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Universidade Federal de Alagoas

Centro de Ciências Agrárias

Botânica

Professorª: Ana Prata

Aluna: Gabriele Cruz, Luanni Franco, Ludmylla


Matias, Luiz César, Mariana de Souza Santos,
Mario Gabriel, Maria Clara do N Balbino,
Vanessa Maria da Silva.

RIO LARGO-ALAGOAS
2022
Universidade Federal de Alagoas

Centro de Ciências Agrárias

Botânica

Professorª: Ana Prata

Alunos: Gabriele Cruz, Luanni Franco,


Ludmylla Matias, Luiz César, Mariana de Souza
Santos, Mario Gabriel, Maria Clara do N
Balbino, Vanessa Maria da Silva.

RIO LARGO-ALAGOAS
2022
1.
Myrtaceae

A família Myrtaceae que pertence a ordem Myrtales é


composta por árvores ou arbustos. Possui distribuição
principalmente Pantropical e subtropical, tem cerca de 130
gêneros e 4000 espécies, apresenta 26 gêneros no Brasil e
aproximadamente 1000 espécies.

Seu fruto pode ser baga, drupa, cápsula ou núcula.

Na economia, o Eucalyptus SPP destaca-se, pois tem um


crescimento rápido, são cultivadas para a obtenção de madeira,
que é utilizada para produção de carvão, mourões, postes e
celulose, por exemplo.

Algumas espécies podem ser utilizadas também como plantas


aromáticas, como matéria-prima para fabricação de produtos de
limpeza.

Podem ter uso ornamental e na culinária, como o Syzygium


aromaticum.

tem espécies frutíferas, mas dependem de domesticação e de


técnicas agronômicas.

Burseraceae

A família Burseraceae possui importante riqueza nas florestas


brasileiras e grande valor econômico, principalmente para o
manejo florestal não madeireiro. A maior parte dos
levantamentos florísticos realizados na Amazônia indica um alto
2.
valor de importância para os representantes desta família
Burseraceae, principalmente em ambientes heterogêneos.

Em um estudo florístico realizado na RDS Tupé, no baixo rio


Negro perto de Manaus, Burseraceae ficou entre as famílias
mais diversas em número de espécies. Embora não existam
muitos artigos tratando da utilização de Burseraceae, diversas
comunidades ribeirinhas e indígenas utilizam regularmente a
resina de suas espécies para calafetar canoas, afastar
mosquitos das casas e como tratamento de diversos problemas
de saúde.

Meliaceae

Meliaceae é uma família da ordem Sapindales, sendo


composta por árvores ou arbustos, seus frutos são drupa, baga
ou cápsulas.
Possui distribuição Pantropical, tendo cerca de 50 gêneros e
600 espécies, no Brasil ocorrem 6 gêneros e 100 espécies.
Economicamente, algumas espécies produzem madeira de boa
qualidade como o mogno (Swieteneia macrophyla) e o cedro-
branco (Cedrelas fissilis).
Algumas espécies também têm uso ornamentais como a Aglaia
odorata e a Melia azedaracth.

Musaceae

A família Musaceae pertence à Superordem Zingiberiflorae e


ordem Zingiberales. Essa família é formada pelos gêneros
3.
Ensete, Musa e Musella. Várias espécies de Musa e de Ensete
são também usadas como plantas ornamentais sendo
amplamente comercializadas no mercado internacional.

Musa é o maior gênero de Musaceae compreendendo cerca de


70 espécies e mais de 500 cultivares. O gênero é amplamente
cultivado em todas as regiões tropicais do mundo.

A importância econômica dessas plantas é ressaltada não só


pela produção do fruto, difundida pelo mundo todo, mas também
pelo valor das atividades farmacológicas registradas para os
extratos dos vários órgãos da planta, tais como: atividade
antifúngica, inseticida, antiúlcera dentre outras. As
inflorescências de M. acuminata Colla possuem excelente
atividade antiviral contra herpesvírus simples humano tipo 1 e
herpesvírus simples humano tipo 2, ambos resistentes ao
aciclovir.

Embora a maioria das bananas seja consumida fresca, o


número de produtos processados tem aumentado. O grande
potencial desses novos derivados comerciais de banana merece
investigação adicional. Recentemente uma farinha foi elaborada
a partir de inflorescências desidratadas da bananeira. Dando
continuidade aos estudos fito-químicos com espécies de
Musaceae, foram coletadas no município de Magé, RJ,
inflorescências e frutos de Musa acuminata Colla, conhecida
popularmente como banana ouro.
4.
Vale a pena ressaltar que apesar de existirem vários estudos
sobre a química dos diferentes órgãos da bananeira, há
pouquíssimo registro sobre as inflorescências, o que justifica
este estudo como contribuição para o conhecimento da família
Musaceae.

Anacardiaceae

Anacardiaceae é uma família botânica representada por 80


gêneros e cerca de 800 espécies. No Brasil ocorrem 14 gêneros
e cerca de 57 espécies. É conhecida por suas espécies
frutíferas, entre estas a manga (Mangifera indica) originária da
Ásia e o caju (Anacardium occidentale), nativo do Brasil.

São, geralmente, árvores ou arbustos com canais resinosos que,


quando expostos por injúrias, têm um cheiro característico. Sua
madeira é de boa qualidade e muitas substâncias são extraídas
para uso na indústria e na medicina.

As Anacardiaceas possuem muitos frutos comestíveis, dente elas


a manga (Mangifera indica) o cajá (Spondias spp), siriguela
(Spondias purpurea), dentre outras. O pseudo-fruto do caju
(Anacardium occidentale) e e seu fruto, a castanha, são
comercializados no mundo inteiro.

Muitas espécie do gênero Rhus são utilizadas para fabricação de


bebidas.
5.
A Toxicodendron vernicifluum é usada na fabricação de verniz.
Outras espécies são comercializadas por oferecer madeiras
decorativas e/ou de boa qualidade, é o caso do Gonçalo-alves
(Astrobium fraxinifolium) guaritá (Astrobium graveolens), aroeira-
branca (Lithraea molleoides), dentre outros gêneros de Cotinus,
Rhus e Schinus (aroeira).

No Brasil, algumas espécies têm potencial ornamental


principalmente em praças e ruas, alguns exemplos são a aroeira-
vermelha (Schinus terebinthifolia), a aroeira-salsa (Schinus
molle), charão (Rhus succedea), e provavelmente o mais comum
é o peito-de-pombo (Tapirira guianensis) pela sua ocorrência em
quase todas as formações florestais do Brasil.

Malvaceae

A família Malvaceae inclui c. 200 gêneros e mais de 4000


espécies amplamente encontradas nas regiões tropicais do
planeta, com destaque para as Américas, África e Ásia. A família
possui uma série de caracteres que, embora não sejam
exclusivos ou universais, juntos são diagnósticos, como: folhas
palminérveas; tecido glandular na base do cálice; ou indumento
das folhas, flores ramos e/ou frutos marcadamente constituídos
por tricomas estrelados de tamanho e densidade variados. Na
sua circunscrição atual, alguns grupos de Malvaceae também
são característicos pela presença de um epicálice que envolve o
botão floral, por um tubo estaminal ou androginóforo que
6.
sustenta os verticilos reprodutivos da flor, e por um fruto
característico, que pode ser seco, como um esquizocarpo, ou
rico em paina.

Malvaceae possui vários representantes de importância


econômica, notadamente o quiabo (Abelmoschus spp.), algodão
(Gossypium spp.), o cacau (Theobroma spp.), os hibiscos e
malvaviscos (gêneros Hibiscus e Malvaviscus) ou os baobás e as
barrigudas (gêneros da subfamília Bombacoideae, incl. Ceiba,
Adansonia, Pseudobombax). No Brasil, a família é encontrada
em todos os seus domínios fitogeográficos, com diferentes
gêneros típicos de diferentes regiões e vegetações.

Malvaceae é aqui tratada em seu sensu lato, i.e., incluindo


gêneros anteriormente inseridos nas famílias Bombacaceae,
Sterculiaceae e Tiliaceae, hoje consideradas sinônimos por não
constituírem grupos monofiléticos. Nessa circunscrição,
Malvaceae é subdividida em nove subfamílias, com base em
evidências moleculares (Alverson et al., 1998; Baum et al., 1998;
Bayer et al., 1999): Bombacoideae, Brownlowioideae,
Byttnerioideae, Dombeyoideae, Grewioideae, Helicteroideae,
Malvoideae, Sterculioideae e Tilioideae. Dessas, apenas
Tilioideae não possui representantes nativos, naturalizados ou
cultivados no Brasil.

Lecythidaceae
7.
A família Lecythidaceae pode ser encontrada sob a forma de
árvores de grande porte ou arbustos. Algumas características
desta família ainda estão obscuras, tais como o seu provável
monofiletismo e uma caracterização específica dificultada.
Lecythidaceae contém 20 gêneros e aproximadamente 300
espécies, e estão dispersas principalmente nas florestas pluviais
e na África Ocidental.

Dos 20 gêneros, os maiores são: Eschweilera, Gustavia e


Barringtonia com, respectivamente, 90, 40 e 40 espécies.
Porém, em solo brasileiro (mais precisamente na região
amazônica) também é possível encontrar espécimes
representantes: por aqui estão presentes cerca de 13 gêneros e
150 espécies. Classificação científica.

Reino: Plantae, Divisão: Magnoliophyta, Classe: Magnoliopsida,


Ordem: Ericales, Família: Lecythidaceae.

As espécies contam com o auxílio das abelhas e morcegos para


serem polinizadas. Já a dispersão fica por conta do vento, das
aves, dos morcegos e de tantos outros pequenos mamíferos. Do
ponto de vista econômico, as sementes da espécie Bertholletia
excelsa, conhecida popularmente como castanha-do-pará, são
muito rentáveis para quem as comercializa. São sementes com
altos índices de calorias, utilizadas no preparo de muitos pratos
na culinária da região ou mesmo degustadas direto da casca.
Ainda há outras espécies importantes economicamente, como a
castanha-de-macaco que é cultivada para fins ornamentais e
matamatás, sapucaias e jequitibás com fins madeireiros.
8.
Morfologicamente podemos perceber que em muitas espécies
não há estípulas, e nas espécies em que há, as estípulas são
pequenas. As folhas aparecem compondo um grupo foliar no
ápice dos ramos, sendo folhas simples. O limbo pode ser inteiro
ou denteado, e a nervura predominante é a peninérvea.
As inflorescências estão presentes também e são do tipo
racemos ou panículas (axilares ou terminais).

Os domínios fitogeográficos que são encontrados na


Caatinga, Mata Atlântica, Cerrado e Amazônia.  Em relação às
suas regiões de ocorrência, encontram-se em todas as regiões
brasileiras, sendo registrados em 27 estados:

Norte, nos estados do Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia,


Roraima e Tocantins.
Nordeste, em Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pernambuco,
Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe.
Centro-Oeste, no Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e Mato
Grosso do Sul.
Sudeste, no Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São
Paulo.
Sul, nos estados do Paraná e Santa Catarina.

Fabaceae

A família da Fabaceae é uma das mais importantes da flora


mundial, tanto em representatividade quanto no que se refere à
relevância ecológica de suas espécies. Apresenta distribuição
pantropical e, no Brasil, é a família mais bem representada.
9.
Exibe hábitos variados, caracterizando-se por apresentar ramos
frequentemente armados com acúleos ou espinhos, folhas em
geral pinadas e alternas, inflorescência racemosa, e muito
frequentemente em espigas, com flores vistosas ou não, e fruto
geralmente do tipo legume.

Na Caatinga, região predominante do Nordeste brasileiro, para a


qual foram registradas 603 espécies até o momento, Fabaceae
destaca-se também como recurso alimentar. Sua importância
ecológica é um de seus destaques

Araucariaceae

A araucária (Araucaria angustifolia) é uma espécie arbórea de


gimnosperma pertencente à família Araucariaceae que é
encontrada na região Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro e
São Paulo) e Sul (Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina)
do Brasil. Apresenta outros nomes populares, sendo conhecida
também como pinheiro-do-paraná, curi, pinheiro-brasileiro e
pinho-do-paraná.

A Araucária pode atingir uma altura de até 50 metros e, quando


adulta, apresenta uma copa que possui formato semelhante a
uma taça. Seu tronco é reto e com ramificações apenas na
região do topo. As folhas do tipo agulha (acículas) apresentam
coloração verde-escura e não caem durante o inverno. Além
disso, essa espécie detém cones, que são espécies de flores
dessas plantas. O cone feminino recebe o nome de pinha, que é
onde se desenvolvem as sementes.
10.
Essa espécie vive cerca de 200 anos, sendo que a produção de
sementes se inicia após o vigésimo ano em habitat natural. Essa
árvore nativa do Brasil foi, por muitos anos, alvo da exploração
indiscriminada e, por isso, hoje é considerada uma espécie
ameaçada de extinção. A planta pode ser usada para variados
fins, incluindo-se o artesanato e o uso medicinal.

A semente, também conhecida por pinhão, é uma rica reserva


energética, constituída principalmente por amido, proteínas e
lipídios. Ela é muito usada na alimentação, tanto de homens
quanto de alguns animais silvestres e domésticos, como porcos.
Além disso, ela é usada tradicionalmente no combate à azia e
anemia. As folhas e a casca também são utilizadas na medicina
popular.

A madeira dessa planta apresenta coloração amarelada e o


cerne não se diferencia significativamente do alburno. Ela é
usada principalmente para fabricar caixas, ripas, lápis,
compensados, pranchas, palitos de fósforo, tábua de
ressonância dos pianos, entre outros.

Além dessas utilizações, a araucária também pode ser usada na


produção de papel, e os nós de pinho (segmento de galho
embutido no tronco) servem como substituinte do carvão
mineral. A resina dessa árvore também é muito utilizada na
indústria por fornecer alcatrão, óleos e outras substâncias. A
araucária também pode ser usada no reflorestamento e no
paisagismo.
11.

Referências:

Botânica sistemática. Autor: Souza, Vinicius Castro. Edição:


2°.

https://brasilescola.uol.com.br/biologia/araucaria.htm

https://engenhariaflorestal.paginas.ufsc.br/files/2012/09/
Livro-S%C3%ADtio-ELFA-2014-1.pdf

infraestruturameioambiente.sp.gov.br

http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/listaBrasil/
ConsultaPublicaUC/BemVindoConsultaPublicaConsultar.do?
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ntexto=consulta-publica
12.
http://www.periodicos.ufc.br/eu/article/view/59336

tede2.ufrpe.br

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