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GRACY KELY DA SILVA PACHECO

PROJETO DE PESQUISA

EMISSÃO DE INFLORESCÊNCIA, BIOLOGIA REPRODUTIVA E

ARMAZENAMENTO DE GRÃOS DE PÓLEN EM Mauritia flexuosa,

SOB CONDIÇÕES DE CULTIVO

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Montes Claros - MG

Janeiro - 2024

SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 05

2. JUSTIFICATIVA 06
3. OBJETIVOS 07

3.1 Objetivo geral 07

3.1 Objetivos específicos 07

4. MATERIAIS E MÉTODOS 07

4.1 Área de coleta e procedimentos preliminares 07

4. 2 Receptividade do estigma e viabilidade do pólen 08

4.3 Anatomia e Histoquímica 08

4.4 Imunocitoquímica 09

4.5 Micromorfologia ultra estrutural 09

5 CRONOGRAMA 10

6. ORÇAMENTO 12

6.1 Material permanente 12

6.2 Material de consumo 13

6.3 Outros 14

7. FONTE DE RECURSOS 14

8. PRODUTOS ESPERADOS 14

9. REFERÊNCIAS 15

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1. INTRODUÇÃO
Pertencente ao grupo das monocotiledôneas a família Arecaceae está entre as plantas
mais antigas do planeta, encontradas, principalmente, em regiões tropicais e
subtropicais (DRANSFIELD et al., 2008). A família possui cerca de 2.522 a 2.700
espécies distribuídas entre 240-252 gêneros (DRANSFIELD et al. 2008; LORENZI et
al. 2010).

As árvores ou arbustos deste grupo geralmente apresentam troncos não ramificados


ou que são raramente ramificados, podendo ser rizomatosos (LORENZI et al. 2010). O
ápice de sua estipe, tem frequentemente um meristema apical com taninos e polifenóis e
as raízes, de pontas agudas, podem ter expansões do pecíolo. Essas plantas podem
apresentar espinhos pelas modificações em seus segmentos foliares com fibras expostas
(JUDD et al., 2009). O padrão de emissão de folhas, na maioria das palmeiras, está
intimamente associado ao surgimento de estruturas reprodutivas, pois estas são
originadas na região axial das folhas. Desta forma, o longo período para
desenvolvimento das folhas também está relacionado à diferenciação e formação floral,
sendo estas estruturas sujeitas às variações climáticas (ADAM et al., 2011 e NODAT et
al., 2016).

Portanto o estudo da emissão das folhas associado às estruturas reprodutivas permite


identificar as sazonalidades de crescimento vegetativo e de produção de frutos,
relacionando-as com as condições ambientais. Poucas são as informações em algumas
palmeiras sobre o crescimento da planta associado às suas estruturas reprodutivas, bem
como alguns aspectos de sua biologia floral. O conhecimento sobre biologia
reprodutiva, envolvendo a fenologia, morfologia, biologia da flor e sistema reprodutivo,
é muito importante para adoção de técnicas de manejo e de métodos de melhoramento
genético na espécie, contribuindo para a sua domesticação (DAFNI et al. 2005,
TECHIO et al. 2006), como é o caso da polinização controlada.

Dentre os principais determinantes do sucesso da polinização estão o período de


receptividade estigmática, que é definido pela capacidade do estigma de garantir a

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germinação do grão de pólen e seu potencial germinativo (SANZOL e HERRERO
2001, DAFNI et al. 2005, FONSECA et al. 2015). Esses fatores estão associados com o
período de antese da flor (SCHOEN e ASHMAN 1995). A caracterização do período de
abertura das flores, em conjunto com a viabilidade polínica, fornece pistas importantes
das estratégias do sistema reprodutivo e do tipo de polinização. Além disso, contribuem
para interpretação das análises de fluxo gênico e em programas de melhoramento
genético de plantas (MARTINS et al. 1981; BOTTO, 1997).

Mauritia flexuosa (buriti) é uma palmeira dioica, de grande porte, que possui ampla
distribuição no território nacional, é uma espécie arbórea predominantemente na
fitofisionomia do cerrado. (Lorenzi et al. 2010). De acordo com Mendes et al. (2017),
há poucos dados disponíveis sobre a fenologia reprodutiva da espécie, embora a maioria
dos estudos tenha se concentrado em populações amazônicas. O estudo da biologia
floral em Arecaceae é dificultado pela altura das plantas, presença de espinhos no estipe
e folhas de algumas espécies, dioicismo, dicogamia e o curto período de floração (Storti
1993); sendo que os estudos são concentrados em espécies de interesse econômico
como a Tamareira (Phoenix dactylifera) (Salomón et al. 2021), o Coco-da-baía (Cocos
nucifera) (Guevara et al. 2008) e o dendê (Elaeis guineenses) (Tandon et al, 2001).
Dentre os trabalhos referentes à biologia reprodutiva de Arecaceae, os específicos para
M. flexuosa (Storti 1993; Abreu 2012; Gomes et al. 2013; Rosa e Koptur 2013; Reis et
al. 2006) são insuficientes.

Atualmente, o elevado extrativismo, associado ao desmatamento, contribuíram para


enquadrar a espécie na categoria de vulnerável à extinção, ou seja, enfrenta um risco
iminente de aniquilamento na natureza, caso novas ações não sejam tomadas
(LEITMAN et al., 2016). Sendo assim, estudos relacionados à essa espécie podem
contribuir para o entendimento da biologia reprodutiva de M. flexuosa, bem como o
processo de domesticação e melhoramento genético da espécie

2. JUSTIFICATIVA
As veredas são locais de alta diversidade biológica, funcionam como habitats de
diferentes espécies, importante para alimentação, reprodução e nidificação da fauna no

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Cerrado (Matos et al. 2014), como o buriti é uma espécie chave dessa fitofisionomia
(Ribeiro e Walter 2008). Estudos demostram que a vegetação destes sistemas é
resultado da influência do gradiente nutricional, disponibilidade de água, condições de
solo e sazonalidade (Matos et al. 2014). Apesar de ocorrerem em ambientes protegidos
pela legislação ambiental, ações antrópicas nas veredas têm afetado as populações do
buriti, por meio da diminuição do número de indivíduos, provocado pelo desmatamento,
assoreamento e drenagem dessas áreas (Matos et al. 2014). Diante disso é importante
entender seu processo reprodutivo para subsidiar programas de conservação para
domesticação e melhoramento genético de M. flexuosa e a preservação do ambiente de
vereda (Guilherme et al. 2015).

3. OBJETIVOS
3.1 OBJETIVO GERAL

Caracterizar a relação entre a emissão de folhas e a produção de inflorescências e


frutos, assim como descrever aspectos da biologia reprodutiva e avaliar o potencial de
armazenamento dos grãos de pólen de Mauritia flexuosa.

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Compreender a relação da emissão de folhas flechas com a produção de


inflorescências
 Descrever as diferentes fenofases de floração e a receptividade estigmática e da
viabilidade do grão de pólen, além de testar diferentes métodos de polinização
controlada.
 Verificar o potencial de armazenamento dos grãos de pólen em diferentes
condições.
 Determinar o padrão de desenvolvimento do tubo polínico.

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4. MATERIAL E MÉTODOS
4.1 ÁREA DE ESTUDO E MATERIAL DE COLETA
Serão avaliadas plantas adultas de Buriti, em fase reprodutiva. A área de coleta será a
vereda Almescla (15º22’50” S e 44º55’28” W), localizada na Área de Proteção
Ambiental do Rio Pandeiros (APA Rio Pandeiros), município de Bonito de Minas,
Minas Gerais. A APA do Rio Pandeiros foi criada pela Lei 11.901 em 01/09/1995 e
possui 393.060 ha, dividida em várias fitofisionomias vegetais, onde se destaca o
Cerrado sentido restrito, a mata seca (Floresta Estacional Decidual), as matas ciliares, as
veredas e as áreas de planícies alagáveis (Matos et al. 2014). O clima da região é o
tropical úmido (Aw), segundo classificação de Köppen, com estações seca e chuvosa
bem definidas.

4.2 ÉPOCA DE EMISSÃO DAS FOLHAS FLECHAS ASSOCIADAS AOS


ESTÁDIOS FENOLÓGICOS

A folha flecha será numerada como folha zero e, após emissão de outras folhas,
passará a ser denominada com números crescentes, mesmo após a emissão da espata na
sua axila e deiscência da espata (antese das flores). Todas as plantas coletadas terão uma
folha flecha identificada em relação à data em que começar a apresentar os folíolos
livres.

A identificação da folha flecha será feita em dois períodos: entre maio de 2024
(caracterizando uma época de clima mais seco e frio) e entre novembro de 2024
(caracterizando um período mais chuvoso e com temperaturas mais quentes),
totalizando a marcação de 52 folhas, uma por planta em cada período. Essas folhas
flechas serão acompanhadas, anotando a data em que se tornará folha número três, bem
como a data e o número da folha que apresentar na sua axila espata e inflorescências
expostas.

A partir do acompanhamento das folhas, em cada período do ano, será possível


determinar o tempo necessário, para que a folha flecha se torne a terceira, que a terceira
se torne uma folha com espata em sua axila e que a espata se desenvolva e ocorra a
exposição da inflorescência. Também será acompanhado o tempo entre a exposição da

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inflorescência e a colheita do cacho e o número que a folha flecha adquirir, após a
emissão da espata.

Ao final do experimento, determinaremos os meses em que haverá emissão de


espatas, inflorescências e cachos e o número de plantas que terão a folha flecha marcada
e que emitir espata. Assim, calcularemos a porcentagem de plantas com espatas, quando
a folha terá determinado número e a porcentagem de plantas com espatas,
inflorescências abertas e cachos, em cada mês do ano, além da produção em kg de
frutos. Os dados serão apresentados por meio de estatística descritiva e da distribuição
de frequência.

4.3 RECEPTIVIDADE DO ESTIGMA

Flores pistiladas, em diferentes posições na inflorescência, serão coletadas


durante os estádios: 1) pré-antese; 2) antese; 3)24 horas após antese (haa) e 4) 48 haa.
Serão analisadas as alterações morfológicas do estigma, tais como coloração,
viscosidade e umidade. A viabilidade dos estigmas será testada com solução de
peróxido de hidrogênio 3%, indicada pela formação de bolhas (Zeisler 1938). O
segundo teste será a partir da observação do crescimento do tubo polínico para verificar
mecanismo de compatibilidade de ação tardia com qualquer anomalia de crescimento.
Os estigmas contendo pólen depositados serão fixados em solução de Karnovsky
(Karnovsky 1965) por 24 horas. As amostras serão clareadas com NaOH 9N, colocadas
em estufa de ar circular a 60°C por 30 min., corado com azul de anilina e os estigmas
serão comprimidos entre lâmina e lamínula, observados em microscópio com
fluorescência (Smith e McCully 1978).

4.4 VIABILIDADE DO PÓLEN

Flores estaminadas serão coletadas, aleatoriamente, nas fases de pré-antese e


antese. Para o primeiro teste, as flores serão fixadas em etanol 70% até o momento da
avaliação; as anteras serão maceradas em lâminas contendo o reagente carmim acético
2%, durante cinco minutos (Radford et al. 1974). Para cada indivíduo serão montadas

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cinco lâminas contendo 100 grãos de pólen cada. A viabilidade polínica será
considerada quando a exina se apresentar intacta e com coloração escura e uniforme; a
inviabilidade será indicada pela ausência da coloração ou variação na morfologia. O
segundo teste será avaliar o percentual de germinação do grão de pólen em meio de
cultura composto por 10% de sacarose, 1% de ágar e 500 ppm de Boro. O meio de
cultura será colocado em placas de Petri e os grãos de pólen serão distribuídos sobre ele,
e incubados a 27 °C por 24 horas (Salomón-Torres et al. 2021). A germinação do pólen
será considerada quando comprimento do tubo polínico for maior que a sua largura. O
crescimento do tubo polínico será observado a cada 30 minutos.

4.5 ARMAZENAMENTO DE GRÃOS DE PÓLEN


Para a análise da capacidade de armazenamento dos grãos de pólen, flores masculinas
recém-abertas serão coletadas em cinco indivíduos (entre 8 h e 9 h). As flores serão
desidratadas em estufa com circulação forçada de ar a 30°C ± 2, por 24 horas. Em
seguida, grãos de pólen serão removidos das anteras e colocados em tubos de
eppendorf. O armazenamento será realizado por seis meses em três condições: ambiente
(± 25°C), geladeira (4°C ± 2°C) e freezer (-20°C ± 2). A vitalidade desses grãos será
avaliada por meio da germinação in vitro. Para tanto, os grãos de pólen serão inoculados
em meio de cultura composto por: 100 g/L de sacarose, 300 mg/L de CaCl2 e
solidificado com 10 g/L de ágar, meio mais indicado para a germinação dos grãos de
pólen da palmeira macaúba (BRITO, 2013). O meio será preparado com água
deionizada, autoclavado a 121°C por 20 minutos e terá o seu pH ajustado para 6,5. As
placas de Petri contendo o meio serão mantidas a 30°C no escuro em câmaras BOD por
24 h. A porcentagem de germinação dos grãos de pólen in vitro será avaliada, a cada 30
dias, até se completarem 180 dias de armazenamento. Para cada tratamento, serão
analisados 25 repetições e 300 grãos de pólen por repetição e calculada a proporção de
grãos de pólen germinados (crescimento do tubo polínico igual ou superior ao diâmetro
do próprio pólen) em relação ao total. Para análise desses dados, será usado o teste
Kruskal-Wallis e a regressão linear.

4.6 SISTEMA REPRODUTIVO

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Os testes do sistema reprodutivo serão realizados em oito indivíduos e
inflorescências; em cada inflorescência, cinco ráquilas serão manipuladas, uma para
cada teste. Serão realizados os testes (sensu KEARNS E INOUYE 1993): xenogamia
(ráquilas emasculadas, isoladas e flores polinizadas com grãos de pólen provenientes de
outros indivíduos); autopolinização manual (semelhante à xenogamia, exceto pelo uso
de grãos pólen provenientes da mesma planta, armazenados em geladeira a 4°C);
autopolinização espontânea (ráquilas isoladas da pré-antese das flores à frutificação ou
senescência); apomixia (ráquilas emasculadas e isoladas da pré-antese à frutificação ou
senescência); polinização aberta (ráquilas marcadas e deixadas expostas aos
polinizadores). Previamente à implementação dos experimentos, as flores pistiladas
serão quantificadas e as ráquilas serão isoladas com o uso de TNT. As polinizações
serão realizadas entre as 8 h e 9 h, no quarto dia de antese das flores femininas. Os
dados serão submetidos à análise de variância e as médias comparadas com o teste de
Tukey a 5% de probabilidade.

5. ORÇAMENTO
5.1 Material Permanente
Discriminação Quant/Unid Valor Unit. Valor Total

Computador 1 R$2.699,99 R$2.699,99

Microscópio 1 R$ 3.595,00 R$ 3.595,00

Binóculos 1 R$483,78 R$483,78

Impressora 1 R$3.929,91 R$3.929,91

Becker de vidro de 2 R$80,00 R$160,00


1000 mL

Becker de vidro de 2 R$80,00 R$160,00


250 mL

Becker de vidro de 50 2 R$15,00 R$30,00


mL

9
Pipeta de vidro 5 mL 2 R$15,00 R$30,00

Pipeta de vidro 5 mL 2

Pipeta de vidro 1 mL 2 R$15,00 R$30,00

Pinça cirúrgica ponta 2 R$20,00 R$40,00


fina

Pipeta de Pasteur de 1 R$30,00 R$30,00


plástico (pct 500)

Sub-Total: R$11.158,68

5.2 Material de Consumo


Discriminação Quant/Unid Valor Unit. Valor Total

Solução de peróxido 1/1L R$13,50 R$ 13,50


de hidrogênio 3%

Azul de anilina 1/100ml R$51,30 R$51,30

Azul de toluidina 1/1L R$50,19 R$50,19

Carmim acético 2% 1/250ml R$50,00 R$50,00

Reagente de Lugol 1/100ml R$46,17 R$46,17

Resina acrílica 1/1Kg R$166,10 R$166,10

Anticorpos 9 R$1.300,00 R$11.700,00


monoclonais

Lâminas histológicas 3Cx/50 R$5,00 R$15,00

Lamínulas de vidro 3Cx/50 R$10,00 R$30,00

Prancheta 1 R$4,00 R$4,00

Caneta 2 R$2,00 R$4,00

10
Lápis 2 R$1,00 R$2,00

Borracha 2 R$1,00 R$2,00

Tesoura de poda 2 R$38,90 R$77,80

Sub-Total: R$12.212,06

5.3 Outros
Discriminação Quant/Unid Valor Unit. Valor Total

Diárias 12 R$210,00 R$2.520,00

Sub-Total: R$2.520,00

TOTAL:R$25.890,74

6. CRONOGRAMA

1º ano – Semestre 1/2024

ATIVIDADES Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Revisão X X X X X
Bibliográfica

Apresentação do X
projeto

1º ano – Semestre 2/2024

ATIVIDADES Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Selecionar X X X X X X X

11
indivíduos
pistilados e
estaminados de
Mauritia flexuosa

Observação da X X X X X X X
época de emissão
das folhas flechas
associadas aos
estádios

Qualificação X

2º ano – Semestre 1/2025

ATIVIDADES

Teste da X X
receptividade do
estigma

Teste - X X X
armazenamento
de grãos de pólen/
sistema
reprodutivo

Tabulação de X X X
dados

2º ano – Semestre 2/2025

ATIVIDADES Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Revisão X X
Bibliográfica

12
Redação da X X X X X X X X X
dissertação

Defesa da X
dissertação

7. REFERÊNCIAS

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