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) BECC
RESUMO
Nesta pesquisa é apresentada pioneiramente o isolamento e identificação da micota
endofítica de frutos de Syagrus coronata (Mart.) Becc. (licuri), uma palmeira nativa
do semiárido nordestino. Três expedições a campo foram realizadas no Povoado
Juá, Paulo Afonso, Bahia, para realização das coletas de frutos sadios de licuri,
apresentado uma variação de inchados a maduros. O experimento foi realizado no
Laboratório de Micologia da Universidade do Estado da Bahia DEDC - Campus VIII.
Os fungos que cresceram foram purificados e agrupados com base na avaliação
micromorfológica, visualizando as estruturas reprodutivas nas lâminas. Foram
obtidos 81 isolados pertencentes a oito gêneros (Acremonium, Aspergillus,
Chaetomium, Curvularia Emericela, Fusarium, Nigrospora, Penicillium) mais
Complexo Pestalotiod, todos classificados no filo Ascomycota, distribuídos em cinco
famílias e cinco ordens. Além destes, foram isolados clamidosporos e mycelia
sterilia. Este estudo apresenta dados que ampliam o conhecimento científico acerca
da micota endofítica no bioma Caatinga, demonstrando a riqueza fúngica associada
a essa palmeira nativa do semiárido nordestino, ressaltando a importância dos frutos
de licuri como habitats propícios para uma variedade de
microrganismos.PALAVRAS-CHAVE: Caatinga, Raso da Catarina, Taxonomia.
ABSTRACT
This pioneering research presents the isolation and identification of the endophytic
mycota from fruits of Syagrus coronata (Mart.) Becc. (licuri), a palm tree native to the
northeastern semi-arid region. Three field expeditions were carried out in Povoado
Juá, Paulo Afonso, Bahia, to collect healthy licuri fruits, ranging from swollen to ripe.
The experiment was carried out at the Mycology Laboratory of the Universidade do
Estado da Bahia DEDC - Campus VIII. The fungi that grew were purified and
grouped based on the micromorphological evaluation, visualizing the reproductive
structures on the slides. Eighty-one isolates belonging to eight genera (Acremonium,
Aspergillus, Chaetomium, Curvularia Emericela, Fusarium, Nigrospora, Penicillium)
plus Pestalotioid Complex were obtained, all classified in the phylum Ascomycota,
distributed in five families and five orders. Furthermore, chlamydospores and mycelia
sterilia were isolated. This study presents data that expand scientific knowledge
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about the endophytic mycota in the Caatinga biome, demonstrating the fungal
richness associated with this palm native to the northeastern semi-arid region,
highlighting the importance of licuri fruits as suitable habitats for a variety of
microorganisms.
KEYWORDS: Caatinga, Raso da Catarina, Taxonomy.
INTRODUÇÃO
A palmeira Syagrus coronata (Mart.) Becc. pertencente à família Arecaceae é
nativa e de ocorrência natural de regiões semiáridas da Caatinga. Regionalmente é
conhecida como licuri, ouricuri licuri, licurizeiro, ouricuri, aricuri, alicuri, nicuri, dicorí,
urucuri, coqueiro dicori e coqueiro cabeçudo, entres outros (LISBOA et al., 2020). O
licuri é uma planta de relevância biológica, econômica, social e ecológica para o
bioma Caatinga, resistindo às secas prolongadas, florescendo e frutificando ao longo
de todo o ano, sendo fonte de alimento para a Arara-azul-de-lear (Anodorhynchus
leari Bonaparte) e considerada o “Ouro Verde do Semiárido” para os agricultores
familiares, povos e comunidades tradicionais e agroextrativistas (OLIVEIRA et al.,
2020; GOMES; APLEVICZ, 2021; GUIMARÃES et al., 2021).
De acordo Sevilha et al. (2021), do licuri se aproveita praticamente tudo. Das
folhas se produz artesanatos. Dos frutos se obtém uma grande diversidade de
produtos utilizados na alimentação familiar e de animais domésticos, além do óleo
que é muito nutritivo e bastante usado na culinária regional.
Os frutos do licuri são agrupados em cachos, apresentando um formato oval,
medindo aproximadamente dois a três cm de comprimentos e 1,5 de diâmetro. Suas
estruturas são: epicarpo, mesocarpo, endocarpo e albúmem ou amêndoa. O
epicarpo representa a superfície externa e lisa que envolve o fruto, sua coloração vai
depender da variedade e maturidade. O mesocarpo se refere a parte fibrosa
intermediaria, com aspecto de palha. O endocarpo é a porção de cor negra,
resistente e endurecida que envolve a amêndoa. O albúmem ou amêndoa é a região
liquida e leitosa nos frutos verdes, que se torna sólida carnosa e comestível após
processo de amadurecimento do fruto, ou seja, quando o licuri começa a ficar
inchado (AROUCHA; AROUCHA, 2013; GUIMARÃES et al., 2021).
Não há na literatura especializada pesquisas com fungos endofíticos em
frutos de S. coronata. Os fungos endofíticos são encontrados no interior de plantas
durante todo, ou pelo menos, uma parte do seu ciclo de vida, ocupando inter ou
intracelularmente os tecidos saudáveis das mesmas sem causar nenhum sintoma
aparente (DUTTA et al., 2014; FELBER et al., 2016). Nos últimos anos, estudos têm
sido direcionados para o conhecimento da micota epifítica de S. coronata,
evidenciando para esse hospedeiro uma diversidade de espécies de fungos
(SANTOS; VITÓRIA, 2017; SANTOS et al., 2019, 2020 a, b; FORTES et al., 2020;
ROCHA; VITÓRIA, 2020; VITÓRIA et al., 2020, 2022; FORTES; VITÓRIA, 2022).
Tendo em vista à ausência de pesquisas e publicações sobre fungos
endofíticos em S. coronata e considerando a importância do licurizeiro para o bioma
Caatinga, é de suma importância que esses organismos sejam estudados. Desta
forma, este trabalho objetivou identificar a micota endofítica em frutos de S.
coronata. Este é o primeiro estudo de fungos endofíticos associado a esta palmeira.
.
MATERIAL E MÉTODOS
A pesquisa foi realizada no Povoado de Juá (09°26’48,8" S e 38°25’53,1" W
Gr., altitude de 428m - Datum WGS 84), munícipio de Paulo Afonso, inserido na
Ecorregião Raso da Catarina, Caatinga, Bahia, cerca de 480 km de Salvador, capital
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do estado (Figura 1). O clima é do tipo BSh caracterizado por altas temperaturas
com precipitação escassa e irregular (350–700 mm/ano). As coletas foram
realizadas nos períodos de dezembro de 2021, fevereiro e abril de 2022, no sítio
“Fuzil” onde S. coronata (licuri) ocorre naturalmente (Figura 2).
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Para o levantamento da micota, em cada expedição foram coletados 20 frutos
sadios de S. coronata (licuri), apresentado uma variação de maturidade de inchados
a maduros (Figura 3). Os frutos de S. coronata foram acondicionadas em sacos de
papel tipo Kraft e levados para o Laboratório de Micologia da Universidade do
Estado da Bahia DEDC-Campus VIII: Coleção Didática, Herbário de Fungos e
Coleção de Cultura de Fungos, onde receberam os tratamentos no mesmo dia.
Após cada tratamento, os frutos foram transferidos para placas de Petri (dois
frutos por placa), contendo meio de cultura BDA (Batata-Dextrose-Ágar)
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suplementado com solução do antibiótico terramicina e incubadas em BOD a
temperatura de aproximadamente 25°± 2°C. As colônias fúngicas obtidas foram
purificadas em meio BDA (Batata-Dextrose-Ágar) suplementado com solução do
antibiótico terramicina. Os fungos purificados que cresceram foram agrupados com
base em critérios micromorfológicos.
Foram feitas montagens de lâminas, utilizando Lactofenol de Amann com azul
de algodão e água para observação e mensuração das estruturas dos fungos ao
microscópio óptico (Zeiss Primo Star). Os fungos encontrados foram caracterizados
e identificados morfologicamente. As amostras foram preservadas em óleo mineral e
água destilada autoclavada, sendo depositadas na coleção de cultura de fungos do
Laboratório de Micologia DEDC- Campus VIII.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A partir dos 60 frutos, foram obtidos 81 isolados de fungos endofíticos, 33
provenientes de frutos inteiros e 48 de frutos despolpados. Os fungos foram
identificados morfologicamente, resultando em oito gêneros (Acremonium,
Aspergillus, Chaetomium, Curvularia, Emericela, Fusarium, Nigrospora, Penicillium),
além de táxons do Complexo Pestalotioid, mycelia sterilia e clamidosporos,
distribuídos em cinco famílias e cinco ordens, além dos Incertae sedis.
Todos os fungos identificados pertecem ao filo Ascomycota, fato já esperado
uma vez que de acordo com James et al. (2020) e Wijayawardene et al. (2021) este
filo é o mais diverso e rico em espécies do Reino Fungi, compreendendo cerca de
110 mil táxons. Além disso, ascomicetos já foram relatados como endofíticos em
espécies da família Arecaceae (OLIVEIRA et al., 2020; DINIZ et al., 2021a, b;
SOUZA et al., 2021; SENA et al., 2022; SILVA et al ,2022).
Entre os gêneros identificados, dois são teleomorfos ou seja, em estádio
meiospórico ou em fase sexual (Chaetomium e Emericela) e sete anamorfos ou seja,
em estádio mitospórico ou em fase assexual (Acremonium, Aspergillus, Curvularia,
Fusarium, Nigrospora Penicillium e o Complexo Pestalotioid). Além desses, foram
identificados esporos de clamidosporos e mycelia sterilia. Clamidosporos são
esporos produzidos por diversos tipos de fungos, incluindo representantes do filo
Ascomycota.
Existem fungos que não produzem estrutura de reprodução seja sexual ou
assexual, neste caso, o micélio apresentado é denominado de sterilia. Em geral, os
anamorfos propendem a se desenvolver mais rapidamente do que os teleomorfos
em ambientes favoráveis, visto que, suas estruturas reprodutivas são formadas sem
a fusão de células diferenciadas (SILVEIRA, 1968).
Os gêneros mais representativos foram Aspergillus, Fusarium e Acrenomium,
sendo Aspergillus o de maior registro de ocorrência. Esses gêneros têm sido
comumente relatados como endofíticos em espécies da família Arecaceae
(JIAOJIAO et al., 2016; DINIZ et al. 2020).
Nos frutos despolpados foi identificado o maior número de gêneros (Tabela
1). Este é um fato interessante, pois é provável que o maior número de isolados
fúngicos nos frutos despolpados seja devido à estrutura morfológica do fruto de S.
coronata (licuri) (Figura 5). Uma vez que o fruto inteiro apresenta epicarpo,
mesocarpo, endocarpo e amêndoa ou albúmem (GUIMARÃES et al., 2021).
Portanto, nos frutos despolpados por não disporem de todas essas estruturas, os
fungos endofíticos provavelmente tenham colonizado mais facilmente as placas.
Nos dois tratamentos verificou-se a presença de clamidosporos e mycelia
sterilia (Tabela 2). A quantidade de gêneros pode ser maior, pois houve um elevado
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número de clamidosporos que podem ser representantes dos táxons já identificados
ou de outros. Os clamidosporos são estruturas assexuadas de resistência, que
possibilitam a permanência do fungo por um longo período, em ambientes hostis,
sendo encontrados no filo Ascomycota, principalmente em algumas espécies do
gênero Fusarium (APARECIDO; ROSA, 2019; VIERA et al., 2022).
CONCLUSÃO
Este é o primeiro relato de fungos endofiticos em frutos de S. coronata com
descrição de oito gêneros (Acremonium, Aspergillus, Chaetomium, Curvularia,
Emericela, Fusarium, Nigrospora, Penicillium), além de táxons do Complexo
Pestalotioid, mycelia sterilia e clamidosporos. O gênero Acremonium apresenta
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dificuldades de classificação com base apenas em características morfológicas,
sendo necessárias análises moleculares para determinar as espécies.O gênero
Aspergillus é dividido em seções com características morfológicas, fisiológicas e
genéticas distintas. Os gêneros Chaetomium, Curvularia, Emericella, Fusarium,
Nigrospora e Penicillium possuem distribuição ampla e são encontrados em
diferentes substratos vegetais, sendo sapróbios, endofíticos ou fitopatogênicos. O
complexo Pestalotioid agrupa os gêneros Pestalotiopsis, Neopestalotiopsis e
Pseudopestalotiopsis, que podem causar problemas em diversos cultivos. Frutos de
licurizeiro são detentores de uma micota endofítica com uma considerável variedade
morfológica que devem ser estudados sob o ponto de vista taxonômico, ecológico e
biotecnológico.
AGRADECIMENTOS
Agradecemos à Universidade do Estado da Bahia, Campus VIII pela estrutura
de laboratórios e transporte para a realização das coletas e ao Programa de Pós-
Graduação em Biodiversidade Vegetal-PPGBVeg/UNEB pelo recurso fornecido para
realização deste estudo.
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