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Curso de Zootecnia
Disciplina: Forragicultura
1. Introdução
ambiente.
Dessa forma, são definidas como “plantas forrageiras todas aquelas que os
2001; RODRIGUES et al., 2012).“O Brasil por sua vez, possui vasta extensão territorial
para o desenvolvimento da pecuária” (RICARDO, s.d). Este mesmo autor afirma que “a
rebanho, pois além de se constituir no alimento mais barato disponível, oferece todos os
produtivas e adaptadas (de acordo com as condições da sua região), além de inseri-las
no sistema de produção como sendo um dos principais fatores produtivos e a base para
de Ciências Agrárias, visto que fornece conhecimentos básicos e subsídios para facilitar
2. Introdução a Forragicultura
períodos, entre os anos 1810 e 1920, que é o período de introdução acidental, de 1920 a
denominado de fase dos lançamentos. No entanto, Rocha (1988, p. 5) afirma que “no
final do século XV com a chegada dos homens brancos no Brasil a vegetação já era
40, em que a derrubada da mata tinha o objetivo de preparar a terra para ser utilizada
volta de 146 anos a.C, sendo que o processo de fenação ocorreu aproximadamente em
50 anos d.C, já na Itália em 1550 iniciou o cultivo de Trevo, e todas essas descobertas
foram contribuindo para que nos anos de 1780 e 1820 houvesse os primeiros ensaios
da tecnologia junto aos centros de pesquisas, logo, muitos projetos foram implantados
comércio nacional” (ROCHA, 1988). Com o passar do tempo o homem tomou para si
3. Morfogênese e Características
composto por nó, entrenó, bainha, lígula, lâmina foliar e gema axilar, nas leguminosas
essa composição ocorre de forma diferente sendo formado por nó, entrenó, estípula,
folha e gema axilar. “A perenidade das plantas forrageiras se dá por sua capacidade de
rebrotar após cortes ou pastejos sucessivos, esta característica lhe permite sobreviver à
custa da formação de uma nova área foliar” (HERLING & PEREIRA, 2016), além disso
a plântula forrageira pode surgir pela germinação de sementes lançadas no solo, e pode-
se dizer que sua germinação ate o início da reprodução é denominado de estádio
vegetativo, e o estádio reprodutivo culmina com a maturação dos frutos. As raízes irão
compor a região inferior da planta, e é fixada no solo por onde retira seus nutrientes, “o
PEREIRA, 2016), sendo que sua funcionalidade se dá pela absorção de água e minerais,
As raízes ainda podem ser divididas em coifa (região de proteção da parte apical
principal não diferencia das raízes secundárias”. As leguminosas possuem raiz do tipo
gramíneas são aéreos e do tipo colmo, este último irá determinar o hábito de
crescimento das plantas, este crescimento pode ser do tipo ereto (cresce perpendicular
ao solo), decumbente (os colmos irão crescer encostados ao solo, não desenvolvendo
superfície do solo). As folhas são constituídas de lâmina foliar ou limbo, essa estrutura é
um cartucho, o colar é o ponto de junção da lâmina foliar com a bainha e possui feixes
vasculares e quase nunca tem células clorofiladas, outras estruturas são a lígula,
maioria das vezes clorofilado, dentre os tipos de caules estão os caules eretos, rasteiros,
trepadores, já em relação as folhas são constituídas de lâmina foliar composta por
folíolos, pecíolo, pode ou não apresentar pulvino e estípulas. O limbo pode ser único ou
composto por folíolos, a ráquis é a parte do eixo médio da folha e irá sustentar os
Outra questão em relação a estrutura das plantas e seu ótimo desenvolvimento é que são
sustentados pela captura de energia solar e pela síntese de produtos, sendo que “a maior
fotossintético, onde há grupos principais: C3, C4 e CAM. “As plantas C4 são mais
“as plantas forrageiras possuem diferentes formas em relação ao seu crescimento, este
fator é crucial para a escolha das espécies para áreas de relevos distintos, em áreas
em áreas planas utiliza-se gramíneas cespitosas com crescimento ereto” (MORAES &
degradação.
desta forma deve-se levar em consideração as técnicas recomendadas para cada região
em que a pastagem será implantada. Antes de mais nada o primeiro passo é a escolha do
local, e irá depender da topografia, fertilidade do solo tais como características físicas e
químicas, dentre outros aspectos. Após isso há a escolha da forrageira, para tanto
utiliza-se alguns critérios para a seleção da espécie forrageira, tais como “o potencial
Além destas, uma boa forrageira deve possuir as seguintes características: alta
relação folha/haste, bom crescimento durante o ano todo, ser perene, facilidade em se
No que se refere o preparo da área, pode ser realizado através do preparo manual
enleirado e realiza sua queima, posteriormente o trator de esteiras derruba com a lâmina
a vegetação.
O plantio das gramíneas para formar pastagens é realizado por semeaduras ou
ressaltar que após o plantio da forrageira pode haver a necessidade de replantio, logo,
verificar se precisa ou não do replantio. Dias Filho (2012) indica que em relação “á
planta perde o vigor de rebrota, e qualquer processo erosivo deve ser corrigido antes que
se forme a erosão, pois após isso a recuperação é quase impossível, logo, faz-se
desenvolvimento da planta.”
que é o mais primitivo e muito utilizado principalmente nas grandes criações extensivas,
esse sistema tem a existência de apenas uma pastagem que será utilizada durante todo o
ano, e uma das desvantagens é que os animais não saem daquela área para que a mesma
se recupere.
uma área de pastagem por determinado período do ano, depois é transferido para outra
área na época seguinte, existe ainda o pastejo protelado ou diferido que é considerado
mais evoluído que os demais, neste caso adia-se à ocupação de uma inervada em cada
e ordem gramínelas, aproximadamente setenta e cinco por cento das forrageiras fazem
parte desta família, “a qual compreende 700 gêneros e 12.000 espécies, estando presente
nos mais diversos ambientes em todo o mundo” (MATTOS, 2009). O seu porte varia,
pode ser rasteiro (gramas), intermediárias e de porte elevado, dentre as quais são
sendo que existem relatos na literatura de que podem alcançar profundidades de 2,0 m”
subtropicais pertencem à família Fabaceae, sendo que três das dez tribos não
2010), contudo, não se pode excluir o potencial das outras famílias das leguminosas.
Referências Bibliográficas