Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
• Desenvolvimento:
→Mesopotâmia
→Egito
→Hebreus
→Índia e China
→Gregos
→Romanos
Mesopotâmia
• Significado: "terra entre rios".
• Localização: entre os rios Tigre e Eufrates no Oriente
Médio, onde atualmente é o Iraque.
• Civilização considerada como uma das mais antigas da
história.
• Economia baseada na agricultura e no comércio nômade.
• Região de garantia da água para consumo, rios para pescar
e via de transporte pelos rios, ótimo local para a
agricultura.
Mesopotâmia -
Alimentos
• Registro do consumo de carnes
(criação e selvagem);
• Pães (“pão que se comia e outro
que se bebia”).
• Uso do sal com parcimônia;
• Trigo: pão e bulgur
• Vegetais, ervas e especiarias:
lentilhas, grão de bico, feijões,
cebola, alface, cebola, alho,
coentro, cominho, alho-poró e
ervas (menta).
• Frutas: tâmara, maçã, pera, figo,
romã, uva
• Peixes (mais de 50 tipos
provenientes da pesca nos rios
Tigre e Eufrates).
• Conhecimento das técnicas de
fabricação de queijos e manteiga.
• Xaropes de uva ou tâmaras – poder
de adoçante (grande durabilidade,
produzidos a partir da secagem dos
sucos ao sol ou através de fervura).
• Pepinos (comidos inteiros com
casca), cenouras e folhas de
videiras cozidas.
Mesopotâmia –
Cerveja (Kwass)
• Conservação em Azeite de
Oliva;
• Técnicas de defumação
(exposição do alimento à
fumaça. Vantagens: camada
superficial que lhe dá
proteção contra os micro-
organismos;
• Técnicas de salga;
• Conservação em gordura.
Egito:
Técnicas de cocção e
conservação
• Registro dos primeiros fornos de
barro;
• Pães assados sobre pedras em
formato chatos;
• Pioneiros na padaria artística
(técnicas de fermentação);
• Carnes, peixes e aves preparados
no espeto, assados ou ainda
cozidos em panelas de cerâmica
ou metal.
• Massas dos bolos fritas em
gorduras.
• Panelas e frigideiras de cerâmica
e metal (resistentes ao fogo)
• Conservação: secagem ao sol,
salgas, gorduras.
O azeite de oliva
• A palavra azeite deriva do idioma árabe ´az-zait´, que quer
dizer suco de azeitona.
• Também conhecido como ‘’ouro liquido”.
• Elemento principal e diferenciador da dieta mediterrânea.
• Declarado Patrimônio Imaterial da Humanidade em 2012
pela UNESCO.
Azeite de oliva
• O descobrimento e uso do Azeite de Oliva,
remontam há vários milhares de anos antes de
Jesus Cristo, quando os diversos povos que
habitavam no mar Mediterrâneo (fenícios,
gregos, romanos…) começaram a cultivar
oliveiras e a extrair o suco da azeitona.
• Porém, foi na Antiga Grécia que a oliveira, seu
fruto e o azeite alcançaram a importância que
possuem atualmente. Não é em vão que estes
elementos aparecem representados em
moedas ou como símbolos da imortalidade
nos túmulos.
• Costume de entregar coroas com ramos de
oliveira aos atletas nos Jogos Olímpicos
Azeite de oliva
• Foi durante a época do Império Romano que este
produto alcançou o auge e se expandiu por toda a
bacia mediterrânea até chegar a Hispânia (nome
atribuído a Espanha quando ainda era uma
província do Império Romano).
• Atualmente a Espanha é a maior produtora de
azeite do mundo.
Azeitona
• Pequeno fruto da Olea europaea, árvore resistente e tolerante às secas,
natural da região oriental do Mediterrâneo e capaz de sobreviver e
frutificar por mais de 1000 anos.
Produção do azeite
• É feito com azeitonas de seis a oito meses de idade, maduras e próximas de
alcançar seu máximo teor de óleo.
• Logo que começam a mudar de cor, de verde para roxas; os frutos
totalmente maduros desenvolvem menos o apreciado aroma verde.
• As azeitonas são limpas, parcialmente esmagadas com caroço e
possivelmente folhas da oliveira e posteriormente moídas de forma a
constituir uma pasta fina.
Produção do azeite de oliva
• Etimologicamente
gastronomia significa estudo
ou observância das leis do
estômago.
Prandium
• Podia consistir de pratos frios e de sobras da véspera.
De re coquinaria
Coletânea de 468 receitas.
Se desenvolveu a partir de um núcleo
central e foi recebendo acréscimos
através dos tempos.
• O mais antigo manuscrito de De re
coquinaria se data do século IV.
• Observa-se o emprego generoso de
especiarias, ervas aromáticas e a mistura
de doce com salgado.
• Transmite a tradição da cozinha baseada
em aromas e sabores enfáticos e na
elaboração de molhos concentrados em
que se utilizavam vinhos, especiarias e
ervas.
Garum ou liquamen
• Molho básico da cozinha romana.
• Ingredientes – Intestinos, guelras e sangue de
peixe, salgados em barris.
• A mistura era coberta à noite e, depois de
remexida pela manhã, exposta ao sol.
• A operação se repetia por várias semanas.
• Enquanto o molho fermentada, adicionavam-
se vinho e ervas.
• Acreditava-se que o garum teria
propriedades digestivas e terapêuticas.
• É o ingrediente mais característico da cozinha
romana.
• Utilização de pilão para triturar ervas,
especiarias e outros ingredientes.
• Os molhos podiam ser espessados com
amêndoas, pinoles, avelãs e pão.
• Diversos molhos surgiram como
reminiscências da técnica utilizada na
preparação dos molhos romanos.
Agnus simplice
• Retire a pele do cordeiro e corte-o em pequenos pedaços.
• Lave-os cuidadosamente e coloque-os numa panela.
• Acrescente garum, vinho, alho-poró e coentro cortados à faca.
• Quando a fervura tiver começado, mexa com frequência.
Porós maturos
• Misture água e azeite com um punhado de sal, cozinhe neles o alho-poro e escorra.
• Sirva com azeite, garum e vinho.
De re coquinaria
(garum presente em 75% das receitas)
Molhos atuais influenciados pelas técnicas clássicas romanas de preparo
• Sauce rouille
• Salsa romesco
• Pesto genovese
Referências
• Franco. Ariovaldo. De caçador a gourmet: uma história da
Gastronomia. 2ª ed. rev – São Paulo: Ed Senac SP, 2001.