Você está na página 1de 18

1

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS, NATURAIS E TECNOLÓGICAS – CCENT


CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS LICENCIATURA

JAMYLA VANESSA DA SILVA

IDENTIFICAÇÃO DE FUNGOS LIQUENIZADOS DA FAMÍLIA


GRAPHIDACEAE EM SÃO JOÃO DO PARAÍSO - MA

Imperatriz – MA
2019
2

JAMYLA VANESSA DA SILVA

IDENTIFICAÇÃO DE FUNGOS LIQUENIZADOS DA FAMÍLIA


GRAPHIDACEAE EM SÃO JOÃO DO PARAÍSO - MA
Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao
Centro De Ciências Exatas, Naturais e Tecnológicas – CCENT,
da Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão –
UEMASUL, para aprovação e desenvolvimento do Trabalho de
Conclusão de Curso do Curso de Ciências Biológicas
Licenciatura.

Orientadora: Dr.ª Iane Paula Rego Cunha Dias.

Imperatriz – MA
2019
3

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 4
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................. 5
2.1 Aspectos morfológicos, anatômicos e químicos de Graphidaceae .................... 5
2.2 Graphidaceae para Brasil e Nordeste ................................................................. 5
3. OBJETIVOS ............................................................................................................... 9
3.1 Geral ....................................................................................................................... 9
3.2 Específicos.............................................................................................................. 9
4. METODOLOGIA....................................................................................................... 9
4.1 Local de coleta ....................................................................................................... 9
4.2 Coleta ................................................................................................................... 10
4.3 Herborização ....................................................................................................... 10
4.4 Análises morfológicas e anatômicas .................................................................. 10
4.5 Análises químicas ................................................................................................ 11
4.6 Identificação dos espécimes ................................................................................ 11
4.7 Descrições e ilustrações....................................................................................... 11
5. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES ..................................................................... 11
6. RECURSOS .............................................................................................................. 12
6.1 Permantes ............................................................................................................ 12
6.2 Consumo .............................................................................................................. 12
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................... 13
4

1. INTRODUÇÃO
Os liquens são organismos formados pela simbiose entre um fungo (micobionte),
pertencente ao grupo Ascomycota ou Basidiomycota, e espécies de algas e/ou
cianobactérias, (fotobionte), estabelecendo uma unidade com morfologia estável,
complexa e peculiar, denominada de talo liquênico (ALEXOPOULOS et al. 1996; WILL-
WOLF et al. 2004; NASH 2008; KIRK et al. 2008).
Cerca de 20% de todos os fungos são liquenizados, o que representa quase metade
de todos os Ascomycota, em torno de 13.500 espécies, havendo apenas cerca de 20
espécies de Basidiomycota liquenizados (KIRK et al., 2001). Em contrapartida, existem
poucos basidiomicetos e deuteromicetos (fungos imperfeitos) liquenizados
(HONNEGER, 1991; NASH III, 1996). Estão presentes em aproximadamente, 8% da
superfície terrestre como a forma de vida dominante (ODUM, 2008).
Os fungos liquenizados possuem uma grande e específica quantidade de caracteres
morfológicos, anatômicos e químicos que os diferenciam em várias ordens dentro do
Reino Fungi, muitas das quais exclusivas, decorrentes da simbiose com algas ou
cianobactérias, e que são de grande importância taxonômica (NASH III, 1996).
Os liquens produzem importantes metabólitos secundários, denominados ácidos
liquênicos que podem ser utilizados como compostos com atividades antitumorais,
alergênicas, antifúngicas, antimicrobianas e propriedades inibidoras do crescimento de
plantas (AHMADJIAN 1993; NASH 2008; ALEXOPOULOS et al. 1996; FLEIG et al.
2008).
A produção dessas substâncias, permite ao liquen sobreviver em ambientes mais
inóspitos. Devido a isso, estes organismos são encontrados desde os trópicos até as
regiões polares, onde são frequentemente a vegetação predominante, inclusive em
desertos e regiões neotropicais (GORIN et al., 1993). Vale destacar ainda que, os fungos
liquenizados conseguem sobreviver em condições de vida muito adversas devido à sua
capacidade de dessecamento rápido, oferecendo resistência a condições ambientais
extremas de temperatura e luz (RAVEN, 1996).
Além da variedade de adaptação dos liquens aos diferentes tipos de ambientes,
eles também são encontrados nos diferentes tipos de substrato, habitando em rochas,
solos, muros, vidros, troncos vivos, ou em decomposição (SEAWARD 1977; HALE
1983; NASH 1996). São definidas ainda, três categorias morfológicas do talo liquênico:
folioso, fruticoso e crostoso (NASH 2008; GOWARD et al. 1994), as quais variam desde
5

forma muito simples até estruturas morfológicas e anatômicas muito complexas


(PURVIS, 2000).
Os liquens crostosos, representam a maioria das espécies liquênicas,
principalmente em regiões tropicais, o que compreende aproximadamente 75% das
espécies conhecidas de fungos liquenizados (AHMADJIAN, 1993). Entretanto, apesar de
sua imensa representatividade, os liquens crostosos são o grupo menos conhecido,
principalmente em regiões tropicais e subtropicais (DAL FORNO, 2009). Não possuem
córtex inferior e aderem ao substrato por toda sua superfície inferior através das hifas da
medula (BÜDEL; SCHEIDEGGER, 1996; RYAN; BUNGARDTZ; NASH, 2002;
MARCELLI, 2006).

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 Aspectos morfológicos, anatômicos e químicos de Graphidaceae
A família Graphidaceae apresenta talo crostoso cujo fotobionte é uma alga verde
(Chlorophyta) (KIRK et al., 2001). Ela possui cerca de 1000 espécies e ocorre
principalmente em regiões tropicais e subtropicais do mundo, frequentemente sobre
troncos e ramos de árvores e arbustos e raramente sobre folhas, rocha ou solo (STAIGER,
2005; STAIGER; KALB; GRUBE, 2006).
O talo pode ser contínuo, formando uma crosta sem interrupções e bem
delimitada, ou descontínuo, com uma superfície quebrada, porém rimoso (quando essa
superfície não está separada em placas) ou areolado (com a presença de placas poligonais
arredondadas, colocadas lado a lado irregularmente) (MARCELLI, 2006). Além disso,
pode haver a existência de córtex superior, onde a superfície do talo é compacta e
ligeiramente brilhante, ou a superfície apresenta aspecto áspero e farinhoso, quando o
córtex superior é ausente (LÜCKING; ARCHER; APTROOT, 2009).
A coloração do talo varia entre branco, cinza pálido até verde oliva e marrom
escuro (WIRTH; HALE, 1978). Vale destacar que as colorações claras se dá pela presença
de cristais de oxalato de cálcio presentes entre e acima da camada de algas, ao passo que,
quando estes cristais se encontram abaixo da camada algal a tonalidade do talo é verde
oliva. (LÜCKING; ARCHER; APTROOT, 2009). Raramente ocorre a formação de
propágulos simbióticos e poucas espécies apresentam sorédios ou isídios, como é o caso
de Graphis lueckingii Dal-Forno e Eliasaro) e Graphis isidiata (Hale) Lücking),
respectivamente (LÜCKING; ARCHER; APTROOT, 2009; DAL-FORNO;
ELIASARO, 2010a).
6

Comumente, a formação de ascóporos caracteriza a reprodução das espécies e


algumas apresentam apotécios circulares, porém, a maioria delas caracterizam-se por
possuírem ascomas alongados, chamados de lirelas. As lirelas podem apresentar-se
isoladamente ou agrupadas em um estroma ou pseudoestroma, e podem variar de simples
a ramificada (DAL-FORNO, 2009). Ainda conforme Dal-Forno (2009), as lirelas
apresentam características de grande importância taxonômica, tais como comprimento e
espessura, variando de longas a finas até pequenas e espessas.
Quanto ao seu comprimento e ramificação é possível notar seis padrões diferentes:
arredondadas e não ramificadas; muito curtas e não ramificadas; curtas e espaçadamente
ramificadas; alongadas e irregularmente ramificadas; muito longas e radialmente
ramificadas; e curtas e estreladamente ramificadas. (LÜCKING, ARCHER &
APTROOT, 2009).
Os lábios das lirelas são formados pelo excípulo próprio, o qual pode apresentar
carbonização apical, quando esta é restrita ao ápice, lateral, estende-se lateralmente no
excípulo e não envolve sua base, ou completamente carbonizado (WIRTH; HALE, 1963,
1978; STAIGER, 2002; LÜCKING et al., 2008). Além disso, as lirelas podem ser
classificadas em convergentes ou divergentes conforme a convergência dos lábios e
exposição do disco. Quando os lábios das lirelas são convergentes, o disco himenial
geralmente está oculto e, quando divergentes, o disco se apresenta exposto (WIRTH;
HALE, 1978). Ainda no que concerne, lábios das lirelas podem apresentar estrias, que
podem estar relacionadas a regeneração do himênio (WIRTH E HALE (1978); STAIGER
(2002).
No que diz respeito a posição da lirela no nível do talo, esta pode ser classificada
em imersas, quando o himênio encontra-se abaixo ou no nível da superfície do talo;
erumpentes, metade superior do himênio acima do nível do talo; proeminentes, himênio
totalmente acima do talo ou pelo menos maior parte dele; sésseis, com base constrita no
talo (LÜCKING et al., 2008).
Em Graphidaceae, o himênio apresenta reação negativa ao iodo, raramente
tomando uma coloração azul pálido na lateral. Além disso, em meio a suas paráfises
podem ou não ocorrer gotas de óleo (LÜCKING et al., 2008), quando isso ocorre, ele é
denominado insperso. O epitécio ocorre em algumas espécies, geralmente naquelas onde
o disco é exposto, apresentando-se escurecido (WIRTH; HALE, 1978). As paráfises em
geral possuem ápice liso e não são ramificadas, podendo haver anastomose nas pontas ou
em volta dos ascos. Podem ser hialinas ou amarronzadas e apresentam cerca de 1 a 2 μm
7

de espessura (STAIGER, 2002). Filamentos laterais que emergem do excípulo lateral e


se estendem horizontalmente para o himênio, são chamados de perifisóides e ocorrem em
apenas três gêneros: Acanthothecis, Carbacanthographis e Fissurina (STAIGER, 2002).
Os ascósporos apresentam uma grande variação no tamanho, de 6 a 300 μm
(WIRTH; HALE, 1978) e podem ser transversalmente septados, submuriformes (quando
algumas células possuem septos longitudinais), terminalmente muriformes (apenas os
ápices dos ascósporos são muriformes) e muriformes. Os ascósporos têm coloração
hialina ou marrom e podem ser amiloides (quando apresentam reação positiva ao iodo,
colorindo-se de azul, violeta ou marrom avermelhado) ou não (FEUERSTEIN, 2014).
Em Graphidaceae são encontrados diversos metabólitos secundários, tais como
os ácidos norestíctico, estíctico, salazínico, protocetrárico psorômico, lecanórico
(característico de Dyplolabia), liquexantonas e antraquinonas que apresentam
importância taxonômica (STAIGER, 2002).
2.2 Graphidaceae para Brasil e Nordeste
Para o Brasil, os primeiros registros da família Graphidaceae apareceram em
1827, na obra Icones selectae plantarum cryptogamicarum, onde Martius apresentou dez
espécies que foram coletadas nos estados do Pará e Bahia (MARTIUS, 1827). Com base
no material coletado por Martius, foram registadas ainda 45 espécies para os mesmo
estados, entretanto esse registro foi feito por Eschweiler (1833).
No Rio de Janeiro, foram registradas 78 espécies do gênero Graphis, sendo que
33 foram novas para a ciência. Tal registro foi feito por Krempelhuber (1876). Vainio
(1890) mencionou 42 espécies de Graphis para os estados de Minas Gerais e Rio
de Janeiro, entre essas, 14 novas para a ciência. Além disso, também descreveu o gênero
Acanthothecium Vain. (Acanthothecis) e neste, três novas espécies.
Redinger realizou o principal trabalho específico de Graphidaceae para o Brasil,
onde estudou exemplares coletados nos estados de Bahia, Rio Grande do Sul, São Paulo,
Rio de Janeiro, Minas Gerais e Mato Grosso (REDINGER, 1933a, 1933b, 1935). Nestes
trabalhos, foram reconhecidas 227 espécies.
Entretanto, a partir de 1978, citações acerca da família foram feitas apenas em
levantamentos e estudos ecológicos nos estados do Rio Grande do Sul por (OSORIO;
HOMRICH, 1978; OSORIO; HOMRICH; CITADINI–ZANETTE, 1980; OSORIO,
1981, 1985; OSORIO; AGUIAR; HOMRICH, 1981; ZANETTE et al., 1981; OSORIO;
FLEIG, 1982, 1983, 1985, 1987, 1989, 1991, 1994; OSORIO; HOMRICH; FLEIG, 1982;
FLEIG, 1988, 1990, 1995; OSORIO; AGUIAR; MARTAU, 1997; MAZZITELLI;
8

KÄFFER; CARDOSO, 1999; FLEIG; GRUNINGER, 2000; MARTINS, 2006) e São


Paulo (MARCELLI, 1990, 1992). Spielmann (2006) também mencionou 44
Graphidaceae para Rio Grande do Sul.
Staiger e Kalb (1999) estudaram espécimes com paráfises e perifisóides
verrucosos ou espinhosos pertencentes à Graphidaceae e citaram 24 espécies para o
Brasil. Staiger (2002) a partir de estudos realizados de exemplares coletados por Klaus
Klalb depositado em diversos herbários e dezenas de tipos ainda citou 99 espécies para o
país, sendo que 14 foram descritas como novas espécies.
No Estado do Paraná, foram realizados dois trabalhos de Graphidaceae com base
nas duas classificações da família: um com base na nova classificação até 2002 (sensu
Staiger), feito por Dal-Forno (2009), onde foram registradas 57 espécies, dentre as quais,
oito são novas para a ciência, e o outro com base na classificação de Rivas-Plata, Lücking
e Lumbsch (2012), no entanto, trabalhando especificamente com a tribo Graphideae, que
corresponde basicamente à definição de Graphidaceae sensu Staiger (2002), excluindo-
se apenas quatro gêneros da antiga classificação para a classificação atual (NUNES,
2015), realizado por Feuerstein (2014). Em seu trabalho foi identificado 36 espécies
distribuídas em oito gêneros, sendo dois novos registros para a América do Sul, uma para
o Brasil, 21 novos para o Paraná e sete novas espécies para a ciência (FEUERSTEIN &
ELIASARO, 2015; FEUERSTEIN et al., 2014).
Um novo gênero foi relatado para Rondônia e uma espécie da família
Graphidaceae, Malmographina plicosa (Meissn) Cáceres, Rivas Plata & Lücking
(CÁCERES et al., 2012). Recentemente, foram descritas um total de 200 espécies da
família, 122 novas registro para o estado, e 37 dos quais são novos para ciência
(CÁCERES et al., 2014a; CÁCERES et al., 2014b).
No que diz respeito a Região Nordeste, são poucos os trabalhos que mencionam a
família Graphidaceae. Em um trabalho realizado por Cárceres (2007) nos Estados de
Alagoas, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe, foram citadas 77 espécies.
Menezes et al. (2011) também mencionou 10 espécies para o Estado de Alagoas.
Cáceres & Lücking, (2013) publicaram um artigo com descrições de uma
nova espécie no Estado de Sergipe, Acanthothecis sarcographoides M. Cáceres &
Lücking. No mesmo Estado Cáceres et al. (2014b) identificou 125 espécies de
Graphidaceae. Em trabalhos de dissertação realizados no nordeste, Cavalcante (2012)
identificou 21 espécies para o estado de Alagoas, Rodrigues (2012) mencionou 17
9

espécies para Sergipe, Menezes (2013) no estado do Ceará cita 81 espécies e Leite (2013)
identificou 34 espécies da família Graphidaceae para o estado da Paraíba.
Contudo, para o Estado do Maranhão, apenas o trabalho de Nunes (2015) foi
realizado, onde foram identificadas 20 espécies pertencentes a nove gêneros.

3. OBJETIVOS
3.1 Geral
Realizar um levantamento de fungos liquenizados da família Graphidaceae em
São João do Paraíso, no Maranhão.
3.2 Específicos
 Elaborar chaves de identificação para os táxons encontrados;
 Contribuir com levantamento de dados sobre fungos liquenizados no estado do
Maranhão;
 Descrever e ilustrar todos os táxons em formato de flora.

4. METODOLOGIA
4.1 Local de coleta
A Cidade de São João do Paraíso está a aproximadamente 114km de Imperatriz e
encontra-se inserida na Mesorregião Sul maranhense, na microrregião Porto Franco
compreendendo uma área de 2.053,8 km², com uma população de aproximadamente
10.814 habitantes e uma densidade demográfica de 5,27 habitantes/km² (IBGE, 2010).
Limita-se ao Norte com os municípios de Sítio Novo, Lajeado Novo e Porto Franco; ao
Sul com São Pedro dos Crentes e Estreito; a Leste com Sítio Novo e a Oeste com Porto
Franco (Google Maps, 2011).
O clima da região, segundo a classificação de Köppen, é tropical (AW’) subúmido
com dois períodos bem definidos: um chuvoso, que vai de novembro a abril, com médias
mensais superiores a 203 mm e outro seco, correspondente aos meses de maio a outubro.
(JORNAL DO TEMPO, 2011).
O relevo da região é formado pela depressão de Balsas, formado por um conjunto
de morfoesculturas rebaixadas, modeladas no sentido Leste-Oeste. É dominada por
chapadas com formas amplas e baixas, com maiores altitudes a Oeste, nas cabeceiras dos
rios, com cotas máximas alcançando os 350 metros (FEITOSA, 2006). Os cursos d’água
da região fazem parte da bacia hidrográfica do Tocantins e a vegetação da região é
10

composta pelo cerrado que se caracteriza por apresentar troncos e galhos retorcidos e
suberizados (IMESC, 2008).
4.2 Coleta
A coleta dos exemplares deverá ser realizada com cuidado para que o material não
seja danificado e impossibilite a sua identificação. As amostras serão retiradas de todos
os tipos de substratos como troncos, galhos e rochas. Devem ser utilizados instrumentos
como facas e martelo.
O material coletado será posto em envelopes de papel com identificação parcial
dos caracteres morfológicos; para isso se faz necessário uma lupa de mão para auxiliar
nessa pré-identificação, além da identificação das características do local, data, número
da coleta e dados sobre o substrato onde o exemplar foi coletado.
4.3 Herborização
Após a coleta o material deverá ser posto para secar e, para eliminação de ovos
e pequenos animais que podem ser encontrados nos exemplares, serão submetidos a
baixas temperaturas em freezer por pelo menos duas semanas.
4.4 Análises morfológicas e anatômicas
A morfologia dos fungos liquenizados deverá ser feita com auxílio de microscópio
estereoscópico para observação detalhada de estruturas de importante valor taxonômico,
tais como: talo: presença ou ausência de córtex; cor; ascoma: apotécio ou lirela, solitária
ou em estroma; simples ou ramificada; tamanho; cor; disco exposto ou oculto; presença
e tipo de cobertura talina (lateral ou total), presença de pruína.
Para observação das estruturas anatômicas o material deverá ser cortado à mão
livre e os cortes observados ao microscópio óptico para identificação das estruturas
internas como: Talo: altura, presença de cristais. Ascoma: proeminente, erumpente,
séssil ou imersa; lábios inteiros ou crenados; lábios convergentes ou divergentes.
Excípulo: altura e carbonização (total, apical ou lateral). Himênio – incluindo epitécio e
hipotécio, quando presentes – (altura; largura; inspersão; cor). Paráfises: ramificação;
forma; espessura; cor; ápice liso ou espinhoso. Perifisóides: presença ou ausência; apíce
liso ou espinhoso. Ascósporos: septação; número de células; tamanho; forma; cor; reação
I; número por asco; relação entre o comprimento e a largura (número de vezes que é mais
longo do que largo).
Além disso, os cortes também receberão KOH a 10%, para análise da inspersão
do himênio e melhor observação das paráfises e perifisóides.
11

4.5 Análises químicas


Para a identificação de metabólitos secundários, os quais possuem grande valor
taxonômico, serão realizados testes de coloração do talo e lirelas, onde será necessária a
utilização de dois reagentes: hidróxido de potássio a 10% (teste K) e hipoclorito de sódio
comercial a 40% (teste C). Ambos os testes (teste K e teste C) serão realizados
diretamente no talo sob microscópio estereoscópio e em seção transversal da lirela e do
talo sob microscópio óptico.
4.6 Identificação dos espécimes
Para a identificação dos espécimes serão utilizados dados da literatura específica,
dentre elas Archer (2000), Cáceres (2007), Dal-Forno (2009), Staiger (2002), Spiman
(2006), Lücking et al. (2008) e Redinger (1933a, 1933b, 1935), Wirth e Hale (1963,
1978).
4.7 Descrições e ilustrações
As descrições serão realizadas em formato de flora, tanto de gêneros quanto de
espécies. Além disso, serão elaboradas chaves de identificação para as espécies de
Graphidaceae encontradas na área de estudo.
Todas as espécies serão ilustradas em seu aspecto geral por meio de fotos.

5. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
MESES

ATIVIDADES Fevereiro Março Abril Maio Junho

Coleta/herborização X X

Revisão bibliográfica X X X X

Análises morfológicas E X X X
anatômicas
Análises químicas X X X

Identificação dos espécimes X X

Ilustrações X

Elaboração do TCC X X X X

Defesa do TCC X
12

6. RECURSOS
Os recursos necessários para o desenvolvimento do projeto estão disponíveis no
Herbário e no Laboratório de Microbiologiada Universidade Estadual da Região
Tocantina do Maranhão – UEMASUL.
6.1 Permantes
 Microscópio estereoscópio
 Microscópio óptico

6.2 Consumo
 Lâminas de vidro
 Lamínulas
 Lâminas de inox
 Envelopes de papel
 Conta gota de plástico
 Hidróxido de potássio a 10%
 Hipoclorito de sódio a 40%
 Iodo
13

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AHMADJIAN, V. 1993. The Lichen Symbiosis. John Wiley & Sons, New York. 250p.

ALEXOPOULOS, C. J., MIMS, C. W., BLACKWELL, M. 1996. Introductory


Mycology. New York, John Wiley.

BUDEL, B.; SCHEIDEGGER, C. Thallus morphology and anatomy. In: T. H. Nash


III. Lichen Biology, pp. 37-64. Cambridge: Cambridge University Press. 1996.

CÁCERES, M. E. S. Corticolous crustose and microfoliose lichens of northeastern


Brazil. Libri Botanici, Berchtesgaden, v. 22, p. 1-168, 2007.

CÁCERES, M. E. S. & LÜCKING, R. Acanthothecis sarcographoides (Ascomycota:


Graphidaceae), a morphologically unique, new lichen species in the Atlantic Forest
of northeastern Brazil. Acta Botanica Brasilica 27(3): 472-475. 2013.

CÁCERES, M. E. S.; NASCIMENTO, E. L. L; APTROOT, A. & LÜCKING, R.


Liquens brasileiros: novas descobertas evidenciam a riqueza no Norte e Nordeste
do país. Bol. Mus. Biol. Mello leitão (N. sér.) 35:101-119, 2014b.

CÁCERES, M.E.S., RIVAS PLATA, E. & LÜCKING, R. Malmographina, a new


genus for Graphina malmei (Ascomycota: Ostropales: Graphidaceae).
Lichenologist 44: 115–120 2012.

CAVALCANTE, J. C. Fatores associados á estrutura da comunidade de liquens


corticícola crostosos em duas áreas de caatinga no estado de Alagoas. Dissertação
(Mestrado em ecologia e conservação) Universidade Federal de Sergipe. São Cristóvão,
2012.

DAL-FORNO, M. 2009. A Família Graphidaceae (Ascomycota Liquenizados) em


Restinga Em Pontal do Sul, Pontal do Paraná, Paraná. Curitiba: The Lichenologist.

DAL-FORNO, M. & ELIASARO, S. Four new species of Graphis (Ostropales:


Graphidaceae) from Brazil. Lichenologist, v. 42, p. 77-81, 2010a.

DAL-FORNO, M. & ELIASARO, S. Two new species of Acanthothecis (lichenized


Ascomycota) from Brazil. Mycotaxon, v. 109, p. 43-47, 2009.

ESCHWEILER, F. Lichenes. In: C. F. Ph. De Martius. Flora Brasiliensis. Vol. I. Pars


Prior. Algae, Lichenes, Hepaticae. Stuttgatiae et Tubingae, pp. 53-292, 1833.

FEITOSA, A. C.; TROVÃO, J. R. Atlas escolar do Maranhão: espaço


geohistóricocultural. João Pessoa: Grafset, 2006.

FEUERSTEIN, S. C. A Tribo Graphideae (Graphidaceae, Ascomycota Liquenizados)


Na Ilha do Mel, Paranaguá, Paraná. Dissertação (Mestrado em Botânica) Setor de
Ciências Biológicas, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2014.
14

FEUERSTEIN, S. C.; CUNHA-DIAS, I. P. R.; APTROOT, A.; ELIASARO, S. &


CÁCERES, M. E. da S. Three new Diorygma (Graphidaceae) species from Brazil,
with a revised world key. The Lichenologist 46(6): 753–761, 2014.

FEUERSTEIN, S. C. & ELIASARO, S. Five new species of Graphis (Graphidaceae:


Lichenized Ascomycota) from Brazil. Braz. J. Bot. 38(1):141–148, 2015.

FLEIG, M. Liquens da Estação Ecológica do Taim, Rio Grande do Sul, Brasil.


Napaea, Porto Alegre, v. 6, p. 9-16, 1988.

FLEIG, M. Liquens da Estação Ecológica de Aracuri. Novas ocorrências. Iheringia


Série Botânica, Porto Alegre, v. 4, p. 121-125, 1990.

FLEIG, M. Lichens from “Casa de Pedra” and surroundings. Bagé, Rio Grande do Sul,
Brazil. In: DANIELS, F.J.A.; SCHULTZ, M.; PEINE, 1. (eds). Flechten Follmann,
Contributions to Lichenology in Honour of Gerhard Follmann, Cologne, p. 415-
426, 1995.

FLEIG, M.; GRÜNINGER, W. Liquens do pomar Cisne Branco e arredores, São


Francisco de Paula, Rio Grande do Sul, Brasil. Iheringia Série Botânica, Porto
Alegre, v. 53, p. 67-78, 2000.

FLEIG, M., GRÜNINGER, W., MAYER, W. E., HAMPP, R., 2008. Liquens da
Floresta com Araucária no Rio Grande do Sul. EdiPUCRS, pp. 219.

GOOGLE MAPS. 2019. Disponível em: <http://maps.google.com.br/maps?hl=pt-


BR&tab=wl> Acesso em: 17 de janeiro de 2019.

GORIN, P. A. J.; BARON, M.; SILVA, M. L. C.; TEIXEIRA, A. Z. A.; IACOMINI,


M. Lichen carbohydrates. Ciência Cultura, v. 45, n. 1, p. 27-36, 1993.

GOWARD, T., MCCUNE, B., MEIDINGER, D. 1994. The lichens of British


Columbia. Ilustrated keys. Part 1 – Foliose and squamulose species. British
Columbia.Ministry of Forests.

HALE-JR., M. E. 1983. The Biology of Lichens. 3 ed. Edward Arnold Pub, London.

HONEGGER, R. Functional Aspects of the Lichen Symbiosis. Annu. Rev. Plant


Physiol. Plant Mol. Biol., v. 42, p. 553-578, 1991.

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo 2010. Disponível em:


<www.ibge.gov.br/cidadesat/topwindow.htm?1>. Acesso em: 20 janeiro 2019.

INSTITUTO MARANHENSE DE ESTUDOS SOCIOECONÔMICOS E


CARTOGRÁFICOS. Perfil do Maranhão 2006/2007. São Luís: IMESC, 2008. v.1

JORNAL DO TEMPO. Previsão. Disponível em: <http://jornaldotempo.uol.com.br>.


Acesso em: 17 de janeiro de 2019.
15

KIRK, P. M.; CANNON, P. F.; DAVID, J. C.; STALPERS, J. A. Dictionary of the


Fungi. 9nd ed. [S.l.]: CABI Publishing, 2001.

KIRK, P.M., CANNON, P.F., MINTER, D.W., J. A. STALPERS, J. A. (Eds.). 2008.


Dictionary of fungi. 10 Edition. CBS, The Nethertlands.

KREMPELHUBER, A. Lichenes Brasilienses, collecti a D. A. Glaziou in província


brasiliensi Rio Janeiro. Flora, Regensburg, v. 59, 1-529, 1876.

LEITE, A. B. X. Influência de fatores ambientais na riqueza e composição de


espécies de liquens corticícolas em área de brejo de altitude e caatinga. Dissertação
(Mestrado em Ecologia e Conservação) Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão
2013.

LUCKNG, R.; ARCHER, A. W.; APTROOT, A. 2009. A world-wide key to the genus
Graphis (Ostropales Graphidaceae). The Lichenologist 45(4/5): 1-90.

LÜCKING, R.; CHAVES, J. L.; SIPMAN, H. J. M.; UMANÃ, L.; APTROOT, A. A


first assessment of the Ticolichen biodiversity inventory in Costa Rica: The genus
Graphis, with notes on the genus Hemithecium (Ascomycota: Ostropales:
Graphidaceae). Fieldiana Botany, v. 46, p. 1-140, 2008.

MARCELLI, M. P. Liquens de restingas e manguezais da Ilha do Cardoso. Anais do


2° Simpósio de Ecossistemas da Costa Sul e Sudeste Brasileira, Águas de Lindóia (3):
382-392, 1990.

MARCELLI, M. P. Ecologia Liquênica nos Manguezais do Sul-Sudeste Brasileiro.


Bibliotheca Lichenologica, Berlin-Sttutgart, v. 47, p. 1-310, 1992.

MARCELLI, M. P. Fungos Liquenizados. In: L. X. Filho, M. E. Legaz, C. V. Cordoba


e E. C. Pereira. Biologia de Liquens, pp. 23-74. Rio de Janeiro: Âmbito cultural. 2006.

MARTINS, S. M. de A. Estudo da comunidade liquenizada epífita em Dodonaea


viscosa L. na restinga do Parque Estadual de Itapuã, Viamão, RS. Tese (Doutorado
em Biodiversidade Vegetal e Meio Ambiente) – Instituto de Botânica, São Paulo, 2006.

MARTIUS, C. F. P. de. Icones Selectae Plantarum Cryptogamicarum. Monachii,


1827.

MAZZITELLI, S. M. de A. M.; KÄFFER, M. I.; CARDOSO, N. Liquens corticícolas


de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. Iheringia Série Botânica, Porto Alegre, v.
52, p. 55-64, 1999.

MENEZES, A. A. Resposta da comunidade de microliquens corticícolas a fatores


ambientais em duas fitofisionomias. Dissertação (Mestrado em Ecologia e
Conservação) Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão 2013.

MENEZES, A. A.; LEITE, A. B.X.; OTSUKA, A. Y.; JESUS, L. S & CÁCERES, M.


E. S. Novas ocorrências de liquens corticícolas crostosos e microfoliosos em
16

vegetação de Caatinga no semi-árido de Alagoas. Acta Botanica Brasilica, v. 25, n. 4,


p. 885-889, 2011.

NASH, T.H. 1996. Lichen Biology. Cambridge University Press, Cambridge.

NASH, T.H. III. 2008. Lichen Biology. Cambridge: Cambridge University Press, 303 p.

NUNES, A. R. L. Levantamento da Família Graphidaceae (Ascomycota


Liquenizados) no Povoado Bananal, Município de Governador Edison Lobão-Ma.
Imperatriz, 2015. 75. il.

OSORIO, H. S. Contribution to the lichen flora of Brazil VII. Lichens from Morro do
Côco, Viamão, Rio Grande do Sul State. Internation Journal of Mycology and
Lichenology, [S.l.], v. 2, n. 1, p. 43-50, 1981.

OSORIO, H. Contribution to the lichen flora of Brazil XIV. Lichens from Gramado,
Rio Grande do Sul State. International Journal of Mycology and Lichenology, [S.l.], v.
2, p. 43-50, 1985.

OSORIO, H.; AGUIAR, L.W. E MARTAU, L. Contribuição a flora liquênica do


Brasil XXXIII. Liquens do Estado do Rio Grande do Sul: Depressão Central. Iheringia
Série Botânica, Porto Alegre, v. 49, p. 11-20, 1997.

OSORIO, H.; AGUIAR, L. W. E HOMRICH, M. H. Contribution to the lichen flora


of Brazil VI. New o additional Reccords from Rio Grande do Sul State. The Bryologist,
New York, v. 84, p. 79-81, 1981.

OSORIO, H.; FLEIG, M. Contribution to the lichen flora of Brazil XI. Lichens from
Santa Maria, Rio Grande do Sul State. Phytologia, [S.l.], v. 53, p. 138-140, 1983.

OSORIO, H.; FLEIG, M. Contribution to the lichen flora of Brazil XVI. Lichens
from the vinicity of Rio Grande city, Rio Grande do Sul State. Comunicaciones
Botanicas del Museo de História Natural de Montevideo, Montevideo, v. 4, p. 1-7,
1985.

OSORIO, H.; FLEIG, M. Contribution to the lichen flora of Brazil XIX. New
additional records from Santa Maria, Rio Grande do Sul State. Mycotaxon, [S.l.], v. 5,
p. 1-8, 1987.

OSORIO, H.; FLEIG, M. Contribution to the lichen flora of Brazil XXV. Lichens
from Parque Náutico, Santa Maria, Rio Grande do Sul State. Comunicaciones Botánicas
del Museo de Historia Natural de Montevideo, Montevideo, v. 89, p. 1-4, 1989.

OSORIO, H.; FLEIG, M. Contribution to the lichen flora of Brazil XXVIII. Lichens
from northern Santa Maria, Rio Grande do Sul State. Comunicaciones Botanicas del
Museo de Historia Natural de Montevideo, Montevideo, v. 5, p. 1-7, 1991.

OSORIO, H.; FLEIG, M. Contribution to the lichen flora of Brazil XXX. Additional
records from the municipality of Canela, Rio Grande do Sul State. Mycotaxon, [S.l.], v.
51, p. 175- 177, 1994.
17

OSORIO, H.; HOMRICH, M. H.; FLEIG, M. Contribution to the lichen flora of


Brazil V. Lichens from Guaíba, Rio Grande do Sul State. Phytologia, [S.l.], v. 51, p.
479-483, 1982.

OSORIO, H.; HOMRICH, M. H. Contribution to the lichen flora of Brazil IV.


Lichens from southern Rio Grande do Sul. The Bryologist, New York, v. 81, p. 452-
454, 1978.

OSORIO, H.; HOMRICH, M. H.; CITADINI–ZANETTE, V. Contribution to the


lichen flora of Brazil VII. Lichens from Montenegro and Triunfo, Rio Grande do Sul
State. Comunicaciones Botanicas del Museo de História Natural de Montevideo,
Montevideo, v. 4, p. 1-8, 1980.

ODUM, E.P. 2008. Fundamentos de Ecologia. São Paulo: Cegage Learning.

PURVIS, W. 2000. Lichens. The Natural History Museum, Londo. 51p.

REDINGER, K. Die Graphidineen der ersten Regnell’schen Expedition nach


Brasilien 1892-94. I Glyphis, Medusulina und Sarcographa. Arkiv for Botanik,
Stockholm, v. 25A, n. 13, 1933a.

REDINGER, K. Die Graphidineen der ersten Regnell’schen Expedition nach


Brasilien 1892- 94. II Graphina und Phaeographina. Arkiv for Botanik, Stockholm, v.
26A, n. 1, 1933b.

REDINGER, K. Die Graphidineen der ersten Regnell’schen Expedition nach


Brasilien 1892-94. III. Graphis und Phaeographis, nebst einem Nachtrage zu
Graphina. Arkiv for Botanik, Stockholm, v. 27A, n. 3, 1935.

RIVAS-PLATA, E.; LÜCKING, R. & LUMBSCH, H.T. (2012b) Molecular


phylogeny and systematics of the Ocellularia clade (Ascomycota: Ostropales:
Graphidaceae). Taxon 61: 1161–1179.

RODRIGUES, Luciana Calado. A comunidade de microliquens crostosos sofre


alteração ao longo de gradientes ambientais na caatinga? Dissertação (Mestrado em
Ecologia e conservação) Universidade federal de Sergipe. São Cristóvão, 2012.
RAVEN, P. H.; EVERT, R. F.; EICHLORN, S. E. Biologia Vegetal. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, p. 206-210, 1996.

RYAN, B. D.; BUNGARTZ, F e NASH III, T. H. Morphology and anatomy of the


Lichen Thallus. In: NASH III, T. H; RYAN, B. D.; GRIES, C.; BUNGARTZ, F.
Lichen Flora of the Greater Sonoran Desert Region. Vol. I. Tempe: Lichens Unlimited,
2002. p. 8-32.

SEAWARD, M.R.D. 1977. Lichen Ecology. Academic Press, Inc. London.

SPIELMANN, A. A. Fungos liquenizados (Liquens). Programa de capacitação de


monitores e educadores. Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade Vegetal e
Meio Ambiente- Instituto de Botânica, São Paulo: Brasil, 2006. Disponível em:
18

<http://www.biodiversidade.pgibt.ibot.sp.gov.br/estagio_docencia/estagio_docencia/Ad
rianoSpielmann.pdf>. Acesso em: 21 de janeiro de 2019.

STAIGER, B. Die Flechtenfamilie Graphidaceae. Bibliotheca Lichenologica, Berlin-


Sttutgart. v. 85, p. 1-526, 2002.

STAIGER, B. How to arrange the diversity of a tropical lichen family? Systematics


and generic concepts in the lichen family Graphidaceae. Archives des Sciences, [S.l.],
v. 58, p. 53-62, 2005.

STAIGER, B. & KALB, K. 1999. Acanthothecis and other graphidioid lichens with
warty periphysoids and paraphyses-tips. Mycotaxon 73: 69-134.

STAIGER, B.; KALB, K.; GRUBE, M. Philogeny and phenotypic variation in the
lichen family Graphidaceae (Ostropomycetidae, Ascomycota). Mycological Research,
[S.l.], v. 110, p. 765-772, 2006.

VAINIO, E. A. Étude Sur La Classification Naturelle Et La Morphologie Des


Lichens Du Brésil. Université de Helsingfors, Heritiers e Simelius, 1890.

WILL-WOLF, S., HAWKSWORTH, D.L., MCCUNE, B., ROSENTRETER, R.,


SPIMAN, J. M. 2004. Lichenized Fungi. In: Mueller. G. M., Bills, G.F., Foster, M.S.
(eds) Biodiversity of Fungi. Inventory and Monitoring Methods. Elsevier, Amsterdam,
pp. 173-195.

WIRTH, M. & HALE, M. E. The lichen family Graphidaceae in Mexico.


Contributions from the U.S. National Herbarium 36: 63–119, 1963.

WIRTH, M. & HALE, M. E. Morden-Smithsonian Expedition to Dominica: The


Lichens (Graphidaceae). Smithsonian Contributions To Botany, Washington, v. 40,
1978.

ZANETTE, C. V.; AGUIAR, L. W.; MARTAU, L.; MARIATH, J. E. de A.; OSÓRIO,


H. Estudo fitossociológico de liquens numa área localizada nos municípios de
Montenegro e Triunfo, Rio Grande do Sul, Brasil. Iheringia Série Botânica, Porto
Alegre, v. 28, p. 107- 140, 1981.

Você também pode gostar