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Geólogo - Geraldo Fábio E. Rabêlo


RELATÓRIO TÉCNICO PARA LICENÇA DE
OUTORGA DE ÁGUA SUBTERRÂNEA
REQUERENTE: CRISTIANE SIMÁRI TEIXEIRA DA SILVA

ATIVIDADE: PISCICULTURA
POÇO ARTESIANO: PA-FSM-02 e CISTERNA
Unidade: SÃO MIGUEL DO TOCANTINS / TO

LOCAL: TERRENO RURAL SITUADO NO LOCAL DENOMINADO

FAZENDA SANTA MARIA

MUNICÍPIO: SÃO MIGUEL DO TOCANTINS / TO


COMARCA: SÃO MIGUEL DO TOCANTINS / TO

Bacia Federal: Rio Tocantins


Bacia Estadual: Rio Tocantins
Bacia Municipal: Córrego Peso Duro

RT: GERALDO FÁBIO EVANGELISTA RABELO


GEÓLOGO-GEOMENSOR
AGOSTO/2014
Rua Alfredo Santos, 75 - Centro - Porto Franco / MA. Telefax (99) 3571-3030
E-mail: geol.fabiorabelo@hotmail.com
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Geólogo - Geraldo Fábio E. Rabêlo
RELATÓRIO TÉCNICO PARA LICENÇA DE OUTORGA DE ÁGUA
SUBTERRÂNEA
1. IDENTIFICAÇÃO: CAPA DO RELATÓRIO:
1.1. Dados do Empreendedor:

• Requerente: CRISTIANE SIMÁRI TEIXEIRA DA SILVA


• CPF: 898.099.041-34
• Endereço: Rua Doutor Itamar Guará, 2155, AP. 1201,
• Bairro: Jardim Três Poderes
• Cidade: Imperatriz / MA.
• Telefone: (99) 9157-4203
• Local: Terreno rural situado no local denominado Fazenda Santa Maria.
• Município: São Miguel do Tocantins/TO.
• Comarca: São Miguel do Tocantins/TO.
• CEP: 77.925-000
• Bacia Federal: Rio Tocantins
• Bacia Estadual: Rio Cacau
• Bacia Municipal: Córrego Peso Duro
• Data da elaboração: 25 de Maio de 2014.

1.2. Dados da Consultoria:

• Responsável Técnico: Geraldo Fábio Evangelista Rabêlo


• Profissão: Geólogo/Geomensor
• CPF: 064.280.022-72
• CREA-GO: 2146/D
• CREA-TO VISTO: 014027-4
• Registro Nacional CONFEA: 1001783425
• Cadastro Técnico Federal no IBAMA: 230887-5
• Cadastro Técnico NATURATINS: PS-800465-2008.
• SEMAR/PI -5275/12.
• Nº INCRA: C6B
• Endereço: Rua Alfredo Santos n° 30, Centro, Porto Franco / MA.
• Telefones: (99) 3571-3030 - Celular (99) 8112-0041
• CEP: 75970-000
• E-mail: geol.fabiorabelo@hotmail.com

2. DOCUMENTOS ANEXOS:

• Formulário de Identificação do Manancial NATURATINS/TO;


• Registro na ANA – Agência Nacional de Águas;
• Cópia da ART;
• Cadastro Técnico Federal do IBAMA - Certificado de Regularidade.

3. MAPAS E ANEXOS:

• Fotografias;
• Mapa de Localização E = 1:100.000;
• Perfil Geológico da Bacia Sedimentar do Parnaíba.

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4. OBJETIVO DA AVALIAÇÃO:

Laudo Técnico de Avaliação Hidro-Geológica de Poço Artesiano, denominado PA-FSM-02,


para obtenção de Licença Ambiental, para a atividade de piscicultura com consumo de água em
tanques escavados, nos períodos de estiagem (maio a outubro), num total de 30 Tanques e de uma
CISTERNA para uso domiciliar na sede da propriedade.

Este estudo, contem a indicação dos pontos de sondagem realizados para a determinação do
nível do lençol freático local (nível piezométrico), plotados em mapa com as respectivas coordenadas
geográficas. Este laudo deverá ser conclusivo quanto à viabilidade da quantidade de água para
implantação do empreendimento no local estudado, em especial no período da seca; O estudo a
seguir trata também da legalidade da documentação de forma a deixar os órgãos competentes,
cientes da legitimidade das informações contidas neste trabalho.
Em especial atender ao Órgão Ambiental INSTITUTO NATUREZA DO TOCANTINS -
NATURATINS, com Laudo Geológico e mapa de detalhe da área de ocupação da propriedade
denominada Fazenda Santa Maria, onde se instala em breve o PROJETO DE PISCICULTURA num total
de 30 Tanques com 9,6000 hectares de lamina d’água, na zona rural da cidade de são Miguel do
Tocantins / TO. Visando atender algumas dúvidas sobre a atividade geológica e hidrogeológica da
área em questão, fez-se necessário o reconhecimento em detalhes da área com visita técnica ao
campo, onde se buscou interpretar o caso com suas peculiaridades próprias. Para tanto foi
constituída uma equipe que trabalhou continuamente nos últimos dias de forma a se obter um perfil
hidro geológico do poço.

5. CARACTERÍSTICAS GERAIS DO EMPREENDIMENTO:

A Fazenda Santa Maria Op. Cit., da empresária Cristiane Simári Teixeira da Silva, que iniciou
sua história na cidade de São Miguel do Tocantins / TO, há alguns anos, participando ativamente do
processo de desenvolvimento local. Para atender ao processo de expansão, a empresária pretende
implantar uma nova unidade produtora de piscicultura, de forma a garantir matéria prima para o
comércio local e regional, sendo que os Trabalhos Técnicos para Licença / Outorga de Água
Subterrânea estão sendo executados para o poço Artesiano da Unidade Fazenda Santa Maria, para a
apreciação da NATURATINS/TO.
O Poço Artesiano instalado na Fazenda Santa Maria, denominado PA-FSM-01, foi executado
por empresa independente, não identificada. Poço realizado na propriedade, possivelmente em um
período em que as normas e cumprimento das Exigências Legais, eram outras.

A empresária e proprietária da área vêm apresentar o Relatório Técnico para Licença de


Outorga de Água Subterrânea para uso da água, nos termos da Lei em vigor. O Poço PA-FSM-02 com
profundidade de 45,00 metros, e diâmetro externo de 06” (seis) polegadas, sendo toda esta
profundidade protegida por tubos de PVC Geomecânico. A seguir apresentam-se as máquinas e
equipamentos ali existentes:
– Bombas Elétricas – Leão 3,0 CV, modelo MSO, com altura manométrica de 100,00 metros, todo
esse sistema inclui cortes de flanges, roscas trapezoidais, cabo elétrico submersível monofásico,
inversores de frequência, variando a rotação da bomba em função das mudanças de nível dinâmico e
sensor de nível de água.
- 01 caixa d’água com capacidade total de 40.000 litros de água (atividade econômica);
- 01 caixa d’água com capacidade total de 2.000 litros de água (atividades domiciliares);
Esse sistema foi testado em Agosto de 2014 e demonstram medidas médias de 135,00 litros a cada 1
(um) minuto, ou seja, o sistema com os equipamentos atuais teoricamente seria capaz de produzir
8.100 litros/hora, atingindo a capacidade nominal do equipamento. Para 10 horas de funcionamento
da bomba/ dia vazão = 8.100 Litros /hora = 10 h x 8,1 m³ x 30 dias - 3.000 m³/mês

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equipamento. Para 10 horas de funcionamento da bomba/ dia vazão = 8.100 Litros /hora = 8,1 x 10
m³ x 30 dias – 2.430 m³/mês, para as atividades de piscicultura e dessedentação de animais.
Para os afazeres domiciliares da sede da propriedade, temos uma CISTERNA com vazão de
1,512 m³/hora. Com funcionamento diário de aproximadamente 8 horas, temos um consumo mensal
de 1,512 x 8 h x 30 dias = 362,88 m³.

5.1. Finalidade do uso da água no empreendimento:

Atualmente destina-se ao consumo humano, abastecimento das Instalações de Unidade de


Piscicultura PROJETO DE PISCICULTURA, num total de 30 Tanques, com 9,6000 hectares de lamina
d’água, em especial no período seco (maio a outubro), além de escritório, casa de apoio, e ao
atendimento de serviços de apoio (visitantes), entre outros. O volume de água é suficiente para
atender a demanda atual é estimada em 10 m³/h ou 100.000 litros/dia.

5.2. Metodologia de trabalho:

Foram realizadas pesquisas sobre a geologia da área, caminhamentos locais, para avaliação
das condições do terreno e uso de GPS Map76 CSX Garmin, imagens do Google Earth e mapa do DSG-
Ministério do Exército Folha Axixá de Goiás SB-23-V-C-IV.

5.3. Localização e Aspectos geológicos da área:

Foi realizado o reconhecimento geológico entre a cidade de Imperatriz/MA, em função da


área pretendida, e a partir de um mapa base pré-existente foram acrescidos diversos pontos de
coordenadas UTM e Cotas Altimétricas com as seguintes Coordenadas UTM: E 221.873,00 e N
9.382.002,00 e Coordenadas geográficas 05°35'08.420"S e 47°30'37.830"O, de apoio para avaliação
do fluxo de águas pluviais e, por conseguinte a relação de pontos a jusante da área pretendida.
Esta unidade de piscicultura, - Zona Rural, do município de São Miguel do Tocantins/TO, onde
se encontra as instalações da empresa, a unidade Geológica dominante é a Formação Codó, podendo
ocorrer ainda Corda / Itapecurú, e sedimentos recentes (Quaternários). Coletados de estudos
diversos realizados no Brasil sobre instalações e outorga de direito de uso das águas subterrâneas, e
estudos dosubstrato geológico – hidrogeológico e fluxo de águas pluviais.

5.4. Dados do Imóvel – Identificação do bem:

Para efeitos deste Laudo foi considerado como Ponto de Amarração a coordenada UTM: Norte
221.873,00 e Oeste 9.382.002,00, e o acesso na confrontação a direita com a Rodovia TO–401,
Fazenda Santa Maria de Propriedade de Cristiane Simari Teixeira da Silva e família.

6. LOCALIZAÇÃO DE SÃO MIGUEL DO TOCANTINS/TO:

Município situado no estado do Tocantins, as margens de rodovias que ligam: TO-409 (Axixá
do Tocantins - Augustinópolis) e TO-126 (Itaguatins – Sítio Novo do Tocantins – São Miguel do
Tocantins – Rio Tocantins), TO-404 (Augustinópolis – Praia Norte) e TO-403 (TO-404 – Sampaio) estão
trafegáveis com piso de revestimento asfáltico primário. Partindo-se das rodovias estadual e federal,
existe uma boa rede de estradas municipais e de fazendas.

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O transporte aéreo é limitado à operação de táxis aéreos, sendo as pistas de pouso,
localizadas nas sedes dos municípios, de leito natural. A região é atendida pela cidade de Imperatriz,
no Maranhão, localizada a Nordeste da área mapeada, no que diz respeito à voos regionais das
principais empresas de aviação comercial do país. Foram utilizados para o mapeamento geológico a
Folha Imperatriz - Estado do Tocantins, os seguintes dados e materiais:
Mapas geológicos e textos explicativos do Programa Levantamentos Geológicos Básicos do
Brasil e com as seguintes Coordenadas UTM E 223.060,00 e N 9.384.388,00 e Coordenadas
geográficas 05°33’50.970” S e 47°29’58.950” W.

O Terreno situam-se cerca de 8.000,00 metros a Sudeste do Centro da cidade de São Miguel
do Tocantins/TO, e a 3.200,00 metros do primeiro Trevo de acesso ao Município de Imperatriz / MA,
deste ponto se segue cerca de 1.100,00 metros para sul e 2.200,00 metros para sudeste até a sede
da Fazenda.
Seguindo no mesmo sentido Leste/Norte tem-se, a cidade de Imperatriz/MA, a melhor
logística de apoio da região tocantínea, com: Fórum, Universidades, Escolas, Bancos, Posto de
Abastecimento de Combustível, Comércio Atacadista e Varejista de Secos e Molhados, Restaurantes,
Borracharia, Telefone Público, Loja de conveniências, Farmácias, e Agencias Bancárias, Campo de
Futebol, Correios, Porto Beira do Rio Tocantins.
O relevo do terreno é plano, com ligeira queda no sentido do Rio Tocantins, com baixios
isolados distantes, o solo é do tipo Podzólico róseos-vermelhos, oriundos da decomposição de rochas
basálticas e de outros sedimentos ferríferos e, são enquadrados excelentes para as construções de
pequeno e médio porte e para construções de grande porte se faz necessário estudos geodésicos
complementares.

7. METODOLOGIA DO TRABALHO:

O trabalho de campo foi realizado com: GPS MAP 76 CSx, Máquina fotográfica Panasonic com
GPS, cujos dados de localização foram lançados em Mapa AutoCAD como pontos de Coordenadas
UTM e na Imagem Google Earth, que melhor visualiza as questões abordadas neste trabalho.
Depois se seguiu as medidas localizadas dos desníveis do terreno, e ao mesmo tempo
coordenando o ponto com apoio de GPS Barométrico. Concomitantemente, foram realizados
estudos do nível piezométrico com apoio de Medidor de nível Marca BRASBAILER, Medidor Sauber
System Ambiental, modelopara 300 metros de profundidade.
E pela simplicidade do trabalho se buscou evitar estudos e cálculos mais complexos de forma
a permitir um entendimento rápido das informações a serem apresentadas na conclusão.
Têm-se algumas distâncias linha reta, medidas a partir Imagem Google, entre o Terreno e
alguns Equipamentos Urbanos nas cidades de São Miguel do Tocantins/TO e Imperatriz/MA.

Prefeitura Municipal de São Miguel............................= 8.300,00 metros.


Câmara Municipal........................................................= 8.300,00 metros.
FORUM..........................................................................= 8.350,00 metros.
Igreja Católica Itz..........................................................= 3.000,00 metros.
Universidade 1- UFMA Itz.............................................= 3.200,00 metros.
Universidade 2- UEMA Itz.............................................= 1.250,00 metros.
Universidade 3- FACIMP Itz...........................................= 6.550,00 metros.
8. ASPECTOS GEOLÓGICOS E GEOMORFOLÓGICOS:
8.1. Geomorfologia:

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A região em questão foi bastante devastada e apresenta foco das feições geomorfológicas
originais, devido à presença do homem e da própria natureza dos processos de antropização. A área
foi parcialmente alterada da sua aparência primária, mas ainda é possível identificar algumas feições
originais – rios, estradas, caminhos, limites de cercas, casas, limites de outros proprietários: e feições
do relevo original.

8.2. Hidrogeologia:

Com base nas espessuras dos pacotes sedimentares, podem ser individualizadas três
principais zonas de captação de água subterrânea: onde neste trabalho vamos negritar a bacia
hidrográfica do Poço PA-FSM-01.
• Zona 1: Aquíferos com captação em altas profundidades. Zona de exploração dos Aquíferos
Sambaíba e Poti-Piauí, de características litológicas predominantemente arenosas, com amplas áreas
de realimentação em suas zonas aflorantes.
• Zona 2: Captação dos aquíferos Corda, Grajaú e Itapecuru, que ocupam mais de 50% da
área. Constituem aquíferos livres a subconfinados, em geral satisfatórios para atender pequenos
empreendimentos, com poços de até 250,00 metros de profundidade e vazões entre 5 e 20 m³/h.
• Zona 3: Captação dos aquíferos da Formação Barreiras e sedimentos do Quaternário. Na
Formação Barreiras, poços com profundidades médias de 80,00 metros chegam a produzir 100 m³/h.
O aquífero Cabeças ocorre em subsuperfície, de forma contínua, sob toda a área, com
espessuras em torno de 100,00 metros e uma profundidade em alguns locais superior a 1.500,00
metros. É formado essencialmente por arenitos porosos e permeáveis, constituindo-se em um
excelente reservatório de água subterrânea.

8.3. Solos:
Os tipos de solos originais que constituem o município são o Latossolo vermelho escuro:
solos minerais profundos e bem drenados; as Areias quartzosas: solos minerais, não hidromórficos,
textura arenosa, pouco desenvolvido e com baixa fertilidade natural e os Solos litoicos: solos rasos,
muito pouco evoluídos, apresentam teores baixos de materiais primários de fácil decomposição.

8.4. Vegetação:
Os tipos de vegetação originais do município são o cerrado, que se caracteriza por árvores
baixas, de troncos retorcidos e cascas grossas, espalhadas pelo terreno; as florestas ou matas, que se
caracteriza pelo predomínio de árvores altas que crescem bem próximas umas das outras e os
campos, que se caracterizam pela formação de plantas rasteiras, predominando o capim e a grama.

8.5. Geologia Regional:

O texto a seguir apresentado é cópia do Projeto Gestão Ambiental Integrada do Bico do


Papagaio – ZEE do Estado do Tocantins. (Diversos autores). A Folha Imperatriz no Estado do
Tocantins encontra-se integralmente contida em terrenos da Bacia Intracratônica do Parnaíba,
congregando terrenos a partir do Triássico Superior.
Foram identificadas e definidas, durante o presente mapeamento, sete unidades
estratigráficas. Litologicamente predominam arenitos e siltitos vermelhos e amarelos, com a
presença ocasional de manifestações vulcânicas básicas. Os ambientes deposicionais continentais são
característicos de clima árido com representação marinha restrita.
Na área propriamente dita, foram mapeadas as formações Sambaíba, Mosquito, Corda, Codó
e Itapecuru. Completam a coluna, os sedimentos das coberturas terciárias e as aluviões recentes. As
unidades estratigráficas são praticamente horizontais, com indícios de pequenos basculamentos que
originam suaves mergulhos. Existem evidências de falhamentos associados às direções NE-SW e NW-
SE, especialmente nos sedimentos da Formação Itapecuru.

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A sinéclise do Parnaíba se originou no período Ordoviciano da era Paleozóica e desenvolveu-
se essencialmente sobre a crosta continental bastante tectonizada. Para Góes e Feijó (1994), no final
do Ciclo Brasiliano, os grabens e meio-grábens instalados ao longo das principais zonas de fraquezas
crustais herdadas foram preenchidas simultaneamente por sedimentos imaturos.
A partir do final do Ordoviciano, com o término da influência tardi-brasiliana, a subsidência
ocorreu de forma mais lenta e gradual, unicamente em resposta ao resfriamento termal. Assim, do
final do período Ordoviciano em diante, um grande sítio deposicional foi instalado sobre o
supercontinente Gondwana, na porção correspondente ao atual Nordeste brasileiro – a denominada
(Cunha, 1986) Bacia do Parnaíba.
A Bacia do Parnaíba possui dimensões da ordem de 600.000 Km² e espessura de até 3.500,00
metros. Apresenta forma elipsoidal com diâmetros de 1000 km a NE-SW (maior) e 800 km a NW-SE
(menor), e está posicionada sobre área de remobilização brasiliana (JUSTO, 2006).
A área original da Bacia, durante sua evolução Paleozóica, excedeu 0,7 milhões de Km²,
acumulando cerca de 2.500,00 metros de sedimentos detríticos em seu depocentro (ALMEIDA, 1969
apud JUSTO, 2006). Esta bacia sedimentar corresponde, portanto a uma sinéclise, bacia
intracratônica, ou seja, formada dentro do cráton ou embasamento.

Góes e Feijó (1994) sintetizaram a estratigrafia da bacia em quatro grupos: Serra Grande, Canindé,
Balsas e Mearim. A evolução paleogeográfica foi reconstituída a partir da subdivisão de cinco
sequencias deposicionais de segunda ordem. Cada sequência deposicional corresponde a um pacote
de rochas com ampla distribuição, relacionadas a um ciclo tectônico limitado no topo e na base por
discordâncias de caráter regional. Segundo Góes e Feijó (1994), o período de tempo no qual a maior
parte da sedimentação ocorreu nomeia uma seqüência. Assim, as cinco seqüências deposicionais e
suas unidades litoestratigráficas correspondentes são as seguintes:
• Sequência Siluriana – Grupo Serra Grande:é composto por arenitos, folhelhos, siltitos,
conglomerados e raros diamictitos. É composto pelas formações Ipú, Tianguá e Jaicós, que
corresponde à primeira incursão marinhana bacia.
• Sequência Devoniana – Grupo Canindé: é composto por folhelhos, arenitos e siltitos,
distribuídos nas formações Itaim, Pimenteiras, Cabeças, Longá e Poti, que corresponde a segunda
incursão marinha na bacia.
• Sequência Carbonífera-Permiana – Grupo Balsas: é composto por arenitos, siltitos,
folhelhos, calcários, anidritas, silexitos e restos de madeira petrificada, distribuídas nas formações
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Piauí, Pedra de fogo, Motuca e Sambaíba que corresponde a deposição em mares com circulação
restrita.
• Sequência Jurássica – Grupo Mearim: é compostos por arenitos, siltitos e folhelhos das
formações Pastos Bons e Corda, depositados em ambiente desértico, flúviolacustre com
retalhamento eólico. Atividade vulcânica foi atribuída à formação mosquito.
• Sequência Cretácea – arenitos, argilitos, folhelhos, carbonatos e anidritas correspondentes
ás formações Itapecuru, Codó e Grajaú/Corda, depositados em ambiente epicontinental com
eventuais incursões marinhas restritas à base da seqüência. A atividade vulcânica é atribuída á
formação Sardinha. As formações Areadas (siltitos e folhelhos) e Urucuia são de pouca expressão e
restritas ao sul da Bacia.
Segundo Góes e Feijó (1994) ainda haveria uma sexta seqüência, uma seqüência terciária,
que corresponde às formações: Nova Iorque composta por folhelhos e siltitos com restos de plantas
e peixes, e Pirabas, composta por margas e calcários fossilíferos.
• Do Ordoviciano - 435 M.a - até o Carbonífero – 295 M.a, o preenchimento da bacia esteve
condicionado a 2 eixos deposicionais ortogonalmente dispostos e orientados para SE-SW e NW-SE,
coincidindo aproximadamente às direções dos lineamentos transbrasiliano e Picos-Santa-Inês.

8.6. Geologia Local:

O texto a seguir apresentado é cópia do Projeto Gestão Ambiental Integrada do Bico do


Papagaio – ZEE do Estado do Tocantins. (Diversosautores).

8.6.1. Formação Sambaíba:


A Formação Sambaíba ocorre na Folha Imperatriz, exclusivamente na porçãosudoeste, e é
caracterizada por apresentar uma morfologia de chapadões, que se destaca pela sua topografia
conspícua. Um afloramento, às margens do rio Barreiro, é a única descrição desta formação na Folha
Imperatriz, apesar da fotointerpretação indicar que esta aflora também mais a Sul no contato com a
Folha Tocantinópolis.
O prolongamento da área descrita desta ocorrência foi observado na Rodovia
Transamazônica após o limite com a Folha Marabá em direção a Oeste, onde se caracterizam
extensos chapadões em destaque topográfico.
A pequena expressão de ocorrência da Formação Sambaíba nesta Folha permite salientar
que se trata de uma unidadesedimentar bastante friável, portanto, sujeita à erosão se exposta. Pode
estabelecer-se uma exceção nas áreas de interdigitamento com o derrame basáltico da Formação
Mosquito, sobrejacente, onde a rocha arenítica aparece recozida apresentando forteresistência às
intempéries.
A Formação Sambaíba está sobreposta pelas formações Corda, Itapecuru e Mosquito de
maneira discordante, Entretanto, localmente os basaltos da Formação Mosquito truncam os litótipos
desta formação. O contato basal é do tipo discordante com a Formação Pedra de Fogo, sendo
concordante apenas com a Formação Motuca, porém, sem mostrar uma nítida gradação.

8.6.2. Formação Codó:

Generalidades
Formação Codó é o conjunto de folhelhos calcíferos e betuminosos com lentes de calcário,
concreções de gipsita e peixes fósseis, que ocorrem nas proximidades da cidade de Codó, Estado do
Maranhão. A Formação Codó foi identificada na margem esquerdado rio Tocantins, uma faixa de
direção NW-SE, e Na Folha Imperatriz, a Formação Codó ocorre em três áreas distintas: a Norte das
cidades de Sítio Novo do Tocantins e Axixá do Tocantins, prolongando-se às da cidade de Sítio Novo
do Tocantins e a Sudoeste da cidade de Augustinópolis. Com exceção feita à margem do rio
Tocantins, as áreas de ocorrência são caracteristicamente planas, com interflúvios amplose leito das

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drenagens em forma de U houve dificuldades devido as más condições de preservação de seus
afloramentos.
Observou-se que esta unidade mantém contato superior concordante com a Formação
Itapecuru, podendo ser localmente discordante erosivo. Com os sedimentos do Quaternário o
contato se faz por falhamento normal.
O contato inferior não foi observado, entretanto, CUNHA & também concordante,
excetuando-se pequenas discordâncias locais. Os contatos, tanto com a Formação Corda (inferior)
como com a Formação Itapecuru (superior), são caracterizados pela gradação concordante.
Pequenas discordâncias locais, representadas por uma fina camada de seixos entre as
formações Codó e Itapecuru, podem ser observadas em afloramento no lugarejo de Jatobal. No
âmbito da Folha mapeada, foram individualizadas três litofácies nesta unidade, caracterizadas
abaixo:
- parte inferior (basal), constituída por arenito fino,esbranquiçado, bem selecionado, com
estratificação cruzada tangencial. Intercalam-se níveis pelíticos de cor cinza com material carbonoso;
- parte média, formada por uma seqüência onde se alternam níveis centimétricos finos,
esbranquiçados, carbonáticos e sílticos argilosos esverdeados, cinza, arroxeados, e;
- parte superior, constituída de siltitos argilosos, cinza esverdeados com lentes de areia com
marcas de onda e estratificação cruzada cavalgante. No topo ocorre arenito fino, sigmoidal,
envolvido por sedimento fino.
A Oeste da cidade de Sítio Novo do Tocantins e a Sudoeste de Augustinópolis, a maioria dos
afloramentos é mal preservada devido à própria natureza tênue das litologias que compõem a
formação. Sendo assim, estas ocorrências restringem-se aos talvegues dos pequenos vales dos
tributários do rio Tocantins.

8.6.3. Sedimentos Recentes:

O Constituído predominantemente por concreções lateríticas (piçarra), blocos, matacões,


cascalhos, areias e argilas nas áreas de influência dos Rios da região. Os depósitos aluvionares são
constituídos de coberturas de silte argilas areias e cascalhos e são resultados de um sistema pluvial
entrelaçados emeandrante assim como de ambiente lacustre.
Coberturas Sedimentares do Rio Tocantins - Modo de ocorrência na Folha Imperatriz, apenas
o rio Tocantins apresenta depósitos aluvionares com representação cartográfica na escala de
trabalho. As aluviões são depósitos quaternários restritos à calha do rio.
Como as aluviões estão restritas à calha do rio Tocantins, poucos contatos litoestratigráficos
foram detectados. No entanto, na altura da cidade de Itaguatins podem se notar bancos de areia
aluvionar depositados diretamente sobre arenitos recristalizados da Formação Corda, em provável
zona de falhamento.

9. ENSAIO DE VAZÃO:

As variáveis envolvidas no bombeamento de um poço e que foram monitoradas são as


seguintes:

• Vazão de Bombeamento (Q);


• Rebaixamento do Nível da Água dentro do poço (s);
• Tempo (t);
• A vazão de bombeamento é o volume de água por unidade de tempo extraído do poço por
um equipamento de bombeamento;

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• Rebaixamento do nível da água dentro do poço é a distância entre o Nível Estático (NE) e o
Nível Dinâmico (ND);
• Nível Estático (NE) é a distância da superfície do terreno ao nível da água dentro do poço
antes de iniciar o bombeamento;
• Nível Dinâmico (ND) é a distância entre a superfície do terreno e o nível da água dentro do
poço após o início do bombeamento;
• O variável Tempo: é o tempo decorrido a partir do início do bombeamento, até a
estabilidade entre bombeamento e reposição do aquífero.

A figura a seguir, ilustra claramente estas variáveis:

10. METODOLOGIA PROPOSTA:

Execução do teste de bombeamento em Rochas Sedimentares. Os testes em rochas


sedimentares deverão ser executados através de um bombeamento contínuo por um período de, no
mínimo, 24 horas, ou até a completa estabilização do nível dinâmico, que só ocorre com frequência
em Poços Artesianos de alta reposição de água no aquífero e com bomba submersa de baixa
potência; em poços captando aquíferos rasos (dunas, aluviões, coberturas) ou próximos a massas de
água superficial.
Após o término do bombeamento é aconselhável o registro da recuperação dos níveis por
um período de 12 horas, ou até quando houver o retorno do nível hidrostático inicial.

11. EQUIPAMENTO PROPOSTO PARA BOMBEAMENTO:


11.1. Rochas Sedimentares:

Os testes em rochas sedimentares deverão ser executados com bombas (submersa ou


injetora) podendo ser aceito compressor de ar, se devidamente dimensionado para a vazão do poço
e com a utilização de um injetor adequado.

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Geólogo - Geraldo Fábio E. Rabêlo

Nos testes de bombeamento em rochas sedimentares pode-se também utilizar o método


volumétrico, conforme indicação anterior, porém é aconselhável a utilização de um dispositivo mais
preciso (escoador de orifício circular), principalmente para vazões acima de 36,00 m³ /h.

A figura a seguir, ilustra os dispositivos mencionados para a medição de vazão.

Dispositivo para medição de vazão.

12. EQUIPAMENTO PARA MEDIÇÃO DOS NÍVEIS:

Os níveis da água dentro do poço devem ser medidos através do medidor de nível
elétrico Marca Brasbailer; Modelo Sauber System Ambiental; Profundidade de Cabo até 300,00
metros. Esse dispositivo consiste basicamente de um cabo elétrico ligado a uma fonte, tendo na
outra extremidade um eletrodo que, ao tocar na superfície da água, fecha o circuito e aciona um
alarme sonoro ou luminoso. Afigura abaixo ilustra um medidor de nível elétrico e sua forma de
operação.

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Geólogo - Geraldo Fábio E. Rabêlo

Medidor de nível elétrico.

13. EQUIPAMENTO PARA MEDIÇÃO DO TEMPO:

Inicialmente foi utilizado um cronômetro de precisão Marca GARMIN, enquanto as medidas


estiverem espaçadas de 1 minuto. Quando as medidas alcançaram o espaçamento do tempo de 10
minutos foi utilizado o relógio convencional do tipo Digital.

14. NORMAS E PROCEDIMENTOS:

A equipe operacional para a execução do teste foi constituída, por duas pessoas. Uma para
fazer a medida de vazão e a outra para realizar o acompanhamento dos níveis dinâmicos. Foi aferido
o cabo do medidor de nível a cada novo teste para corrigir prováveis distorções em função da
dilatação do fio. Foi realizado, antes do teste, um bombeamento inicial por um período de tempo de
1 hora, o qual tem as seguintes finalidades:
• Definição da vazão do teste;
• Definição do local de descarga da água bombeada. Muitas vezes é necessário canalizar a
água bombeada para uma instância segura, para que não ocorra infiltração local promovendo o
retorno da água bombeada ao aquífero e mascarando o resultado do teste.
A seguir, na figura, será apresentado um exemplo mostrando a operação de um teste de
bombeamento com equipamento de bombeamento e dispositivo de medição de vazão;

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Bomba submersa e método submerso.


15. REGISTRO DOS DADOS:

Os dados de acompanhamento da variação do nível da água em função do tempo e a vazão


de bombeamento foram registrados na ficha apresentada na tabela 1 (teste de bombeamento em
rochas sedimentares).

15.1. Diretrizes para Preenchimento das Fichas:

Dados Gerais do Teste:


• Poço Bombeado: Fazenda Santa Maria PA-FSM-02;
• Prof.(m): 45,00 m;
• Raio (m): é o raio do poço é ≈ 9 centímetros = 0,09 metros;
• Local: Fazenda Santa Maria.
• Município/UF: São Miguel do Tocantins/TO
• Aquífero: é do tipo sedimentar formado por sedimentos da Formação Corda / Itapecuru; A
interferência da Formação Corda se justifica pela presença de cálcio na água (Ph = neutro) e de
afloramentos a cerca de 500,00 metros do local.
• Executor do teste: Responsável Técnico o Geólogo Geraldo Fábio Evangelista Rabêloque
assina o referido teste de bombeamento;
• Crivo da Bomba (m): profundidade do crivo da bomba em relação à superfície = 40 metros;
• Boca do poço (m): é a distância entre a superfície do terreno e o limite do tubo de
revestimento acima do solo = 0,45 m;
• Q (m³/h): é a vazão final do teste de bombeamento = 8,1 m³ ou 8.100 litros/hora;
• Mét. Med. Vazão: método volumétrico, escoador de orifício circular, com enchimento
completo da Caixa D água de 220 l;
• NE (m): é o nível estático em metros, antes do início do teste de bombeamento, ou seja, a
profundidade da água no poço antes do início do bombeamento = 34,5 metros;
• ND (m): é o nível dinâmico em metros ao final do bombeamento, ou seja, a profundidade
da água dentro do poço no último instante de bombeamento = 39,70 metros;
• Tempo Bomb. (min): é o tempo de duração do teste de bombeamento = 420 minutos;
• Data de Início: data do início do teste 13/08/2014.
Data de Término: data do final do teste 14/08/2014.
• Rebaix. Total (m): é o rebaixamento final do teste, ou seja, quanto o poço rebaixou ao final
do bombeamento = 5,20 metros (PA-FSM-02) e 0,48 metros (CISTERNA);
*OBS: a CISTERNA possui uma bomba de ¾ CV de potência, o que determina a diferença de
vazão e de rebaixamento do aquífero, visto que o poço PA-FSM-02 possui uma bomba tubular
profunda de 3 CV de potência.
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15.2. Rebaixamento:

• HORA: hora exata do início do teste de bombeamento = 10:20 hs;


• T (min): é o tempo em minutos em que será feita a medição do rebaixamento após o início
do bombeamento, ver Tabela 01.
• ND (m): é o nível dinâmico, ou seja, a profundidade da água dentro do poço naquele
tempo, em relação à superfície, ver Tabela 01 ;
• Se (m): é o rebaixamento do nível da água (ND - NE) naquele determinado tempo ver
Tabela 01;
• Q (m³/h): vazão medida no tempo de bombeamento = 8.100 l/h;

15.3. Recuperação:

• t' (min): tempo decorrido após o encerramento do bombeamento do poço foi de 120
minutos;
• ND (m): é o nível dinâmico quando o poço começa a recuper ar o seu nível da água, ou seja,
a profundidade do nível da água naquele tempo, em relação à superfície, ver Tabela 01;
• Sw(m): é a recuperação do nível da água (ND - NE) naquele determinado tempo, ver Tabela
01;
• Tb/t'+1: é o tempo de bombeamento final dividido pelo tempo medido na recuperação
mais um, para plotar no mesmo gráfico do rebaixamento os valores determinados na recuperação,
ver Tabela 01;

16. DEFINIÇÃO DE VAZÃO PARA TESTE DE BOMBEAMENTO


16.1. Conceitos Básicos:

DO POÇO (PA-FSM-02):

Vazão Específica. Esse sistema foi testado em Agosto de 2014 e demonstram medidas
médias de 135,00 litros a cada 1 (um) minuto, ou seja, o sistema com os equipamentos atuais
teoricamente seria capaz de produzir 8.100 litros/hora, atingindo a capacidade nominal do
equipamento. Para 10 horas de funcionamento da bomba/ dia vazão = 8.100 Litros /hora = 10 x 8.1
m³ x 30 dias – 2.430 m³/mês.

DA CISTERNA:

Vazão Específica. Esse sistema foi testado em Agosto de 2014 e demonstram medidas
médias de 25,20 litros a cada 1 (um) minuto, ou seja, o sistema com os equipamentos atuais
teoricamente seria capaz de produzir 1.5120 litros/hora, atingindo a capacidade nominal do
equipamento. Para 10 horas de funcionamento da bomba/ dia vazão = 1.512 Litros /hora = 10 x
1,512 m³ x 30 dias – 453,6 m³/mês.

A vazão específica é dada pela razão entre a vazão de bombeamento para 07 horas (tabela 1) e o
rebaixamento produzido no poço em função do bombeamento para o tempo de 8 horas, ou seja, 480
minutos (tabela 1), logo, igual a 3,31 m³/h/m.

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 Rebaixamento disponível

Rebaixamento disponível é o máximo que se pode rebaixar num poço sem que o mesmo
sofra riscos de colapso, ou seja, o nível dinâmico ultrapasse o crivo da bomba. Não existe uma
fórmula definitiva para o dimensionamento do rebaixamento disponível, porém pode-se sugerir
como referencial as seguintes formulações:
PC é a profundidade do crivo da bomba projetada para a exploração do poço. Recomenda-se
a instalação do crivo da bomba 3,00 metros acima do topo da primeira seção de filtros,
considerando-se o sentido descendente. NE é o nível estático do poço, medido antes do início do
bombeamento. Neste caso, o topo da primeira seção de filtros está aos 40,00 metros, logo a
profundidade do crivo da bomba está aos 40,00 metros (45,00 m – 3,00 m) e o NE está aos 34,5
metros.

Rochas Sedimentares (Caso em estudo).

Rebaixamento Disponível = 0,6 (PC - NE)


Onde:

RD = Rebaixamento disponível
PC = Profundidade do crivo da bomba ou injetor
NE = Profundidade do nível estático

(PA-FSM-02)

Rebaixamento Disponível = 0,6.(39,7,00 m – 34,5 m)


Rebaixamento Disponível = 0,6.(5,20 m)

Rebaixamento Disponível = (3,12)

(CISTERNA)

Rebaixamento Disponível = 0,6 (12,48 m – 12 m)


Rebaixamento Disponível = 0,6 (0,48 m)

Rebaixamento Disponível = (0,28)

Vazão Referencial para Rochas Sedimentares

A vazão referencial para instalação de poços em rochas sedimentares será dada pelo
produto da vazão específica (Qesp) para o tempo de 24 horas ou por estabilização e o
rebaixamento disponível (RD).
Rochas Sedimentares Q = Qesp (04 horas) X RD
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Para o caso de rochas sedimentares a vazão referencial para a instalação do poço é dada pela
equação, logo:

Vazão para Instal. do Poço = Vazão Espec.06 horas X Reb. Disponível

Vazão para Instalação do Poço = 0,563455 m³/h/m X 5,83 m

Vazão para Instalação do Poço = 3,285 m³/h

Poço Tubular em rocha Sedimentar.

17. REALIZAÇÃO DO TESTE DE BOMBEAMENTO PA-FSM-01:

Na tabela abaixo são apresentados os resultados do teste e os equipamentos utilizados


foram os seguintes:
Bombeamento - Bomba Submersa
Medição da Vazão – Caixa de água 220 litros.
Medição dos Níveis - Medidor de nível elétrico
Medição do tempo – Cronômetro e Relógio digital
Para a determinação de uma vazão referencial do poço foi adotado o seguinte procedimento:

FICHA PARA TESTE DE BOMBEAMENTO

Poço Bombeado: PA-FSM-02 Crivo da Bomba(m):40,00

Executor do Teste: WILAME Raio(m):0,09

Local: FAZENDA SANTA MARIA Aquífero: ITAPECURU/CORDA


Boca do Poço (m): 0,45 Tempo de Operação: 09:00 horas =Tempo Bomb.
(h): 04:30 + Tempo de Recup. (h): 04:30

NE (m): 34,5 ND(m): 39,70

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Profundidade do poço (m): 45,00 Rebaixamento Total (m): 39,70

Munic/UF: São Miguel do Tocantins - TO Mét. Med. Vazão: Volumétrica = tambor 100 L

Q(m³/h): 8,1

Data Início: 13/08/2014 Data término: 13/08/2014

REBAIXAMENTO RECUPERAÇÃO
t ND Sw
HORA (min) (m) Se(m) Q (m³/h) t(min) ND*(m) (m) Tbf/Tr + 1

10:20 1 34,50 0,00 8,1 1 39,70 5,20 421,0

2 35,45 0,95 8,1 2 38,50 4,00 211,0

3 36,30 1,80 8,1 3 38,00 3,50 141,0

4 37,25 2,75 8,1 4 37,80 3,30 106,0

5 38,05 3,55 8,1 5 37,00 2,50 85,0

6 39,00 4,50 8,1 6 36,25 1,75 71,0

8 39,40 4,90 8,1 8 36,00 1,50 53,5

10 39,61 5,11 8,1 10 35,85 1,35 43,0

12 39,65 5,15 8,1 12 35,50 1,00 36,0

10:35 15 39,66 5,16 8,1 15 35,20 0,70 29,0

20 39,68 5,18 8,1 20 35,00 0,50 22,0

25 39,68 5,18 8,1 25 34,90 0,40 17,8

11:05 30 39,70 5,20 8,1 30 34,75 0,25 15,0

40 39,70 5,20 8,1 40 34,70 0,20 11,5

50 39,70 5,20 8,1 50 34,64 0,14 9,4

11:35 60 39,70 5,20 8,1 60 34,60 0,10 8,0

70 39,70 5,20 8,1 70 34,57 0,07 7,0

80 39,70 5,20 8,1 80 34,55 0,05 6,3

100 39,70 5,20 8,1 100 34,52 0,02 5,2

12:35 120 39,70 5,20 8,1 120 34,52 0,02 4,5

13:35 150 39,70 5,20 8,1 150 34,51 0,01 3,8


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18
Geólogo - Geraldo Fábio E. Rabêlo
14:35 180 39,70 5,20 8,1 180 34,51 0,01 3,3

15:35 240 39,70 5,20 8,1 240 34,50 0,00 2,8

16:35 300 39,70 5,20 8,1 300 34,50 0,00 2,4

17:35 360 39,70 5,20 8,1 360 34,5 0,00 2,2

18:35 420 39,70 5,20 8,1 420 34,5 0,00 2,0

480 480

540 540

600 600

660 660

720

OBSERVAÇÕES: Coordenada UTM = (X) 221.834,52 / (Y) 9.382.017,59


Coordenadas geográficas: 5°35'7.92"S e 47°30'39.08"W.
Cota = 146,50 metros.
Tbf = Tempo de bombeamento final
Trec = tempo de recuperação
NDreb = Nível Dinâmico de rebaixamento
Ndrec = Nível Dinâmico de recuperação
Nei = Nível Estático inicial (sempre valor fixo)
NDt = Nível Dinâmico num determinado tempo

FICHA PARA TESTE DE BOMBEAMENTO


Poço Bombeado: CISTERNA Crivo da Bomba (m):16,00
Executor do Teste: WILAME Raio(m):0,45
Local: FAZENDA SANTA MARIA Aquífero: ITAPECURU/CORDA
Tempo de Operação: 08:00 horas= 04 h
Boca do Poço (m): 0,5 =Tempo Bomb. (h): 04:00 + Tempo de Recup.
(h): 04:00
NE (m): 12,00 ND (m): 12,48
Profundidade do poço (m): 18,00 Rebaixamento Total (m): 39,70
Munic/UF: São Miguel do Tocantins - TO Mét. Med. Vazão: Volumétrica = tambor 100 L
Q(m³/h): 8,10
Data Início: 14/08/2014 Data término: 14/08/2014
REBAIXAMENTO RECUPERAÇÃO
HORA t (min) ND (m) Se(m) Q (m³/h) t(min) ND*(m) Sw (m) Tbf/Tr + 1
08:20 1 12,00 0,00 1,51 1 12,48 0,48 421,0
2 12,00 0,00 1,51 2 12,38 0,38 211,0
3 12,00 0,00 1,51 3 12,33 0,33 141,0
4 12,00 0,00 1,51 4 12,30 0,30 106,0
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E-mail: geol.fabiorabelo@hotmail.com
19
Geólogo - Geraldo Fábio E. Rabêlo
5 12,00 0,00 1,51 5 12,27 0,27 85,0
6 12,00 0,00 1,51 6 12,25 0,25 71,0
8 12,00 0,00 1,51 8 12,24 0,24 53,5
10 12,02 0,02 1,51 10 12,23 0,23 43,0
12 12,03 0,03 1,51 12 12,22 0,22 36,0
09:35 15 12,05 0,05 1,51 15 12,21 0,21 29,0
20 12,08 0,08 1,51 20 12,20 0,20 22,0
25 12,12 0,12 1,51 25 12,19 0,19 17,8
10:05 30 12,17 0,17 1,51 30 12,18 0,18 15,0
40 12,21 0,21 1,51 40 12,17 0,17 11,5
50 12,30 0,30 1,51 50 12,16 0,16 9,4
12:35 60 12,34 0,34 1,51 60 12,15 0,15 8,0
70 12,38 0,38 1,51 70 12,14 0,14 7,0
80 12,40 0,40 1,51 80 12,12 0,12 6,3
100 12,42 0,42 1,51 100 12,08 0,08 5,2
13:35 120 12,44 0,44 1,51 120 12,07 0,07 4,5
14:35 150 12,48 0,48 1,51 150 12,06 0,06 3,8
15:35 180 12,48 0,48 1,51 180 12,04 0,04 3,3
16:35 240 12,48 0,48 1,51 240 12,02 0,02 2,8
17:35 300 12,48 0,48 1,51 300 12,00 0,00 2,4
18:35 360 12,48 0,48 1,51 360 12,00 0,00 2,2
19:35 420 12,48 0,48 1,51 420 12,00 0,00 2,0
480 480
540 540
600 600
660 660
720
OBSERVAÇÕES: Coordenada UTM = (X) 221.793,00 / (Y) 9.382.003,00
Coordenadas geográficas: 5°35'8.39"S e 47°30'40.43"W.
Cota = 147,0 metros.
Tbf = Tempo de bombeamento final
Trec = tempo de recuperação
NDreb = Nível Dinâmico de rebaixamento
Ndrec = Nível Dinâmico de recuperação
Nei = Nível Estático inicial (sempre valor fixo)
NDt = Nível Dinâmico num determinado tempo

18. DEMANDA DE VAZÃO:

Como a demanda da água produzida no poço é para atender em média 100.000 l/dia, o que
torna necessário o bombeamento de apenas 10:00 (dez horas) por dia, interferindo muito pouco no
lençol de água subterrâneo NO QUE SE REFERE AO PA-FSM-01 que já foi objeto de estudo e cadastro
junto a ANA CNARH e outorga por este Órgão Ambiental.
Se somadas as capacidades de produção dos poços PA-FSM-01 + PA-FSM-02 É igual a:
100.000 litros/dia + 81.000 litros/dia = 181.000 litros / dia.

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Geólogo - Geraldo Fábio E. Rabêlo

Texto e ilustrações extraídos da cartilha sobre Perfuração de Poços da ABAS - FIESP - DH


Perfurações, de autoria de Carlos Eduardo Q. Giampá e Valter Galdiano Gonçales. Segundo as
normas NBR 12212 e 12244 (2006), o processo de selamento consiste em “isolamento através do
preenchimento do espaço anular entre a perfuração e a coluna de revestimento com cimento e/ou
pellets de argila expansiva, ou outra técnica que evite a percolação de águas superiores pela parede
externa do revestimento”.
Ainda nesta norma, está conceituado selo sanitário como “Preenchimento do espaço anular
entre a parede de perfuração e a coluna de revestimento, com espessura mínima de 0,75 mm, com a
finalidade de preservar a qualidade das águas subterrâneas e de protegê-las contra contaminantes e
infiltrações da superfície. Depende da geologia local, sendo aconselhável uma profundidade mínima
de 12,00metros”. Também fazem parte da obra de isolamento do poço: a laje sanitária e o lacre.
A laje sanitária consiste na construção de uma laje de concreto com dimensão mínima de
1m² e espessura de 0,10 cm, concêntrica ao tubo de revestimento e com declividade para as bordas.
A coluna de tubos de revestimento deve ficar saliente no mínimo 0,30 cm sobre a laje.
O lacre consiste em uma tampa que isole o ambiente externo na superfície do interior do
poço, “protegendo o mesmo de contaminações superficiais e impedindo o acesso de animais,
líquidos e outras substâncias que possam alterar as qualidades originais da água. Deve permitir o
acesso para controle, manutenção e monitoramento (...)”, segundo a norma citada acima.

19. FOTOS:

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Geólogo - Geraldo Fábio E. Rabêlo

Vista da Sede – Fazenda Santa Maria.

Vista do Escritório – Fazenda Santa Maria.

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22
Geólogo - Geraldo Fábio E. Rabêlo

Uso atual da propriedade – Criação de Bovinos.

Vista Geral da Estrutura de Caixa D’água – 40.000 litros

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23
Geólogo - Geraldo Fábio E. Rabêlo

Reservatório da Cisterna – Sede da Fazenda Santa Maria.

Vista externa da caixa de proteção do P.A.


Equipamento de medição e detalhe do P.A
Medido de Nível eletrônico EVC com capacidade para até 100 metros de profundidade.
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Vista de detalhe do P.A.


Detalhe da Coordenada: 221.834 / 9.382018

Vista detalhada da medição da CISTERNA


Uso doméstico na fazenda Santa Maria.

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Fossa Séptica
Detalhe da Coordenada: 221.814,00 / 9.382.016,00

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Quadro de Comando – Detalhe

Detalhe imagem Google Earth – localização do PA-FSM-02 e CISTERNA.

20. PARECER TÉCNICO:

O Poço Artesiano de propriedade da empresaria CRISTIANE SIMÁRI TEIXEIRA DA SILVA,


situado na Fazenda Santa Maria op. Cit., denominado de PA-FSM-02 e da CISTERNA, encontra-se em
perfeitas condições de uso, inclusive no que se refere: a qualidade da água, a vazão do Poço
Artesiano, bomba d’água, tubulações e caixa d’água. E sua produção destina-se para consumo
humano, produção Agroindustrial de alimentos PROJETO DE PISCICULTURA num total de 30 Tanques
com 9,6000 hectares de área para lamina d’água, na zona rural da cidade de são Miguel do
Tocantins / TO. (piscicultura), limpeza das áreas administrativas, armazenagem e abastecimento
público (clientes), principalmente no período seco.
O Poço está montado para produzir com cerca de 50% de sua capacidade, sendo possível
alterar muito sua produção diária, pois se não estaria correndo o risco da exaustão. Embora, ainda
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esteja com reposição natural do nível hidrostático, e sem prejudicar o Lençol Subterrâneo, portanto,
encontra-se APROVADO PARA FUNCIONAMENTO, COM ESTIMATIVA DE RENOVAÇÃO DAS
ATIVIDADES DE AFERIÇÃO PREVISTAS PARA 02 (dois) anos.
É importante que o empresário diante do quadro em que encontra o PA-FSM-02 e da
CISTERNA, avalie a capacidade de expansão do empreendimento e se necessário à execução de um
novo poço artesiano, com maior profundidade, diâmetro e bomba de maior capacidade.

Solicita-se a empresa a melhoria das estruturas de proteção e isolamento do referido poço


artesiano, de forma a garantir a perfeita salubridade, bem como para evitar o acesso de terceiros
não autorizados que possam danificar o mesmo. Desta forma sugere-se a construção de uma cerca
de proteção e cimentação ao redor, num raio de 2,00 metros, que possa enquadrar a área do poço
e a caixa d’água, e rebaixar o muro de proteção para facilitar as vistorias.

Quaisquer alterações do uso atual que possa comprometer o aquífero aqui citado, deverão
ser comunicadas a este técnico e aos órgãos competentes, para uma nova análise dos fatos.

Porto Franco / MA, 15 de Agosto de 2014.

________________________________________

Geraldo Fábio E. Rabêlo


CONFEA: 1001783425
CREA GO 2146/D
IBAMA: 230887-5
Credencial INCRA C6B
Geólogo/Geomensor

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21. BIBLIOGRAFIA:

BRASBAILER, Medidor Sauber System Ambiental/300,00 m. CERRI L.E.S. et. Alli – Estudo
Geológico – Geotécnico em Área de Instalação de Posto de Combustível, em Rio Claro / SP,
Departamento de Geologia, UNESP – SP - Impresso 2003.

COSTA, J. A. da & MORENO, E. F. 1966 -Manual de Métodos Cuantitativos en el Estudio de


Aguas Subterráneas - Organización y Realización de Pruebas de Acuíferos, Métodos e Ejemplos. 2ed.,
Centro Regional de Ayuda Tecnica/ Agencia para el Desarrollo Internacional (A.I.D.), Mexico.

CPRM – Serviço Geológico do Brasil, Programa de Perfuração, Instalação, recuperação de


Poços e Aplicação de Técnicas de Dessalização de Água Subterrânea, 1998.

CUSTÓDIO, E & LLAMAS, M.R. 1983 -Hidrologia Subterrânea.2ed., Ediciones Omega S.A,.
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DRISCOLL, F. C. 1986 -Groundwater and wells.2ed., Johnson Division, Minnesota.

FEITOSA, F. A. C. 1996 - Testes de Bombeamento em Poços Tubulares , Fortaleza Apostila de


curso, 156 p. il.

FEITOSA, F. A. C. & MANOEL FILHO, J. (Coords.) 1997 - idrogeologia: Conceitos e Aplicações,


Fortaleza: CPRM / LABHID - UFPE, 412 p. il.

FEPAM – Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luís Roessler – Perguntas e


Respostas – Rio Grande do Sul - Impresso 2008.

FREIRE, W. Código de Mineração Anotado e Legislação Mineral e Ambiental em Vigor, Editora


Mandamentos – Belo Horizonte – 3ª Edição – Novembro 2002.

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KRUSEMAN, G. P. & DERIDDER, N. A. - Analysis and Evaluation of Pumping Test Data. 2ed.
International Institute for Land Reclamation and Improvement Wageningen the Netherlands, 1970.

MARTINEZ, M. V. & LOPEZ, A. I. - Poços e Acuíferos: Tecnicas de Evaluacion Mediante


Ensayos de Bombeo. Instituto Geologico y Minero de España, Madrid, 1984 MOURA, Emanoel Gomes
de, Agroambientes de Transição entre o Trópico Úmido e SemiÁrido Maranhense, UEMA 1ª edição
2004.

PETERSOHN, Eliane – ANP – Agência Nacional de Petróleo, Evolução Tectono Estratigráfica


da Bacia Sedimentar do Parnaíba (Inédito). RABELO, G.F.E, Relatório Técnico para Outorga de
água Subterrânea, Posto Lajeado Novo Ltda – Maio 2008.

RESOLUÇÃO nº 273 do CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente, de 29 de


Novembro de 2000.

SEPLAN – Secretaria de Planejamento do Estado do Tocantins, Mapa Geológico da Região Norte do


Tocantins, diversos autores.

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