Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
INSTITUTO DE BIOLOGIA
CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
FELIPE STROBEL
ÍCARO ANDRADE
IVAN CAMPOS
JORGE SEPULVEDA
LUCAS PASSOS
MARINA FAILLACE
MURILLO DE ALENCAR
TAINARA CAMPOS
VANESSA CARVALHO
Salvador
2015
FELIPE STROBEL
ÍCARO ANDRADE
IVAN CAMPOS
JORGE SEPULVEDA
LUCAS PASSOS
MARINA FAILLACE
MURILLO DE ALENCAR
TAINARA CAMPOS
VANESSA CARVALHO
Salvador
2015
1. INTRODUÇÃO
A coleta de material botânico é de suma importância para diversas áreas de
estudo. Para a Taxonomia, por exemplo, ela é essencial; por meio dos
exemplares coletados o taxonomista tem a possibilidade de identificar e
classificar a planta, ou as plantas, em questão. A coleta e seu resultado
fornecem material de estudo para outras disciplinas também, como:
Farmacologia, Ecologia, Biogeografia, etc. Resultados esses que podem levar
a conclusões que facilitem a compreensão acerca da biodiversidade de uma
área e como essa diversidade está distribuída no espaço geográfico. Prioritária
para se levar a cabo a realização de programas de recuperação e conservação
ambiental, bem como planos de manejo sustentável de recursos naturais.
Permite análise comparativa das espécies, sendo possível entender a variação
morfológica e associa-la a padrões evolutivos. Os documentos que certificam a
diversidade e a riqueza da flora de uma região encontram-se depositadas em
coleções botânicas, e a confecção desse documento começa na coleta em
campo.
Luvas de algodão
Tesoura de poda
Pá pequena
Fita adesiva
Caneta
Sacos de coleta
Câmera de 13mpx
Caderno de campo
Bibliografias
3.1.1 Coleta
3.1.2 Prensa
3.1.3 Características
3.1.4 Curiosidade
O chamado coco-do-mar (Lodoicea maldivica) é uma das maiores plantas do
mundo. Endêmica das Ilhas Seicheles, na África Oriental, seu tronco pode
alcançar até 34 m de altura e em indivíduos adultos suas lâminas foliares
chegam até 4,5 m de largura e 10 m de comprimento. As suas sementes são
consideradas as maiores do mundo e são divididas em dois lobos, podendo
pesar até 30 kg. O crescimento do coco-do-mar é lento, já que sua primeira
folha começa a surgir 9 meses após o início da germinação. Ela leva 25 anos
para atingir a maturidade e frutificar e os frutos formados levam 7 anos para
atingir a maturidade. Ao alcançar o chão a parede da fruta leva mais de 6
meses para desintegrar e a germinação leva mais 2 anos (ARKIVE, 2015).
Em função de todo o seu tempo de germinação, crescimento e
desenvolvimento até a maturidade, bem como a constante perda de hábitat em
função de incêndios nas Ilhas Seicheles o coco-do-mar já é considerado uma
espécie ameaçada de extinção (PATRÍCIA, 2012).
3.2.Bromeliaceae
3.2.1.Coleta:
3.2.2. Prensa:
3.2.4.Curiosidades:
3.3.Cyperaceae
3.3.1.Coleta
3.3.2.Prensa
A prensa pelo fato dos espécimes coletados não terem sido grandes e pela
estrutura básica da planta, foi feita sem dificuldade ou necessidade de que algo
(como algum corte) fosse feito para melhor adaptá-los ao espaço da prensa
(Figura 11). Foram colocadas na folha de jornal, onde foi escrito o número de
identificação de cada um espécime (que foram colocados em folhas separadas)
e escrito no caderno de campo, juntamente com as informações do espaço de
onde foram coletadas, bem como as características que poderiam ser perdidas
quando o espécime secasse após a prensa ter ido para a estufa. Depois,
seguiu-se a sequencia da prensa, com o papelão e os outros espécimes
coletados.
3.3.3. Características
3.3.4.Curiosidade
No Egito Antigo, o papiro (Cyperus papirus) era encontrado nas margens do rio
Nilo e foi muito utilizado pelos egípcios para diversos propósitos. Para
produção do pairo, do caule obtinham-se fibras, que eram cortadas em tiras e
embebidas em água. Em seguida as tiras eram justapostas e sobrepostas em
camadas, na horizontal e na vertical, marteladas e prensadas para formar um
tipo de papel.
Este papel era utilizado pelos escribas egípcios para escreverem textos e
registrarem as contas do império. Vários rolos de papiro, contando a vida dos
faraós, foram encontrados pelos arqueólogos nas pirâmides egípcias.
O papiro tinha outras funções no Egito Antigo, os artesãos utilizavam a planta
para a fabricação de cestos, redes e até mesmo pequenas embarcações
(através da formação de feixes). Até hoje os egípcios plantam e utilizam o
papiro.
3.4.Eriocaulaceae (Sempre-Vivas)
3.4.1 Coleta
Foi coletado em campo (Figura 12), no parque das Dunas, um espécime da
família Eriocaulaceae, as quais foram retiradas com as mãos, posteriormente
foi retirado o excesso de terra das suas raízes para poder identificar e guardar.
3.4.2 Prensa
No momento da prensagem a espécime foi colocada de maneira à conservar
suas características macromorfológicas e ser emcaminhada para a estufa
(Figura 13).
3.4.3 Características
Foram observadas em campo algumas características macromorfológicas. Ao
observarmos as plantas no local percebemos que possuíam características de
ervas, a presença de caule que cresce paralelo ao substrato produzindo folhas
e/ou ramos laterais (Rizomas), as folhas eram em rosetas, ou seja, o caule
apresentava entrenós curtos que as folhas pareciam surgir todas ao mesmo
tempo formando uma estrutura compacta e as flores possuíam inflorescência
tipo capítulo, ou seja, densamente condensada, discoide ou arredondada, com
flores sésseis (sem haste visível).
3.4.4 Curiosidades
A Sempre-viva, no Brasil é o maior centro de Sempre-Viva do mundo com a
maior diversidade, existem cerca de 9 gêneros e 600 espécies dela, existem
alguns exemplos desses gêneros como a Paepalanthus spp.Syngonanthus
spp. e Euriocaulon spp.; além disso elas são muito usadas em arranjos florais e
inclusive uma espécie existente apenas na região de Mucugê na Chapada
Diamantina (BA) é uma das mais valorizadas; isto se deve principalmente a
uma pratica da cerimônia de casamento europeu. É que nesse continente se
confecciona quadro com o buque da noiva. E a característica da Sempre-Viva
de manterem a mesma aparência, após destacadas, é ideal para esse
costume; sendo a espécie de Mucugê mais valorizada devido ao tamanho de
seus capítulos, “flores”. O problema é que a espécie está ameaçada de
extinção; ocorre somente em uma região do mundo; e sua coleta, além de
reduzir o número de indivíduos dessa espécie, é responsável por graves
incêndios florestais no Parque Nacional Chapada Diamantina.
3.5. Orchidaceae
3.5.1 Coleta
3.5.2. Prensa
3.5.3 Características
3.5.4 Curiosidade
Uma curiosidade peculiar desta família é o seu fruto do gênero Vanilla sp.,
conhecido popularmente como a baunilha. Utilizada principalmente como
aromatizante, para fabricação de diversos produtos na indústria alimentícia
como sorvete, chocolate e até bebidas, a baunilha também é útil na fabricação
de perfumes e em poucos casos, como planta medicinal.
3.6.Poaceae (Gramineae)
3.6.1 Coleta:
3.6.2 Prensa:
3.6.3 Características:
3.6.4 Curiosidades:
3.7.Nymphaeaceae
3.7.1 Coleta
Para coletar o espécime dessa família, não foi utilizado nenhum utensílio para
ajudar na hora de retirar da água. O espécime deve ser retirado por completo,
ou seja, desde o caule até a flor. A retirada do fundo é feito à mão, utilizando
apenas a força e o jeito, pois tem que ser retirada com cuidado, para não
desmembrar alguma parte do espécime, que tem quer ser coletado com todas
as suas características para facilitar na identificação. A dificuldade vai
depender da profundidade do rio, da lagoa etc. Pode ser utilizado um macacão
na hora de entrar na água. Neste caso, a planta foi coletada na beira da lagoa,
com uma profundidade baixa, então foi necessário apenas ajoelhar-se na beira
para auxiliar na hora da retirada. Logo após o espécime foi colocado no saco
de coleta para posteriormente ir para a prensa, anotando sempre no caderno
de coleta a cor da flor, pois essa perde sua cor após a prensa, pelo fato da
perda de água. O espécime é posto inteiro na prensa.
3.7.2. Características
3.7.3.Curiosidades
Baunilha. Disponível em
<http://www.infobibos.com/Artigos/2010_3/baunilha/index.htm> Acesso em 25
nov. 2015 ás 18:52
4. ANEXOS
Figura 6: Base da folha de Arecaceae coletado e disposta na prensa após período em estufa (Foto
por: Vanessa Carvalho)
Figura 7: Fruto e inflorescência com espata do espécime de Arecaceae coletado e dispostos na
prensa após período em estufa (Foto por: Marina Faillace)
Figura 16: Flor do espécime da Orchidaceae, enaltecendo tépalas, labelo e coluna (Foto por:
Marina Faillace)
Figura 17: Espécime de Poaceae de pequeno porte coletada em campo (Foto: Marina Faillace)
Figura 18: Espécime de Poaceae de médio porte coletado e dispostos na prensa após período em
estufa (Foto por: Vanessa Carvalho)
Figura 19: Espécime da Nymphaeaceae coletada em campo, apresentando rizoma, pedicelo, folha
e flor (Foto por Marina Faillace)
Figura 20: Espécime da Nymphaeaceae seco já posto na prensa, contendo a flor, junto do pedicelo
até a base contendo o rizoma (Foto por Vanessa Carvalho)
Figura 21: Espécime da Nymphaeaceae seco já posto na prensa, contendo a folha, junto do
pedicelo até a base contendo o rizoma (Foto por Vanessa Carvalho)