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SUMÁRIO

1. IDENTIFICAÇÃO .................................................................................................... 2

1.1 Dados do Empreendedor .......................................................................................... 2

1.2. Dados do Profissional Responsável......................................................................... 2

2. INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 3

2.1. Metodologia .............................................................................................................. 4

2.2. Descrição da Área/Localização ............................................................................... 4

2.3. Caracterização da Vegetação Existente Na Area do Empreendimento .............. 4

2.4. Do Meio Fisico .......................................................................................................... 5

2.5. Do Levantamento da Fauna .................................................................................... 5

2.6. Enquadramento Fitogeográfico .............................................................................. 5

3. DESCRIÇÃO GERAL DA VEGETAÇÃO .............................................................. 5

3.1. Classificação da Vegetação ...................................................................................... 6

3.2 Inventário Floristico.................................................................................................. 6

3.3. Descrição das Espécies Encontradas ...................................................................... 7

3.4. Manejo da Vegetação ............................................................................................. 11

3.5. Medidas Compensatórias ...................................................................................... 11

4. CONCLUSÕES ......................................................................................................... 12

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1. IDENTIFICAÇÃO
1.1. Dados do Empreendedor:

Nome da Pessoa Jurídica GBN Loteamento Alta Floresta IV SPE Ltda


Atividade Loteamento de Imóveis Próprios
CNPJ-MF 30.682.442/0001-26
CTF-IBAMA
Endereço Rodovia MT 208, Km 136, Comunidade Novo
Horizonte. CEP: 78.580-000
Cidade Alta Floresta - MT
Telefone/Fax 66 3532 - 2036
Representante Legal
Contato
Fone 66 99698-0090
Email aszteixeira@gmail.com

1.2. Dados do Profissional Responsável:

Contratado Wagner Rocha do Nascimento


Formação Engenheiro Agrônomo
E-mail
CPF/MF
Registro no Conselho Regional CREA/MT
Numero de Registro no Conselho 1207088714
Anotação de Responsabilidade Técnica
ART 1220200147518

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2. INTRODUÇÃO

O presente laudo elucida o levantamento quali-quantitativo da vegetação existente na


Etapa IV do Loteamento GBN Loteamento Alta Floresta IV SPE, para a implantação do
empreendimento; tendo como principal finalidade atender as exigências da Secretaria
Municipal do Meio Ambiente de Alta Floresta - MT (Secma).
A caracterização da vegetação é feita pelo método de amostragem das espécies arbóreas,
determinações taxonômicas e medidas dendrométricas.

Figura 1:

imagem: 09/03/2020 Google Earth

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2.1. Metodologia

Para a realização do levantamento de cobertura vegetal foram necessárias idas ao local e


pelo método de caminhamento coletaram-se os dados referentes às espécies vegetais existentes
na área onde será implantado o empreendimento.

Para a descrição qualitativa, foram identificadas e classificadas, in locu, as espécies


arbóreas, com capacidade floristica encontradas. Para a elaboração do levantamento
quantitativo, foi necessário se deslocar todo o perimetro da area onde sera implantado o
loteamento.

O laudo esta bem sucinto pois as especies encontradas na area, e considerada como
daninha ou praga, para a nossa regiao, onde a economia se concentra uma grande parte como
pecuria e agricultura.

2.2. Descrição da área/Localização


A área está registrada no Registro de Imóveis de Alta Floresta como lote nº 303/1A-4 e
possui as seguintes confrontações: ao sul, Lote 303/1A-3, ao norte Lote 303/1A-5, ao leste Lote
302/1 e a Oeste Lote 303/1A-5, comunidade novo horizonte, caminho de acesso pode ser tanto
pelo MT208 ou MT010.
A topografia da área apresenta-se com leve declividade, sendo a cota mínima de 18 e
máxima de 28 na divisa norte.
No interior da área observa-se um canal de drenagem, porém, com ausência de água
corrente no período de trabalho de campo. Em alguns pontos da área há encharcamento e
alagamento do solo.
A vegetação predominante é arbsustos pequenos e graminias, o qual ocupa pequena parte
da extensão da área.
Na figura acima é possível observar a imagem com a demarcação dos limites da área,
onde se visualiza o aspecto de sua cobertura vegetal.

2.3. Caracterização Da Vegetação Existente Na Área Do Empreendimento


A área do empreendimento proposto não se encontra antropizada com a presença de
residências, restando apenas indivíduos arbóreos e herbáceos isolados ou em pequenos
conjuntos, não apresenta plantas ornamentais e medicinais no interior desta área

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2.4. Do Meio Físico
Em toda sua extensão, o solo apresenta mediana fertilidade natural, razoavelmente
profundo e predominantemente argiloso. Não foram detectados processos erosivos
significativos na área do empreendimento (arruamento).
Ocorre um segmento de recurso hídrico na área existindo assim área de Preservação
Permanente, porem sempre protegida.

2.5. Do Levantamento Da Fauna


A manutenção da fauna e flora é uma das principais preocupações do empreendedor.
Embora em pouco número, é sempre possível observar alguma espécie animal pelas redondezas
da área. Ressalta-se que essa Área não apresenta habitats de fauna silvestre crítico, apenas é
utilizada pelos animais, principalmente as aves, como poleiros (step Stones) ou como rota de
migração para outras áreas do município.
Como exemplo, podemos citar a presença na área de animais invertebrados como
aracnídeos (aranhas e escorpiões) e diversos insetos (borboletas, marimbondos, formigas,
grilos, cigarras, etc), aves como pombas rolinhas, tico-tico, chupins.

2.6. Enquadramento fitogeográfico


O município de Alta Floresta, onde está situado o terreno, pertence à região
Amazonica, que é denominada como de contato entre as formações da Floresta Estacional
Semidecidual e floresta Ombrófila Densa (Teixeira et. al., 1986).
O município de Alta Floresta, está inserido nas unidades geomorfológicas
Mesorregião 127, Microrregião 519 – Alta Floresta. Norte mato-grossense.

3. DESCRIÇÃO GERAL DA VEGETAÇÃO


O tipo de formação vegetal existente na área é considerada juquira adensada com
pastagem, na qual constam diversos exemplares rebrotados, com arbustos pequenos de espécies
nativas ocupando a área. Sendo que, a maior parte da área apresenta-se com cobertura vegetal
de graminias.
Não foram encontradas espécies imunes ao corte pelo Código Florestal (Lei nº 9519/92),
nem ameaçadas de extinção, conforme Lista Brasileira do IBAMA.
No estudo realizado por BISPO et al. (2009), analisando a vegetação sobre uma área da
Amazônia, foram encontradas associações entre as variáveis locais do relevo e a distinção dos
tipos vegetacionais. Os autores descreveram que a distribuição das 11 tipologias identificadas
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na região foi controlada pela altitude, declividade e curvatura vertical do terreno, que em
conjunto resultaram na formação de ambientes com diferentes características físicas e
biológicas, as quais permitiram o estabelecimento das diferentes vegetações.
A elevação que corresponde à altitude do terreno está relacionada com os elementos do
clima, chegando a provocar alterações na temperatura do ar, pressão atmosférica, umidade e
circulação de massas de ar que condicionam o desenvolvimento da cobertura vegetal. A
declividade por sua vez promove variações na distribuição de solos, que refletem, ainda, o
material de origem, a partir da composição mineralógica e do grau de fertilidade, funcionando
como agente abiótico seletor das espécies no ambiente. Esses parâmetros também refletem nas
possibilidades das formas de uso e ocupação da terra (OLIVEIRA, 2014).
Este fato corrobora com os estudos mais recentes desenvolvidos para a região amazônica
(PEREIRA et al., 2012; GUIMARÃES et al., 2016) que confirmaram que o clima e as classes
de solo, juntamente com os diferentes níveis topográficos são controladores das variações na
composição e fisionomia da vegetação o dos 425 m.
A Floresta Ombrófila ocorre sobre áreas com altitude variando de 210 a 325 m, e raras
vezes até 375 m, com declividade entre todas as classes descritas. Pertence ao subtipo Aberta
de Submontana, caracterizada pela ocorrência em terrenos com 100 a 600 m de altitude e
disposição espaçada das árvores, principalmente das espécies Bertholetia excelsa, Parkia
pendula, Hymenaeae spp., e em menor proporção por cipós, palmeiras e bambus (VELOSO et
al., 1991; BERNASCONI et al., 2009).

3.1. Classificação da vegetação


A vegetação encontrada na área de estudo seguiu a classificação proposta pela literatura
oficial brasileira, segundo o Manual Técnico da Vegetação Brasileira (IBGE 1992), bem como
a literatura regional, principalmente os trabalhos de Reitz (1961), Klein (1979, 1984), e de
maneira comparativa (KLEIN, 1983, 1984). De forma complementar são utilizados os trabalhos
de Bresolin (1979) e Falkenberg (1999).

3.2. Inventário florístico


O levantamento florístico tem como objetivo identificar a totalidade das espécies
ocorrentes na área de estudo, apresentando de maneira precisa a riqueza florística no local do
empreendimento. O método utilizado é o do caminhamento (Filgueiras et. al 1994), que consiste
em percorrer toda a área de estudo identificando e coletando as espécies encontradas. A partir

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do levantamento de campo é elaborada uma lista de espécies, da qual diversos outros produtos
podem ser criados.
As espécies estão sendo determinadas através de guias de identificação (LORENZI,
diversas obras), Irgang & Backes (2001, 2004, 2005), da Flora Ilustrada Catarinense (FIC)
(REITZ org., diversos volumes), Flora ilustrada de São Paulo (WANDERLEY org.), além de
diversos trabalhos de taxonomia, como teses de mestrado e doutorado e publicações em
periódicos científicos.
As espécies são herborizadas seguindo os métodos designados no Manual Técnico da
Vegetação Brasileira (IBGE, 1992).
A partir da determinação das espécies, foi elaborada uma listagem preliminar dos táxons
encontrados organizadas por família, seguindo o sistema de classificação proposto por APG II
(Angiosperm Phylogeny Group).
O levantamento florístico apontou até o momento a ocorrência de espécies pertencentes
a famílias botânicas. As famílias com o maior número de espécies foram Fabaceae, Asteraceae,
Poaceae, Myrtaceae, Bromeliaceae, Euphorbiaceae e Sapindaceae.
As espécies consideradas importantes para a conservação são aquelas designadas como
raras, endêmicas ou ameaçadas de extinção. As informações em que se baseiam essa análise
são tanto provenientes da literatura local (FIC) quanto da legislação ambiental vigente
(IBAMA, 2008).

3.3. Descrição das Espécies Encontradas


Através das vistorias executadas no local foram constatados indivíduos arbóreos que
serão atingidos pelo empreendimento, deste total, sendo que estes indivíduos serão suprimidos.

O Calculo compensatório para a reposição de mudas foi realizado através do Plano de


Recuperação de Area Degradada – PRAD, onde está descrito quais tipos de espécies será
plantadas para a compensação das espécies removidas.
Abaixo citação de algumas espécies de plantas existentes no Loteamento. Pelas figuras
possível visualizar o aspecto da vegetação da área.

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Figura 2

Fonte Própria: Planta - Fedegoso - Senna macranthera

Na figura acima temos o Fedegoso Manduirana, nome popular também conhecido como
Senna Macranthera, nome cientifico, pertencente a Familia Fabaceae Caesalpinioidae, é
uma planta encontrada com bastante freqüência nas matas, em toda a região, e também no
paisagismo urbano.
Suas Caracteristicas e Utilidades: Árvore de pequeno a médio porte, 60 a 80
centimetros de altura, folhas compostas de 4 folíolos de 20 cm. Floração amarela muito vistosa,
em cachos. Fruto vagem quase cilíndrica, de 5 cm com muitas sementes duras de. O fruto
contem um liquido que tem um odor desagradável, de forma que na queda dos frutos fica um
mau cheiro do qual se originou o nome popular. Germinação fácil, desenvolvimento rápido.
São de utilidades muito ornamental, e usada no paisagismo e jardinagem. Melífera, e sua
época de floração e frutificação é de Janeiro a Maio, sendo a coleta das sementes em Julho.

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Figura 03:

Fonte Própria: Planta - Cafezinho do Mato

Nesta outra figura acima representada temos o Cafezeiro do Mato, que tem como nome
cientifico da espécie Casearia sylvestris Sw, pertencente à Família Flacourtiaceae, a mesma
também é conhecida com os nomes populares de chá-de-bugre, pau-de-lagarto, guaçatonga,
cafezinho-do-mato, erva-de-pontada, guaçatunga, cabroé, varre-forno.
Esta planta é uma planta de pequeno porte, o Cafezeiro-do-mato possui uma altura que
varia de 4 a 6 metros. É encontrado em quase todo o Brasil, o pólen das flores é levado por
pequenos insetos e têm suas sementes espalhadas pelos pássaros. Vale ressaltar que
antigamente, os índios utilizavam o cafezeiro-do-mato como cicatrizante, principalmente para
curar feridas provocadas por picadas de cobras. Hoje em dia as folhas dessa árvore ainda são
muito utilizadas para fazer um creme que é usado contra aftas e feridas na boca. Na cultura
popular, a preparação de chás usando as folhas dessa planta, elimina o colesterol, ajuda a
emagrecer, e combate o inchaço das pernas e males do coração. Além disso, suas folhas podem
ser utilizadas na higiene bucal. O período de aparecimento de flores e frutos é do mês de junho
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até agosto e os frutos amadurecem a partir de setembro, prolongando-se até meados de
novembro.

Figura 04

Fonte Própria: Planta - Assa-Peixe

Essa planta, é conhecida cientificamente a como Vernonia polysphaera, e é


frequentemente encontrada em terrenos baldios e pastagens, sendo muitas vezes considerada
erva-daninha, e multiplica-se rapidamente em solos pouco férteis.
A planta assa-peixe é uma planta medicinal muito eficaz no tratamento de problemas
respiratórios, como gripe e bronquite, por exemplo, pois é capaz de aliviar alguns sintomas,
como dor nas costas, dor no peito e tosse.
A assa-peixe é considerado um risco de infestação a toda historia tanto da pecuária comod
agricultura.
As outras espécies encontradas no local foram as citadas na tabela abaixo:

Nome Científico Nome Popular Estado Fitossanitário


Sida rhombifolia Guanxuma Ruim
Paspalum spp. Capim navalha Ruim
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Solanum Crinitum Jurubebão Ruim
Capim pé de galinha Ruim
Eleusina Indica
Sedum morganianum Rabo de burro Ruim
Malva sylvestris Malva ou marva Medio

3.4. Manejo Da Vegetação


De forma a permitir as obras de terraplenagem da área onde será o loteamento, será
necessária a remoção de toda vegetação.
Não há no local vegetação de espécie proibida de corte nem frutifera.

3.5. Medidas compensatórias


Sugere-se que as medidas compensatórias sejam criadas no entorno do loteamento
empreendido.

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4. CONCLUSÕES
A formação vegetal existente na área são algumas espécies de plantas que nascem e se
reproduzem espontaneamente e não são cultivadas pelo homem, chamadas, então, de plantas
invasoras ou daninhas. Estas se encontram nos locais sem edificações, principalmente em
terrenos baldios e beira de ruas e algumas espécies arbóreas nativas e exóticas das quais serão
feitas reposição em local ainda não definido.
Não foram observadas espécies vegetais imunes ao corte pelo Código Florestal em risco
de extinção pela lista do IBAMA
A área se encontra no Amazonica, não sendo, portanto, incidente na área de aplicação da
Lei nº 11.428/06.
As medidas compensatórias deverão priorizar a recomposição da vegetação nativa nas
áreas verdes do entorno do empreendimento.

.
Assinado de forma
Wagner digital por Wagner

Rocha do Rocha do
Nascimento
______________________________________
Nascimento Dados: 2021.11.10
Wagner Rocha do Nascimento
10:26:24 -03'00'

Eng. Agrônomo CREA- MT 1207088714


ART 1220200147518

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