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COMARCA:
RÉU:
PARTICIPANTES:
1 – QUANTO À PERÍCIA:
1. - Data da realização: / / .
2. - Local:
3. – Município:
1
6. - Contatos mantidos:
1. - no local:
- Sr. Roberto Bonfim: proprietário da área vizinha àquela que
foi periciada;
- Sr. Jeferson: morador (inquilino) do novo proprietário da área
periciada;
2. – fora do local:
- Sra. Paloma Tedesco: Gerente-Administrativa da empresa
M ineração e Terraplanagem, atual proprietária da área periciada.
7. - Comunicação prévia:
Este perito comunicou ao 3º Cartório Civil por telefone e via e-mail que
a perícia seria realizada no dia 00/00/0000 por volta das 16h, sem que
tenha havido resposta do contato mantido. No momento da perícia só
estavam presentes o perito e seus auxiliares.
8. - Equipamentos utilizados:
1. – GPS:
Aparelho marca Garmin, modelo GPSMAP 00C, com 00
canais de recepção, n.º fabricação, 0000 nº patrimônio
FEPAM 00000.
2. - M áquina fotográfica:
Aparelho marca Sony, modelo DSC-S0000, 6,0 mega pixels
de resolução, n.º fabricação,0000000 n.º patrimônio FEPAM
000-00.
1. – Google Earth:
Utilização das imagens do programa Google Earth para
apresentar as características da área sob perícia.
1. - Considerações iniciais:
2
não havendo uma conceituação legal propriamente dita. Por esta razão
será utilizado o termo degradação ambiental1, cujo conceito está
consignado no inciso II do artigo 3º da lei federal nº 0.000/00 e que, por
esta razão, admite uma faixa mais restrita de interpretação.
O critério adotado por este perito em ter como auxiliares um biólogo e
um geólogo prende-se ao fato de que não há nos autos a descrição,
com clareza, da degradação ambiental decorrente da atividade e seus
impactos.
2. - proprietário da área:
2. - água:
Não foi constatada durante a vistoria exposição do lençol
freático nem corpos hídricos dentro da área. Não se verificou
indícios ou vestígios de contaminação por quaisquer
materiais provenientes da extração.
3. - solo:
Como em quaisquer atividades de lavra, o solo é o primeiro
material a ser removido. Por tal, esta camada superior ao
minério deveria ter sido acumulada em locais próprios para
a recomposição e recobertura nos processos de recuperação
do local exaurido. Foram constatadas algumas pequenas
pilhas de material superior da coluna de solo, mas
insuficiente para uma Recuperação adequada bem como se
entende que não corresponde ao volume da área decapeada.
2. - ambiente biótico:
2.3.2.1– Fauna:
Mesmo no momento da realização da presente, em que não estava em
andamento qualquer atividade que pudesse ser considerada como
degradatória, indiscutível é o fato de que houve uma interferência, sim,
sobre os constitutivos faunísticos naturalmente ocorrentes no local. Por
se tratar de uma gleba que resguarda características de área rural, é
natural que a fauna anteriormente ocorrente no local dizia respeito a essa
2
Recurso mineral: Elemento ou composto químico formado, em geral, por processos inorgânicos, o qual tem uma composição química
definida e ocorre naturalmente, podendo ser aproveitado economicamente; Lei Estadual nº 00.000/00 art.00, inciso XLVI
4
condição em particular. Foram encontradas evidências, no momento de
realização da presente, da ocorrência de mamíferos de porte médio no
local, como da lebre (Lepus europeus), por exemplo, através de restos
fecais observados em mais de um ponto em particular ao longo do
terreno percorrido. Pela tipologia florística residual disponível,
característica da área em que ocorreu a intervenção ensejadora desta
atividade, comparável com a área limítrofe com intervenções antrópicas
não tão pronunciadas e causadoras de uma significativa alteração da
biota local, é possível afirmar que ali ocorriam exemplares
representativos da fauna nativa, tais como graxaim-do- campo
(Pseudalopex gymnocercus), preá (Cavia aperea) e zorrilho (Conepatus
chinga). Decorrente de observação direta, a avifauna local tem como
expoentes espécimes de anu-branco (Guira guira), tico-tico (Zonotrichia
caoensis), calhandra (Mimus saturninus), quero-quero (Vanellus
Chilensis), perdiz (Nothura maculosa) Conveniente ser salientado que os
animais componentes de grupos taxonômicos mais evoluídos e de
comportamento terrestre, não foram predados ou levados a uma
situação de perecimento imediato.
2.3.2.2 – Flora:
O local onde se insere a presente área objeto de perícia, com
dimensões já mencionadas anteriormente, pode ser caracterizada
b o t a n i c a m e n t e c o m o sendo representativa da Região da
Estepe Riograndense (Campanha), com um relevo suavemente
ondulado, com uma dominância vegetal representada por gramíneas
em geral. Por limitações impostas pela pouca profundidade do solo
no local, os esparsos exemplares de vegetais de porte mais
avantajado naturalmente ocorrentes na área eram representados, na
grande maioria, por espécimes de Espinilho (Acacia caven) e
eventualmente alguns raros exemplares de Cina-cina (Parkinsonia
aculeata), os quais não deveriam ultrapassar o porte de arbusto,
5
com altura máxima situada entre 2,5m e 3,0m. Em razão das
características vegetativas destas 2 espécies, pode ser afirmado que
estas não eram imprescindíveis ou determinantes à sobrevivência da
fauna associada, por não propiciarem uma condição alimentar
diferenciada a estes constitutivos bióticos. Sua interação está mais
intimamente associada a avifauna ocorrente, principalmente na
forma de abrigo eventual e temporário a estes elementos faunísticos
(pouseiro).
2
3. - Área degradada:000m x 00m=0.000 m
HISTÓRICO
Processo adm. Data Documento Vigência
protocolo
0000-0000/00-0 / / / / até
LO- /
/ /
0000-0000/00-0 / / Indeferimento de -
Licença /
0000-0000/00-0 / / __/__/__ até
LO- /
/ /
0000-0000/00-0 / / / / até
LO-000
__/__/__
0000-0000/00-0 Em análise -
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2 – Se a área explorada é considerada de preservação
permanente3;
RESPOSTA DO PERITO:
Não, uma vez que o “recurso hídrico” mais próximo encontra- se a
aproximadamente 000 m de distância e consiste na lagoa de tratamento
de esgotos da CORSAN. O arroio do Salso encontra-se a cerca de 000
metros. A área de extração também não está em topo de morro.
3 Áreas de preservação permanente: Consideram-se de preservação permanente, pelo só efeito desta Lei,
as florestas e demais formas de vegetação natural situadas:
a)ao longo dos rios ou de qualquer curso d'água desde o seu nível mais alto em faixa marginal cuja
largura mínima seja:
1)de 30 (trinta) metros para os cursos d'água de menos de 10 (dez) metros de largura;
2)de 50 (cinqüenta) metros para os cursos d'água que tenham de 10 (dez) a 50 (cinqüenta) metros de
largura;
3)de 100 (cem) metros para os cursos d'água que tenham de 50 (cinqüenta) a 200 (duzentos) metros de
largura;
4)de 200 (duzentos) metros para os cursos d'água que tenham de 200 (duzentos) a 600 (seiscentos)
metros de largura;
5)de 500 (quinhentos) metros para os cursos d'água que tenham largura superior a 600
(seiscentos)metros;
b) ao redor das lagoas, lagos ou reservatórios d'água naturais ou artificiais;
c)nas nascentes, ainda que intermitentes, e nos chamados "olhos d'água", Qualquer que seja a sua
situação topográfica, num raio mínimo de 50 (cinqüenta) metros de largura;
d) no topo de morros, montes, montanhas e serras;
e)nas encostas, ou partes destas, com declividade superior a 45o, equivalente a 100% na linha de maior
declive;
f) nas restingas, como fixadoras de dunas ou estabilizadoras de mangues;
g)nas bordas dos tabuleiros ou chapadas, a partir da linha de ruptura do relevo, em faixa nunca inferior
a 100 (cem) metros em projeções horizontais;
h) em altitude superior a 1.800 (mil e oitocentos) metros, qualquer que seja a vegetação.
Parágrafo único - No caso de áreas urbanas, assim entendidas as compreendidas nos perímetros urbanos
definidos por lei municipal, e nas regiões metropolitanas e aglomerações urbanas, em todo o Território
abrangido, observar-se-á o disposto nos respectivos planos diretores e leis de uso do solo, respeitados os
princípios e limites a que se refere este artigo.
8
O custo da reparação, estimado no item 2.3.6 deste documento, é
diferente do valor econômico associado à degradação ambiental, o qual
será expresso no item 4.
4
Nobrega, José Gonçalves Tavares. A degradação Ambiental e seus Valores associados. João Craveirinha editor. Porto Alegre, 0000. 00p.
5
Menos empírico que o mero arbitramento.
9
investimentos necessários para reabilitá-lo, bem como multas e
indenizações em potencial.
economicamente
Quantificáveis (qn) e as economicamente intangíveis (in) que podem
variar de “1” ao “α”.
Assim,
3
Ʃ qn =R$ 00.000,00 +R$ 000.000,00 +R$ 0.000,00= R$
n=1
Impacto ambiental/Risco
Médio
e
Curo Prazo Longo
P razo
Sem Baixo Médio Alto
Ambiente In 4
0 1 2 3
Ar i1 0
Físico Água i2 0
Solo/Sedimento i3 2
Biótico
Reino Monera Bactérias e i4 0
Cianobactérias
Reino Protista Protozoários
(Ameba, i5 0
Fungos paramécio)
i6
Animal Invertebrados
(Planária,
minhoca,
lesmas, 1
caramujos, i7
Insetos,
aranha,
ácaros)
Vertebrados
(peixes, 1
anfíbios, répteis, i8
11
Plantas aves,
Mamíferos)
Vegetais
1
Superiores i9
Vegetais
2
Intermediários i10
Vegetais
Inferiores i11
Risco Social i12
Paisagístico i13 2
Ambiente Perdas
Antrópico econômicas i14
intangíveis
Bem - estar i15
Total 3 6
Assim,
15
Ʃ in =3 +6 =9
n=1
α α 3 15
VERD= Ʃ qn x Ʃ in = Ʃ qn x Ʃ in =
n=1 n=1 n=1 n=1
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6 – ANEXOS:
1. – Anexo fotográfico
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