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Pachira aquatica

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Pachira aquatica Aubl. é uma árvore da


família Malvaceae ou Bombacaceae
nativa da América Central e do Sul.[1]
Conhecida vulgarmente como
munguba[nota 1], castanhola, castanha-
do-maranhão[nota 2] carolina[nota 3],
paineira-de-cuba e mamorana,[6] é uma
árvore frondosa, cujas folhas pecioladas
e digitadas apresentam de 5 a 9 folíolos
verde-escuros. Suas flores com 5 pétalas
muito grandes são castanho-
avermelhadas.[7] As sementes são
comestíveis.[1]
Pachira aquatica

Pachira aquatica

Classificação científica

Reino: Plantae

Divisão: Magnoliophyta

Classe: Magnoliopsida

Ordem: Malvales

Família: Bombacaceae

Género: Pachira

Espécie: P. aquatica

Nome binomial
Pachira aquatica
Aubl.

Estudos científicos desenvolvidos sobre


a composição das sementes
demonstram que a Pachira aquatica tem
um elevado teor de óleo (44,1 por cento),
sendo o ácido palmítico o seu principal
componente. Observou-se, também, a
existência de proteína com alto teor de
triptofano.

Testes toxicológicos realizados sobre a


Pachira aquatica demonstraram discreta
toxicidade e não apresentaram
evidências citotóxicas, não tendo sido
observada atividade bactericida.
(Charlene K. S. Pereira, Cínara S. Vidal,
Max R. Quirino e Marçal Q. Paulo).
[carece de fontes

Estudos realizados com princípios ativos


obtidos do extrato da planta P. aquatica
mostraram a existência de uma
naftoquinona chamada de
isohemigossipolona capaz de inibir parte
dos danos locais e sistêmicos causados
por peçonhas de jararacas,
demonstrando o potencial farmacológico
desse composto na neutralização dos
efeitos nocivos causados ​por picadas de
cobras[8].
Espontaneamente, a árvore vegeta em
locais úmidos, nas margens e nos
barrancos de rios e lagoas, ou em
terrenos alagadiços e brejosos, de onde
provém a palavra "aquática" do seu nome
científico. No entanto, a monguba
adapta-se facilmente a condições bem
diversas de solo e clima. Em geral, a
monguba é árvore de tamanho variável,
bastante frondosa, possuindo uma copa
densa e arredondada. Por tais
qualidades e pela beleza e exotismo de
suas grandes flores amarelas de pontas
avermelhadas, é árvore de reputada
função ornamental. A monguba é,
inclusive, bastante utilizada na
arborização das ruas, provando sua
adaptabilidade e sua capacidade de
medrar até mesmo em terrenos secos.[9]

Embora seja espécie muita conhecida,


adaptável ao cultivo, de frutos saborosos
e de variadas utilidades, a monguba é
pouco utilizada pelos brasileiros, não
sempre reconhecida como espécie de
importância para a exploração
econômica, o que é um equívoco. As
belas mongubas produzem anualmente
grandes quantidades de frutos,
disputados avidamente pela fauna.
Deles, aproveitam-se as sementes.
Sendo da mesma família das paineiras,
as sementes da monguba, que
permanecem guardadas em grandes e
compridas cápsulas de coloração
castanho-avermelhada e de aparência
aveludada, ficam envoltas em meio a
uma paina branca.

As castanhas são comestíveis e podem


ser consumidas cruas, assadas sobre a
brasa, fritas em óleo, cozidas com sal ou
torradas.[9]

Existem vários estudos relacionados à


análises nutricionais entre
outros.[10][11][12]

Sinonímia: castanheiro-do-maranhão,
cacau-selvagem, castanheira da água,
castanheiro-de-guiana, mamorana,
munguba, mungaba. É vendida na Ásia
oriental e nos Estados Unidos sob
nomes comerciais que significam "árvore
de dinheiro".[13]

Etimologia
"Mamorana" é proveniente da junção de
"mamão" com o termo tupi rana,[14] que
significa "semelhança".[15] Significa,
portanto, "semelhante ao mamão". É uma
referência à semelhança dos frutos de
mamorana com os frutos de mamão.
Galeria

Árvore adulta em São Paulo, no Brasil

Brotação
Jovem

Flor
Frutos

Fruto com sementes, de tamanho pequeno


(12 centímetros)
Flor (Parque Ceret, em São Paulo, no Brasil)

Flor a abrir
Fruto em detalhe

Flor vista de cima


Pachira aquatica em vaso (no Porto, em
Portugal)

Flor
Notas e referências

Notas

1. Embora haja sinonímia entre


Carolina e munguba como nomes
vulgares da Pachira aquatica, a
munguba é também nome vulgar da
Eritheca crenulaticalyx, conforme se
vê neste[2] estudo.

2. "Castanha-do-maranhão" é nome
pelo qual também é conhecida a
Pachira glabra.[3]

3. Carolina é nome comum dado a


Pachira aquatica e a Pachira
insignis,[4][5]
Referências

1. (em inglês) «Pachira aquatica» (http


s://web.archive.org/web/200905140
30249/http://www.ars-grin.gov/cgi-bi
n/npgs/html/taxon.pl?26272) . GRIN.
Consultado em 16 de agosto de
2012. Arquivado do original (http://w
ww.ars-grin.gov/cgi-bin/npgs/html/ta
xon.pl?26272) em 14 de maio de
2009

2. scielo.php (http://www.scielo.br/sciel
o.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
33062002000200001) .

3. [1] (http://www.montosogardens.co
m/pachira_glabra.htm) )
4. cielo.br (http://www.scielo.br/scielo.
php?script=sci_arttext&pid=S0102-33
062002000200001)

5. Terra da Gente (http://eptv.globo.co


m/terradagente/0,0,4,338;7,carolina.
aspx) ).

6. FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário


da língua portuguesa. Segunda
edição. Rio de Janeiro. Nova
Fronteira. 1986. p. 1 074.

7. Barroso, G. M.; Guimarães, E. F.;


Ichaso, C. L. F.; Costa, C. G. &
Peixoto, A. L. (1978). Sistemática de
angiospermas do Brasil. 1. São
Paulo: Editora da USP. 255 páginas
8. Vieira, Sâmela Alves Pereira Batista;
dos Santos, Benedito Matheus;
Santos Júnior, Célio Dias; de Paula,
Vanderlúcia Fonseca; Gomes, Mario
Sergio Rocha; Ferreira, Glaucio
Monteiro; Gonçalves, Ricardo Lemes;
Hirata, Mario Hiroyuki; da Silva,
Roosevelt Alves (1 de julho de 2021).
«Isohemigossypolone: Antiophidic
properties of a naphthoquinone
isolated from Pachira aquatica Aubl.»
(https://www.sciencedirect.com/scie
nce/article/pii/S153204562100055
7) . Comparative Biochemistry and
Physiology Part C: Toxicology &
Pharmacology (em inglês).
109028 páginas. ISSN 1532-0456 (ht
tps://www.worldcat.org/issn/1532-0
456) .
doi:10.1016/j.cbpc.2021.109028 (htt
ps://dx.doi.org/10.1016%2Fj.cbpc.20
21.109028) . Consultado em 7 de
novembro de 2022

9. (em inglês) Cronquist, A. (1981). An


integrated system of classification of
flowering plants. New York: Columbia
University Press. 1262 páginas
10. Jorge, Neuza; Luzia, Débora Maria
Moreno (março de 2012).
«Caracterização do óleo das
sementes de Pachira aquatica Aublet
para aproveitamento alimentar» (htt
p://www.scielo.br/scielo.php?script=
sci_abstract&pid=S0044-596720120
00100017&lng=en&nrm=iso&tlng=p
t) . Scielo. The Scientific Electronic
Library Online. 42 (1): 149–156.
ISSN 0044-5967 (https://www.worldc
at.org/issn/0044-5967) .
doi:10.1590/S0044-
59672012000100017 (https://dx.doi.
org/10.1590%2FS0044-5967201200
0100017)
11. De Araújo Silva, Bernadete De
Lourdes; Carneiro De Azevedo,
Claudia; Assunção Araújo Azevedo,
Fátima De Lourdes (março de 2015).
«PROPRIEDADES FUNCIONAIS DAS
PROTEÍNAS DE AMÊNDOAS DA
MUNGUBA (Pachira aquatica Aubl.)»
(http://www.scielo.br/scielo.php?scri
pt=sci_abstract&pid=S0100-2945201
5000100193&lng=pt&nrm=iso&tlng=
pt) . Revista Brasileira de
Fruticultura. 37 (1): 193–200.
ISSN 0100-2945 (https://www.worldc
at.org/issn/0100-2945) .
doi:10.1590/0100-2945-065/14 (http
s://dx.doi.org/10.1590%2F0100-2945
-065%2F14)
12. A.M.M, SILVA; A. E. G, AMARAL; E. V.
S. C, BRAGA; P. H. M, SOUSA; R.W,
FIGUEIREDO (outubro de 2014).
«COMPOSTOS BIOATIVOS NAS
AMÊNDOAS DE MONGUBA» (http://p
df.blucher.com.br.s3-sa-east-1.amaz
onaws.com/chemicalengineeringpro
ceedings/cobeq2014/0496-25223-16
4600.pdf) (PDF). COBEQ
13. (em inglês) «Pachira aquatica
(Money Tree)» (https://web.archive.o
rg/web/20130106192312/http://ww
w.taiwanplant.com/finishedplants_m
oney_tree.htm) . Catálogo de Taiwan
Plant Corp. Consultado em 16 de
agosto de 2012. Arquivado do
original (http://www.taiwanplant.co
m/finishedplants_money_tree.htm)
em 6 de janeiro de 2013

14. FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário


da Língua Portuguesa. Segunda
edição. Rio de Janeiro. Nova
Fronteira. 1986. p. 1 074.
15. FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário
da Língua Portuguesa. Segunda
edição. Rio de Janeiro. Nova
Fronteira. 1986. p. 1 449.

Ligações externas
«Pachira aquatica (Biblioteca Virtual do
Estudante de Língua Portuguesa)» (htt
p://www.bibvirt.futuro.usp.br/especiai
s/frutasnobrasil/monguba.html)
«PROPRIEDADES FUNCIONAIS DAS
PROTEÍNAS DE AMÊNDOAS DA
MUNGUBA (Pachira aquatica Aubl.» (htt
ps://www.scielo.br/pdf/rbf/v37n1/010
0-2945-rbf-37-1-193.pdf) (PDF)
«Caracterização do óleo das sementes
de Pachira aquatica Aublet para
aproveitamento alimentar» (https://ww
w.scielo.br/scielo.php?script=sci_artte
xt&pid=S0044-59672012000100017)
«COMPOSTOS BIOATIVOS NAS
AMÊNDOAS DE MONGUBA » (http://pd
f.blucher.com.br.s3-sa-east-1.amazona
ws.com/chemicalengineeringproceedi
ngs/cobeq2014/0496-25223-164600.p
df) (PDF)

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