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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA

DO CEARÁ- CAMPUS JUAZEIRO DO NORTE


BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL
DISCIPLINA: RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS
DOCENTE: DR. FRANCISCO HUGO H. DE ALENCAR

LEVANTAMENTO FLORÍSTICO DE ALGUMAS ESPÉCIES


EXISTENTES NO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO,
CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CEARÁ
CAMPUS JUAZEIRO DO NORTE

DISCENTES:
CINARA DAYSE
CLARICE B. SANTANA
EDYELEEN M. DE LIMA
LUCIVANIA G. DA SILVA
LUCY NAYANDRA
LUIZ HENRIQUE

JUAZEIRO DO NORTE-CE
MAIO/2019
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 2

2. OBJETIVO 3

3. DESENVOLVIMENTO 4

3.1 ÁREA DE ESTUDO 4

3.2 MÉTODO DE PESQUISA 5

3.3 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 5

3.3.1 Caracterização do estrato Herbáceo 6

3.3.2 Caracterização do estrato Arbustivo 14

3.3.3 Caracterização do estrato Arbóreo 19

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 45

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 46

1
1. INTRODUÇÃO
Fruto da interação entre os componentes naturais (clima, solo, recurso hídrico, rochas
e relevo) a vegetação do Ceará caracteriza-se pelo predomínio de plantas decíduas, sendo a
maioria xerófila, com exceção da vegetação dos relevos de altitude mais significativa
(MAGALHÃES & SILVA, 2010).
A vegetação é um importante indicador geo-ambiental, pois sofre influência dos
fatores climáticos, edafológicos e bióticos. Exerce importante papel na estabilização dos
geoambientes, visto que protegem o solo dos processos erosivos, facilita a distribuição,
infiltração e acúmulo das águas pluviais e influência nas condições climáticas do ambiente.
Nos estudos morfodinâmicos a cobertura vegetal assume um papel de destaque atuando como
elemento estabilizador. Algumas variáveis (clima, geologia, geomorfologia, solo) podem
sofrer o efeito da alteração na cobertura vegetal. A exemplo, no momento que são feitas
alterações na cobertura vegetal, direta ou indiretamente impacta-se o ciclo hidrológico, pois a
capacidade de infiltração e acumulação natural desse recurso nas zonas de alteração, nos
aquíferos e consequentemente sua capacidade de alimentar as plantas, animais e os homens
são reduzidos; modifica-se também a pedogênese aumentando a possibilidade de erosão
pluvial pela falta da interceptação das gotas da chuva e aumento de sua energia potencial
(ALMEIDA et al., 2012).
As atividades humanas são as principais causas que levam a degradação dos solos. O
desmatamento é o princípio desse processo, onde a vegetação natural dá lugar à pastagem, ao
cultivo agrícola ou a construção de obras de engenharia para edificação de estradas, edifícios
e barragens. Dependendo das tecnologias empregadas, intensidade de exploração e nível
social da comunidade, o processo de degradação ambiental do local poderá ser lento ou
acelerado. Em geral, quanto mais subdesenvolvida a região, mais grave serão as
conseqüências da degradação e consequentemente da desertificação. Quanto mais difícil as
condições naturais, especificamente as climáticas, mais crítica será a situação (LIMA, 2004).
Diversos são os processos de recuperação das terras degradados na região semiárida.
Nestes processos, quase sempre o objetivo fim é o homem, onde se procura a médio ou longo
prazo a satisfação de seus anseios (saúde, alimentação e ingressos financeiros) em harmonia
com os recursos naturais. Neste contexto, alguns dos resultados contribuem
significativamente para o desenvolvimento harmônico da região, evitando sobremaneira
problemas de desertificação causadas pelo uso inadequado do solo, práticas erradas de
irrigação, drenagem, fertilização e manejo da vegetação (LIMA, 2004).
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2. OBJETIVO
Identificar parte dos estratos herbáceos, arbustivos e arbóreos presentes no Instituto
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará- IFCE, Campus Juazeiro do Norte-CE.

3
3. DESENVOLVIMENTO
3.1 ÁREA DE ESTUDO
Conforme histórico apresentado em seu site oficial, o IFCE (2015) data-se criação no
dia 29 de dezembro de 2008, através da Lei 11.892, sancionada pelo presidente Luiz Inácio
Lula da Silva, congregando os extintos Centros Federais de Educação Tecnológica do Ceará e
as Escolas Agrotécnicas. Estando a reitoria sediada em fortaleza e demais campi distribuídos
em diferentes municípios do estado do Ceará, dentre eles, Juazeiro do Norte.
O município de Juazeiro do Norte localiza-se na região do Cariri, ao sul do estado do
Ceará, a 396 km de distância, em linha reta, da capital do estado, Fortaleza. Tem como
cidades limítrofes, Crato a oeste; Barbalha, Crato e Missão Velha a sul; Caririaçu a norte e,
Missão Velha e Caririaçu a leste. Suas coordenadas geográficas são 7°12’47”S e
39°18’55”W. Tem uma área de 248,8 km², sendo em sua maior parte ocupada pela malha
urbana a uma taxa de urbanização de 96,07%. O município possui altitude de 377,3 m, clima
Tropical Quente Semiárido e Tropical Quente Semiárido Brando, com pluviosidade média de
925,1 mm, sendo o período chuvoso compreendido entre os meses de janeiro a maio (IPECE,
2017). Assim, ambientado no semi-árido brasileiro, Juazeiro do Norte está entre as cidades
que mais crescem no interior do Nordeste (LIMA & RIBEIRO, 2012), figura 01.

Figura 01. Mapa de Localização da cidade de Juazeiro do Norte-Ceará

Fonte: Autor, 2019. Elaboração: Software Qgis.

4
A cobertura vegetal do Semi-Árido é a caatinga. No período chuvoso ela fica verde e
florida. Abriga uma das maiores biodiversidades brasileiras de insetos, inclusive a abelha, o
que a torna muito favorável para a produção de mel. Entretanto, no período normal de
estiagem, ela hiberna, fica seca, adquire uma aparência parda; daí o nome caatinga, expressão
indígena que quer dizer “mata branca”. Mas não está morta. Quando a chuva retorna, acontece
uma espécie de ressurreição: o que parecia morto ressuscita; o que estava seco volta a ser
verde. Parece que a vida brota do nada. Na verdade, o Semi-Árido tem apenas duas estações:
a das chuvas e a sem chuvas (MALVEZZI, 2007).

3.2 MÉTODO DE PESQUISA


Foi realizada uma visita de campo na área interna do IFCE Juazeiro do Norte, na qual
foi possível fazer registros fotográficos de diferentes espécies encontradas nos três estratos
vegetativos presentes, bem como identificar o seu nome popular, com o auxílio do
conhecimento empírico do jardineiro. Considera-se uma pesquisa de análise observatória.
Tendo sido realizada nos períodos matutino e vespertino, do dia 17 de Maio de 2019, vale
ressaltar, que o dia estava compreendido no período chuvoso do local em estudo.
Em seguida, realizou-se levantamento bibliográfico em artigos científicos e livros de
relevância sobre o tema, para apresentação das características de cada espécie.

3.3 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS


Conforme Salviati (1993), a classificação mais comum de tipos vegetais utilizada na
prática refere-se a uma definição que leva em conta exclusivamente o tipo de caule vegetal.
Assim, as árvores são plantas providas de um tipo de caule resistente e lenhoso, que se
ramifica a uma certa altura do nível do solo, enquanto que os arbustos possuem caule lenhoso,
geralmente ramificado desde sua base ou caule parcialmente lenhosos, com prolongamento
herbáceo. Já plantas cujo caule é completamente desprovido de lenho são consideradas
herbáceas, independentemente de sua forma e tamanho.
A partir da identificação dos estratos vegetativos apresenta-se a seguir os resultados
obtidos, os quais estão dispostos em tabelas referentes a cada grupo, cujas contém as
principais características das espécies identificadas e seus respectivos registros fotográficos.

5
3.3.1 Caracterização do estrato Herbáceo
As herbáceas são comumente definidas como plantas que raramente ultrapassam a
altura de 1 metro e que apresentam o caule completamente desprovido de lenho, mas esta
definição está longe de lhes fazer justiça. Na verdade, as plantas herbáceas se diferenciam das
de maior porte (arbóreas e arbustivas), sobretudo por sua estrutura. Ao invés de possuírem um
meristema que mantém sua predominância por um longo período, garantindo um extenso
desenvolvimento no sentido longitudinal, e sem possuir também uma forma de crescimento
modular, que lhes possibilite explorar o espaço circundante com maior amplitude, como o
fazem certas árvores, as herbáceas produzem desde o início de seu desenvolvimento uma
grande quantidade de ramos especializados na produção de flores (SALVIATI, 1993).
Tabela 01. Resultados do estrato herbáceo.
CARACTERÍSTICAS REGISTROS FOTOGRÁFICOS
Nome popular: Capim Santo, Erva-príncipe
Nome científico: Cymbopogon citratus
Família: Poaceae
Porte: Planta Herbácea de pequeno porte,
chegando até 1 m de altura;
Utilização em RAD: (X) Sim ( ) Não

Justificativa: Auxilia na cobertura do solo e


dessa forma contribui na recuperação da área
degradada, além disso, o capim-santo possui
grande relevância medicinal. Existem
estudos que comprovam a eficácia do capim-
santo como antiespasmódico, analgésico,
antiinflamatório, diurético, bactericida,
antifúngico, anti-helmíntico e
antimutagênico. É usado na indústria para
aromatizar alguns produtos, como sabonetes
e detergentes e possui capacidade inseticida.
Sendo assim, além de contribuir na cobertura
do solo pode trazer um retorno econômico.

6
Nome popular: Capim Andropogon
Nome científico: Andropogon gayanus
Família: Poaceae
Porte: Porte ereto, podendo atingir mais de
2,5 m de altura (EMBRAPA, 1982).
Utilização em RAD: (X) sim ( ) não

Justificativa: Segundo a Embrapa (1982), o


capim andropogon é resistente ao período
seco, quando continua emitindo folhas
verdes; é resistente ao pisoteio e ao fogo;
produz bastantes sementes viáveis,
facilitando seu ressemeio natural; possui boa
qualidade nutricional; forma touceiras
robustas por causa de uma perfilhação
abundante e, pode e deve ser consorciado
com leguminosas. O capim-andropogon
apresenta as seguintes características: grande
tolerância ao fogo; bom potencial para a
produção de sementes; não apresenta
problemas de fotossensibilização; resistente
ao ataque das cigarrinhas-das-pastagens; mal
hospedeiro de carrapatos; muito palatável e
com bom teor de proteína bruta; rápido
rebrote na seca; facilmente eliminado pelo
arado e boa aceitação por equinos. Por
apresentar hábito de crescimento ereto,
forma consorciações bastante equilibradas
com leguminosas forrageiras como: pueraria,
desmódio, stylosanthes e centrosema
(EMBRAPA, 2001).

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Nome popular: Boldo, falso-boldo
Nome científico: Plectranthus barbatus
Família: Labiatae (Lamiaceae)
Porte: Planta herbácea ou subarbustiva,
perene, de até 1,5 metros de altura.
Utilização em RAD: (X) sim ( ) não

Justificativa: O boldo por ser uma planta


herbácea e medicinal, pode ser utilizado para
consumo comercial e família. O uso das
folhas desta planta em todos os estados do
Brasil é utilizada como medicação afamada
para tratamento dos males do fígado e de
problemas da digestão. Estudos
farmacológicos feitos com seu extrato
mostraram que possui ação hiposecretora
gástrica, reduzindo não só o volume de suco
gástrico, como a sua acidez. Pode ser usada,
portanto, no tratamento para controle da
gastrite, na dispepsia, azia, mal-estar gástrico
(estômago embrulhado), ressaca, e como
amargo estimulante da digestão e do apetite.
Devido às propriedades medicinais que
possui, o falso boldo traz benefícios nos
tratamentos dos casos de asma, bronquite,
gastrite, azia, mal-estar gástrico, diarreia,
hepatite, fadiga do fígado, distúrbios
intestinais, obstipação, ressaca alcoólica,
cólica e congestão do fígado. Além disso, a
planta é indicada como analgésico,
estimulante da digestão e no combate à azia.
Serve para recobrimento do solo, evitando
processo erosivo.
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Nome popular: Feijão Borboleta ou Cunhã
Nome científico: Clitoria ternatea
Família: Fabaceae
Porte: Pequeno, chegando a 4m de
comprimento;
Utilização em RAD: (X) sim ( ) não

Justificativa: Devido a se desenvolver


rapidamente e ficando florida na maior parte
do tempo de sua vida. As sementes são
fáceis de serem plantadas e germinam rápido
e em pouco tempo a planta já começa a
florir. Além disso, é utilizada como planta
forrageira, sendo considerado o feno tropical
por se adaptar-se muito bem a uma variedade
de ambientes e tipos de solos, sendo ainda
uma planta fixadora de nitrogênio no solo,
melhorando sua qualidade. Mas a cunhã
apresenta ainda outros potenciais usos
nobres, destacando seu emprego na medicina
popular e alimentação humana. O ciclo
vegetativo é rápido, onde sua germinação
fica entre 15 a 20 dias. O feijão-borboleta
tem várias propriedades. Utilizam suas
vagens para comer, suas flores para
embelezar e também na culinária. Como suas
flores são muito azuis, são utilizadas como
corantes naturais de chás, comidas, temperos
e líquidos em geral. Possui propriedades
terapêuticas, apesar de corar a água de azul,
seu sabor é neutro e acredita-se que seja um
protetor do fígado, ansiolítico, propriedades
antidiabéticas e para curar doenças de pele.
9
Nome popular: Picão-Branco
Nome científico: Galinsoga parviflora
Família: Asteráceas
Porte: Pequeno, chegando a medir cerca de
10 centímetros.
Utilização em RAD: (X) sim ( ) não

Justificativa: Devido ser uma planta


indicadora, que conforme Meira e Moreira
(2011), as plantas indicadoras podem
auxiliar os agricultores no seu dia a dia, pois
podem mostrar algum manejo que esteja
prejudicando ou beneficiando o solo. Nesse
sentido, a mesma possui característica de
demonstrar quando o solo está com excesso
de nitrogênio (N) e deficiente em
micronutrientes, principalmente de Cobre
(Cu). Além disso, é conhecido pelas
propriedades cicatrizantes e anti-
inflamatória, podendo atuar no auxílio ao
sistema hepático (desintoxicando-o e
regenerando-o). Possui ciclo vegetativo
curto, chegando a cerca de seis meses.

10
Nome popular: Capim Braquiária
Nome científico: Brachiaria
Família: Poaceae
Porte: Pequeno, chegando até 1 metro de
altura.
Utilização em RAD: (X) sim ( ) não

Justificativa: As vantagens da utilização do


capim está, em não tem problemas de
estabelecimento, formação rápida, boa
cobertura do solo, persistente mesmo quando
manejado incorretamente, boa resistência a
formigas cortadeiras, tolerante a secas,
rápida brotação e recuperação após as
primeiras chuvas e boa adaptação a solos
rasos e com cascalho. Embora as braquiárias
tenham sido mais estudadas como pastagens
para gado de corte, alguns estudam mostram
que elas tem grande potencialidade sobre
produção de leite em pastagens formadas
com espécies desse gênero (EMBRAPA,
2002).

11
Nome popular: Maracujazeiro
Nome científico: Passiflora edulis Sims
Família: Passifloraceae
Porte: Crescimento rápido, podendo 10 m
de comprimento.
Utilização em RAD: (X) sim ( ) não

Justificativa: Devido a apresentar uma


importante opção de cultivo, principalmente
para o segmento da agricultura familiar, por
proporcionar rápido retorno econômico e
receita por pelo menos sete meses durante o
ano (CAVICHIOLI,MELENI e NARITA
2016). Rico em vitaminas do complexo B,
cálcio, ferro, fósforo, sódio e potássio.
Nome popular: Melão de São
Caetano/Melão Silvestre
Nome científico: Momordica charantia
Família: Cucurbitáceas
Porte: Planta Herbácea, trepadeira, com 10
a 20 centímetros de comprimento
Utilização em RAD: (X) sim ( ) não

Justificativa: Parreira et al., (2011),


estudando a germinação de sementes de
melão-de-são caetano sob variação de água,
luz e temperatura, concluíram que os
diferentes comprimentos de luz testados não
afetaram significativamente a porcentagem
de germinação e o índice de velocidade de
germinação. Além disso, por ser uma planta
trepadeira, se desenvolve rapidamente e seus
frutos chamam atenção de muitos insetos. O
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fruto é conhecido por ter propriedades que
tratam diabetes e feridas, tanto externas
como internas, além de outras diversas
atividades medicinais como antibiótico,
antioxidante, antiviral e tônico. Além disso,
diversos estudos, têm demonstrado o seu
efeito para o tratamento de câncer.
Nome popular: Alecrim
Nome científico: Rosmarinus officinalis
Família: Lamiaceae
Porte: Pode chegar a 1,5 metros de altura.
Utilização em RAD: (X ) sim ( ) não

Justificativa: Pois o alecrim é uma planta


pioneira, que cresce rapidamente e tem uma
semente muito leve, que se espalha com
facilidade. Além disso, é importante para
extração do óleo essencial, produção da
própolis verde. Seus óleos essenciais
favorecem a produção de neurotransmissores
responsáveis pelo bem-estar. Ele é muito
utilizado como aromatizante de ambientes,
por ter odor agradável, e realça os sabores de
alimentos como assados, carnes, legumes,
molhos e pães. A erva é considerada um
excelente fitoterápico, por conter substâncias
bioativas. As folhas secas ou frescas do
alecrim são utilizadas para a preparação de
chás e tinturas. As partes floridas são
empregadas na produção de óleo essencial.

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Nome popular: Erva-cidreira
Nome científico: Melissa officinalis L.
Família: Lamiaceae
Porte: Planta herbácea de pequeno porte,
medindo de 30 a 40 cm de altura.
Utilização em RAD: (X) sim ( ) não

Justificativa: Início da colheita em 06 meses


após o plantio no campo, possível efetuar até
03 cortes/ano; suas folhas e flores são
utilizadas na medicina, na culinária, em
bebidas e licores diversos, na indústria
cosmética e como repelentes de insetos; e
suas flores atraem abelhas. Necessita de sol
pleno para se desenvolver bem; não tolera
temperaturas muito elevadas ou alta umidade
relativa do ar, tendo preferência pelo clima
Temperado, embora não suporte invernos
rigorosos; exigente em disponibilidade
hídrica no solo, boa fertilidade e bom teor de
matéria orgânica; suas sementes são muito
pequenas, dificultando sua distribuição; e a
área de plantio deve ser renovada a cada 03 a
04 anos.
Fonte: Os autores, 2019.

3.3.2 Caracterização do estrato Arbustivo


Os arbustos formam um conjunto de plantas bem características, muito relacionadas
com as arbóreas, diferenciando-se destas pelo seu porte menor, até aproximadamente 6 m de
altura, e principalmente por terem seu caule repartido ao nível do solo, resistente ao menos
parcialmente. A forma dos arbustos varia muito de acordo com os tipos de caule, que podem
se apresentar inteiramente lenhosos ou apenas parcialmente, com o lenho guarnecendo
somente sua porção inferior e dispondo assim de um prolongamento herbáceo. A resistência
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do caule vegetal e também o tipo de ramificação que apresenta, constituem os dois fatores que
definem a forma adotada pelo arbusto ao se desenvolver (SALVIATI, 1993).
Tabela 02. Resultados do estrato arbustivo.
CARACTERÍSTICAS REGISTROS FOTOGRÁFICOS
Nome popular: Goiabeira
Nome científico: Psidium guajava
Família: Myrtaceae
Porte: A goiabeira é uma árvore que atinge
de 3 m a 10 m de altura, tem raiz superficial
e cascas lisas, esverdeadas ou
amarronzadas, que se soltam em finas
camadas (JAISWAL; JAISWAL, 2005).
Utilização em RAD: (X) sim ( ) não

Justificativa: A goiaba é uma ótima opção para a


diversificação da fruticultura regional, a cultura da
goiaba adapta-se a vários tipos de solo (SILVA et. al,
2010). Goiabeira, planta rústica e nativa dos trópicos,
apresenta fácil adaptação às variações ambientais,
podendo se desenvolver em climas tropicais e
subtropicais, desde o nível do mar até 1.700 m de
altitude (GONZAGA NETO; SOARES, 1994 apud
SILVA, 2010). Em regiões de clima tropical, a
goiabeira pode florescer e frutificar continuamente,
ou seja, durante o ano todo, desde que haja
disponibilidade hídrica no solo (MEDINA et al.,
1991 apud SILVA, 2010). É uma boa opção para
recuperação de áreas no semiárido, pois se
desenvolve bem em climas tropicais, além de ser um
a fonte de renda para o proprietário, visando diminuir
os custos de despesas realizados no processo de
recuperação da área, pois a mesma é usada em
produtos tais como goiabadas, doces, compotas,
sucos, sorvetes e molhos salgados e agridoces. (DE
OLIVEIRA et al., 2012).

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Nome popular: Fruta Pinha, Fruta-do-
conde ou Ata no Brasil.
Nome científico: Annona squamosa L.
Família: Annonaceae
Porte: A pinha é de porte baixo (em geral
de 4m a 6m), que apresenta folhas
lanceoladas, decíduas, de coloração verde-
brilhante na página superior e verde-
azulada na inferior (EMBRAPA, 2000).
Utilização em RAD: (X) sim ( ) não

Justificativa: Os frutos são aproveitados


“in natura” ou na forma de sucos e sorvetes.
(SILVA, 2002). E, secundariamente, é
aproveitada para sucos, doces, geléias,
licores e na farmacopéia. Silva (2000, apud
Brito, 2010) constatou, em estudo sobre
poda, que existe total viabilidade
agronômica e econômica para a produção
de pinha, nas condições de clima semi-
árido, de forma a aumentar a rentabilidade
do produtor, concluindo que as épocas de
realização da poda exercem influência
sobre seu desenvolvimento. A fruta possui
carboidratos; fósforo; ferro; cálcio;
proteínas; sais minerais; hidratos de
carbono e vitaminas A, B1, B2, B5 e C.
Além disso, apresenta propriedades
adstringente, diurética, inseticida, aperiente,
anti-helmíntica, anti-inflamatória, anti
reumática, anti espasmódica e purgante
(enérgico).

16
Nome popular: Pitangueira, Cerejeira-
brasileira
Nome científico: Eugenia uniflora
Família: Myrtaceae
Porte: O porte pode ser arbustivo, entre 2
a 4 metros de altura, ou arbóreo, chegando
nestes casos entre 6 e 12 metros.
Utilização em RAD: (X) sim ( ) não

Justificativa: Para proteção do solo e dessa


maneira evita a erosão. A pitangueira, além
do seu sabor doce, também é muito
nutritiva, sendo rica em vitaminas e
minerais. Podendo ser utilizada em febre,
infecções estomacais, hipertensão,
obesidade, reumatismo, infecções do
fígado, cólicas menstruais, diabete,
disenteria, gota, hipertensão, infecções da
garganta, queda dos cabelos, bronquite,
afecções cardiovasculares, diarréias. Possui
adstringente, analgésica, depurativa,
digestiva, estimulante, refrescante,
antioxidante, calmante, anti-inflamatória,
diurética, vermífuga.

17
Nome popular: Feijão Guandu/Andu
Nome científico: Cajanus cajan
Família: Fabaceae
Porte: Pode atingir altura superior a 3
metros (PEREIRA, 1985).
Utilização em RAD: (X) sim ( ) não

Justificativa: É uma leguminosa perene e


agressiva no desenvolvimento,
apresentando alto teor de proteína e sistema
radicular profundo. Desenvolve-se em solo
pobre cujo pH pode variar de 5,5 a 6. É
utilizado como pasto de corte ou fenação,
como pasto de ramos, para ensilagem, com
adubo verde, para a obtenção de farinha
(usada na alimentação de aves) ou para
consumo humano como fonte de proteína.
Além disso, é tolerante à seca, frio e
encharcamento (PEREIRA, s. d.).
Apresenta sistema radicular bastante
robusto que penetra em solos compactados
e adensados promovendo sua
descompactação, com raízes robustas
profundas e vigorosas.

18
Nome popular: Acerola
Nome científico: Malpighia emarginata
Família: Malpighiaceae
Porte: Planta arbustiva, pequeno porte,
geralmente 3 e 5 metros de altura.
Utilização em RAD: (X ) sim ( ) não

Justificativa: Almeida et al., (2009)


“quanto maior a quantidade de árvores
frutíferas no ambiente urbano, maior é a
disponibilidade de micro ambientes
ofertados à vida silvestre” , e dessa forma a
acerola pode ser sim uma alternativa para
recuperação de áreas degradadas, além
disso, pode vender seus produtos ou pode
utilizar para própria subsistência, pois é rica
em vitaminas C, A e do complexo B,
antioxidante, nutriente e reforça o sistema
imunológico.
Fonte: Os autores, 2019.

3.3.3 Caracterização do estrato Arbóreo


Para Salviati (1993), as plantas arbóreas são aquelas com altura normalmente acima de
5 ou 6 metros, caule autoportante, único na base, repartindo-se acima do nível do solo. Além
de ramos providos de folhas laminares, com formas e tamanhos variados. Entre os aspectos
que poderão servir para qualificar a planta como arbórea é o seu porte. Quanto a este aspecto
é comum se considerar uma gradação de três valores: árvore de grande porte (mais de 15 m),
médio porte (8 a 15m) ou pequeno porte (até 8m).

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Tabela 03. Resultados do estrato arbóreo.
CARACTERÍSTICAS REGISTRO FOTOGRÁFICO
Nome popular: Juazeiro
Nome científico: Ziziphus joazeiro
Família: Rhamnaceae
Porte: As árvores maiores atingem
dimensões próximas de 16 m de altura e
53 cm de DAP (diâmetro à altura do peito,
medido a 1,30 m do solo), na idade adulta
(CARVALHO, 2007).
Utilização em RAD: (X) sim ( ) não

Justificativa: Segundo Carvalho (2007.a),


essa espécie apesar de preferir solos
aluviais argilosos, medra por toda parte. É
uma espécie de maior ocorrência nas
caatingas, no Sertão e no Agreste
Nordestino. Possui benefícios econômicos
com madeira moderadamente densa, de
boa durabilidade mesmo quando exposta
às intempéries, sendo empregada para
diversas finalidades; espécie forrageira,
com a vantagem de ser sempre verde;
frutos comestíveis; utilização na indústria
de cosméticos; espécie produtora de lenha,
servindo como fonte de energia; as cascas
e as folhas são tradicionalmente usadas na
medicina popular do nordeste; atrai a
fauna local, por ser procurada avidamente
por aves e outros animais; e não há pragas
ou doenças a temer economicamente, a
não ser, às vezes, a lagarta desfolhadora.

20
Nome popular: Sabiá
Nome científico: Mimosa caesalpiniifolia
Família: Mimosaceae (Leguminosae:
Mimosoideae)
Porte: As árvores maiores atingem
dimensões próximas de 10 m de altura e
30 cm de DAP (diâmetro à altura do peito,
medido a 1,30 m do solo), na idade adulta
(CARVALHO, 2007b).

Utilização em RAD: (X) sim ( ) não


Justificativa: Conforme Carvalho
(2007b), por sua baixa exigência em
fertilidade e umidade dos solos,
desenvolve-se bem, inclusive em áreas
muito degradadas. É ideal para plantios
heterogêneos destinados à recomposição
de áreas degradadas e de preservação
permanente, com aporte de nutrientes pela
serapilheira. Trata-se de uma espécie que
é capaz de fixar nitrogênio através da
simbiose entre as suas raízes e as bactérias
do gênero Rhizobium. Tem crescimento
rápido, alcançando facilmente 4 m de
altura aos 2 anos de idade. Sua madeira é
de grande durabilidade. Suas folhas são de
alto valor forrageiro; é uma planta apícola
por excelência, produzindo grande
quantidade de pólen e abundante néctar; a
madeira é indicada para a produção de
carvão vegetal, em função das suas boas
características físico-químicas.

21
Nome popular: Tamarindo
Nome científico: Tamarindus indica
Família: Fabaceae
Porte: Pode chegar aos 25 metros de
altura (ECOVERDE, s.d.).
Utilização em RAD: (X) sim ( ) não

Justificativa: Para Ecoverde (s.d.), a


tamarindo é uma árvore economicamente
importante, ideal para regiões semi-áridas,
especialmente nas áreas com iminência de
seca prolongada, pois possui um extenso
sistema de raízes que permite sua
adaptação nessas regiões. É uma fonte de
madeira, de fruta, de sementes, de
forragem animal, de extratos medicinais e
de potenciais componentes industriais.
Além disso, as suas sementes saudáveis
têm aproximadamente 72 % de
germinação. A planta entra em produção
entre 4-6 anos pós plantio.

22
Nome popular: Mangueira
Nome científico: Mangifera indica
Família: Anarcadiaceae
Porte: é uma árvore de grande porte,
podendo chegar a mais de 20 metros de
altura (ALBUQUERQUE et al., 2000).
Utilização em RAD: (X) sim ( ) não

Justificativa: Conforme Silva et al.,


(2010), a mangueira é considerada
adaptada a diferentes tipos de solo,
podendo crescer em solos arenosos,
argilosos e pedregosos. O seu sistema
radicular é caracterizado por uma raiz
pivotante, que pode se aprofundar bastante
no solo, permitindo uma boa sustentação
da planta e sua sobrevivência em períodos
de seca. Outras raízes verticais originam-
se de raízes da superfície, que apresentam
ramificações (radicelas, principais
responsáveis pela absorção da solução do
solo). Além disso, possui benefícios
econômicos, pois seus frutos são
aproveitados para o consumo in natura ou
sob a forma de compotas, doces, sucos e
sorvetes.

23
Nome popular: Leucena
Nome científico: Leucaena leucocephala
Família: Febaceae
Porte: Atinge de 4 a 7 metros de altura
(PEREIRA, s.d.).
Utilização em RAD: (X) sim ( ) não

Justificativa: Leguminosa de grande


potencial forrageiro e apresenta grande
tolerância à seca. Em decorrência disto,
mantém-se verde o ano inteiro. Crescendo
bem nos trópicos e subtrópicos, esta
forrageira se adapta a diferentes regimes
de precipitação e luminosidade. O sistema
radicular profundo o movimento das
folhas xerofíticas da leucena contribuem
grandemente para sua resistência às secas.
É sensível à temperatura, com preferência
por locais quentes. Desenvolve-se bem em
solos calcário ou pH próximo à
neutralidade, entretanto tolera a acidez e
cresce sob condições de baixa fertilidade.
Além disso, possibilita as mais diversas
formas de utilização como forragem,
adubo verde, carvão vegetal, quebra
vento, sombreamento, entre outras
(PEREIRA, s.d.).

24
Nome popular: Eucalipto
Nome científico: Eucalyptus spp.
Família: Myrtaceae
Porte: A maioria das espécies conhecidas
atinge alturas de 30 a 50 m (SCHIAVO,
2005).
Utilização em RAD: (X) sim ( ) não

Justificativa: Segundo Mora e Garcia


(2000 apud SCHIAVO, 2005), apesar da
existência de áreas sujeitas ao manejo
inadequado da cultura do eucalipto,
quando conduzida em sistema sustentável
desempenha seu papel satisfatoriamente
pelas seguintes razões: em áreas
degradadas tem recuperado o solo,
principalmente, no que diz respeito à
erosão e compactação; tem auxiliado na
redução da pressão sobre matas nativas;
contribui com o sequestro de gás
carbônico da atmosfera; e participa
eficazmente como produtor de matéria
prima para diferentes produtos de uso
cotidiano. Segundo Schiavo (2005), o
eucalipto apresenta boa adaptabilidade a
solos de baixa fertilidade, acidez elevada e
regime hídrico irregular; rápido
crescimento, produtividade, grande
capacidade de adaptação e pode ser
utilizado para diversos fins, como
produção de celulose e papel, lenha,
carvão vegetal, madeira serrada,
compensados, aglomerados e chapas.
25
Nome popular: Cajueiro
Nome científico: Anacardium occidentale
Família: Anacardiaceae
Porte: As plantas do tipo comum têm
altura média de 5m a 8m (SERRANO e
OLIVEIRA, s. d.).
Utilização em RAD: (X) sim ( ) não

Justificativa: Segundo Serrano e Oliveira


(s. d.), o cajueiro presentava raízes laterais
distribuídas horizontalmente em toda a
sua periferia e uma raiz pivotante
bifurcada logo abaixo da superfície.
Ainda, após o período das chuvas mais
intensas e do repouso vegetativo do
cajueiro, inicia-se um período de
acentuada queda de folhas que se
decompõem com certa rapidez (112 dias)
liberando os nutrientes nelas contidos,
principalmente N, P, Mg, S e Na. É
considerado uma planta rústica, com
adaptação em várias regiões de diferentes
climas e regimes hídricos.

26
Nome popular: Ficus/Sempre Verde
Nome científico: Ficus benjamina
Família: Moraceae
Porte: Árvore de até 10 m de altura
(SILVA, 2002).
Utilização em RAD: (X) sim ( ) não

Justificativa: Espécie originária da Índia


e Malásia. Árvore de até 10 m de altura,
com folhas simples, glabras, de forma
elíptica e cor verde brilhante. Árvore de
crescimento rápido com excelente
adaptação em climas tropicais. Utilizadas
na arborização urbana, avenidas, parques
e jardins. Aceitam bem as podas, por isso,
são muito usadas como cercas vivas
(SILVA, 2002).

27
Nome popular: Nim Indiano
Nome científico: Azadirachta indica A.
Juss.
Família: Meliaceae.
Porte: 10 a 20 m de altura; tronco semi-
ereto a ereto, marrom-avermelhado,
duro e resistente, de 30 a 80 cm de
diâmetro; o sistema radicular pode atingir
profundidade de até 15 m; sua copa pode
variar de 8 a 12 m.
Utilização em RAD: ( ) sim ( X ) não

Justificativa: Apesar de possuir


crescimento rápido, recomenda-se não
utilizar o nim. Pois estudos mostram que
essa espécie causa impactos adversos na
fauna e na flora; é uma árvore invasora;
sendo considerada uma planta abortiva
para os animais, incluindo a esterilidade
de pássaros; e pode causar a extinção de
espécies nativas e endêmicas da região.
Além de que é possível encontrar outras
espécies que apresentem características
positivas semelhantes a do nim, sem
apresentar todos os aspectos negativos.
Logo, se for possível evitá-lo é mais
sensato.

28
Nome popular: Timbaúba
Nome científico: Enterolobium
contortisiliquum
Família: Fabaceae Mimosoideae
Porte: Árvore decídua e frondosa, que
alcança de 20 a 35 metros de altura; suas
folhas são alternas, bipinadas, com 3 a 7
pares de pequenos olíolos oblongos;
apresenta copa ampla, com ramificação
cimosa e raízes longas e calibrosas.
Utilização em RAD: (X) sim ( ) não

Justificativa: Desenvolve-se em regiões


de sol pleno; fornece serapilheira para o
solo; é uma espécie pioneira; de rápido
crescimento inicial e muito rústico,
apropriado para áreas de reflorestamento;
sua madeira é utilizada para a fabricação
de canoas, caixotaria em geral,
brinquedos, compensados, etc.; e as
saponinas encontradas nos frutos e na
casca são aproveitadas para produção de
sabões, dificulta o crescimento de plantas
que necessitem de sol intenso, devido à
vasta sombra formada; e deve ser
cultivado em solo fértil, preferencialmente
úmido e irrigado no primeiro ano de
implantação.

29
Nome popular: Oliveira, Oliva, Azeitona
Nome científico: Olea europaea
Família: Oleaceae
Porte: É uma árvore que raramente
ultrapassa os 10 m de altura e, como
geralmente o homem intervém no seu
crescimento, pode apresentar diferentes
tipos de copas (PAULUS, 2011).
Utilização em RAD: (X) sim ( ) não

Justificativa:. As folhas da oliveira


podem ser um importante subproduto
gerado pela poda das árvores, pois
apresentam quantidade significativa de
compostos fenólicos e ácidos graxos
benéficos à saúde. (CARVALHEIRO,
2014). Tombesi e Tombesi (2007, apud
Paulus, 2011) descrevem como favoráveis
ao desenvolvimento da cultura e à
qualidade dos frutos as condições de clima
ameno. A oliveira, embora possa ser
produzida em várias classes de solo, se
desenvolve melhor em solos de textura
média, arenosos, profundos, bem drenados
e com boa disponibilidade de nutrientes
(COBO, 2008, apud PAULUS, 2011).

30
Nome popular: Ipê
Nome científico: Handroanthus
roseoalba
Família: Bignoniaceae
Porte: Apresenta porte pequeno a médio,
alcançando de 7 a 16 metros de altura
quando adulta; a copa é piramidal, com
folhas compostas, trifoliadas e de cor
verde-azulada.
Utilização em RAD: (X) sim ( ) não

Justificativa: Desenvolve-se a sol pleno;


é uma árvore extremamente ornamental,
não somente pelo exuberante
florescimento que pode ocorrer mais de
uma vez por ano, quanto pela sua forma
elegante e copa azulada; sua madeira é
moderadamente pesada, macia, de
superfície lustrosa e de ótima durabilidade
em ambientes internos, tornando-se boa
para acabamentos internos na construção
civil; por seu caducifólia durante o
inverno, possui boa geração de
serapilheira, sendo boa para produzir
sombra no verão e permitir maior
passagem da luz e calor do sol no inverno;
resistente a períodos de estiagem por ser
uma planta rústica e pouco exigente em
fertilidade, viceja bem mesmo em solos
pobres e pedregosos.

31
Nome popular: Falso Pau Brasil , Tento-
vermelho, Olho-de-dragão ou carolina
Nome científico: Adenanthera pavonina
Família: Mimosoideae
Porte: Planta arbórea de porte médio,
atingindo cerca de 10 a 20 m de altura.
Utilização em RAD: (X) sim ( ) não

Justificativa: Pois é uma árvore


semidecídua, de rápido crescimento e
florescimento ornamental. Possui com
grande importância pois fornece madeira
de boa qualidade para a construção
(BABURAJ e GUNASEKARAN, 1993) e
também muito utilizada para
reflorestamentos, além de ser ornamental
e forrageira (AKKASAENG, 1989).

32
Nome popular: Moringa
Nome científico: Moringa oleífera
Família: Moringaceae
Porte: Varia de 5 a 12 m (RANGEL,
1999).
Utilização em RAD: (X) sim ( ) não

Justificativa: É adaptada a uma faixa


ampla de solo (RANGEL, 1999). Além
disso, é resistente a baixos índices
pluviométricos, o que mantém sua
capacidade de sobrevivência e produção
em condições adversas como: baixa
umidade do solo, temperaturas elevadas
do ar, altas evaporações e grandes
variações nas precipitações (COSTA e
SILVA, 2017). Ainda pode ser usada de
várias maneiras, das quais podemos citar:
como alimento; uso agronômico;
medicinal e industrial (RANGEL, 1999).
Com relação ao ciclo vegetativo a
produção de frutos começa de 6 a 8 meses
após o plantio, com baixo rendimento
durante os primeiros dois anos (COSTA e
SILVA, 2017).

33
Nome popular: Macaubeira
Nome científico: Acrocomia aculeata
(Jacq Lodd. ex Martius)
Família: Arecaceae
Porte: É uma palmeira com 10 a 15
metros de altura, mas há ocorrência de
plantas com altura superiores a 20 metros
(FARIA, 2012).
Utilização em RAD: (X) sim ( ) não

Justificativa: A macaúba habita áreas


abertas e com alta incidência solar,
desenvolve-se bem em solos arenosos,
porém, desenvolve-se melhor em locais
onde há solos férteis. Planta pioneira e
tolerante ao fogo, podendo ocorrer muitas
vezes associadas às encostas rochosas.
(GRAY, 2005; LORENZI, 1996, apud
FARIA 2012). Para Costa e Marchi
(2008) a macaubeira vegeta bem em
regiões de altitude entre 500m a 1000m,
com índices pluviométricos inferiores a
1.500mm e temperatura na faixa de 15° a
35°C. Sua disseminação é facilitada por
dois aspectos: a grande produção de frutos
e o consumo destes por várias espécies de
animais (MOTTA et al., 2002, apud
FARIA, 2012).

34
Nome popular: Jambo
Nome científico: Syzygium malaccense
Família: Myrtaceae
Porte: É uma árvore de até 20 metros de
altura (CRUZ et al., 2015).
Utilização em RAD: (X) sim ( ) não

Justificativa: Possui valor econômico,


pois conforme Nacata (2017), a
comercialização tem sido crescente, além
disso segundo Santos (2018), os frutos do
jambo são carnosos e ricos em proteínas,
fibras, vitaminas A, B1, B12, além de
cálcio, ferro e fósforo, apresentando uso
medicinal como adstringente, estimulante
do apetite, diurética e para o combate de
anemias. Já em estudos farmacológicos, o
extrato aquoso obtido da casca e caule,
demonstra potencial antiviral contra os
vírus da Herpes Simplex-1, da estomatite
vesicular e do HIV1. Rico em minerais,
vitaminas e proteínas, o jambo é uma fruta
que possui uso medicinal muito eficiente,
sendo inclusive no tratamento da diabetes.

35
Nome popular: Coqueiro
Nome científico: Cocos nucifera
Família: Arecaceae
Porte: Pode alcançar até 35m de altura,
folhas de até 3m de comprimento,
pêndulas, largas, com folíolos de
coloração verde-amarelada, rígidas.
Utilização em RAD: (X) sim ( ) não

Justificativa: O coqueiro admite, de


forma seqüenciada, o consórcio com
várias culturas. O coco é conhecida por
sua grande versatilidade como visto em
muitos usos domésticos, comerciais e
industriais de suas peças diferentes. O
óleo de leite e derivados dela são
comumente utilizados em cozinhar e
fritar; óleo de coco também é amplamente
usado em sabões e cosméticos. A água de
coco líquido transparente dentro é uma
bebida refrescante e pode ser processada
para criar o álcool ou misturado com
gengivas e branqueadores para fazer um
substituto do leite popular. As cascas e
folhas podem ser utilizadas como material
para fazer uma variedade de produtos para
fornecer e decorar. É a palmeira de maior
importância econômica em todo o mundo.

36
Nome popular: Umbuzeiro
Nome científico: Spondias tuberosa
Família: Anacardiaceae
Porte: 4 m a 8 m de altura (ARAÚJO et
al., s. d.).
Utilização em RAD: (X) sim ( ) não

Justificativa: Segundo Araújo et al. (s.


d.), o umbuzeiro é resistente à seca e
capaz de sobreviver a situações de déficit
hídrico severo. Além disso, constitui-se
numa fonte de renda pela extração de seus
frutos.

Nome popular: Oiti, oiti da praia, guaili,


oiti cagão, oiti mirim, oitizeiro.
Nome científico:Licania tomentosa
(Benth.) Fritsch.
Família: Chrysobalanaceae.
Porte: Árvore com altura de 8-15 m, com
tronco de 30-50 cm de diâmetro (SILVA,
2002).
Utilização em RAD: (X ) sim ( ) não

Justificativa: A madeira é própria para a


construção civil, para obras externas,
como estacas, postes, etc. Produz grande
quantidade de frutos muito procurados
pela fauna em geral. Ótima para plantio
em cidades e em áreas degradadas de
preservação permanente (SILVA, 2002).

37
Nome popular: Jaca
Nome científico: Artocarpus integrifolia
Família:Moraceae
Porte: Árvore cauliflora com até 20 m de
altura (SILVA, 2002).
Utilização em RAD: (X) sim ( ) não

Justificativa: Árvore cauliflora com até


20 m de altura, tronco robusto, casca
espessa, exsudado abundante látex branco,
quando cortada; copa alongada, densa,
verde-escura. Folhas simples, alternas,
inteiras, lobadas nos indivíduos jovens,
pecíolo cerca de 1 cm. Frutos grandes,
pesando até 10 kg. Os frutos iniciam a
maturação a partir de outubro,
prolongando-se até mais ou menos abril
do ano seguinte.Plantio de pomares em
fundos de quintal, chácaras e lavouras.
Muito utilizada em arborização urbana. Os
frutos são consumido, principalmente “in
natura” (SILVA, 2002). Surge como uma
fonte de renda para o proprietário, visando
diminuir os custos de despesas realizados
no processo de recuperação da área.

38
Nome popular: Algaroba
Nome científico: Prosopis juliflora
Família: Fabaceae (leguminosae),
subfamília Mimosodae.
Porte: Árvore espinhosa ou raras vezes
inerme (sem espinhos), apresentando
altura de 6 m a 15 m, tronco ramificado
com diâmetro à altura do peito (DAP)
variando de 40 cm a 80 cm e copa com 8
m a 12 m de diâmetro (RIBASKI et al.,
2009).
Utilização em RAD: (X) sim ( ) não

Justificativa: É uma leguminosa perene,


de regiões secas, de crescimento rápido,
alta potencialidade para o fornecimento de
lenha e carvão, e produção de alimentos.
GOLFARI & CASER (1977, apud Lima,
1984). Recomenda-a como espécie apta ao
reflorestamento. Plantios de algaroba têm
sido realizados com finalidades de
proteção do solo contra erosão,
sombreamento e alimento para o gado,
produção de lenha, carvão, estacas,
mourões e madeiras para construções
rurais, bem como alimentação humana,
produção de álcool, produtos químicos,
etc. Ultimamente, diversos países com
problemas de desertificação ou má
utilização das áreas secas, têm lançado
programas de reflorestamento, utilizando
o gênero Prosopis (LIMA, 1984).

39
Nome popular: Pequi
Nome científico: Caryocar brasiliense
Família: Caryocaraceae
Porte: O porte é arbóreo, com a planta
atingindo entre 8 e 12 m de altura
(OLIVEIRA et al., 2008).
Utilização em RAD: (X) sim ( ) não

Justificativa: O pequizeiro apresenta


raízes profundas e pivotantes, mas com
marcante capacidade para desenvolver-se
horizontalmente em solos rasos.
Desenvolve-se sobre ambientes pobres em
nutrientes minerais e com elevado teor de
alumínio. Apresenta grande
adaptabilidade a solos arenosos e/ou rasos,
com severas limitações de retenção de
água e nutrientes, bem como seu potencial
de uso, o torna uma alternativa de
melhoria das condições socioambientais
em áreas com grande expressão de solos
com essas limitações (CAMPOS, et al., s.
d.). O seu fruto além de utilizado na
culinária, é empregado na indústria
cosmética, na produção de sabão, e como
produto medicinal, no combate à
bronquite, gripes e resfriados, dentre
outros (OLIVEIRA et al., 2008).

40
Nome popular: Jatobá
Nome científico: Hymenaea stigonocarpa
Família: Fabaceae
Porte: As árvores maiores atingem
dimensões próximas de 20 m de altura e
50 cm de DAP (diâmetro à altura do peito,
medido a 1,30 m do solo), na idade adulta
(CARVALHO, 2007c).
Utilização em RAD: (X) sim ( ) não

Justificativa: Segundo Carvalho (2007c),


o jatobazeiro é espécie secundária tardia,
que ocorre, naturalmente, em solos secos
e, em solos de fertilidade química baixa,
mas sempre em terrenos bem drenados;
seus frutos apresentam polpa farinácea
bastante apreciada pelas populações
rurais, sendo consumida in natura e na
forma de geléia, licor, farinha para bolos,
pães e mingaus. Além disso, é uma
espécie recomendada para a recuperação
de áreas degradadas, já que é bastante
procurada pela fauna, tornando-se uma
espécie apta para essas finalidades.

41
Nome popular: Laranja, Laranjeira,
laranja doce.
Nome científico:Citrus aurantium L.
Família: Rutaceae.
Porte: Árvore de porte médio, atinge até 8
m de altura (SILVA, 2002).
Utilização em RAD: (X ) sim ( ) não

Justificativa: Espécie originária da Ásia.


Folhas de textura firme e bordas
arredondadas, exala um aroma
característico quando maceradas. Flores
brancas e frutos de formato e coloração
variável. Frutificação ao longo do ano,
concentrando nos meses de abril a
setembro. Utilizadas em pomares e
lavouras. Os frutos são utilizados na
forma de sucos. Das folhas se faz um chá,
recomendado para a gripe. O Brasil é um
grande exportador de suco de laranja.
(SILVA, 2002). Pode ser usada para
RAD como uma fonte de renda e custeio
da despesa do processo de recuperação da
área.

42
Nome popular: Canafístula ou Cassia
Nome científico: Peltophorum dubium
Família: Caesalpiniaceae
Porte: Árvore caducifólia (perde
totalmente as folhas no inverno), com 10 a
20 m de altura e 35 a 90 cm de DAP,
podendo atingir excepcionalmente 40 m
de altura e 300 cm de DAP, na idade
adulta. No Nordeste do Brasil, atinge 12
m de altura (CARVALHO, 2002).
Utilização em RAD: (X) sim ( ) não

Justificativa: Segundo Carvalho (2002), é


uma espécie secundária inicial, mas com
característica de pioneira, sendo
recomendada para reposição de mata
ciliar, mas não tolera terrenos
encharcados, ainda que sobreviva a
inundações periódicas. É indicada também
para recuperação de áreas degradadas,
sendo utilizada no reflorestamento de
encostas no Município do Rio de Janeiro.

43
Nome popular: Tingui
Nome científico: Magonia pubescens
Família: Sapindaceae
Porte: 5 a 9 m de altura (TELES et al.,
2008).
Utilização em RAD: (X) sim ( ) não

Justificativa: Possui valor econômico,


visto que, segundo Teles et al., (2008), o
tinguizeiro possui madeira seca e fácil de
trabalhar, sendo indicada para produção
de carvão, mourões e tábuas. Além disso,
suas sementes são utilizadas na fabricação
de sabão caseiro, e as folhas e cascas,
quando amassadas em água fornecem
material ictiotóxico.

Fonte: Os autores, 2019.

44
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com base no que foi apresentado, verifica-se que foi possível identificar diversas
espécies herbáceas, arbustivas e arbóreas, no IFCE campus Juazeiro do Norte. Estendendo
como parâmetro a utilização dessas na Recuperação de Áreas Degradadas, contribuindo
significativamente para o desenvolvimento sustentável e evitando assim problemas como
degradação ambiental, desertificação, entre outros.
Ressalva-se que foi definida a utilização de cada espécie de modo isolado. Todavia, no
desenvolvimento de um Plano de Recuperação de Áreas Degradadas-PRAD, deve-se ter uma
visão holística da área e garantir que a mesma apresente heterogeneidade. Além de, sempre
que possível, frisar pela gama de retornos que essa recuperação pode proporcionar.

45
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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