita ou sexuada do patógeno. Na fase
imperfeita o fungo produz hifas claras e septadas, que formam um micélio branco ou cinza
claro. As hifas dão origem a conidióforos curtos, eretos e não ramificados, a partir dos quais
se desenvolvem os conídios, arranjados em cadeia. Os conídios são hialinos, unicelulares, de
forma ligeiramente retangular a ovalada. As hifas formam também os haustórios, que são
estruturas especializadas na retirada de nutrients diretamente das células do hospedeiro. No
estádio perfeito, o micélio forma corpos de frutificação do tipo cleistotécio, claros no início,
escuros posteriormente, de modo a tornarem-se bem visíveis em contraste com o micélio
branco. No interior dos cleistotécio desenvolvem-se os ascos, que dão origem a
ascósporos unicelulares, hialinos e ovalados, semelhantes a conídios”
Ciclo do oídio da roseira
Exercício 3

Ciclo do oídio da roseira. Teleomorfo: Oidium leucoconium, Anamorfo: Sphaerotheca pannosa


Na fase sexuada, o agente causal do oídio da roseira é denominado

Sphaerotheca pannosa

Na fase assexuada, o agente causal do oídio da roseira é denominado

Oidium leucoconium
Fungos Anamórficos
Antigos deuteromicetos
Antigos fungos imperfeitos
Antigos fungos anamórficos

São fungos cuja reprodução de esporos sexuais é desconhecida


ou ocorre raramente. Apenas 10 a 15% das espécies de Fungos
anamórficos têm a forma sexual conhecida e a grande maioria
pertencente a ascomicetos. Uma pequena parte pertence a
basidiomicetos.
Nesses fungos os esporos são formados apenas por mitose, ou
seja, esporos assexuais.
Fungos Anamórficos

Não se conhece a fase sexuada

Reprodução por mitose

Relação com ascomicetos e basidiomicetos

Classificados de acordo com o tipo de corpo de frutificação

Do ponto de vista prático, os anamorfos são classificados à parte,


o que resulta em duas nomenclaturas para o mesmo fungo
quando as duas fases são encontradas e relacionadas
Classificação dos fungos Anamórficos

Classe Hifomicetos Classe Celomicetos


Conidióforos individuais ou Conídios são produzidos no interior de
agregados, mas nunca produzidos corpos de frutificação ou conidiomas
em corpos de frutificação (acérvulos e picnídios)
MASSOLA JÚNIOR, N.S.; Krugner, T.L. Fungos Fitopatogênicos. In: AMORIN, L.; REZENDE, J.A.M.; BERGAMIN
FILHO, A. (Ed) Manual de Fitopatologia – Princípios e Conceitos. 4 ed. Editora Agronômica Ceres, 2011.
MASSOLA JÚNIOR, N.S.; Krugner, T.L. Fungos Fitopatogênicos. In: AMORIN, L.; REZENDE, J.A.M.; BERGAMIN
FILHO, A. (Ed) Manual de Fitopatologia – Princípios e Conceitos. 4 ed. Editora Agronômica Ceres, 2011.
MASSOLA JÚNIOR, N.S.; Krugner, T.L. Fungos Fitopatogênicos. In: AMORIN, L.; REZENDE, J.A.M.; BERGAMIN
FILHO, A. (Ed) Manual de Fitopatologia – Princípios e Conceitos. 4 ed. Editora Agronômica Ceres, 2011.
MASSOLA JÚNIOR, N.S.;
Krugner, T.L. Fungos
Fitopatogênicos. In: AMORIN,
L.; REZENDE, J.A.M.;
BERGAMIN FILHO, A. (Ed)
Manual de Fitopatologia –
Princípios e Conceitos. 4 ed.
Editora Agronômica Ceres,
2011.
MASSOLA JÚNIOR, N.S.; Krugner, T.L. Fungos Fitopatogênicos. In: AMORIN, L.; REZENDE, J.A.M.; BERGAMIN
FILHO, A. (Ed) Manual de Fitopatologia – Princípios e Conceitos. 4 ed. Editora Agronômica Ceres, 2011.
MASSOLA JÚNIOR, N.S.; Krugner, T.L. Fungos Fitopatogênicos. In: AMORIN, L.; REZENDE, J.A.M.; BERGAMIN
FILHO, A. (Ed) Manual de Fitopatologia – Princípios e Conceitos. 4 ed. Editora Agronômica Ceres, 2011.
MASSOLA JÚNIOR, N.S.; Krugner, T.L. Fungos Fitopatogênicos. In: AMORIN, L.; REZENDE, J.A.M.; BERGAMIN
FILHO, A. (Ed) Manual de Fitopatologia – Princípios e Conceitos. 4 ed. Editora Agronômica Ceres, 2011.

Você também pode gostar