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Universidade Federal do Piauí

Centro de Ciências Agrárias


Departamento de Fitotecnia
Disciplina: Silvicultura
Docente: Dr. Raimundo Tomaz da Costa Filho

Caracterização de espécies florestais: Ipê-Roxo (Tabebuia heptaphylla) e


Pitombeira (Talisia esculenta).

Lucas Costa de Jesus (20189002215)

Teresina-PI
2023
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SUMÁRIO

Ipê-Roxo..................................................................................................................................... 3
1 CLASSIFICAÇÃO BOTÂNICA ............................................................................................ 3
2 CARACTERÍSTICAS VEGETAIS ....................................................................................... 3
2.1 MORFOLOGIA ............................................................................................................. 3
2.2 FENOLOGIA................................................................................................................. 4
3 MADEIRA ............................................................................................................................ 5
4 DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA ......................................................................................... 5
5 CONDIÇÕES EDAFOCLIMÁTICAS ................................................................................... 5
6 PRODUTOS E UTILIDADES .............................................................................................. 6
7 TRATOS CULTURAIS ........................................................................................................ 6
8 SISTEMA DE PROPAGAÇÃO............................................................................................ 7
9 PRESERVAÇÃO DA ESPÉCIE .......................................................................................... 7

Pitombeira ................................................................................................................................. 8
1 CLASSIFICAÇÃO BOTÂNICA ............................................................................................ 8
2 CARACTERÍSTICAS VEGETAIS ....................................................................................... 8
2.3 MORFOLOGIA ............................................................................................................. 8
2.4 FENOLOGIA................................................................................................................. 9
3 MADEIRA ............................................................................................................................ 9
4 DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA ....................................................................................... 10
5 CONDIÇÕES EDAFOCLIMÁTICAS ................................................................................. 10
6 PRODUTOS E UTILIDADES ............................................................................................ 10
7 SISTEMA DE PROPAGAÇÃO.......................................................................................... 11

REFERÊNCIAS ........................................................................................................................ 12
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Ipê-Roxo

1 CLASSIFICAÇÃO BOTÂNICA

Família: Bignoniaceae
Gênero: Tabebuia
Espécie: Tabebuia heptaphylla

• Nomes populares no Brasil: ipê, ipê-roxo, ipê-roxo-sete-folhas, ipê-preto, ipê-


rosa, pau-d’arco-roxo (LORENZI, 1992). Cabroé; graraíba; ipê, no Estado do Rio
de Janeiro e em Santa Catarina; ipê-cabroé; ipê-de-flor-roxa; ipê-piranga; ipê-
preto, no Estado do Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul; ipê-rosa, em Minas
Gerais, e no Estado do Rio de Janeiro; ipê-roxo-anão, no Estado de São Paulo;
ipê-uva; pau-d’arco e pau-d’arco-rosa, na Bahia; pau-d’arco-roxo, na Bahia e em
Minas Gerais; peúva, em Mato Grosso do Sul; piúva, em Mato Grosso e em Mato
Grosso do Sul (CARVALHO, 2008).
• Nomes vulgares no exterior: Lapacho, na Argentina e, lapacho negro, no
Paraguai (CARVALHO, 2008).

2 CARACTERÍSTICAS VEGETAIS

2.1 MORFOLOGIA

• Forma biológica: altura de 10-20 m, com tronco de 40-80 cm de diâmetro


(LORENZI, 1992). Árvore caducifólia, com 8 a 20 m de altura e 30 a 60 cm de
DAP, podendo atingir até 35 m de altura e 150 cm de DAP. Na Região Nordeste,
atinge até 11 m de altura (CARVALHO, 2008).
• Tronco: cilíndrico, reto a levemente tortuoso. Fuste com até 18 m de altura. Em
Foz do Iguaçu, PR, há um exemplar com 46 m de altura e 220 cm de DAP
(CARVALHO, 2008).
• Casca: com espessura de até 40 mm. A casca externa é grisácea a pardo-
escura, rugosa, com fissuras longitudinais profundas e espaçadas, formando
arestas largas. A casca interna é amarelada, com tons róseos e abundantes
fibras em lâminas muito distintas e fortes (CARVALHO, 2008).
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• Ramificação da copa: cimosa, tortuosa a irregular. Copa larga, mas esparsa ou


paucifoliada, com folhagem verde-escura (CARVALHO, 2008).
• Folhas: folhas opostas, compostas, digitadas (CARVALHO, 2008). Com 7
folíolos, às vezes 5 numa folha ou noutra, oval-lanceolados, com a base cuneada
até suborbicular, de acuminados até caudados, o acúmen medindo 1,5-3 cm,
membranáceos, finos, geralmente negros no herbário, glabros ou tão-somente
pilosos nas axilas das nervuras inferiores, regularmente serrilhados, medindo 6-
16 por 3-6 cm; pecíolo com 5-10 cm (RIZZINI, 1978).
• Flores: flores em tríades cujos pedúnculos se ramificam dicotomicamente e são
pilosos, as quais compõem conjuntos corimbiformes nas pontas dos râmulos
sem folhas; cálice mais ou menos tomentoso, com 5-8 mm; corola róseo-
violácea, pilósula (pelos in vivo alvos), atingindo 5-7 cm (RIZZINI, 1978). As
flores aparecem antes das folhas (CARVALHO, 2008).
• Frutos: cápsula linear, sinuosa, estriada de coloração bege a quase preta após
a deiscência das sementes, com 20 a 35 cm de comprimento e 1,5 cm de largura,
contendo até 192 sementes (RIZZINI, 1978; CARVALHO, 2008). Os frutos
devem ser coletados na árvore, quando mudam da cor verde para quase preta
e antes da dispersão das sementes.
• Sementes: alada, com até 20 mm de comprimento e 7 mm de largura, com corpo
castanho e duas asas esbranquiçadas, membranáceas, mais ou menos
brilhantes (CARVALHO, 2008). Atingem a maturidade fisiológica em torno do
período de cem dias após o florescimento, quando as mesmas apresentam um
teor de umidade de 24,85%

2.2 FENOLOGIA

Floresce de janeiro a julho, em Santa Catarina; em fevereiro, na Bahia; de


abril a setembro, no Paraná; de junho a setembro, nos Estados do Rio de Janeiro
e de São Paulo; de julho a setembro, em Mato Grosso do Sul; em agosto, no
Espírito Santo e em Mato Grosso e, em setembro, no Rio Grande do Sul. A
frutificação ocorre quando os frutos amadurecem de julho a agosto, no Paraná; de
julho a novembro, no Estado de São Paulo; em setembro, em Mato Grosso do Sul;
em outubro, no Estado do Rio de Janeiro; de outubro a novembro, no Espírito
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Santo e de novembro a dezembro, no Rio Grande do Sul. O processo reprodutivo


inicia entre 4 e 7 anos de idade, em plantios (CARVALHO, 2008).

Floresce durante os meses de julho-setembro com a planta totalmente


despida de folhagem. A frutificação verifica-se nos meses de setembro até o início
de outubro (LORENZI, 1992).

3 MADEIRA

Madeira do ipê-roxo é densa (0,90 a 1,07 g/cm³), a 15% de umidade


(CARVALHO, 2008). Possui textura fina, grã oblíqua a entrelaçada, com aparência
suave (CARVALHO, 2008). Muito pesada, duríssima de superfície pouco brilhante,
lisa, de aspecto oleoso, indefinidamente durável sob quaisquer condições além de
ser resistente ao ataque de cupins. Alburno de coloração pardo-clara e cerne
pardo-olivácea até pardo-acastanhado escura, sempre com reflexo esverdeado.
Esta, os demais ipês e a peroba-de-campos contêm cristais amarelos de lepachol,
o qual, sob ação dos álcalis, se torna intensamente vermelho; sendo abundante o
lepachol, a madeira assume tonalidade amarelo-esverdeada (RIZZINI, 1978).

4 DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

Latitude de 13º S no Brasil, na Bahia, a 32º S no Uruguai. No Brasil, o


limite Sul dá-se a 30º 03’ S no Rio Grande do Sul. Variação altitudinal de 50 m, no
Rio Grande do Sul a 1.000 m de altitude, em Minas Gerais. Ocorre de forma natural
na Argentina, na Bolívia e no Paraguai. No Brasil, essa espécie ocorre nos
seguintes estados: Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas
Gerias, Paraná, estados do Rio de Janeiro e São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa
Catarina (CARVALHO, 2008).

5 CONDIÇÕES EDAFOCLIMÁTICAS

O ipê-roxo é uma espécie semi-heliófila, que tolera sombreamento de


média intensidade no estágio jovem. Ele é medianamente tolerante às
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temperaturas baixas. Ocorrência nos tipos climáticos (Koeppen) tropical (Af, Am e


Aw); subtropical de altitude (Cwa e Cwb) e subtropical úmido (Cfa). Tabebuia
heptaphylla ocorre naturalmente em vários tipos de solos, em relevos planos a
pouco ondulados. Em plantios experimentais, tem crescido melhor em solos de
fertilidade química média a alta, com propriedades físicas adequadas, como
profundos, de drenagem boa e com textura que varia de franca a argilosa
(CARVALHO, 2008).

6 PRODUTOS E UTILIDADES

A madeira é própria para construções pesadas e estruturas externas, civis


e navais, como equilhas de navio, pontes, dormentes, postes, tacos de soalho e
de bilhar; tanoaria, bengalas, cangas, eixos de roda, varais de carroça; e assim
por diante, sendo que não é resistente ao gusano marinho (RIZZINI, 1978). Pode
ser utilizada para produzir lenha de boa qualidade e na fabricação de carvão; as
cascas podem ser extraídos constituintes químicos com os ácidos tânicos e
lapáchico e sais alcalinos, além de corante que é usado para tingir algodão e seda;
a forragem do ipê-roxo apresenta 21% de proteína bruta e 8,8% de tanino, útil para
a alimentação animal; de forma medicinal, a entrecasca do ipê-roxo pode ser
usada na forma de chá para o tratamento de gripes e depurativo do sangue; as
folhas são utilizadas contra úlceras sifilíticas e blenorrágicas; ademais, essa
espécie tem também propriedades anticancerígenas, anti-reumáticas e
antianêmicas (CARVALHO, 2008). A árvore em floração é um belo espetáculo da
natureza, que a faz uma das espécies mais populares em uso no paisagismo em
geral; é particularmente útil para arborização de ruas e avenidas. É ótima para
reflorestamentos mistos destinados à recomposição de áreas degradadas de
preservação permanente (LORENZI, 1992).

7 TRATOS CULTURAIS

Apresenta desrama natural deficiente, necessitando de podas frequentes


de condução e dos galhos, para aumentar sua altura comercial. Em geral, o ipê-
roxo pode ser plantado a pleno sol, em plantio puro, com desenvolvimento
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satisfatório quando plantado em solos férteis, mas com forma inadequada; em


plantio misto, associado com espécies pioneiras e secundárias, visando melhoria
na forma do fuste, e em vegetação matricial arbórea, em faixas, na vegetação
secundária e plantado em linhas. Essa espécie brota da touça, após corte
(CARVALHO, 2008).

8 SISTEMA DE PROPAGAÇÃO

A propagação do ipê-roxo ocorre por meio de sementes com a produção


de mudas. As sementes devem ser postas para germinar logo que colhidas, uma
vez que não apresentam dormência, em canteiros ou embalagens individuais
contendo solo argiloso rico em matéria orgânica. Apresenta germinação epígea,
com início entre 7 a 30 dias após a semeadura. O poder germinativo é
extremamente variável, até 80%; em média, 40%. As mudas alcançam tamanho
adequado para plantio, cerca de 8 meses após a semeadura. O desenvolvimento
das plantas no campo é apenas moderado, alcançando aproximadamente 3 m aos
2 anos (LORENZI, 1992; CARVALHO, 2008).

9 PRESERVAÇÃO DA ESPÉCIE

Tabebuia heptaphyla está na lista de plantas ameaçadas de extinção no


Paraná, categoria rara (CARVALHO, 2008).
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Pitombeira

1 CLASSIFICAÇÃO BOTÂNICA

Família: Sapidaceae
Gênero: Talisia
Espécie: Talisia esculenta

• Nomes populares no Brasil: Pitombeira, pitomba, olho-de-boi, pitomba-de-


macaco, pitomba-da-mata (LORENZI, 1992). Grão-de-galo, pitomba, pitomba-
açu, pitomba-da-bahia, pitomba-da-mata, pitomba-de-macaco, pitomba-do-
cerrado, pitomba-do-mato, pitomba-rana, pitombeira, pitombeiro, pitombo, olho-
de-boi (RIOS; PASTORE JÚNIOR, 2011).

• Nomes vulgares no exterior: pitoulier comestible, na França; pitomba, na


Inglaterra; carayá-vola, no Paraguai; caraya-vola, pitomba e pitombeira, em
Espanhol (RIOS; PASTORE JÚNIOR, 2011).

2 CARACTERÍSTICAS VEGETAIS

2.3 MORFOLOGIA

• Forma biológica: árvore monóica, heliófila, semidecidual ou perenifólia, com até


12 de altura e 40 cm de DAP (PEREIRA, 2002).
• Tronco: tronco geralmente reto e cilíndrico (PEREIRA, 2002), estriado,
acinzentado ou escurecido, lenticeloso (GUARIM NETO et al., 2003).
• Casca: casca moderadamente espessa, pardacenta ou acinzentada, fissurada,
por vezes escamosa (PEREIRA, 2002).
• Ramificação da copa: copa globosa, geralmente ampla e densa. Ramos
terminais pardo-acinzentados, roliços, lenticelados (FERRÃO, 2010 apud RIOS;
PASTORE JÚNIOR, 2011, p. 3095).
• Folhas: folhas alternas, compostas paripinadas, com 2-4 pares de folíolos (10-
30 x 5-10cm) membranáceos, oblongos ou elípticos, sub-agudos na base e
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brevemente acuminados no ápice, inteiros e glabros (FERRÃO, 2010 apud


RIOS; PASTORE JÚNIOR, 2011, p. 3095).
• Flores: flores reunidas em panículas terminais alongadas e multi-ramificadas,
pequenas, aromáticas, brancas ou levemente rosadas, 5 sépalas elípticas, 5
pétalas ciliadas na metade inferior, denso-vilosas na face interna; 8 estames com
os filetes pubescentes, fixados dentro de um disco em torno da base do ovário,
anteras apiculadas, ovário ovóide, pubescente e trilocular (FERRÃO, 2010 apud
RIOS; PASTORE JÚNIOR, 2011, p. 3095).
• Frutos: fruto dupráceo, esférico, glabro, indeiscente, com cerca de 2,5cm de
comprimento, apiculado; pericarpo duro, amarelo ou amarelo-acinzentado na
altura da maturação, contendo 1-2 sementes oblongas envolvidas numa delgada
camada de polpa branca, carnuda e translúcida. Os frutos ficam reunidos em
grupos de 10-25 (FERRÃO, 2010 apud RIOS; PASTORE JÚNIOR, 2011, p.
3095).
• Sementes: sementes alongadas, testa avermelhada in vivo, escura quando
seca, envolvida por um arilo róseo-esbranquiçado, comestível, cotilédones
espessos, quase iguais, superpostos (GUARIM NETO et al., 2003).

2.4 FENOLOGIA

Floração entre setembro e novembro, e frutos maduros a partir de janeiro


ou fevereiro (CAVALCANTE, 1974).

Floresce durante os meses de agosto-outubro e a maturação dos frutos


ocorre a partir daí, sendo mais pronunciada nos meses de janeiro-março,
dependendo da região (GUARIM NETO et al., 2003).

Floresce entre agosto e novembro, com pico em outubro. Apresenta frutos


maduros de dezembro a março (PEREIRA, 2002).

3 MADEIRA

Muito pesada (densidade 1,10 g/cm³), dura, textura média, grã revessa,
de baixa resistência ao apodrecimento (LORENZI, 1992).
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4 DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

Esta espécie é encontrada por quase todo o Brasil em estado nativo,


silvestre ou em cultivo. Habita as matas de terra firme ao redor de Manaus (AM),
assim como as capoeiras ralas do Amazonas, Pará, Maranhão, Ceará, Paraíba,
Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Pernambuco e a mata pluvial do Paraná,
sendo também adaptada aos cerrados e cerradões de Mato Grosso e Goiás.
(GUARIM NETO et al., 2003). É particularmente frequente na Amazônia Ocidental
e no norte do Espírito Santo (Vale do Rio Doce) (LORENZI, 1992).

Distribui-se da Amazônia, por grande parte da região Nordeste do Brasil,


até Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, sendo citada também para a Bolívia e o
Paraguai. Possui distribuição restrita na Região Geoeconômica de Brasília, tendo
sido registrada apenas nos vales dos rios Paranã e Urucuia, em florestas de galeria
e em florestas estacionais. É cultivada em pomares domésticos em quase todo o
Brasil setentrional e central (PEREIRA, 2002).

5 CONDIÇÕES EDAFOCLIMÁTICAS

Ocorre em uma diversidade de condições climáticas e de solos, exceto


naqueles sazonalmente inundados, substancialmente pedregosos ou arenosos
(FAO, 1986 apud RIOS; PASTORE JÚNIOR, 2011, p. 3095).

Adapta-se bem em solos profundos, permeáveis e bem drenados. Cresce


bem em zonas de clima quente e temperado-quente, úmidos. É comum em regiões
que recebem mais de 1.000 mm, como no litoral nordestino, onde a pluviosidade
chega a ultrapassar os 2.000 mm nos municípios mais chuvosos (GOMES, 1983
apud RIOS; PASTORE JÚNIOR, 2011, p. 3095).

6 PRODUTOS E UTILIDADES

A madeira é considerada boa para obras internas, carpintaria e caixotaria.


Os frutos são comestíveis e bastante apreciados pela população, chegando a ser
objeto de comércio dentro e fora das áreas de maior ocorrência da espécie. Além
disso, entram na dieta alimentar de aves, macacos e vários outros animais
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silvestres. As sementes são usadas contra diarreias crônicas. A casca do tronco é


considerada ictiotóxica. A espécie merece prioridade em projetos de arborização
urbana, de recomposição de áreas desmatadas e de formação de pomares de
fruteiras não convencionais (PEREIRA, 2002).

T. esculenta é usada como alimento humano na fabricação de sucos,


compotas, geléias ou doces em massa e para fins medicinais, a qual possui
propriedades febrífugas, diuréticas, antidiarréicas e anti-reumáticas (RIOS;
PASTORE JÚNIOR, 2011).

7 SISTEMA DE PROPAGAÇÃO

Na sua propagação, utilizam-se sementes novas e livres da polpa que as


envolvem. A semeação é feita em recipientes individuais parcialmente
sombreados, contendo, preferencialmente, terra rica em nutrientes e matéria
orgânica. A emergência das plântulas ocorre num prazo de 15-20 dias e a taxa de
germinação geralmente é superior a 70%. As mudas crescem relativamente rápido
e praticamente não requerem cuidados especiais, sendo fáceis de cultivar
(PEREIRA, 2002).
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REFERÊNCIAS

CARVALHO, Paulo Ernani Ramalho. Espécies arbóreas brasileiras (Coleção


Espécies Arbóreas Brasileiras, 5 volumes). 1 ed. Colombo (PR). Embrapa Florestas,
2008.
CAVALCANTE, Paulo B.; Frutas comestíveis da Amazônia II. Publicações Avulsas
n.27, 1974. Disponível em: http://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/901.
GUARIM NETO, G; SANTANA, S. R.; SILVA, J. V. B. Repertório botânico da
"pitombeira" (Talisia esculenta (A. St. - Hil.) Radlk, - Sapindaceae). Acta
Amazonica, Manaus, v. 33, n. 2, p. 237-242, 2003.
LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas
arbóreas nativas do Brasil. Nova Odessa: Plantarum, 1992, 382p.
Pereira, B.A.S. Árvores do Brasil Central: Espécies da região geoeconômica de
Brasília. Rio de Janeiro: IBGE, 2002.
RIOS, Mary Naves da Silva; PASTORE JÚNIOR, Floriano (org.). Plantas da
Amazônia: 450 espécies de uso geral. Brasília: Universidade de Brasília,
Biblioteca Central, 2011. 3378 p., il. Disponível em:
http://repositorio.unb.br/handle/10482/35458.
RIZZINI, C. T. Árvores e madeiras úteis do Brasil: manual de dendrologia
brasileira. 2. ed. São Paulo: Edgard Blücher, 1978. 296 p.

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