Você está na página 1de 140

Contrato da Vergonha

Sam Crescent
Amor improvável, 2

Disponibilização: Soryu

Tradução: Cartaxo

Revisão Inicial: Valentina VS

Revisão Final: Biah

DEDICATÓRIA

Gostaria de agradecer a toda a equipe da Everinight pelo apoio


e à minha família por ter me dado o tempo e incentivo para escrever.

Para os meus fãs que pediram esta história. Contrato de


vergonha é para você.
Série Amor Improvável
Livro Dois
Contrato da Vergonha
Sam Crescent
Equipe Pegasus Lançamento
Envio: Soryu
Tradução: Cartaxo
Revisão Inicial: Valentina VS
Revisão Final: Biah
Leitura Final: Laura Oliveira
Formatação e Layout: Luisinha Almeida
Verificação: Bliss Tambora
Dedicatória

Gostaria de agradecer a toda a equipe da Everinight pelo apoio e à minha família por
ter me dado o tempo e incentivo para escrever.
Para os meus fãs que pediram esta história. Contrato de vergonha é para vocês.
Resumo
Richard Shaw não acredita no amor. Ele acredita em conseguir o que quer, e Scarlet
Hughes é a próxima de sua lista. Em seu mundo, não há nada que ele não possa ter. Tudo
que o precisa fazer é encontrar sua fraqueza.
Scarlet é uma mãe solteira tentando fazer face às despesas. Um pesadelo de seu
passado a mantém afastada dos homens e relacionamentos, mas um beijo na sala, uma tarde no
escritório leva a sua vergonha.
Durante uma semana, Scarlet dará a Richard o seu corpo e em troca ele vai dar-lhe
os meios de dar a seu filho um bom futuro.
Mas quando seu passado volta para assombrá-la, Scarlet não pode se esconder de
seu medo por mais tempo, e Richard deve arriscar tudo para reivindicar o que é seu por
direito.
Scarlet vai encontrá-lo em seu coração para perdoá-lo?
Esteja avisado: sedução forçada.
Capítulo Um
Richard Shaw olhou para fora de seu quarto de hotel, alugado.
Ele tinha muito desses quartos, colocados ao redor da cidade. Ele
segurava uma caneca fumegante de café em uma das mãos e, na
outra, ele brincava com o contrato que ele tinha escrito na noite
anterior. O som distante da água corrente do chuveiro deixava-o
saber que a da noite passada estava se preparando para sair. Richard
odiava a forma como a sua vida tinha se transformado. Ele estava
sempre seguindo, de uma mulher para outra, sem parar por mais de
uma ou duas horas. Na melhor das hipóteses eles ficavam em camas
separadas durante a noite.
Sissy, se esse fosse mesmo o seu nome real, tinha sido uma
boa distração da festa que ele participou.

Seu melhor amigo, Wayne Brown, havia se casado há dois anos


com uma mulher charmosa e bonita, chamada Lily, e na noite
passada eles celebravam o nascimento de seu filho. Opal, a irmã de
Richard, tinha estado lá, e por causa da forma como Lily tinha
chegado a conhecer uma de suas empregadas, Scarlet Hughes tinha
sido convidada, também.

Xingando, Richard bebeu o seu café, que provou estar


demasiado amargo. Como diabos ele tinha ficado velho tão rápido?

A garota era sua funcinária agora, já por alguns meses. Ela


trabalhava no prédio de escritórios, mas não no mesmo andar. Ele
acreditava que eles estariam mais próximos nesses dois anos.
Quando ela apareceu, ele pensou que ela tinha saído da faculdade.
Quando a conheceu, ele descobriu que ela participou de cursos
noturnos e trabalhou em vários empregos para sustentar seu filho.
Uma mãe solteira para abordar. Ela não merecia o tipo de
atenção que ele queria dar a ela.

— Eu terminei no chuveiro, — Sissy disse, chegando por trás


dele.

Richard congelou. A mulher pode marcar sua cama e a usar


para a noite, mas ele não queria mais nada com ela. Ver Scarlet
sempre teve o mesmo efeito em seu corpo. Outras mulheres se
tornavam uma substituição pobre.

— Você pode sair agora, — ele disse a ela.

Ele foi até a cozinha e jogou o café amargo na pia, seguido pelo
resto do líquido escuro de seu pote de café.

— O quê?

Oh, ótimo. Uma cena. — Você já teve o seu divertimento.


Pegue suas roupas e saia. Diga a minha mãe que ela vai ter que
tentar alguém melhor. — Durante muito tempo, as mulheres se
tornaram meros produtos para ele. Coisas a serem utilizadas e
descartadas, quando bem entendesse. Sem mencionar o número que
sua mãe chamou de “mulheres apropriadas” jogadas em seu
caminho.

Richard desprezava a mulher que tinha dado à luz a ele.

— Você é um babaca total. — Sissy jogou um vaso de vidro no


chão e saiu de volta para o quarto.

Richard ignorou a explosão e colocou o contrato em sua pasta.


Ele queria passar sobre isso várias vezes, para assegurar-se de que
ele tivesse o que queria.

— Não deixe a porta bater quando sair, — ele gritou para o


corredor.
— Vá para o inferno, — disse ela, como sua despedida.

Dramas românticos estavam realmente fazendo um número na


população feminina. Será que elas não entendem que esse tipo de
coisa não acontece?

Ele revirou os olhos. Sissy era de seu círculo de amigos, uma


mulher com muito dinheiro que poderia fazer o que quisesse. Richard
pensou que tinha visto sua foto em um outdoor no caminho para o
trabalho não muito tempo atrás.

— Acho que ela não tomou o rompimento muito bem?

Richard pulou, derramando a mistura de café por todo o lado.

— Opal, que diabos você está fazendo aqui? — Ele perguntou a


sua irmã. Opal tinha sido uma surpresa para a família Shaw. Ela tinha
apenas dezesseis anos, mas sabia que quando crescesse, ela se
tornaria uma mulher linda.

— Andrew veio comigo. Os pais estão me deixando louca. Você


sabe que eles não acham que eu deveria ir para a faculdade?

Richard terminou de limpar a bagunça e colocou um pouco mais


de café na cafeteira. Ele pegou um pouco de leite da geladeira e
entregou-lhe um copo.

— Que tipo de leite é esse?

Ele franziu a testa. — Aquele que vem de uma vaca.

— Não. Quero dizer qual é a contagem de gordura nisso?

Richard olhou para o frasco e colocou-o na geladeira. — Por que


minha irmã está querendo saber à contagem de gordura de um copo
de leite?
Opal foi para a escola. Ela não queria ser ensinada em casa, e
ela implorou que ele conversasse com os "pais" sobre o assunto.

— Algumas das meninas na minha classe... — Ela parou e


mordeu o lábio.

— Algumas das meninas? Vamos, Opal. Você sabe que pode me


contar qualquer coisa. — A batalha dentro dela rasgou-o. Ele pegou a
mão dela e beijou-lhe os dedos. — Diga-me.

— As meninas na minha escola ficam dizendo que eu sou gorda,


e eu acho que elas estão certas. Estou fazendo uma dieta em que só
como vegetais, sem carne. Eu também estou pensando que deveria
cortar laticínios. O que você acha? — Seus olhos estavam abertos, e
ela tinha um sorriso no rosto. Richard odiava jovens adolescentes.
Não só isso, mas ele também sabia que sua mãe tinha muito a
responder, também. Opal era jovem e adorável. Ela não deveria estar
se preocupando com peso e contagem de calorias.

— Opal, você não está gorda. — Ele se moveu ao redor do


balcão para agarrá-la em um abraço de urso.

— Mas...

— Nada de mas. — Ele cortou. — Você é maravilhosa do jeito


que é. Não fale em dieta e não comer carne. O que você vai fazer no
Natal? Renunciar ao peru?

— Está tudo bem para você. Você não namora garotas gordas.

Richard pensou em Scarlet. Ela não era gorda, pelo menos ele
não achava que ela fosse. Mais uma mulher completa, com curvas
arredondadas. Curvas agradáveis. O ventre arredondado na frente e
os quadris cheios, mais do que um punhado, e peitos gigantes que
ele pudesse chupar o dia todo. Ele tinha que parar com esses
pensamentos.
— Você sabe que acabou de insultar um monte de mulheres em
todo o mundo. Os homens adoram uma mulher completa, e eu não
quero nunca ouvir você dizer a palavra gordura novamente. Você me
entende?

— Mas, a mãe...

— Eu não dou a mínima para o que aquela mulher tem a dizer.


Você me entende?

Opal assentiu com a cabeça. — Eu senti falta de você. Você não


vem mais em casa.

— Desculpe, garota, mas esse lugar me dá arrepios. Incluindo


os dois ocupantes mais velhos.

— Eu sei.

— Bom. Vamos falar de outra coisa. Agora, você gostou de vir


trabalhar comigo hoje?

Richard riu quando ela balançou a cabeça em concordância. Em


dez minutos, ele trocou de roupa e se preparou para o trabalho.

O contrato estava queimando um buraco em sua maleta.

****

— Estou atrasada. Estou atrasada. Estou tão atrasada, —


Scarlet disse para si mesmo, gemendo quando o zíper recusou-se a
fechar a saia. Ela vasculhou seu armário para encontrar outra. O
acordo que tinha feito no supermercado de não pegar sorvete estava
arruinando outra dieta.
Que mulher poderia deixar passar um duplo desconto em um
saboroso, delicioso sorvete de chocolate e creme com cobertura de
fudge1?

Ela encontrou em uma saia de riscas no comprimento dos


joelhos, felizmente grande o suficiente para conter a linha de cintura
sempre em expansão. Tantas coisas de Ano Novo para resolver. As
suas foram pelo ralo como se nunca tivessem existido.

— Eu acho que você está bem, mamãe, — Harry, seu velho


filho de quatro anos e a razão dela continuar a viver, disse-lhe.

— Baby, você é o homem mais bonito que eu conheço. — Ela


beijou a bochecha dele e levou-o através de seu pequeno
apartamento para a mesa de café da manhã. Harry era uma criança
tão pacífica. Ela o colocou em cima da mesa e serviu-lhe algum
cereal. Era uma marca de supermercado, mais barato, mas o
material tinha algum sabor, ao invés de outro tipo, que tinha gosto
de papelão.

— O telefone está tocando, mamãe.

Scarlet correu para o telefone. O que ela faria sem esse rapaz
observador?

— Olá.

— É Scarlet Hughes?

— Sim.

— Lamento informar que não poderemos ficar com seu filho


hoje. — O pior pesadelo de uma mãe.

— Mas estou no trabalho. Eu preciso continuar este trabalho, —


disse ela, olhando para o filho.

1
Doce de chocolate
— Nós vamos estar abertos amanhã, mas a manutenção teve
que sair. — A mulher continuou com uma grande explicação longa.
Scarlet ouviu com metade de uma orelha enquanto colocava um
pouco de leite para Harry.

— Ok, obrigado por me avisar.

Scarlet colocou o telefone de volta no gancho e olhou para o


filho. O que ela ia fazer? Ele poderia ficar na creche do local onde
trabalhava, mas eles cobraram mais do que a do centro. Sua
prescrição seria devido em um par de semanas. Ela poderia arcar
com a despesa extra?

Ela não viu outra escolha senão levá-lo para o trabalho. Os


últimos pedaços de alimentos foram comidos, e Scarlet tinha Harry
pronto. Ela levou sua bolsa, a mochila para Harry com roupas limpas
e brinquedos, e permitiu que Harry caminhasse até o carro. As
mochilas ficaram no chão enquanto ela amarrou-o em seu assento no
carro.

Suas mãos tremiam quando que ela começou a trabalhar. O


que as pessoas pensariam quando vissem seu filho?

Ela não tinha vergonha de Harry, mas ela sabia que as pessoas
tinham pensamentos horríveis sobre ela ser uma mãe solteira.
Especialmente quando eles perguntavam onde está o pai. A creche
era localizada no térreo, onde ela trabalhava. Ela estacionou o carro e
caminhou a curta distância com Harry em seus braços. Aos quatro
anos, ele estava começando a ser um pacote pesado, e seus braços
doíam.

Alguém abriu a porta quando ela chegou à entrada do edifício.


Uma menina de cabelo loiro curto. Ela parecia uma adolescente.

— Obrigada, — disse Scarlet.


— Opal, espere.

Scarlet ficou tensa. A voz de seu chefe, Richard Shaw. Em vez


de se virar, ela sorriu para a moça e se moveu para o ar quente da
recepção.

Cabeças se viraram em sua direção a inibindo.

No elevador, ela orou para chegar rapidamente. Por que as


pessoas olham para ela, porque ela tinha um filho e nenhuma aliança
de casamento?

Casamento era uma coisa do passado.

— Eu pensei que era você. Oi. Opal, eu quero que você


conheça, Scar... — Richard parou de falar, e ela sabia que finalmente
ele percebeu Harry.

— Prazer em conhecê-la. Sou Opal, irmã mais nova de Richard.


— A menina atenciosa estendeu a mão. Scarlet desviou o olhar de
seu chefe e estendeu a mão o melhor que pôde para a menina mais
jovem.

— Sou Scarlet Hughes.

Opal tinha um aperto firme e um sorriso deslumbrante.

— É seu filho?

Scarlet sorriu. — Meu orgulho e alegria, Harry.

Os quatro entraram no elevador. Scarlet, consciente do olhar de


Richard, tentou não se incomodar. Se ele não tivesse visto uma
criança antes? Ela não queria mesmo analisar o calor subindo em seu
corpo a partir de seu olhar penetrante. Richard era muito mais velho
do que ela, bem sucedido. Uma mãe solteira poderia somente sonhar
em ter um homem como ele interessado nela. Não que ela quisesse
qualquer tipo de atenção. Olha o que aconteceu da última vez que
caiu em tentação. A tentação tinha azededado e causado a ela estar
na pior circunstância de sua vida. Ela amava Harry, e ela pensou que
amava seu pai, muito antes de Harry ter nascido. O homem acabou
por ser um porco da mais alta ordem.

— Por que você trouxe seu filho para o trabalho? — Richard


perguntou, depois de algum tempo.

— A creche está fechada. Há uma creche no nosso andar, então


eu vou ter que deixá-lo lá durante o dia.

— Será que ele tem as mais bonitas mãozinhas? — Scarlet


sorriu para a menina mais jovem, desejando que ela fosse tão alheia
a tensão entre ela e Richard como Opal parecia.

— Será que isto vai ser uma ocorrência regular? — Ele


perguntou.

— Não. Espero que seja apenas hoje.

Ela lambeu os lábios e saiu do elevador assim que as portas se


abriram. A mancha vermelha de seu rosto não pode ser disfarçada de
outra coisa, senão vergonha.

— Venha ao meu escritório quando estiver pronta, senhorita


Hughes. — Scarlet ficou tensa, olhou para trás e acenou com a
cabeça.

Será que ele iria demiti-la por ser uma mãe solteira?

Uma vez na creche, Harry se adaptou melhor do que no centro.


Ela falou brevemente com Linda, a senhora que cuidava das crianças.

— Ele é encantador, — disse Linda.

— Sim.

— Será que isto vai ser uma coisa regular?


— Não, só por hoje. — Scarlet assistiu Harry durante vários
minutos antes de se mudar para sua mesa.

Richard ficou na sua porta, esperando por ela. Ela seguiu atrás
dele e fechou a porta com cuidado.

— Sinto muito em trazer Harry. — Ela parou quando ele


levantou uma mão.

— E o pai?

— O quê?

— O pai não poderia cuidar dele? — Ele cruzou as mãos sobre o


peito, observando-a.

— Seu pai não nos quis. — Não é a verdade completa, mas


perto o suficiente e, pelo menos, a melhor explicação que seu chefe
iria entender. Scarlet bloqueou o resto de seus pensamentos. Ela não
podia pensar no homem, tempo ou lugar.

— E seus pais, — ele perguntou, interrompendo seus


pensamentos.

— Não. Eles se foram.

— Eu sinto muito pelo interrogatório, — disse ele.

— Você está fazendo um monte de perguntas sobre um de seus


empregados. Não é realmente um interrogatório, — disse ela.

— Ele não vai impedi-la de fazer o seu trabalho?

— Eu estou aqui, e eu pretendo trabalhar pelo o meu salário, —


Ela abotoou o paletó na parte inferior. O botão superior sob os seios
se recusou, e ela deixou.

Scarlet olhou para cima a tempo de ver Richard olhando para


os seus seios.
O calor de seu olhar esquentou a partir da boca do estômago
todo o caminho através de seu corpo, enrolando os dedos dos pés.
Ela não deve ter sentimentos como este com seu chefe. Não importa
quem ele era, ela não deveria ser tão afetada por ele.

— Isso é tudo, senhor? — Perguntou ela.

— Sim. Por agora.

Deixou-o e fechou a porta silenciosamente. Sem pensar, ela foi


realizar suas funções no trabalho. As batidas de seu coração a fez
questionar sua sensibilidade.
Capítulo Dois
Richard olhou-a sair. Seu pênis duro estava confinado e pulsava
apertado contra a calça que ele usava. Ele seria capaz de foder com o
punho antes que alguém o interrompesse? Balançando a cabeça na
inutilidade dos seus pensamentos, ele se mexeu um pouco em torno
de sua mesa. Opal tinha ido tomar um lanche e um refrigerante,
enquanto ele lidava com seus telefonemas matinais.
Um clique de um botão e seu computador ligou. Sua caixa de
entrada estava lotada de consultas de clientes e outros colegas. Ele
odiava ser um advogado, às vezes. A maioria de seus casos tratados
com casais ou disputas conjugais, mas, ocasionalmente, ele fazia
outros estilos de defesa, principalmente no âmbito do direito de
família.

Scarlet era uma distração que ele não podia mais arriscar.
Enquanto ela estava na frente de sua mesa e mencionou o pai de seu
filho, ele queria se aproximar e levá-la em seus braços.

Ele tinha visualizado foder com ela por cima ou em todas as


superfícies de seu escritório. Ela ficaria linda, fodendo sobre a mesa,
com as coxas abertas. Ele se perguntou que gosto tinha sua buceta
suculenta. Era depilada? Ou ela era uma mulher completa, real, com
um arbusto bem aparado?

Ele passou a mão sobre o rosto. Os pensamentos lascivos não


faziam nada para se compor e começar o seu dia.

Harry, o garoto, colocou uma chave inglesa no trabalho. O


contrato que ele tinha planejado usar para levá-la em sua cama seria
nulo e sem efeito com uma criança. Antes de hoje, ele poderia
imaginar que ela não tinha um filho. Richard tinha pensado nela como
uma mulher solteira, sem responsabilidades e ninguém esperando em
casa. Harry era seu filho, e Richard viu em seus olhos a devoção e o
amor que ela sentia pelo menino.

Ele bateu com o punho contra a mesa.

— Droga.

Perdido, que é o que eu sou. Porra, perdido. As mulheres se


aproximaram dele pedindo. Se não fosse por sua boa aparência,
então, certamente, por o seu dinheiro. Richard Shaw veio de uma
família bilionária. Seu avô tinha começado no negócio de barcos, e
quando seu pai assumiu os barcos, mudaram para cadeias de hotéis,
até que tudo com uma etiqueta ou selo Shaw Copyright estava
pagando dinheiro.

O pequeno menino tinha golpeado uma corda dentro Richard. O


garoto tinha cabelos cor de areia, tão parecido com sua mãe, com um
pequeno nariz, e ele sorriu. O menino sorriu para ele. Tanta confiança
em uma criança. Lembrou-se de como era colocar a sua confiança em
outra pessoa. A mulher, ele tinha uma memória distante de uma
mulher em sua infância, que tinha sido mais como uma mãe para ele
do que sua mãe real. Como todas as outras babás e as pessoas que
ele conhecia, ela finalmente tinha saído.

Ele puxou o contrato de sua pasta e pensou em Harry e Scarlet.


Sem dar-se tempo para processar seus pensamentos, ele trouxe seus
dados de emprego. A necessidade dentro dele estava ficando mais
difícil de ignorar. Ele não podia simplesmente convidá-la para um
encontro. Ela era uma funcionária, depois de tudo.

Os detalhes sobre ela não eram grandes. Feminina, nunca foi


casada. Atual parente mais próximo. Scarlet, de acordo com as
informações, estava sozinha neste mundo. Uma nota de emergência
estava no fundo. Richard reconheceu o médico. Um velho amigo de
escola. Enquanto Wayne, Tony e ele havia mantido contato de seu
círculo de amigos, alguns outros tinham ido e formaram seus próprios
caminhos. John Barnes tinha sido muito mais velho do que eles, mas
ainda era um dos seus amigos. O pediatra.

Ele pegou o telefone e discou o número do formulário. A


adrenalina estava correndo em suas veias.

— John Barnes, pediatra, como posso ajudar? — O homem


pegou no primeiro toque.

— John, amigo, como você está indo?

— Bem, eu vou ser condenado. Isso só pode ser uma das três
pessoas que eu conheço, Richard, Wayne ou Tony.

— Richard, — disse ele com uma risada.

— Como você está indo?

Ele gostava de aproximar-se com um velho amigo. Eles falaram


sobre o passar dos anos e que tinham começado a fazer. Richard
soube que seu amigo era casado e tinha algumas crianças.

— Acho que este não é um apelo social, — John disse,


finalmente.

— Eu tenho uma nova funcionária, e lista o seu nome como um


contato de emergência para o seu filho. De um velho amigo a um
velho amigo, o que há de errado com seu filho? — ele perguntou.

— Richard, eu não posso discutir um cliente com você.

— O nome é Scarlet Hughes.

— Pelo amor de Deus. Deixe a pobre menina em paz. Ela tem o


suficiente para enfrentar. Se eu conheço você, então eu sei que tem
alguma porra de plano em mente.
— Acho que o menino é doente?

Seu amigo o interrompeu e, eventualmente, desligou. Isso não


importa, porque depois de fazer alguma investigação na internet a
partir das palavras médicas em seu arquivo de empregado, Richard
descobriu que seu filho sofria com a asma.

Os custos dos medicamentos eram altos.

Richard odiava seu plano, mas ele tinha acabado de pensar a


maneira perfeita para fazer o seu contrato de trabalho.

À medida que o dia avançava, Richard conseguiu através de seu


trabalho que Opal aparecesse de vez em quando. Ele notou que ela
passou muito tempo na mesa de Scarlet. Uma faísca de ciúmes o
feriu quando viu Scarlet rindo de algo que Opal disse.

O Motorista de seus pais chegou por volta das cinco da tarde


para levá-la para casa. Ele esperou enquanto ela abraçava Scarlet e
antes de ir com o motorista.

Outros colegas estavam começando a sair.

Uma batida soou em sua porta, distraindo-o. Scarlet estava


com vários arquivos em mãos.

— Oi, — disse ele, sentando-se e esticando os músculos em


suas costas.

— Eu tenho os arquivos no divórcio dos Temple.

— Venha e coloque-os na minha mesa, — ele disse a ela.


Richard levantou-se, com a intenção de trabalhar as dobras de seu
corpo exausto. — Eu sinto muito por minha irmã e hoje cedo.

— Sem problemas. Opal é uma jovem encantadora, e com toda


a justiça quando as pessoas me vêem com uma criança tem um
choque. — Ela abaixou a cabeça e afastou-se.
Ele entrou em pânico. Richard não queria que ela saísse tão
cedo.

— Por quê?

— Desculpe?

— Por que você teve um filho tão cedo? — ele perguntou. Ele
não sabia por que estava tomando tal interesse quando ele pretendia
ter essa mulher de qualquer maneira.

— Vamos apenas dizer que foi entregue a mim e não tive outra
saída. — Um rubor vermelho manchou seu rosto, e ele podia ler o
quão desconfortável ela se tornou.

— Bem, Opal com certeza gosta de você. Ela poderia usar você
como modelo agora. — Ele pensou no comentário anterior de sua
irmã sobre a dieta. Scarlet era uma mulher linda, cheia. Ela não
precisava fazer dieta.

— Eu não acho que uma mãe grávida adolescente seria o


melhor modelo a seguir.

Richard estendeu a mão e pegou a mão dela trazendo-a para


perto dele. Seu perfume inebriante de canela invadiu-lhe as narinas.
Ela cheirava como um pêssego maduro picante.

— Opal está tendo alguns problemas na escola. Ela tem


dezesseis anos e acha que precisa de dieta. Seus amigos a estão
chamando de gorda, entre outras coisas. — Richard abriu. Ele nunca
falou sobre sua irmã com ninguém, nem no trabalho, de qualquer
maneira.

— Ela é adorável, e logo vai ver como é linda. — Scarlet tentou


sair de seu toque, e ele parou, mantendo um aperto firme em sua
mão. — Por que você não me deixar ir? — ela perguntou.
— Eu não quero, — disse ele honestamente.

— Eu tenho de pegar Harry, — ela sussurrou. Ele notou os


olhos dela cairem, e inclinar a cabeça para trás para olhar para ele.
Ela parecia confusa, como se sua reação fosse natural e não forçada.
Por muito tempo as mulheres de sua vida eram falsas. Peitos falsos,
do riso falso e respostas falsas.

Scarlet sintetizava todas as coisas naturais.

— Você poderá pegá-lo em um segundo. Eu só não quero que


você vá. — Richard sentiu a força na boca do estômago. Seu cabelo
bonito estava amarrado em um rabo de cavalo. Ele odiava e queria
ver os fios loiros longos fluindo pelas costas.

Ele agarrou o elástico e puxou-o para fora de seu cabelo. Ela


estremeceu com a dor de seu puxão apressado, mas não se afastou.

As camadas de cabelos loiros caíram em cascata em torno de


seu rosto.

— Você está fodidamente linda, — ele rosnou. Richard não se


conteve. Scarlet era uma droga em suas veias. Quando ele começava
a degustação, ele sempre queria mais.

— O que você está fazendo? — Ela perguntou.

— Tendo você. — Não permitiria que ela respondesse, ele bateu


os lábios para baixo, nos dela. Ele puxou-a bruscamente contra seu
corpo, a necessidade de corpo inteiro em contato com uma fome que
não podia mais negar.

Suas pequenas mãos em volta dele, e no processo ele


desabotoou o casaco e manuseou os mamilos duros.

Através do tecido da blusa e sutiã senti-os plenamente


redondos e os mamilos franzir com seu toque. Ele queria ter os lábios
sobre eles, a chupa-los. Ele puxou-a bruscamente, passando a mão
atrás da cabeça dela para segurá-la no lugar que ele a beijou na
boca. Richard deleitou-se com ela em seus lábios.

Eles estavam arfando e arquejando, e Richard se afastou


quando ouviu um ruído na distância.

Ele tinha que se lembrar de onde estava. O trabalho não era o


lugar para a sedução.

Scarlet pulou para trás dele e olhou em volta. Suas mãos


tremiam, e quando ela viu sua jaqueta desfeita começou a abotoar-
se. Ele viu os pontos eretos de ambos os mamilos. Cada um dos seus
movimentos era errático e irregular. Era uma vergonha ela esconder
tanta beleza por trás dessas roupas. Se fosse apenas os dois, ele a
teria em volta do escritório nua.

Richard olhou para Scarlet, para seus seios enormes, elevados


por cima da blusa apertada. O casaco que ela usava abotoado
enfatizava sua cintura fina e quadris arredondados, completos. Sua
bunda era avantajada, e ele queria retirar a saia e chutá-la, depois
beijá-la.

A luxúria reprimida estava dobrando-o. Ele andou atrás de sua


mesa e sentou-se. O tesão que ele estava não faria nenhum bem em
seu ambiente de trabalho.

— Sinto muito por beijar você, — disse ele, embora as palavras


fossem uma mentira.

— Podemos esquecê-lo e seguir em frente? Eu não quero


pensar sobre o que aconteceu. — Sua mão limpou sobre os lábios
inchados e vermelhos. Richard se perguntou como seria a sensação
ao redor de seu pênis. Seus pensamentos estavam se tornando muito
fodidamente explícitos.
— Se isso é tudo, eu acho que você deveria sair, — disse-lhe
em tom severo. Scarlet ficou vermelho brilhante, como se o rubor se
espalhasse por ela toda, e ela fechou a porta ao sair. Ele viu quando
ela pegou o filho e se foi. Ela não se deu ao trabalho de olhar para
ele.

Na privacidade de seu escritório, ele perdeu a paciência. O


computador e todos os seus arquivos caíram no chão quando passou
a mão sobre a mesa. — Fodido inútil, — ele gritou.

Ele não queria esquecê-la. O beijo começou uma reação em


cadeia dentro dele. Scarlet ia ser dele, e ele sabia exatamente o que
fazer para alcançá-la.

— Alguém vem e limpar essa bagunça, — ele gritou.

Richard colocou sua maleta de volta em sua mesa e olhou para


o contrato. Seu pai tinha avisado a ele para nunca deixar nada em
vão e sempre usar os recursos à sua disposição. Até o final de
amanhã Scarlet ia ser sua.
Capítulo Três
Scarlet colocou Harry na cama assim que ele terminou seu chá.
Aos quatro anos, ele iria para a escola em Setembro próximo. Ela
ainda tinha que esperar vários meses.
Será que Richard a teria beijado, se ele não soubesse sobre ela
ser uma mãe solteira?

Ela balançou a cabeça e rosnou para o seu reflexo. Nos últimos


quatro anos, ela tinha lidado com todas as inseguranças de ser uma
mãe solteira. Ela não poderia justificar um encontro insano até Harry.

Desviando o olhar, ela passou por seu pequeno apartamento e


limpou toda a bagunça deixada para trás das atividades da noite.
Macarrão com almôndegas tinha sido um grande sucesso com seu
filho. Ela verificou a data de sua receita e fez uma nota para pedir
algumas horas extras no trabalho.

Seu tratamento da asma custava muito dinheiro, e com os


preços dos alimentos e gás subindo, ela poderia apenas pagar o
aluguel.

Uma vez que ela tomou um banho rápido e mudou em sua


roupa de dormir, ela voltou para a sua sala de estar e começou a ler
um livro, é claro que tinha lhe custado uma ninharia em uma loja de
venda e troca. Quando ela ouviu Harry tossir, ela voltou, acordou-o e
administrou uma outra dose de seu inalador.

Só quando ele melhorou que ela foi para a cama permitir que
sua mente ficasse à deriva para os eventos da noite. Ela correu os
dedos sobre os lábios. Seu beijo tinha sido duro, e ela ficou chocada
com o quanto gostou da posse de sua boca.
O que teria acontecido se não tivessem ouvido conversas no
corredor? Ela teria se deixado levar no escritório? Scarlet não poderia
responder à pergunta. Seu coração disparava quando pensava nele.
Ele era dez anos mais velho, mas ela gostava de sua aparência
consideravelmente áspera e o punhado de rugas perto de seus olhos.
Mesmo que para ela, ele parecesse ser um workaholic, ele deve
passar algum tempo com os outros a fazê-la ter algumas risadas.

Seus lábios tinham sido firmes e exigentes. Mãos, oh Deus, as


suas mãos. Ela as queria em todos os lugares em seu corpo, e ela
não se importava o quão sórdido parecia. Pela primeira vez em sua
vida, ela podia ver claramente e sentir porque as mulheres permitiam
aos homens ter qualquer coisa, desde que se mantivessem tocando-
as, enquanto estivessem fazendo amor com eles.

Scarlet torceu o nariz. Ela não deveria estar pensando nesse


tipo de ação com um homem. A única razão pela qual ele a beijou foi
porque ela era a primeira mulher disponível. Richard poderia ter
qualquer mulher. Ninguém iria quere-la. Ela era muito grande, os
seios enormes, e o pior de tudo, ela estava quebrada por dentro. Pelo
menos ela pensou que tinha estado, até que Richard a tinha beijado.

Ela poderia até mesmo tolerar o toque de um homem? Pergunta


boba, depois de estar em seus braços, uma escrava de seus beijos.
Quando o relógio marcou que passava das dez, ela guardou o livro e
desligou a lâmpada do lado da cama. Ela estava nervosa sobre ir
trabalhar na manhã seguinte. Com Harry em sua creche habitual, ela
não teria que se preocupar constantemente olhando por cima do
ombro.

Deitou-se na cama, e seus últimos pensamentos não foram de


trabalho e seu plano de cinco anos. Eles foram sobre um homem com
cabelo castanho, com algumas manchas de cinza.

Richard Shaw dominou seus pensamentos e suas fantasias.


****

Harry saiu do berçário. Scarlet estava feliz com a boa notícia


que recebeu no início da manhã. Ele havia sido aceito em uma das
melhores escolas da região, a partir de setembro. A escola tinha
concordado em aceitá-lo e administrar o remédio com um regime
próprio, preenchido pelo médico. Para todos os efeitos, ela era uma
mulher feliz.

O dia passou rapidamente. Quando Richard chegou, ele sorriu e


foi para o seu escritório. Como de costume, a porta foi deixada
aberta. Com as bochechas coradas, ela empurrou para baixo as
memórias de seus lábios nos dela, o gosto de como ele enfiou a
língua dentro da sua boca. Sua vagina tremeu, e ela correu para o
banheiro para jogar água fria em seu rosto. Ela estava agindo como
uma menina de escola, com sua primeira paixão.

Quando conseguiu passar o resto do dia sem constantemente


olhar para ele a surpreendeu. Mas à medida que o relógio bateu cinco
começou a guardar suas coisas. A creche de Harry era apenas 20
minutos de trabalho.

— Senhorita Hughes, eu posso vê-la por um segundo? —


Richard chamou de seu escritório.

Scarlet entrou e fechou a porta, ele pediu quando ela entrou.

— Por favor, sente-se.

Suas mãos estavam suadas. Ele estava prestes a demiti-la? Ela


lambeu os lábios subitamente secos e esperou para ver o que ele
tinha a dizer.
— Quero ser muito franco com você. Eu nunca fiz nada como eu
fiz ontem à noite. Tenho uma política de nunca me envolver com
colegas de trabalho, — disse ele.

Ela sorriu. — Entendo, e sei que a noite passada foi um grande


erro e não vai acontecer de novo.

— Essa é a coisa. Eu quero que isso aconteça novamente. Toda


vez que a vejo eu a quero em uma superfície plana e dobrada sobre
isso.

Scarlet abriu a boca e fechou-a de novo, não sabendo como


processar.

— Eu não entendo. Se você não se envolve com os funcionários


por que você está fazendo isso? Você está tentando me fazer
desconfortável, então eu vou sair? — Ela amava seu trabalho, e
mesmo que o dinheiro fosse apertado no final do mês, ela não
poderia fazer sem o pagamento.

— Não, eu não quero que você saia. — Ela deu um suspiro de


alívio. — Eu quero muito mais de você do que isso.

— O que exatamente você quer?

— Uma semana.

Ela franziu a testa e Richard entregou um arquivo. Não sei o


que mais fazer, ela abriu e descobriu vários pedaços de papel com a
sua escrita legível e assinatura sobre eles.

Um contrato. Ela observou um contrato com o nome deles. Ela


começou a ler, algumas das palavras a confundiam.

— Eu consigo o que eu quero de uma forma ou de outra. E eu


quero você, Scarlet.
Ela entendeu suas palavras, mas sua intenção estava longe.
Isto não poderia ser o que ela estava pensando.

— Você quer que eu concorde em lhe dar o meu corpo durante


uma semana?

— Isso é exatamente o que eu quero.

Ela começou a tremer.

— Posso ser franco? — ele perguntou.

Neste momento, ela não viu a necessidade de não ser sincero.


— Por favor. — Ela preferia ouvir todos os detalhes sórdidos de seus
lábios do que em um pedaço de papel branco.

— Eu não tenho relacionamentos ou romances. Eu vou atrás do


que eu quero, e para ser franco eu quero você para nada mais do que
uma foda. Você tem um filho sem um pai. Você deve compreender.

Suas palavras a cortaram profundamente. Por que as pessoas


pensam que ela queria ter relações sexuais somente porque o pai não
estava na foto?

— Eu sinto muito, mas o que você está pedindo, não posso


concordar. — Ela fechou o arquivo e entregou-o de volta para ele.

— Acho que você não deveria fazer isso. Eu quero que pense
sobre isso, — disse ele.

— Não há nada em que pensar. Eu não faço esse tipo de coisa.

— Eu posso fazer a sua vida difícil, Scarlet. Todos os dias de


sua vida. Eu tenho o poder e os contatos para fazer isso.

— O que você está tentando dizer? — Scarlet disse ofegante,


enquanto ela olhava para o contrato na mão. O tremor de sua mão
balançava o papel.
— Se você não concordar com isso, eu vou ter certeza de que
você não consiga encontrar um emprego. Eu garanto que vai perder
este e todos os outros que você tentar, — disse ele.

— Você não pode fazer isso. É o assédio sexual!

— Em quem você acha que um tribunal vai acreditar? Em mim,


um advogado honrado com amigos em lugares altos ou em você?

Palavras semelhantes foram ditas a ela há quatro anos. Ela


estava encurralada, e ela não tinha saída. Por que os homens não
poderiam convidá-la, como fizeram com todas as outras mulheres?
Será que ela tinha escrito capacho sobre sua testa? Ou será que eles
gostam de mostrar suas aberrações de homem das cavernas com
ela?

— O que você quer? — Ela perguntou. Nenhum ponto em


rodeios. Ela não tinha escolha.

— É muito simples. Você é uma mulher do mundo. Eu quero


você. Eu acho que a noite passada deixou isso bem claro.

Ela queria que ele se calasse. Parasse de dizer essas palavras


terríveis. Por que ela tinha um filho, de repente, isso a fez uma
mulher do mundo? Ele riria na sua cara e acharia que ela estava
mentindo se admitisse que teve uma única experiência sexual. As
estatísticas tinham razão. Ela só precisava de uma vez para
engravidar.

— Você não pode fazer isso comigo, — disse ela, colocando a


folha de volta para a mesa. A coisa queimava mais do que qualquer
vergonha. Isso foi o que ele ofereceu um contrato de vergonha. Sua
vergonha.

— Eu quero que você venha comigo. Seja minha pela a próxima


semana, e em troca, eu vou lhe pagar um milhão de libras.
O sangue martelava em seus ouvidos.

— Você não tem muito dinheiro, — ela sussurrou. Scarlet olhou


para a porta perguntando quando poderia escapar.

— Na verdade, eu tenho. Mesmo se não fosse um advogado de


sucesso, a minha família é extremamente rica. Nós podemos escolher
e comprar qualquer coisa que nós desejamos, — disse ele. Ele
parecia tão arrogante.

— E eu sou a próxima no menu?

Richard passou por trás de sua mesa e ficou na frente dela. Seu
cabelo castanho salpicando de cinza, a boa aparência tão fora de
lugar, com o contrato desprezível que estava servindo a ela. Ele
colocou um dedo sob o queixo, e para continuar a sua vergonha seu
corpo respondeu.

As emoções e reações físicas que ele arrancava de seu corpo a


deixava perplexa. Ela desprezava tudo nele, desde a forma como ele
a estava tratando, até o que ele representava.

— Eu quero você, Scarlet. O meu sangue ferve com a


necessidade que eu tenho por você. Recebo tudo que eu quero.
Confie em mim, um milhão de libras irá prepará-la para a vida e
garantir a saúde de Harry.

Ela afastou-se de suas garras. — Como você ousa trazer meu


filho para isso? — Ela caminhou até o canto da sala, agradecendo a
que porta e as cortinas estavam fechadas dando-lhes a privacidade.

— Eu disse a você. Eu sou um homem que consegue o que


quer. Acho a fraqueza de uma pessoa, e esse menino é a sua.

— Como você pode usar o meu próprio filho contra mim? — Ela
odiava. Porra, desprezava. Harry significava o mundo para ela, não
importa como ele foi concebido. Ela morreria por seu filho.
— Sua história médica. Você pode salvar sua vida. Sua
medicação está custando muito do seu salário, e, em seguida, há a
comida e o aluguel. Aposto que você está apenas no limite.

Encurralada, Scarlet assistiu ele pegar esse contrato


vergonhoso e trazê-lo até ela.

— Dê-me o seu corpo para a próxima semana, e você poderá


dar a Harry o mundo. Eu não estou pedindo muito.

— Você está me pedindo para ser sua puta, — disse ela. De


jeito nenhum ela iria levar o contrato.

— Não, querida. Uma prostituta vende seu corpo e não recebe


qualquer prazer com isso. Eu pretendo que os dois desfrutem do
nosso tempo juntos.

Não importa o quanto ele tentou colocar açúcar neste contrato,


isso não deixava de ser o que era.

— Eu não posso fazer isso, — ela sussurrou. Ela ficou chocada


ao encontrar-se contemplando o seu contrato de vergonha.

A vergonha seria para ela. Nenhum homem iria vê-lo para outra
coisa senão o filho da puta que ele realmente era.

— Leve-o para casa com você hoje à noite. Leia-o


completamente, e então amanhã eu quero que você o assine.

O arquivo queimou onde ela tocou. Ela assentiu com a cabeça e


saiu do escritório. Scarlet desligou o computador. Ela não lhe disse
adeus quando finalmente deixou o prédio.

Uma vez que ela recolheu Harry foram para casa para o seu
apartamento. Ela cozinhou o jantar e passou a noite inteira olhando
para ele colorindo e brincando.
Ela poderia sacrificar esta pequena coisa, seu corpo, para o seu
futuro? Com um milhão de libras ela poderia investir e ter certeza
que ele estivesse bem cuidado.

Scarlet colocou-o na cama e leu o contrato. Algumas das


palavras ela olhou no dicionário, enquanto outras palavras não eram
assim tão difíceis de entender. Harry merecia muito mais, e por causa
de seu filho, Scarlet fez a sua mente.

****

Richard a tinha visto sair para a noite. Pela primeira vez desde
que começou a trabalhar para eles, ela não tinha desejado-lhe uma
boa noite. Estranho, as pequenas coisas que ele percebeu, como o
adeus no final da noite, e só foi percebido quando não aconteceu.

Ele puxou uma cópia do contrato que ele tinha feito. Olhando
para o texto seu intestino torceu. Ele não deveria estar fazendo isso.
Qualquer cavalheiro respeitoso deveria pedir Scarlet para sair.
Balançando a cabeça, desprezando as suas decisões, ele fechou seu
computador e saiu para a noite.

Ninguém, além de seu pai entenderia sua decisão. Quando


jovem seu pai havia lhe dito como funcionava o mundo. Como todo
mundo iria fazer o que foi dito na frente do dinheiro.

— Filho, tudo que você tem a fazer é encontrar uma fraqueza e


explorá-la, — seu pai diria.

Richard chegou a uma de suas suites de cobertura e pensou


sobre a declaração de seu pai, com olhos frescos.
Este contrato estava fazendo um favor a Scarlet. Ele não a
estava explorando. Mais e mais, ele pensava nos problemas que ela
enfrentaria quando Harry ficasse mais velho. Toda criança merece um
bom começo na vida. Ele não ia dizer a ela, mas desde que ela lhe
contou sobre o filho, ele abriu um fundo de faculdade para o rapaz e
pagou uma quantia semanal para ele. Por que ele fez isso, não sabia.

Correndo os dedos pelo cabelo ele pegou uma dose de uísque e


caminhou em sua varanda com vista para a cidade. A azáfama das
ruas não acalmou seus pensamentos, como de costume.

Scarlet tinha vinte dois anos de idade, uma espécie de mulher


com coração, e ele a estava tratando como merda. Ele estava quase
com idade para ser seu pai, e muito menos pensar nela como uma
amante.

Richard esvaziou o copo e caminhou de volta para dentro.


Outra noite de sonhos o atormentava. Ele acordou na madrugada,
ofegante e desesperado para senti-la em volta dele.

Não importa o quanto ele tentasse negar, ele estava


começando a acreditar que sua obsessão por Scarlet tinha mais a ver
com o amor do que com luxúria.

Pensamento estúpido. Ele não amava. Crescendo em seu


mundo, o dinheiro ocupava o lugar do amor. Scarlet era uma mulher
que precisava de alguma coisa dele. Tudo o que ele estava fazendo
era proporcionar uma oportunidade. Ele não estava errado.

Por que, então, ele se sentia como escória?


Capítulo Quatro
Richard esperou enquanto ela assinava o contrato. Queria parar
o que estava fazendo, mas as palavras nunca deixaram os seus
lábios. Ela dobrou cuidadosamente o pedaço de papel e jogou-o no
rosto. Ele pegou-o com bastante facilidade. Não havia nenhuma
satisfação no momento. Apenas imensa culpa. Seu pai havia lhe
ensinado a partir de uma idade jovem para sempre ir atrás do que
ele queria e não se preocupar com nada, mas o que ele queria.
Para a próxima semana Scarlet seria dele. Sua sedução seria
um desafio. Ele precisava mostrar que seu tempo valeria a pena cada
centavo.

— Eu já resolvi quem irá cuidar de Harry. Ele vai ficar com os


meus pais para a semana.

— Eu não vou deixar meu filho uma semana inteira com


estranhos. Eu o quero comigo, — ela argumentou.

— Não. Eu quero você para mim. Eu vou buscá-la hoje à noite.


— Richard sabia que se ele passasse um tempo com o menino, não
seria capaz de ir embora.

— Não. O bem estar do meu filho vem em primeiro lugar.

Ele amaldiçoou e tentou pensar em uma alternativa. — Você já


conheceu meus amigos, Wayne e Lily?

Ele não estava realmente interessado em envolver seus amigos


mais próximos, mas queria que seu tempo com Scarlet não fosse
perturbado.

— Sim.
— Como você sabe eles têm um filho, e não se importariam de
ficar com ele. Você pode telefonar toda noite e sempre que quiser.

Scarlet olhou para ele, e balançou a cabeça.

— Você não quer uma cópia? — Ele perguntou.

O soco no estômago não tinha nada a ver com o seu olhar de


escárnio. Ele segurou o documento em seus dedos, e sentiu o arquivo
sujo.

— Não quero lembrar do nosso tempo juntos. Espero que venha


preparado com proteção. Eu não quero nada de você. — Com suas
palavras pairando no ar, ela saiu de seu escritório e terminou o seu
turno.

Richard queria queimar o contrato ofensivo. Bem, ele fez a sua


cama, e ele poderia muito bem deitar nela.

****

O que Scarlet fez durante o dia não saberia dizer. Trabalho,


telefonemas e arquivos a serem organizados. Richard saiu e tentou
conversar com ela. Ela o ignorou. Quando a semana terminasse, ela
teria que voltar e trabalhar aqui. Ela não queria que ninguém a
tratasse de forma diferente ou pensasse que ela ganhou tratamento
especial.

Opal apareceu na hora do almoço, e ela teve sua companhia


para as próximas duas horas. A moça sempre ficava perto dela
quando visitava o local. Ela perguntava a sua opinião sobre tudo, e
mesmo que a situação com o irmão de Opal pairavando sobre sua
cabeça, se encontrou sorrindo das piadas da moça.
— Ei, você não deveria estar na escola? — Richard saiu
perguntado sua irmã.

— É sexta-feira. Eu tenho metade do dia de hoje.

— Bem, pare de chatear os meus funcionários. Eles não querem


ouvir um dia de escola. — Ele virou-se para sair depois despenteando
seu cabelo.

Scarlet olhou para ele. — Na verdade, esta empregada gosta de


ouvir Opal. Não foi há muito tempo que eu também estava em uma
escola.

Ele congelou e virou-se para olhar para ela. Ela sabia que tinha
dito a coisa errada. Qual era o ponto da inquietação? O contrato tinha
sido assinado, e quando ele a pegasse hoje à noite para a próxima
semana ela seria dele.

— Ele é tão mandão, às vezes.

— O que há, pétala? — Scarlet observava a menina congelar-se


e olhou para trás. Ela reconheceu o homem como sendo um dos mais
antigos amigos de Richard.

— Estou bem, Tony. E você?

— Eu ainda estou vivo e ansioso para outro dia. O anão está


mal-humorado? — ele perguntou a jovem.

— Por que você o chama de um anão? — Scarlet perguntou.

— Uma piada de longa data. Richard teve um início tardio.


Pequeno como um rato até o ensino médio. Apenas durante a
faculdade que ele cresceu. Bem, quem é essa mulher maravilhosa? —
Tony pegou a mão dela e beijou-lhe os dedos.

Sem faísca. Ela não sentia nada em comparação com a forma


como Richard a fez sentir.
— Não vá monopolizando meus funcionários.

Scarlet observava os dois homens se abraçarem e saírem para


ir ao seu escritório.

— Ele é tão encantador. — Opal suspirou.

— Tony é muito mais velho do que você, — Scarlet disse.

— Ele é como minha paixão de escola. Você sabe como um


monte de outras meninas se apaixonam por estrelas de cinema, mas
eventualmente crescem com isso? Bem, Tony é a minha.

— Você conseguiu dizer tudo isso sem tomar fôlego, — Scarlet


disse com uma risada.

— O que eu posso dizer? Eu sou jovem e apaixonada.

Scarlet sorriu e gostava da companhia de Opal até que o


motorista a pegou e levou para casa.

Pouco tempo depois o fim do dia chegou. Scarlet não se


preocupou em desejar uma boa noite para Richard. Ele deixou claro
que ele iria buscá-la mais tarde, naquela noite, uma vez que Harry já
tivesse saído da creche e ela falou com ele sobre se hospedar com os
amigos.

Harry estava cansado e teve um ataque de tosse quando ela o


recebeu na creche.

Ela telefonou para John Barnes, o médico de Harry, para se


certificar de que seu filho ficaria bem.

— Administre o inalador, e se ele não melhorar nos próximos


30 minutos, o traga para mim.

Scarlet fez o que o médico pediu e deu um suspiro de alívio


quando depois de dez minutos Harry se acalmou. Ela não viu a
necessidade de levá-lo ao hospital, e então conversou com ele sobre
passar algum tempo com os amigos. Arrumar seus pertences para
uma semana não demorou muito, e pelo tempo que Richard bateu na
sua porta às sete horas, ela e Harry estavam esperando.

— Você está pronta? — Ele perguntou.

Ela assentiu com a cabeça e pegou Harry e seu assento de


carro.

— Não se preocupe com o banco do carro. Eu tenho um


instalado.

Scarlet parou e olhou para ele. Por que ele teria um para o
menino se não queria ter nada a ver com isso? Encolhendo os
ombros, ela aceitou a sua ajuda e o colocou dentro do carro.

Harry se sentou entre eles. Richard continuou a chocá-la,


quando ele estendeu a mão e começou a jogar um jogo com seu
filho.

Ela olhou espantada com a transformação do homem que a


tinha machucado com um contrato.

— Onde seus amigos vivem?

— Na periferia da cidade. — Ela segurou a mão de seu filho e


esperou. A viagem não durou muito tempo, e Lily estava abrindo a
porta para uma bela casa de estilo country.

— Este deve ser o rapaz? Oi, eu sou Lily. Como você está
Scarlet? Tem sido muito tempo desde que eu vi você. — Scarlet
apertou a mão da outra mulher e seguiu para dentro. — Os homens
vão falar um pouco. Vamos lá, e ter um pouco de chá e biscoitos.
Scarlet já gostava dessa mulher. Com Harry em seu quadril ela
seguiu Lily para a cozinha. A casa era modesta e não qualquer coisa
como Scarlet tinha imaginado que os amigos de Richard teriam.

— Então você trabalha para Richard? Quero dizer, oficialmente,


agora? — perguntou Lily.

— Sim. Eu fui sua secretária. Acho que há um ano, mas antes


disso eu ajudava quem precisava de um par extra de mãos, — disse
Scarlet. Harry subiu em uma das cadeiras perto do balcão.

— Você é muito falador.

Scarlet olhou para o bebê e, em seguida, para a mulher. Ela


estava fazendo a coisa certa.

****

— O que você fez? — Wayne perguntou no momento em que a


porta se fechou.

— Eu não sei o que você quer dizer?

— Não me venha com essa merda. Eu vi você olhando para


aquela menina lá dentro. Todo o tempo você não pode rasgar o seu
olhar para longe dela. Por que de repente você precisa de uma babá?

Ele nunca poderia manter as coisas de seus amigos mais


próximos por muito tempo.

— Ela concordou em ser minha...

— O que você fez? — Perguntou Wayne.

— Eu fui atrás do que eu queria.


— Você tem alguma ideia de como você soa agora? Você soa
como o seu pai. Você se lembra dele? O cara que você despreza mais
do que qualquer coisa neste mundo? — Cada palavra que Wayne
dizia aumentava o volume.

— Olha, eu não sou como você. Eu não posso fazer toda a


merda de compromisso. Lily é uma grande garota, mas ela é uma em
um bilhão. Scarlet é uma mulher deste mundo. Ela entende. — Desde
que o contrato tinha sido assinado, tudo que Richard estava fazendo
era duvidar de si mesmo. A maldita coisa só havia sido tratado
algumas horas atrás, e já era a ruína de sua existência. O contrato
era para iniciar um relacionamento com Scarlet, não dominar a coisa
toda.

— Lily é a mulher para mim. Por que você não acha que há uma
mulher lá fora para você? Seus pais? Vamos, Richard. Explique para
mim porque chantagear uma mulher para essa relação é diferente do
que eu fiz para Lily? Você se opôs, lembra? — Disse Wayne.

— Isto é completamente diferente.

— Realmente. O que ela ganha com isso?

— Durante uma semana de sua vida eu vou pagar-lhe um


milhão de libras, ok? Está satisfeito agora? — Richard gritou. Ele
verificou a porta para certificar-se de nenhuma das mulheres ouviu.

Wayne parecia que estava prestes a lançar um ataque.

— Você a fez assinar um contrato, não é?

Richard rodou o uísque no copo e olhou para o chão.

— Não. Você não consegue me julgar pelo que eu fiz para


chegar a Lily e depois fazer exatamente a mesma coisa. — Wayne
cobrou dele.
— Não é a mesma coisa, — disse Richard novamente.

— Sim? Por que é diferente?

— Porque você amou Lily. Você queria mais dela do que uma
queda rápida nos lençóis. Scarlet e eu temos um acordo que satisfaz
a ambos.

— Quantas vezes você já gritou essa mesma linha desde que


ela assinou?

Richard se recusou a responder a pergunta. A verdade era um


pouco chocante, mesmo para ele.

— Você vai se arrepender de fazer isso com ela, Richard. Você


acha que nós não vimos como você está em torno dessa garota? Você
praticamente brilha, e sempre procura um vislumbre dela.

— Eu acho que você tem lido demasiado romances, disse


Richard.

— Quando você quebrar essa mulher, vai ser eu e Tony para


juntar as peças. Espero que você saiba o que diabos você está
fazendo, — disse Wayne.

Os dois homens viraram culposamente para a porta. Lily


chegou inesperadamente, seu cabelo escuro girando em volta de sua
face. Scarlet a seguia, os fios loiros ainda contido em um rabo de
cavalo.

— Harry adaptou-se bem, e eu acho que já deixamos a pobre


Scarlet às lágrimas. — Lily passou os braços em torno de seu marido
e beijou-o nos lábios.

— Excelente.

Richard virou-se para olhar para Scarlet. Ela ficou olhando para
alguns dos Livros de Wayne no canto de seu estúdio.
Ela parecia tensa e assustada, e ele não gostava de pensar nela
se sentindo assim em sua companhia.

Richard fechou-se, fora da dúvida, rolando em volta de sua


mente. As palavras de seu pai sempre soaram verdadeiras. Tudo o
que ele precisava fazer era foder Scarlet e tirá-la de seu sistema, e
poderia seguir em frente com sua vida.

— Eu acho que seria melhor ir, — disse ele. Ela endureceu


mais, mas acenou com a cabeça.

Uma boa noite rápida para os seus amigos e eles estavam


sendo levados para sua suite de cobertura não muito longe de seu
local de trabalho. Scarlet ficou o mais longe possível dele.

— Por que seus pais a nomearam de Scarlet? — ele perguntou.


Ele queria passar mais tempo com ela no quarto, mas também
descobriu que queria conhecer a mulher que capturou sua atenção
desde o ano passado. Foi realmente um ano? Ou poderia ter sido
mais desde que ela apareceu em seu escritório à procura de
trabalho?

— Eu não sei.

— Alguma vez você perguntou?

— Eu nunca vi a necessidade de perguntar. Scarlet é o meu


nome, e o que eu tenho mantido durante os últimos vinte dois anos.
— Ela ainda ficou olhando para fora da janela.

Ela mencionou a sua idade, como forma de jogá-lo de volta


para ele? Eu sei sobre a nossa diferença de idade, caramba. Eu não
preciso me lembrar disso.

— O que você quer fazer na vida?


— Existe um propósito para todas as perguntas? — ela
perguntou, finalmente, dando-lhe sua atenção.

— Eu só quero saber mais sobre você, — disse ele.

— Sério? Você quer saber mais sobre mim?

Ele acenou com a cabeça.

— Por quê? Eu pensei que os homens que queriam saber mais


sobre a mulher iria convidá-la para um encontro, não propondo um
contrato tão vergonhoso que eu não posso acreditar que eu mesmo
assinei. Como você disse, Richard, você só quer uma coisa de mim, e
não é bate-papo.

— Eu tenho uma família que é um pesadelo completo. A única


digna de nosso grupo é Opal. Ela não sabe ainda, mas já foi ligada
em um contrato de casamento com alguém que atende pelo nome de
Charles Clarke. — Abriu-se.

— Por que eles fariam isso pelas costas do Opal? — ela


perguntou.

— Porque é assim que a nossa família faz. Eu gosto da cor


verde, não sei por que, eu só gosto. Eu prefiro beber café com leite
integral com gordura, mesmo que seja contra a teoria de super
magro de hoje. Eu amo minhas mulheres para ter uma opinião e não
ser pele e osso.

Scarlet sentou-se. Ele se perguntava se ela abriria também. As


outras coisas a maioria das pessoas sabiam, além do contrato de
casamento entre sua irmã e um idiota, e que ele gostava de mulheres
mais cheias.

— Parece que você deveria estar fazendo pedidos em um site


de namoro.
— Nós estamos aqui, senhor, — o motorista falou com o carro
mais lento.

Richard a escoltou para dentro e se certificou que nenhuma das


amantes de seu mundo a encontraria e a arruinaria. Inocência e
delicadeza eram qualidades que nunca duravam na alta sociedade.
Ele fez com que a boutique fosse agendada para amanhã. Richard
queria levá-la para fazer compras e desfrutar da próxima semana
com ela.

A recepcionista lhe entregou o seu cartão-chave com um


sorriso.

No elevador, ele a levou até a sua verdadeira casa. Bem, o que


ele considera ser a sua verdadeira casa, mesmo que fosse uma suite
de cobertura.

Richard a deixou entrar e esperou por ela para fazer os


barulhos apreciativos que a maioria das mulheres faziam sobre o
luxo. Ela não respondeu. Nada deteve seu interesse. Ela
simplesmente se virou para ele e esperou.

— O que você acha? — Ele perguntou.

— Do quê?

— Meu apartamento.

Ela olhou em volta e sorriu para as obras de arte e a fotografia


estranha que ele tinha espalhados.

— Você realmente ama seus amigos, — disse ela sobre uma


foto da faculdade.

— Nós nos tornamos como uma família. Os irmãos que nunca


tivemos, — disse ele. — Wayne era sempre tão sério, enquanto Tony
brincava de ser o rebelde e tentou fazer com que todos os pais o
odiassem.

— O que foi?

— Eu. — Ele fez uma pausa. Como ele deveria responder a essa
pergunta? — Eu fiquei fora do caminho e tentei fazer o meu pai feliz,
— disse ele honestamente.

— É por isso que você se tornou um advogado? Para ser


honesto? — Richard ouviu o tom amargo em sua voz.

— Olha, eu sei que você está aqui, por...

— Estou aqui por meio de um contrato que você me fez assinar.


Estou aqui porque eu posso sacrificar o meu corpo pela saúde e o
bem estar do meu filho. Eu não estou aqui de livre e espontânea
vontade.

Richard aproximou-se, e ela deu um passo para trás. Ele a


seguiu até seus movimentos pararem com a parede atrás dela.

— Você pode estar aqui, porque eu a empurrei para isso. Mas


você não pode negar esta atração entre nós? Você pode sentir o
creme da sua buceta e a necessidade de sentir-me conduzindo meu
pau dentro de sua vagina, entre suas coxas cremosas? Você pode
negar isso?

Seus olhos dilataram, e sua respiração ofegou.

— Você está sendo nojento.

— Não. Estou dizendo o quanto eu quero você. Estou


queimando por você. — Ele segurou seu rosto e inclinou a cabeça
para trás.

— Eu não sou uma coisa, Richard.


— Eu sei. Você é muito melhor. — Ele reivindicou seus lábios e
foi direto para o céu. Para a próxima semana, pelo menos ela seria
toda sua, e ele não queria perder qualquer momento discutindo com
ela. Ele quebrou o beijo. — Veja, você responde a mim, e eu quero
você, tanto. — Richard brincou com a boca aberta e mergulhou
degustando sua língua. A terra parou. Seus braços em volta dela. Sua
perna inserida entre as suas coxas, e ele apertou-se, tanto quanto a
saia lápis justa permitiria. Ele queria o calor da sua buceta em sua
perna. Queria sentir o gozo vazando.

Ele rosnou e rasgou a camisa de seu corpo. Seus seios soltaram


sobre a borda de sua blusa. Esses montes sedosos implorando por
seu toque. Richard, disparadou uma dose de luxúria através de seu
corpo, puxou o cabelo para fora do laço que o restringia. Hoje à
noite, ele iria descobrir se ela era uma loira real. A menos que ela
tenha raspado. Seus joelhos ficaram fracos. Tudo o que ele queria era
tocá-la. No ano passado, ele a queria, e em poucos minutos ele
poderia ter tudo. Scarlet, nua e aberta, pedindo-lhe para foder.

Seus fios de seda em cascata ao redor de seu punho, e ele


apertou seus braços produzindo um suspiro nela.

Os sons que ela fazia estava indo direto para sua virilha. Ele
tinha que tê-la.

— Pare, — ela gemeu, mesmo quando os dedos puxaram sua


cabeça para trás para mais. Seus lábios macios foram desfazendo
dele. Seus dedos se atrapalharam com o zíper da calça. Xingando a
pessoa que inventou a roupa, Richard de repente se sentiu como um
adolescente com tesão e sem experiência.

— Por favor, espere, — ela disse ofegante.

Ele parou o que estava fazendo com uma mão contra a parede.
— Por favor, me diga que você não mudou de ideia, — ele
perguntou. O contrato tinha sido apenas seu meio de trazê-la a este
ponto, não em mantê-la.

— Isso está indo rápido demais. Eu preciso de tempo. Eu tenho


que lavar, e... por favor, se você gosta de mim um pouco, você me
daria tempo para...

Richard pressionou o dedo sobre os lábios. — Não diga nada. Eu


quero que você seja feliz enquanto estiver aqui. — Ele quis dizer as
palavras.

Com a respiração profunda, ele tomou uma de suas mãos e


levou-a até o quarto. — Eu quero que você se sinta confortável, e por
isso este é o seu quarto. Eu não quero que você se sinta obrigada a
dormir comigo.

— Você quer que eu faça sexo com você, mas que não durma
na mesma cama?

Seu coração apertou com suas palavras. Por que ele queria que
ela sentisse mais por ele? Talvez Wayne estivesse certo, talvez ele
sintisse mais por Scarlet. Não, ele se recusava a acreditar. Os
homens de sua família não amavam ninguém. Richard nunca forçaria
uma mulher em um relacionamento o tempo inteiro com ele, sabendo
que não poderia amar alguém.

— Dormir tem certa intimidade que pode não ser agradável, —


ele disse.

— Mas o sexo não? Porque da última vez que eu li o sexo entre


duas pessoas deveria ser a intimidade final.

— É isso que você encontrou com o pai de Harry, — ele


perguntou.
Ela fez uma pausa, e ele viu as lágrimas se formarem em seus
olhos. — Isso não é da sua conta. Se você quer que isso funcione,
você não mencione o pai de Harry.

— Toda criança merece um pai, — disse Richard. Não que ele


fosse um perito.

— Quando você estava crescendo você teve um pai?

Richard assentiu.

— Olha onde você chegou. Forçando as mulheres a assinar um


contrato para levá-las para sua cama. Se um pai é o tipo de homem
que gera um filho assim, Harry está melhor sem ele. — O fogo da
paixão de momentos atrás tinha sido perdido. Richard amaldiçoou
quando ele viu uma lágrima cair de seus olhos.

— Sinto muito. Eu posso ser um idiota, às vezes. Você está


certa. Eu não sei a sua situação, e eu juro que nunca vou desafiar o
seu julgamento novamente. — Ela saltou quando ele colocou as mãos
em seus ombros. — O banheiro é para lá.

Viu-a ir, a bunda dela ainda segurando sua atenção. A porta se


fechou, e ele olhou no espelho para o seu reflexo. — Você vai
estragar tudo. — Encolhendo os ombros, ele pegou a caixa fora do
balcão da cozinha e pegou o roupão vermelho que ele tinha comprado
há vários meses e colocou-o sobre a sua cama.

Richard não podia contar a ninguém sobre as bugigangas em


seu cofre. Desde que Scarlet tinha aparecido em seu escritório à
procura de um emprego, a obsessão tinha começado. Colares que via
exibidos nas vitrines ou o estranho presente de uma loja. Quando ela
tinha deixado seu casaco, uma noite, ele olhou o tamanho e começou
a comprar itens de vestuário que ele pensou que Scarlet ficaria bem
dentro. A lingerie tinha sido uma decisão por impulso. O tecido de
seda ficaria bem em sua pele. Ele deixou-a na cama e caminhou
através da suíte, para o seu escritório onde guardava o grande cofre
atrás de um quadro.

Em uma pequena caixa havia um anel de noivado de diamante.


Ele não sabia por que ele tinha comprado, mas por alguma razão ele
não podia explicar entrou na joalheria naquele dia. Richard pegou a
caixa e abriu-a e olhou para o pequeno diamante incrustado em um
golfinho. Ele notou as molduras do colar estranho que ela usava com
a impressão de um golfinho. Ainda assim, ele não podia acreditar que
ele tinha trazido isso. Especialmente quando não tinha a intenção de
usá-lo.

Ele virou-a fechando e colocou a caixa de volta no cofre.

Uísque, ele precisava de um uísque muito forte.


Capítulo Cinco
Scarlet deitou-se contra a porta e deu um suspiro de alívio. Seu
coração batia em seu peito, e suas bochechas estavam em chamas.
Ela foi direto para o espelho em cima da pia. Ela não reconheceu a
mulher olhando para ela. Seus lábios estavam parcialmente abertos,
e seu cabelo estava caindo sobre os ombros. Esta era uma mulher à
beira da feminilidade, prestes a participar uma experiência sexual
verdadeira. É irônico que sendo mãe iria perder sua virgindade hoje à
noite.
Ela encheu a banheira e derramou um pouco de sais de
lavanda. Encontrou algumas velas perfumadas e pontilhou-as sobre o
ambiente.

Muito raramente ela conseguia o deleite de um longo banho


quente, e esta noite ela trataria de si mesmo. Suas roupas foram
removidas rapidamente. O tecido deu coceira contra sua pele. Ela
olhou no espelho e se perguntou o que Richard viu nela.

Seus seios eram volumosos e os mamilos grandes, com um tom


de vermelho escuro. Sua forma reduzida na cintura, mas expandia
para fora, revelando grandes quadris. Em algumas das celebridades
onde eles poderiam colocar suas mãos em seus quadris e
praticamente estar tocando os dedos, havia uma grande diferença
para ela. A barriga redonda deu prova de ter estado grávida uma vez,
incluindo algumas estrias desbotadas.

Não houve uso em sua luta contra o que a natureza lhe dera.
Ela não podia contar nos dedos quantas dietas ela tinha feito. O peso,
independentemente do que ela fazia, não mudava.
Em vez de chorar sobre seu corpo, ela virou-se para a banheira
a esperando para desfrutar.

Scarlet tomou um longo banho, deleitando-se com as bolhas e


velas perfumadas. Ela sabia o que se esperava dela, quando fosse
para fora. Parte dela odiava a ideia do que ela estava fazendo,
enquanto a outra parte não podia esperar para estar com ele. Richard
a tinha obrigado a assinar um contrato, para que ele a possuísse para
a próxima semana.

Ela pegou o sabonete e ensaboou seu corpo. Banhos relaxantes


tinham sido poucos e distantes entre si, nos últimos anos, com Harry.
Ela apreciava-o como uma criança faria com um novo brinquedo
favorito.

Seu cabelo foi lavado e enxaguado do sabão. Somente quando


suas mãos começaram parecer como ameixas secas que pensou em
sair.

Olhando para baixo, enquanto se levantava e afastava, ela se


perguntava se seria errado beijá-lo. Como uma mãe solteira, ela
raramente tinha o luxo de uma boa e longa imersão na banheira. Ela
balançou a cabeça. Isso tudo era para Harry, e precisava ficar
lembrando a si mesmo por que ela estava aqui, em primeiro lugar.
Richard poderia desejar seu corpo, mas Harry precisava de cuidados
médicos e atenção. Talvez para o próximo par de anos, ela seria
capaz de ser a mãe atenta. Entre o trabalho e a escola, ela mal tinha
dois minutos para gastar, e muito menos passar mais tempo com seu
filho.

Com uma toalha enrolada em volta do corpo, ela caminhou a


curta distância até o quarto dela. O tamanho do quarto não deixou de
chocá-la. Uma pequena lingerie estava deitada na cama, com um
bilhete simples. Vista-a.
Richard deve tê-lo deixado, quando estava no banho. O tecido
era suave sob seus dedos, e ela sabia que iria se sentir como um
deleite para vestir. Ela secou completamente seu corpo para que o
tecido não se apegasse ou ficasse desconfortável.

Scarlet empurrou-o sobre sua cabeça e facilitou os braços pelas


alças finas. Ficou no meio da coxa. Um espelho ficava no canto do
quarto, e ela foi ver como estava. O cetim vermelho realçou seus
grandes seios e quadris grandes. Antes de sair, ela escovou os
cabelos e verificou se ele tinha deixado alguma calcinha. Nada.

Respirando fundo, ela abriu a porta e foi em busca do homem


que a possuía.

Richard ficou na sala de estar. Ele tomou um gole de uísque e


estava olhando sobre um arquivo quando ela entrou.

O copo e o processo foram colocados sobre a mesa,


aparentemente esquecidos.

— Foda me, — ele sussurrou.

Scarlet corou e tentou cobrir o peito. Ela procurou qualquer


coisa que pudesse colocar suas mãos.

Em segundos, ele estava lá movendo as mãos dela. — Nunca se


cubra. Você parece boa o suficiente para comer.

Ela lambeu os lábios e olhou para o seu corpo. — Isso não é


comigo, — disse ela.

— Você está certa. Você ficaria muito melhor nua.

Scarlet sugou os lábios e olhou para além do ombro. Os


pensamentos em tumulto através de sua mente, a enchiam de
inseguranças.
— Qual é o problema? O que você está pensando? — Ele
perguntou. Um dedo foi sob o queixo e virou o rosto para olhar para
ele.

— Você pode ter qualquer mulher. Fina, linda. Por que você me
escolheu? — Tantas mulheres em sua situação iriam pensar e
perguntar a mesma coisa. Ela não podia negar sua atração por ele.
Foi um daqueles acontecimentos bizarros que aconteceram na vida. O
homem a tinha chantageado com um contrato e forçou-a a desistir de
seu corpo durante uma semana. Ela nem sequer sabia se poderia
fazê-lo. Dê a ele a única coisa que ela nunca tinha dado qualquer
outro homem, dê-lhe seu corpo para ele usar como bem entendesse,
de bom grado.

Havia a outra vergonha. Harry não tinha sido concebido com


dois parceiros dispostos, e esse detalhe ela levaria consigo para o
túmulo.

— Tais pensamentos escuros. Por que alguém tão linda como


você está tão apavorada?

Richard parecia ler seus pensamentos, expor suas inseguranças


e entendê-la. Ainda, os maus tratos feitos a ela. Se perguntou se ele
sentiu a mágoa e a dor subjacente de saber que ele tinha tirado
proveito dela.

Ele a viu como uma mulher disposta, ela estava aqui por causa
de seu filho. Quando é que um homem iria pedir-lhe para ficar com
ele, só porque ele queria estar com ela?

— Você nunca iria entender, — disse ela. — Você não


respondeu minha pergunta.

— Por que eu quero você?

Ela assentiu com a cabeça.


— Porque eu quero. — Foi a resposta simples.

— Você usou seu dinheiro e poder sobre mim para me obrigar a


fazer o que você quiser, — disse ela.

— Não importa como eu tenho você, você ainda está aqui, e eu


não estaria em qualquer outro lugar. — Suas palavras a deixaram
perplexa, e ele a silenciou com um beijo. Ela derreteu sob o seu
toque. As mãos dele seguraram o seu rosto e ela inclinou a cabeça
para trás para lhe dar melhor acesso. Scarlet gemeu e colocou as
mãos atrás do seu pescoço. A camisa que ele usava criava um toque
áspero contra seus mamilos pontudos.

Com uma mão ele moveu para trás, para agarrar o pescoço
dela, ela suspirou e abriu a boca. Ele mergulhou, tocando sua língua
com a dele.

Ele tinha gosto de uísque quente e masculinidade. Ela não sabia


quem quebrou o beijo primeiro. Mudou-se para baixo do rosto e em
seu pescoço, mordiscando ao longo de sua clavícula exposta. Com os
olhos fechados ela gemeu quando ele mordeu. Seu pescoço e orelhas
eram ultrasensíveis.

Seus mamilos apertaram contra a lingerie. Ela respirou fundo,


quando retirou uma alça de seu ombro.

— Abra os olhos, — disse ele.

Scarlet abriu os olhos e olhou para suas profundezas


esfumaçadas. Ele continuou a olhar em seus olhos e não para o que
estava fazendo. A alça desceu o braço lentamente, e então ele retirou
o outro até que a lingerie agrupou em sua cintura. Seus seios ficaram
expostos ao ar frio. Ainda assim, ele não olhou. Sua mão segurou
um. Scarlet quebrou seu olhar e olhou para onde ele a tocava. Seu
polegar segurou ao longo da ponta de um botão sensível, mas firme e
ereto.
— Eles são tão grandes e cheios, — disse ele. Segundos depois,
ele enterrou a cabeça contra o seu peito. Sua língua deslizou sobre a
ponta que tinha despertado com os dedos.

Scarlet ficou chocada quando ela olhou para a cabeça de seu


chefe e ficou ainda mais excitada ao ver a língua dele.

****

Porra. Ela tinha seios lindos, e ele queria chupa-los toda a


noite. Os mamilos grandes e vermelhos encheram sua boca. Ela
realmente era uma mulher completa. A sua cintura parecia tão
pequena contra os quadris cheios e arredondados. O vermelho
destacou sua figura perfeitamente, e ele aplaudiu o seu gosto em
roupas.

Nunca antes ele comprou roupas para uma mulher, mas com
Scarlet ele queria ir mais adiante. Ele não queria pessoas
desconhecidas vestindo sua mulher. Richard queria vê-la com roupas
que sabia que ela ficaria deslumbrante. Sua compleição e figura,
realmente ficava bem em vermelho escuro.

Quando ela saiu do quarto, seu pau tinha saltado para a plena
atenção. Mesmo agora, a ponta estava embebida em pré-sêmen, sua
calça estava insuportavelmente apertada. Ele queria suas roupas e as
dela no chão, e ela com as pernas bem abertas, para que ele pudesse
foder sua buceta doce.

Mas Richard não poderia fazê-lo. Ele queria que a primeira vez
fosse uma requintada tortura e durasse o maior tempo possível,
gozando do prazer, até que ambos estivessem implorando pela
liberação.
Ela estava diante dele à espera de seu próximo comando. Será
que ela não sabia o que fazer? Ele não se importava. Ele não queria
pensar em seus outros parceiros.

O pensamento de seus outros amantes o fez empunhar a mão


em seus cabelos e batendo os lábios para baixo. Ele iria acabar com
todas e quaisquer memórias de seus outros homens. A única pessoa
que importava era ele.

Até o final desta semana ele iria tê-la implorando-lhe para ficar
com ela.

Mantê-la? Richard fez uma pausa em sua sedução e fitou os


seus olhos fechados. A ideia de mantê-la o chocou.

Ele não queria uma mulher, nunca. Ele tinha sido ferido por
mulheres tantas vezes no passado, que não seria capaz de suportar
passar por isso novamente. Ela teve um filho, e um dia Harry gostaria
de encontrar seu verdadeiro pai.

Merda. Ele fechou todas as perguntas e pensamentos. Esta


noite não seria estragada por pensamentos do potencial futuro.

Seu tempo juntos estava prestes a começar, sobretudo por que


ele queria sair de seu corpo. Uma semana. A semana deve ser
suficiente para satisfazer este desejo que tinha por ela.

Em um rápido movimento, ele tirou o roupão, e ela se pôs


diante dele como uma deusa. Ele se perguntou se seria negativo para
ele ter um artista pintando-a assim. Seus lábios estavam inchados e
vermelhos de seus beijos dominantes e seus seios subiam e desciam
a cada respiração inspirada. Seus olhos estavam vidrados e dilatados
de desejo. Ela parecia uma mulher à beira do clímax, para ser fodida.

Cuidando para não perder a sua necessidade, Richard tirou a


roupa. Seu olhar seguiu seus movimentos. Os botões de sua camisa
eram uma dor, ele desabotoou todos os botões e tirou-a. Ela mordeu
o lábio, e o tom vermelho das bochechas se aprofundou quando ele
soltou seu cinto. Será que a sua pequena sereia tem uma coisa sobre
cintos? Ele puxou-o para fora da calça e jogou-a no chão. Ele tirou as
meias e os sapatos antes, quando eles entraram no seu quarto. Suas
calças desceram junto com a cueca preta.

Ele se aproximou, e viu que seus olhos se arregalarem quando


ela olhou para o seu pênis. Ele nunca tinha sido dado a competição.
Ele não sabia se era maior ou menor do que os outros homens. Ele
não comparava tamanhos. Ele o pegou em sua mão. A ponta estava
molhada com seu suco, ele espalhou o suco em torno da cabeça e as
laterais. Uma veia azul se destacava na lateral.

— Você me quer? —Ele perguntou.

Ela balançou a cabeça em negação, e as mãos cobrindo seu


lindo peito. Ele se perguntou se ela negaria a ele gozar em seus seios
gloriosos. Richard nunca tinha se sentido possessivo com uma
mulher. Querer ver a sua semente por todo o seu corpo como uma
marca.

Ele se aproximou e trouxe a sua nudez contra a dele. Seus


mamilos empurraram contra seu peito. Scarlet era suave e curvilínea
e se fundia tão perfeitamente ao seu lado. Ele a beijou novamente.
Seus lábios eram tão viciantes. Ele não pensou em nada além de
beijos e foder com ela.

— Eu não quero levá-la no chão na nossa primeira vez. Eu


quero a superfície macia da nossa cama. — Richard pegou a mão dela
e levou-a de volta através das portas. Ele propositalmente tinha dado
a ela um quarto separado, para que ela se sentisse segura, quando
tudo que ele queria era que ela compartilhasse sua cama.
Scarlet olhou como se quisesse segui-lo em qualquer lugar em
um minuto e no próximo fugir. Ele levou os lábios para fazê-la
esquecer de seus medos e perceber que era só ele e ela. Sua mão
percorreu as costas para apertar a carne gorda de sua bunda.
Fugindo de seus lábios ele se inclinou para morder seu pescoço, indo
mais longe para circundar cada mamilo. Com as mãos nos quadris,
ele conseguiu que ela sentasse na beira da cama. Seguiu-a e teve o
prazer de ver que os cachos que estavam no ápice de suas coxas era
um loiro natural.

— O que você está fazendo? — Ela perguntou.

Ela era como uma virgem em suas perguntas.

— Eu vou fazer você se sentir tão bem. Confie em mim, — disse


ele.

Ele esperou até que ela relaxasse na cama. Sua vagina estava
molhada e linda. Descansando um pé em cada uma de suas coxas
enquanto ele se ajoelhou na frente dela, Richard tocou sua buceta.
Os loiros pêlos pubianos finos não perturbavam a visão do seu
vermelho e inchado clitóris.

Richard queria provar o gotejamento de sua essência e trazer-


lhe tanto prazer, que estaria implorando para que ele fodesse com
ela.

Ela saltou quando sua língua percorreu ao longo da linha de sua


fenda, o suco escorreu em sua língua. Ela tinha gosto de canela
quente e mel. Nunca antes tinha pensado no creme de uma mulher
como sabor. Ele viciou no pequeno gosto de sua doçura.

Seu minúsculo clitóris espiou para fora de sua cobertura, e ele


brincava, lambendo e chupando até que ela estava se contorcendo
sob suas mãos. Seus dedos recolheram seu suco e correram as
pontas em volta da entrada da sua buceta. Ele empurrou um dedo
dentro e ela gemeu. Ela era tão fodidamente apertada. Ela abraçou
seu dedo. Sua pélvis arqueou para cima, e um gemido escapou dela.
Richard parou e empurrou-a mais para cima da cama. Ele queria
estar dentro dela quando ela gozasse. Para ter sua xoxota apertando
e sugando tudo dele.

No último minuto, ele se lembrou de pegar uma camisinha da


gaveta. Ele não queria usar a maldita coisa. Pela primeira vez ele
queria sem camisinha e tê-la nua contra ele. Quem se importava com
a gravidez? Nesses momentos, ele com certeza não, mas tinha sido
uma condição dela, e ele a respeitava o suficiente para usar uma.

Ele rasgou a embalagem e depois de algumas tentativas


conseguiu a borracha em seu eixo. Ele foi até ela e olhou em seus
olhos bonitos. Todo dia ele poderia se afogar alegremente neles.

Segurando seu pênis ele encontrou sua entrada e mergulhou


todo o caminho dentro. Richard gemeu enquanto ela engasgou de
dor. Sentou-se com a metade do seu pau dentro dela. Foi a mais
apertada buceta que esteve.

— Qual é o problema? — Perguntou ele.

— Você é um pouco grande, — disse ela, a dor gravada


claramente em seu rosto.

— Você não está acostumada a isso.

Ela balançou a cabeça em confirmação.

— Quanto tempo se passou?

Ela mordeu o lábio e virou-se. Ele deveria se envergonhar de


seu pênis ainda estar duro como uma rocha dentro dela?

— Olhe para mim, baby. — Ele virou a cabeça para que ele
pudesse olhar para ela. — Confie em mim. Eu preciso saber.
— Desde antes que Harry nasceu, — disse ela, em um sussurro.

— Isso é mais de quatro anos atrás. — De jeito nenhum. Isso


não poderia estar acontecendo.

— Eu sei.

Algo não estava certo em tudo isso. A parte ‘cavalheiro’ dele


disse-lhe para sair e deixar o sórdido contrato e esquecer tudo.

No entanto, o céu estava em seus braços, e ele não poderia


desistir disso tão facilmente. No ano passado, ele não queria nada
mais do que estar com ela, abraçá-la e saboreá-la. Richard sabia que
ele poderia fazer algo de bom para ela.

Em vez de puxar para fora e deixá-la em paz, ele se inclinou e


beijou-a no ombro, o pescoço e todo o caminho até os lábios.

— Obrigado, — ele sussurrou e fez amor com ela.

Ele queria que a sedução fosse lenta para Scarlet ter o


pensamento de nada mais do que ele. Ele era um bastardo egoísta,
mas é o que ele mais desejava na vida. A dor logo mudou para o
prazer. Seu corpo se movia por si mesmo debaixo dele. Ele deu tudo
o que tinha para oferecer e deu-lhe mais.

Com seu eixo não totalmente dentro dela, ele brincou com os
dedos no clitóris, despertando seu desejo por ele mais uma vez. Seus
lábios nunca deixaram de beijar, e quando ela começou a tremer com
o orgasmo iminente ele dirigiu seus quadris para frente e colocou
todo o seu pênis dentro da buceta doce e apertada.

Ambos gemeram, mas não desconectaram da tortura de seu


beijo. Foi o melhor tipo de intimidade que ele já tinha conhecido.
Suas unhas correram pelas costas, marcando a pele. Lentamente, ele
levou mais profundo com cada mergulho dentro de seu corpo. A bela
curva de sua barriga estava apertada contra seu osso púbico, e ele se
viu cada vez mais duro. Scarlet era uma mulher completa e gloriosa.
Suas mãos se moveram até a cintura e se estabeleceram em seus
quadris, dirigindo seu pênis dentro dela.

Richard arquejou quando sentiu suas bolas elaborar e seu


sêmen pronto para sair. Ele queria sentir o seu segundo orgasmo
antes que de ser arremessado sobre a borda.

Ele levantou-se e colocou um travesseiro sob os quadris,


criando um ângulo delicioso. Sua vagina e clitóris estavam em
exposição. Ele lambeu o dedo e apertou-o contra o seu clitóris. Seu
gozo anterior lubrificou o suficiente, mas com Scarlet queria ser
cuidadoso.

Em questão de segundos o seu clímax estava gritando fora


dela.

— Puta que pariu, — disse ele, quando sua buceta ficou


apertando com os espasmos de sua liberação. Ele encontrou a
cabeceira da cama, segurou, e a pegou duro e rápido. Seus gritos se
misturavam e, com sua liberação começou a esvair até ele foder
dentro dela uma última vez e gritar. Seus músculos incharam quando
suas mãos apertaram as barras.

Nunca antes ele teve um gozo que o deixasse tonto. O prazer


foi imenso, quase a ponto do insuportável. Ele sentiu como se tivesse
morrido e ido direto para o céu. Richard caiu em cima dela, e seu
rosto ficou com a curva de seu pescoço. Ele inalou sua deliciosa
fragrância e sabia que ele tinha finalmente voltado para casa.

— Isso foi incrível, — disse ele, quando se levantou.

Scarlet tinha adormecido. Richard ficou olhando para ela, com o


coração disparando em seu peito. Seus olhos estavam fechados e os
lábios inchados de seus beijos.
— O que devo fazer com você? E se Wayne estiver certo? Isso
explicaria todos os presentes. Acho que se eu não for um bastardo
sem coração, eu poderia facilmente cair no amor com você, Scarlet
Hughes. — Ele colocou um beijo em seus lábios e saiu de seu corpo.
O preservativo estava preenchido com seu sêmen.

Ele esperava que o preservativo fosse rasgar e, ele teria uma


conexão maior. Ele balançou a cabeça na sua estúpidez. Os homens
não forçam os bebês para as mulheres ficarem com eles. As mulheres
chantageiam e fazem isso. Ele dispensou o preservativo e voltou para
a cama. Ela já tinha adormecido, então ele não teria que lidar com
ela se levantando e saindo para ir de volta para sua própria cama.
Pela primeira vez, ele a queria em seus braços. As outras noites ele
sabia que estaria ansiando por ela.

Ele deitou e acochegou seu corpo ao dela. Em algum momento


ela se virou e se aconchegou contra ele. Seu calor era bem-vindo
dentro de seu coração frio.

Durante a noite, ele acordou, precisando dela novamente. Ele


subiu em cima, beijando e acordo-a se dirigindo para dentro e
saciado a si mesmo. Amar seu corpo estava se tornando outro vício
para ele. Quando adormeceu pela segunda vez, ele pensou sobre a
umidade em seu pênis. Estranho, considerando que ele estava
usando um preservativo.
Capítulo Seis
Scarlet acordou na manhã seguinte, surpresa ao ver Richard
ainda na cama com ela. Seu corpo estava todo dolorido de seu amor
infinito, e ela tirou de seus braços. Houve um momento durante a
noite onde tinha deitado em cima dela, dirigindo em seu corpo e
olhando em seus olhos, ela se perdeu.
O contrato foi totalmente esquecido quando ele fez amor com
ela. Porra ela poderia lidar com o uso impessoal de seu corpo - mas o
amor. Ela tentou forçar todas as suas emoções para fora da equação.

Ela fez sua rotina matinal e pensou em tomar um banho. Ela riu
quando pensou que esta era a sua primeira vez. A primeira vez que
ela tinha estado com um homem e encontrado prazer na união.
Richard lhe dera muitos orgasmos na noite anterior. Como ele
reagiria se ela lhe dissesse que ele tinha lhe dado o seu primeiro?

Será que ele ficaria envergonhado, ou seria macho e falaria


para todos o seu valor?

— Ei, você.

Scarlet virou-se e gritou. Richard estava nu na porta olhando


para ela.

— Saia, — ela gritou e procurou alguma coisa para esconder


seu corpo nu. Estar nua na frente dele, à noite era completamente
diferente de durante o dia. — Você não pode me ver assim.

— Nua? Baby, eu passei a maior parte da noite contra esse


corpo quente. — Ele tirou as mãos dela e beijou-a na cabeça. — Sem
falar dentro de você. — Richard pegou-a, fazendo-a gritar. Ela notou
que ele olhou para sua buceta.
— Qual é o problema? — Ela perguntou.

— N... nada , — disse ele.

— O que você quer dizer? Você continua olhando para lá.

— Você é bonita em tudo. — Antes que ela pudesse perceber


ele a colocou na banheira quente e entrou atrás dela.

— Ei, isso era para ser para mim, — disse ela.

— Então o quê? Considere isso um ato de salvar o meio


ambiente, — disse ele.

— Por favor. Você não se preocupa com o meio ambiente.

— Sim, eu me preocupo. Eu quero cuidar de nosso planeta. Pelo


menos garantir que ainda haverá um lugar para os meus filhos
quando envelhecerem.

Ele ensaboou seu corpo, e Scarlet sentiu uma atenção especial


para sua buceta. Ela franziu a testa enquanto lavava as mãos e
começou a massagear os dedos dentro dela.

— Sério, você quer fazer isso agora? — Ela perguntou.

— Claro que não. — Ele pegou e entregou-lhe o sabão. — Sua


vez de me lavar.

— Então você está pensando em ter filhos?

— É a coisa mais esperada para fazer, — disse ele.

— Você não os quer, porque você ama alguém? — ela


perguntou.

Ele zombou. — O amor pode ser superestimado.

Scarlet não podia discutir com sua teoria. Veja onde a ideia do
amor tinha chegado com ela. — Algumas pessoas acreditam nele.
— Mas você não mais, Scarlet. — Richard fez mais uma
afirmação, do que uma pergunta.

— Eu costumava, — disse ela honestamente. — Eu costumava


pensar que um dia um homem viria e varreria-me fora de meus pés,
e tudo seria brilhante no mundo. Eu teria um casal de filhos e seria a
esposa que ficava em casa cozinhado pão e biscoitos.

— O que mudou nesse ideal?

— O que alguns jovens e crianças não percebem é que a vida é


uma merda. Não são todos que estão destinados a um conto de
fadas.

Scarlet ensaboou seu corpo, e terminou seu banho em


calmaria. Não havia palavras que precisassem ser ditas.

Ele a ajudou a sair do banho, e ela ficou chocada com o quão


fácil era a sensação de estar com ele. Juntos, eles caminharam de
mãos dadas até o quarto.

— Eu trouxe o telefone para que você possa ligar para Harry.


Estou indo fazer o café da manhã.

Seu coração derreteu. Ele pensou em seu filho. Será que isso
queria dizer mais alguma coisa? Ela não sabia, mas ligou para o
número que ele tinha deixado em cima da cama.

Lily pegou primeiro.

****

Richard pegou uma panela e a colocou em cima do fogão. Da


geladeira, ele reuniu um pouco de manteiga, ovos e bacon. Ele
pensou no que ela tinha dito no banheiro. Toda mulher merece um
conto de fadas. Pelo menos cada jovem precisava saber o que havia
de bom no mundo. Ele ligou a máquina de café, quebrou os ovos em
uma tigela e começou a batê-los com um garfo. Colocou o bacon em
uma panela quente, enquanto botava um pouco de manteiga
derretida na panela antiaderente. Adicionou um pouco de sal e
pimenta, e bateu os ovos novamente, antes de adicioná-los à
manteiga.

Ele não queria pensar sobre o que ele tinha visto em suas coxas
vazando para fora de seu corpo. Durante a noite, ele tinha esquecido
de colocar uma camisinha. Ele sabia que a limpeza dela do jeito que
tinha feito não garantiria nada. Merda, eu deveria ter lembrado a
porra da camisinha. Sua semente estava em todos os lugares.

Scarlet saiu e entregou-lhe o telefone. Richard ouviu a conversa


animada de Lily enquanto ele terminava o café da manhã e pensou
sobre a mulher ao seu lado. Algo grande e escuro aconteceu em seu
passado, grande o suficiente para fazê-la ter medo de se abrir e viver
a vida dela. Ele teve o prazer de encontrar Lily e gostava dela. Lily
continuou a falar sobre seu namoro e conhecer um ao outro.

— Você sabe Richard, é bom vê-lo com uma mulher de verdade


e não um pau horrível, as pessoas magras que você parecia gostar
muito.

Ele riu. — Estou satisfeito porque meu gosto melhorou.

— Sim, muito. E deixe-me dizer-lhe o filho dela é tão adorável,


mas ele tem uma tosse desagradável. Pobre menino.

— Eu espero que eu possa lidar com tudo isso, — disse ele.

—Excelente. Ohh, eu estou tão animada. Portanto, e este


encontro duplo?
— Adeus, Lily. Diga oi para Wayne.

— Ok, divirta-se, por agora. — Eles desligaram, e serviu café da


manhã para Scarlet.

Scarlet inalou apreciando. — Eu não sabia que você podia


cozinhar.

— Uma das muitas vantagens de ser sozinho. Eu não gosto de


ir muito a restaurantes. Normalmente espero ter um encontro, ou às
vezes eu só quero uma refeição tranquila.

Richard gostava de ver o seu apreço. Os ovos que ele fez


estavam macios, a batata frita e o bacon estavam tostados, mas não
queimados.

— Isso está muito bom. — Ela assentiu com a cabeça e tomou


um gole de café.

— Você cozinha? — Ele encontrou-se perguntando.

— Eu tenho um filho. Sim, eu sei, e eu gosto, também.

— Eu gostaria que você cozinhasse algo em algum momento. —


Para ter uma refeição romântica, cozinhar para ele fazia parte de
suas fantasias. Maldição, eu estou me transformando em uma
mulher. Em seguida eu vou ter canções de amor tocando no aparelho
de som.

— Se você quiser, — disse ela.

Eles terminaram o café da manhã e sairam, ele pegou um


jornal da área de recepção. O local era semelhante a um hotel, mas a
maioria dos clientes ficava por períodos mais longos, e ele tinha uma
pequena área comercial no piso principal.

Ao redor da loja, pegou um pouco de chocolate e salgadinhos.


Ele trouxe um filme para eles assistirem. Durante a semana tudo o
que ele queria era sua atenção, e ele pretendia usá-la como bem
entendesse. Passar a semana inteira enroscando pode parecer
divertido, mas ele a queria mais do que nua para as memórias,
quando ela seguisse seu caminho.

Ele passou por um estande de notebooks. O objeto que levou


sua atenção não foi apenas o notebook, mas a coleção inteira. Um
projeto pequeno de golfinho azul estava decorando a capa, e havia
um peso de papel com um grupo de golfinhos cercados pelo oceano,
cada desenho mais lindo que o outro. O custo era irrelevante, e ele
não podia resistir. Ele pegou cada um. Quando ele chegou no caixa
os preços foram adicionados, e ele não pestanejou. O dinheiro nunca
lhe disse respeito. Em seu caminho, ele depositou suas compras em
seu cofre e saiu para procurar a mulher a quem ele ansiava por mais
do que comida.

Richard a encontrou na varanda com vista para a cidade. — De


todos os lugares que você poderia viver, por que você vive acima da
cidade onde você trabalha? — Ela perguntou antes mesmo que ele
fizesse sua presença conhecida.

Mudou-se para o lado dela e passou os braços ao redor da sua


cintura. — Eu moro perto dos meus escritórios, e é mais fácil para
trabalhar.

— Mas nos fins de semana você pode estar em qualquer lugar


do mundo. Por que aqui?

— Talvez eu goste de ver onde estou?

— O quê? Uma espécie de mestre de sua teoria da cidade? Você


olha para todos os seus assuntos, que vão sobre suas vidas diárias,
— ela disse com uma risada.

— Não, não realmente. Estando no país só iria me fazer


perceber quem eu realmente sou, — disse ele. Cada segundo que
passava em companhia dessa mulher, quanto mais ele se abria
começava a perceber como solitário ele se tornou.

— E o que você percebe?

— Isso não importa quanto dinheiro gaste. Eu já estou sozinho.

Ela acariciou suas mãos onde estavam em seu corpo.

— Você pode corrigir isso, — disse ela.

— Eu sei, mas eu não quero. — Ele não queria entrar na


situação horrível com seus pais. Onde Wayne estava fora, bêbado em
uma ilha distante, e aceitava tudo que Tony fazia, e a Sra. Shaw
esperava que Richard explorasse seu potencial. Eles rasgariam
Scarlet. Seu pai dizia que a mulher era objeto. E vindo de seu pai era
um elogio. A última vez que verificou, seu pai tratava as amantes e
os filhos dessas uniões, melhor do que ele tratava sua esposa e
filhos.

A esposa é a cara da sua vida, você a coloca como uma frente


para o mundo. A amante é a mulher verdadeira que você quer ficar,
mas não pode nunca ser vista aos olhos do público.

Ele queria Scarlet, e por causa de seu desejo por ela, não o
amor, ele nunca iria submetê-la às maldade de sua sociedade. Ela
merecia muito mais dele.

— Eu comprei um filme para assistirmos.

— Nem um filme de ação, eu espero. — Ela riu.

— Não. História de amor. Eu acho que você vai gostar. — Ele a


levou de volta até a sua sala de estar e a colocou no sofá. Richard
encheu potes com lanches e ligou a televisão. O filme começou, e ele
convenceu-a a inclinar-se contra ele.
Ele suspirou, muito feliz de tê-la perto dele. Nunca tinha visto
um filme com uma mulher que gostasse de lanches e do
relaxamento. Normalmente, elas queriam ir fazer compras e gastar
dinheiro.

Sua mão estendeu e pegou alguns dos salgadinhos de queijo


que ele trouxe. A história era um doce, um amor romântico que se
construiu ao longo do tempo. O amor não era instantâneo, e o cara
um idiota completo, mas aos poucos ele veio a perceber que sempre
amou a heroína. Pelo meio do filme, Richard entrelaçou seus dedos
com Scarlet e colocou uma mão na cintura dela. Quando a cena de
sexo ocorreu entre os amantes na tela, ele ficou tenso. Scarlet
permaneceu o mesmo, mas sua respiração saiu em pequenos ofegos
e um leve gemido escapou de seus lábios. Richard olhou para baixo e
a viu olhando para ele.

Ele não sabia o que fazer. Primeiro, ele não queria estragar o
seu tempo juntos assistindo o filme, e segundo ele não queria que ela
pensasse que tudo o que ele queria era sexo.

Em vez de tomar uma decisão, ele esperou que ela fizesse o


primeiro movimento. O filme foi esquecido enquanto olhavam nos
olhos um do outro. Ele se perguntou se ela podia ver em seu coração.
Detectar qualquer das emoções que sentia por ela. Ela ainda usava o
roupão enquanto ele usava roupas.

— O que você quer? — Ela perguntou.

— Nada que você não esteja preparada para dar, — disse ele
imediatamente.

Ela olhou para a tela, outra cena tinha começado. O sexo já foi
feito e acabado. Ele ficaria feliz de qualquer maneira. Se ela decidisse
continuar a ver o filme ou fazer amor, enquanto ela permanecesse
em seus braços, ele ficaria feliz.
Scarlet levantou-se de joelhos e montou em seu colo. Ele
manteve as mãos em sua cintura, mas não fez nada. O que estava
prestes a acontecer seria porque ela queria.

Assim que ela chegou ao seu colo, ela olhou para ele, e seus
olhos estavam vidrados, com uma ponta de pânico.

— Qual é o problema, baby? —Ele perguntou.

— Eu não sei o que fazer, — admitiu ela.

Ele segurou-lhe o rosto e beijou-a nos lábios. — Faça o que


quiser fazer. Não force nada.

Scarlet acenou com a cabeça e beijou-o de volta. Seus dedos se


afundaram em seu cabelo, e ela gemeu quando explorou os seus
lábios, sua língua traçando sobre seu lábio inferior, antes de ela
timidamente deslizar dentro de sua boca. Tudo aconteceu porque ela
queria que acontecesse. As mãos dela se afastaram de seu cabelo e
até os botões de sua camisa branca. Seus dedos pequenos
desfezeram um botão de cada vez. No momento em que as mãos
pequenas e geladas abriram a camisa e ela tocou em seu peito nu,
Richard já estava em chamas por mais.

Como é que ele conseguiu manter a posse de seu juízo estava


além dele.

Ela desabotoou o cinto de seu roupão e puxou-o fora de seu


corpo. Ela sentou-se em cima dele completamente nua. Ele engasgou
quando ela apertou seus seios cheios contra seu peito e abraçou-o ao
seu corpo.

Ficaram assim por um tempo até que ele não resistiu e


começou a tocar a curva das costas, seguindo a linha de baixo para
tocar sua generosa bunda.

— Faça amor comigo, Richard, — ela sussurrou em seu ouvido.


Ela não precisava pedir duas vezes. Ele a levou para o tapete
no chão. A suavidade seria suave em suas costas. Mesmo que ele
quisesse fodê-la duro e rápido, ele tinha certeza de que ele seria
gentil. A calça tinham ido embora em segundos, e ele não usava
cueca, quando ficava na cobertura.

A camisinha foi retirada do bolso, e ele rapidamente puxou-a


sobre o seu eixo rígido. Sua mão brincou, abrindo as dobras de sua
vagina, e ele testou para se certificar de que ela estava pronta para
ele. Scarlet estava toda molhada e pronta. Richard tentou conter sua
apreciação. Mas não podia esperar.

— Você está sempre tão foda de molhada para mim, — disse


ele.

— Eu o quero tanto.

— Eu vou lhe dar tudo. Tem certeza de que não está dolorida?
— ele perguntou. Richard não queria machucá-la, mas a necessidade
de seu pênis ir tão profundamente dentro de sua vagina era forte
dentro dele.

— Por favor. Eu quero você, — disse ela.

Ele colocou seu membro em sua entrada, olhando para baixo


maravilhado. Com os olhos queimando ele pressionou cada pedacinho
de si dentro de seu corpo. Seus olhos se arregalaram, e ele puxou as
pernas de volta para se aprofundar até que ele estava sentado ao
máximo dentro dela. Sua vagina apertou ao longo de cada centímetro
de seu eixo, fazendo-o gemer. Seu corpo tremia de prazer intenso.

— Eu também, querida. Você é tão quente e apertada. — Ele a


beijou antes de puxar todo o caminho para fora de seu corpo e viu
como seu pau estava reluzente, e afundou novamente dentro dela.
Ele daria tudo para estar sem camisinha em seu interior. Os
pensamentos estavam correndo em desordem dentro de sua cabeça,
dizendo-lhe para ignorar os desejos dela e levá-la de novo e de novo,
até que ela não pudesse mover-se.

Que diabos ele estava pensando? Um bebê que ela não


precisava. Ele prometeu a si mesmo que não seria um bastardo
egoísta com ela.

Você já gozou dentro de seu corpo uma vez. O que importa se


você fizer isso de novo? Pense nisso, Richard. Scarlet, inchada com
seu bebê.

Ele empurrou as palavras e as imagens de sua cabeça. A vida


não era tão simples assim. As pessoas esperavam as coisas dele. Os
pais, a sociedade, o trabalho. Por tudo o que importava, a sua
responsabilidade era para com eles.

Richard fez amor com ela, lentamente. Saboreando cada puxar


delicioso de seu corpo enquanto se movia dentro dela.

Ele pegou a mão e lambeu os dedos, levando as mãos entre


eles e mostrou-lhe como trazer prazer para si mesmo. Mesmo com
ele empurrando dentro dela, ela corou, e seus movimentos
começaram bruscamente. Eventualmente, ele mostrou-lhe como
trabalhar seu corpo para o melhor proveito.

— É isso aí, baby. Dedo no clitóris até você gozar. Eu quero


sentir você gozar em volta de mim, — disse ele.

Scarlet gritou, e sua buceta apertou ao redor de seu pênis. Tão


apertado, e ele a imaginou molhada e pingando. O preservativo
cobriu o calor úmido. Só quando ela estava deitada em decúbito
dorsal, embaixo dele, que ele fodeu duro e rápido. Suas mãos
estavam em seus quadris cheios, e seus dedos afundaram na carne
quando ele empurrou profundo. Richard não queria sair. Ele queria
marcá-la como sua, para marcar cada centímetro de carne, como a
mulher de Richard Shaw.

— Por favor, isso é muito, — disse ela, seus dedos afundando


na carne de seus braços.

— Eu tenho você. Vamos, — ele disse a ela.

Scarlet deu-lhe tudo e Richard levou-a para as estrelas e


mostrou-lhe a magia. Ele segurou-a quando ela chegou ao clímax e
trouxe-a para baixo, sempre a segurando em seus braços.

Seu coração se contraiu dentro do peito quando ele olhou em


seus olhos e pensou por um segundo.

Eu quero mantê-la para sempre.

****

Algum tempo mais tarde, depois de terem feito amor e assistido


alguns filmes, ele abordou o assunto do encontro duplo.

— Lily pediu um encontro duplo, — disse Richard. Scarlet


estava deitada no tapete em frente à lareira falsa, seu corpo nu
brilhando das faíscas atirando para cima.

— Será que ela sabe sobre o contrato?

Esse contrato do caralho. Cada maldito segundo essa coisa


estúpida era mencionada. Ele não poderia passar um dia sem o seu
pensamento sobre isso? O contrato não significava nada, pelo menos,
não para ele.

— Não, ela não sabe, — disse ele.


— Por favor, não diga a ela. Eu não seria capaz de enfrentá-la
se ela soubesse por que estou aqui. — As palavras de Scarlet
perfurou seu coração.

— Se não fosse pelo contrato você ainda estaria aqui? — ele


perguntou.

Ela hesitou. — Eu não sei.

Suas mãos agarraram a dela, e ele a beijou nos lábios. — Eu


quero você comigo, sem o contrato.

— Por que você escreveu-o? — ela perguntou.

— Eu não conheço nenhuma outra maneira de conseguir o que


eu quero. — Richard respondeu

Esperou para ver se ela acreditava nele. Scarlet deu-lhe um


sorriso, mas nada sobre se o tinha perdoado. O contrato ainda estava
entre eles. — Eu vou levá-la às compras, — disse ele.

Ela grunhiu e se afastou dele. — Eu odeio fazer compras. Você


não pode simplesmente ter algo enviado? Ou melhor, ainda arrume
um jeans e vestidos.

Richard balançou a cabeça. — Eu adoraria levá-la às compras.

Então eles iam fazer compras, em uma boutique que ele pediu
para estar disponível para ele durante todo o dia.

Scarlet deixou-o escolher, e ele notou que ela tentava não olhar
para o preço. Um vestido, ele observou, ela prestou especial atenção.
Richard riu quando a etiqueta foi inspecionada. Um rubor, e então
seus olhos se arregalaram antes que ela se virasse. No entanto, ele
odiava ver o olhar que ela deu à peça.

Quando a assistente a levou para os camarins, ele foi olhar o


vestido. Custava mais de mil. Sem se importar, ele o pegou e
encontrou um em seu tamanho. Graças a Deus, as mulheres cheias
agora estavam se tornando populares. As correntes estavam sendo
forçadas a fornecer para as mulheres mais completas agora. Ele
pagou e pediu que fosse enviado a ele em seu quarto.

Normalmente ele odiava esperar mulheres em compra, mas ele


se encontrava sentado do lado de fora do camarim, esperando para
ser mostrado cada nova peça de roupa.

— Você deve ser o único homem que gosta de acompanhar


uma mulher para fazer compra, — disse ela.

— O que eu posso dizer? Com uma figura como a sua. Eu amo


isso.

Ele comprou alguns vestidos e jeans, a roupa que iria fazer ela
se sentir bem, assim como uma boa aparência.

Nua. Ele adoraria que a próxima lei aprovada seria que todas as
mulheres ficassem nuas. Richard colocou o pensamento para ele. Ele
podia contar com Lily para que ela se sentisse bem-vinda.

Eles organizaram para ver seus amigos no domingo em um


cassino que tinha um restaurante, uma experiência totalmente nova,
mais perto de casa.

— E sobre Harry? — ela perguntou.

— Se eu conheço Wayne e Lily, apenas a melhor babá estará


cuidando dele. Ou isso, ou o pai. Além disso, eles vão ficar no hotel
acima do cassino, e eu reservei um quarto para a noite.

Scarlet acenou com a cabeça. Naquela noite, depois de terem


feito amor Scarlet foi para sua própria cama. Richard passou a noite
olhando para a cama vazia, lamentando a sensação de vazio em seu
coração.
Capítulo Sete
No domingo, eles se encontraram com Lily e Wayne. Lily
abraçou Scarlet imediatamente, enquanto Wayne olhou para ela
alguns segundos antes de beijá-la no rosto. Scarlet notou a diferença
de idade entre o casal. Ela não disse nada quando ela olhou para
Richard. Eles tinham uma diferença de idade similar.
Eles brincaram um pouco, Lily e Scarlet falando enquanto os
homens jogavam em algumas das mesas. Em um ponto Richard
puxou-a para seu colo para dar sorte. Wayne fez o mesmo com Lily.
A experiência foi agradável. No final do dia, eles se reuniram no
restaurante e bar. Os homens saíram para obter bebidas, deixando as
meninas para conversar.

— Como está Harry? — Perguntou Scarlet.

— Você já perguntou isso várias vezes. Harry está bem querida


e passou o dia no jardim zoológico com o meu pai. Acredite em mim,
o cara tem muito para compensar. Obrigado por concordar em um
encontro duplo. — Lily colocou a mão sobre a dela.

Scarlet sorriu e pensou na última vez que ela teve um


namorado. Sendo honesta. Ela nunca esteve realmente com alguém,
nem mesmo no trabalho. — Está bem, — ela admitiu.

— Wayne estava constantemente me dizendo que eu tinha que


sair. Neste mundo ninguém gosta de uma mulher que gosta de ficar
em casa e ser uma mãe.

Scarlet balançou a cabeça e olhou em direção ao bar.

— Richard a ama, você sabe? — Disse Lily. Scarlet colocou a


bebida na mesa e se virou para a mulher doce ao seu lado.
— Richard não me ama. Ele não sabe como amar, e garantiu-
me, na próxima sexta-feira o nosso tempo vai acabar, — disse
Scarlet. Seu curto período de tempo juntos tinha sido o motivo que
ela tinha saído de sua cama na noite passada. Habituar-se a abraça-
lo traria mais dor de cabeça quando ele se mudasse para a próxima
mulher. Ele pode fazer comentários sobre ser solitário, mas Scarlet
sabia que ele gostava dessa forma de vida.

Scarlet odiava o quanto ela estava ficando afetada por estar


com ele. Ela recusou-se a pensar em termos de amor. Estar
apaixonada por ele doeria, e ela não podia lidar com isso. Ela não era
uma mulher solteira apenas. Harry estava contando com ela.

— Eu posso ver isso, Scarlet. Ele nunca esteve tão relaxado


com uma mulher antes.

Eu me pergunto o que você pensaria, se soubesse sobre o


contrato.

Não importava o que ele dissesse sobre esse estúpido pedaço


de papel. Scarlet não poderia deixá-lo ir. Ela não sabia o porquê, mas
ficou uma ferida sobre o seu coração que se recusava a curar.

Os homens voltaram com as bebidas. Richard entregou-lhe um


pequeno copo de vinho. Ela não teve coragem de dizer a ele que não
gostava de vinho e sorriu para ele.

Havia tanta coisa que um não sabia sobre o outro. Ele bebeu
sua cerveja, e Wayne deu um pouco de água a Lily.

Seu amor estava explodindo fora deles. Seus dedos


entrelaçados, os olhos fixos um no outro. O pequeno riso e o gritinho
encantado quando Wayne mordeu o pescoço, é assim que os casais
reais eram com uma conexão forte e poderosa.
Ela podia ver que Wayne nunca machucaria Lily. Richard
colocou a mão na parte de trás da cadeira. Seus dedos brincavam
com as suas costas expostas. Ele pediu-lhe para vestir essa blusa e
calça. Olhando para o casal feliz e com Richard a tocando, ela não
podia lidar com isso.

— Eu preciso ir ao banheiro, — disse ela, e saiu da cadeira.


Richard a seguiu.

— Qual é o problema? — Perguntou ele.

— Nada. Eu só preciso ir ao banheiro. Você quer fiscalizar? —


Scarlet sabia que ela estava sendo injusta. Ela não tinha por que se
se comportar como uma puta. Richard balançou a cabeça na direção
dela e a deixou ir.

Lágrimas se formaram em seus olhos, e ela não iria deixá-las


transbordarem. Ela era maior e melhor do que ser um bebê chorão.
Testemunhar o amor à fez querer isso. Por que não podia ser deixada
em seu próprio mundo limitado? Ela teria ficado como sempre.

Quando as outras mulheres lhe deram um olhar depreciativo,


ela jogou água em seu rosto e olhou para seu reflexo.

Muitas revelações estavam acontecendo ao mesmo tempo.


Seus sentimentos por Richard, testemunhando o amor entre um casal
feliz. De repente, ela teve a ânsia de querer o que as outras pessoas
queriam. Harry não havia sido criado através do amor. Ela fechou os
olhos e calou as memórias. Ninguém iria ajudá-la, mas ela mesma.
Ela tinha sido ensinada, há muito tempo, para manter a cabeça para
cima e se recusar a permitir alguém a derrubasse.

Tomando algumas respirações profundas, ela secou o rosto e


saiu para enfrentar o mundo.
Capítulo Oito
Scarlet saiu do banheiro feminino e bateu no peito masculino
duro de um homem que passava.
— Desculpe, — ela murmurou, enquanto se equilibrava.

— Não se preocupe com isso. — Ela ficou tensa e olhou para o


homem que a segurava. David Buttons, o homem e o pesadelo de
seu passado – o pai de Harry. Como ele poderia estar aqui? Era como
se ela tivesse pensado nele, e o sangrento apareceu. Ela olhou para
baixo, onde ocupou o braço, o contato enviando um arrepio por todo
o corpo dela. Seu toque a repelia.

— Deixe-me ir. — Ela olhou ao seu redor para as pessoas que


passavam na esperança de ver Richard. Ele a manteve firme. David
não podia fazer nada com ela. Espere, Richard não sabia nada sobre
este homem.

David sempre manipulava situações para faze-lo a parecer


como vítima. Ela mordeu o lábio e esperou como sempre até que ele
dissesse seu lixo. Uma coisa era certa, David adorava o som de sua
própria voz.

— Pare de fazer tanto barulho, — disse ele, como se estivesse


sendo abraçada por ele fosse uma ocorrência natural e agradável.

— Eu quero dizer isso. Eu vou gritar. — Neste momento ela


faria qualquer coisa para ele soltá-la. Onde está sua esposa? David
temia sua esposa.

— E causar tanto barulho. Como eu te disse, Scarlet, quem vai


acreditar em você? — Seu velho pesadelo, a outra maior vergonha de
seu passado. Ela viu tão claramente como se estivesse acontecendo
agora.

David a esperando na casa dela, e ela o deixou entrar. Não


sabendo mais o que fazer, ela o ouviu queixar-se e lamentar-se sobre
sua esposa. Scarlet lembrou de dizer-lhe que tinha acabado e que ela
estava contente que não tivesse ido para a cama com ele. David não
tinha gostado de sua atitude, e lá na sala de estar dos seus pais, ele
lutou contra ela no chão e tirando dela o que nunca tinha dado de
bom grado a qualquer outra pessoa. Uma vez que ele tinha usado seu
corpo e a violado contra a sua vontade, ele estava em cima dela e
disse: — Eu não me incomodaria em dizer nada a ninguém. Quem
acreditaria em você sobre um homem profissional e casado? — David
a tinha deixado, e em troca ela tinha sido punida novamente. Nove
meses a partir dessa data ela tinha dado à luz a Harry.

— Como está o Harry? — Ele perguntou.

Porra, como é que ele sabe sobre o meu filho?

— Você realmente acha que eu não teria mantido um olho em


você? Eu ouvi tudo, logo que ele nasceu, — disse ele. Scarlet puxou
seu braço e olhou para Richard. Por que não podia vê-lo?

Tenho que ir embora. Ela arrastou seu cérebro para tentar


encontrar algo para dizer para levá-lo a libertá-la. Ela não era uma
adolescente ingênua estúpida mais.

— Como está a sua mulher? Você sabe que a única coisa que eu
não sabia na época é algo chamado de teste de paternidade. Você já
ouviu falar deles? — Scarlet o elogiou. Sua voz não oscilou nenhum
um pouco. — Eu poderia levá-lo ao tribunal e exigir que você dê uma
amostra de DNA, e depois vamos ver quem iria acreditar no que
aconteceu naquela noite. — Scarlet observou com satisfação como
ele empalideceu e seu aperto afrouxou em seus braços. — Fique bem
longe de mim e de meu filho. Harry não é seu.

Como uma bala ela estava fora de lá. Ela encontrou Lily
esperando perto do bar, com uma bebida na mão. — Quem é esse
homem? — Lily perguntou quando Scarlet chamou o barman e pediu
alguma bebida forte. Ele colocou o pequeno copo no bar em frente a
ela. Ela bebeu uma dose rápida de álcool e pediu outra. Ela nunca
bebeu, mas de frente para o homem que a estuprou anos atrás, ela
pensou que estava lidando com a situação muito bem.

— Ninguém, — disse ela.

Richard e Wayne se juntaram a elas. Ambos os homens dirigiu-


os de volta para a mesa. Ela pediu ao barman um café forte para ser
enviado para sua mesa. Depois de derrubar as doses fortes ela
precisava de seu juízo sobre ela. Scarlet tentou ignorar o calor ao
longo de seu pescoço e forçou-se a não olhar ao redor. A cada poucos
segundos, ela olhava para trás, preocupado em caso de David não
tivesse recebido a mensagem.

— Você está um pouco nervosa hoje, — Richard sussurrou em


seu ouvido.

— Só cansada.

Ela tomou um gole de café que tinha solicitado após as doses e


orou para que o tremor nas mãos diminuissem o suficiente para ela
beber.

****
Richard olhou fixamente para a mulher no braço. Ela parecia
um animal encurralado. Lily não parava de olhar para ele, e seus
olhos se arregalaram.

Ele deu alguma desculpa e foi para o bar para obter uma
cerveja, e não se surpreendeu quando Lily se juntou a ele segundos
depois.

— O que você quer, Lily? — Ele pagou o barman e olhou para a


mulher de seu amigo.

— Você viu aquele cara falando com Scarlet?

Richard tinha visto. Viu-o e afastou-se da cena. O casal parecia


muito agradável e acolhedor.

— Provavelmente um antigo namorado, — disse ele e tentou


esconder o punho no bolso.

— Isso porque você quer ir lá e socá-lo?

Scarlet deveria ser uma foda. No entanto, cada vez que ele a
tinha perto de sua cama e estava dentro de seu corpo, ele não
poderia sequer cogitar deixá-la ir.

— Não é da minha conta sobre o seu passado.

— Só para você saber, quem quer que o homem seja, não é um


amigo de Scarlet. Ela está nervosa desde que esbarrou nele, e o
medo nos olhos dela não é falso. Ele a assustou. — Lily comprou uma
cerveja para o marido e deixou Richard com seus pensamentos
confusos. Sair com seus amigos foi um grande erro do caralho.

Este contrato, que também era sua ideia brilhante, foi o maior
erro de sua vida. Não importa o que ele fizesse, o contrato estava
sublinhado em tudo. Ele viu isso escrito na cara de Scarlet quando
estava perto dele.
Richard voltou para sua mesa e se estabeleceu ao lado dela. Ele
colocou um braço em volta de seus ombros e trouxe-a para perto. O
garçom veio para fazer seus pedidos. Os homens pediram bifes
enquanto as senhoras frango. O jantar era tão refrescante com as
mulheres que não tinham medo de comer.

— Estou satisfeita, Scarlet. Quando eu tenho que almoçar com


colegas de trabalho de Wayne, e seus encontros, eu fico presa com
as mulheres que comem aipo para a vida, — disse Lily.

— Eu acho que tenho provado pelo meu tamanho que gosto de


comer. — Scarlet sorriu, mas mesmo Richard percebeu que não
alcançou seus olhos.

— Eu não ligo para a comida. Uma vez que você come um bife
cozido por Lily não há como voltar atrás, — disse Wayne, e sorriu
para sua esposa.

Richard engoliu sua cerveja no amor brilhando entre eles. Ele


não podia fazer isso. Ele queria esse tipo de afeição entre eles. Tudo
o que conseguia pensar era no condenado contrato. Tarde da noite,
quando os dois estavam dormindo, ele envolveu seus braços em volta
dela e a trouxe para perto de seu corpo. Nos momentos em que suas
barreiras caíram testemunhou a mulher maravilhosa que ela era.
Sempre com um sorriso para ele.

— Você cozinha? — Perguntou Scarlet.

— Sim. Cada refeição. Além de quando ele precisa comer para


impressionar. — Richard poderia dizer que Lily realmente gostava
dela. O que Scarlet diria se ele banisse o contrato? Rasgá-lo e fazer
essa coisa entre eles ser real?

— Uau, Scarlet Hughes? Eu pensei ter visto você aqui. — Ele


sentiu e viu Scarlet ficar tensa quando uma mulher mais velha se
aproximou. Ele viu o homem por trás dela e reconheceu-o de antes.
— Olá, senhora Buttons, — Scarlet murmurou. O copo que ela
colocou de volta no pires balançou.

— Tem sido muito longo. — A mulher estendeu a mão. Scarlet


pegou, mas tudo sobre sua reação parecia estranho. — E se você
lembra do meu marido, é claro.

O marido colocou a mão no ombro dela, e as mãos de Scarlet


foi para a borda da mesa. Os nós dos dedos embranqueceram do
aperto que ela tinha sobre a maldita coisa. O ombro dela estava
exposto e Richard notou os dedos do homem acariciando sua carne.

— Nós não temos visto ou ouvido falar muito de você, mas seus
pais ainda moram no mesmo...

— Isso é bom. Muito bom. Desculpe ser chata, mas se não se


importam? Estamos prestes a comer o jantar, e é um momento
especial, — Scarlet parou a mulher e olhou para frente. Lily parecia
preocupada, e Wayne claramente já tinha feito o seu juízo sobre o
homem. Richard não gostou nem um pouco.

— Oh. Ok, desculpe incomodá-la.

Eles saíram, mas um silêncio desconfortável ficou no grupo.

— Você sabe, eu não sinto fome. Estou indo para o meu quarto.
— Scarlet levantou, e no processo derrubou sua bebida no colo.

— Temos que comer, — disse Richard.

— Então comam. Eu realmente não posso comer qualquer


coisa, e eu preciso ligar para o meu filho. — Ela esbarrou em um
garçom e correu para o elevador. Richard fez rapidamente suas
desculpas aos seus amigos e se juntou a ela antes que as portas se
fechassem.
Ela não quis falar com ele, e estava tão longe dele quanto o
elevador permitisse. Poucos minutos depois, eles entraram na suíte.

— Quem era aquele cara, Scarlet? — ele perguntou assim que


entrou em seu quarto. Ela o ignorou e foi para o telefone.

Richard sabia que ela estava chamando Harry. Em todos os


lugares que foi ela chamava seu filho. Ele admirava a devoção, mas
agora ele queria respostas. — Não ligue para ele.

Ela olhou para ele com lágrimas nos olhos e desligou o telefone.
— Tudo bem, o que você quer saber?

— Quem era ele?

— Ninguém? — Scarlet olhou para ele, e ele viu as lágrimas em


seus olhos. Ela estava tão perto de se perder, suas emoções prestes
a explodir.

— Ele não se parecia como ‘ninguém’ para mim.

As mãos cruzadas sobre o peito, e ela tocou em seu ombro


onde o homem tinha colocado a mão sobre ela. Ela soltou um grito
penetrante. Richard saltou e viu-a em um frenesi.

— Por que você me forçou a usar essas roupas, porra? É para


destacar o meu status de prostituta para você? Para que todos
saibam que você me comprou por uma semana? — Cada grito trazia
um rasgo em suas roupas.

— Eu não penso em você assim, — disse ele. Um nó se formou


em sua garganta, e ele odiava o quão amargo era seu mundo. Ele
tinha feito isso. Ele tinha feito Scarlet pensar em si mesmo como uma
prostituta.
— O que, então? O que mais você poderia querer de mim? —
Ela caiu em uma pilha no chão. — Eu quero que tudo acabe, — ela
soluçou.

A barragem tinha finalmente estourado.

Richard a pegou em seus braços e a levou para o banheiro. Ela


lutou um pouco, quando ele começou a tirar sua roupa. Ele a acalmou
e fez com que ela soubesse que ele estava lá apenas para oferecer
conforto.

Ele correu para o banheiro e colocou muito banho de espuma


de lavanda dentro. Seus soluços continuaram a partir do canto, e ele
odiava o som. Ela parecia tão perdida e com medo.

Depois que a sentou na água morna, ele não gostou de como


distante e vaga ela tornou-se, e ele despojou-se de suas roupas para
se sentar atrás dela.

Ele puxou-a para trás e descansou seu corpo contra o dele. Não
disse uma palavra até que as lágrimas diminuiram. Richard estava
caindo no amor com esta mulher. Ele olhou para a cabeça, e sabia
em seu coração o quanto ela viria a significar para ele. O contrato
tinha sido uma merda de sua parte. Ele não gostava de esperar. O
ato havia sido nada mais do que uma criança fazendo birra, porque
mamãe tinha dito não aos doces.

— Aquele homem lá embaixo é o pai de Harry, — ela sussurrou.

Uma pausa, e suas mãos repousavam sobre o seu estômago.


Ele esperou por ela.

— Na escola eu era uma bagunça. Eu parecia um pouco com


Opal. Era muito desenvolvida para minha idade, e os únicos meninos
que me davam atenção era para me provocar sobre o meu tamanho.
Então, um dia, um jovem professor bonito veio para a escola, e ele
me mostrou muito respeito. Eu pensei que tinha caído no amor com
ele. Nenhuma outra garota segurou seu interesse, mas eu...

O coração de Richard torceu em seu peito. Já, a partir de sua


reação, ele sabia que não ia gostar do fim desta história.

— Até o final do semestre, eramos uma espécie de namorados.


Nós saimos, e um dia nós nos beijamos. Tão mágico, pelo menos eu
pensava na época. Nada aconteceu, apenas um beijo, e eu estava
nas nuvens. Em seguida, cerca de seis meses depois, sua esposa
voltou para a cidade. Ela tinha sido afastada para um curso ou algo
assim. Eu não sabia que ele era casado. — Scarlet respirou fundo.

— Eu terminei com ele. Eu não sabia que ele era casado, e eu


me recusei a ajudar um homem a destruir o seu casamento. Naquela
mesma noite, quando meus pais estavam fora eu o deixei entrar,
para que pudéssemos conversar. Como estúpida eu fui? Discutimos, e
então eu disse alguma coisa, e antes que eu percebesse o que estava
acontecendo ele me jogou no chão. — Suas lágrimas totalmente
liberadas. Richard segurou-a, e seu coração sangrou para a jovem
que ela tinha sido. Nada mais do que uma criança.

— Ele foi o primeiro, e ele não levou de bom grado. — Ele sabia
que ela não poderia terminar a história.

— Nove meses depois, Harry veio.

Richard fechou suas mãos. O bastardo que tinha tocado seu


ombro havia estuprado sua mulher. Ele queria encontrar o filho da
puta, cortar suas bolas e alimentá-lo com elas, pessoalmente. Espere
até que ele encontrasse o pedaço nojento de merda.

— Não pense sobre isso, — ela sussurrou.

— O quê?
— Não vai fazer nenhum bem. Como ele disse na época, quem
acreditaria em mim ao invés de um professor profissional? Mesmo
agora, eu seria desprezada e chamada de vagabunda. Eu prefiro
deixá-lo com sua esposa e dar a Harry todo o meu amor.

Richard a segurou em seus braços e tentou com todas as suas


forças dizer-lhe como se sentia. Ele estava apaixonado por Scarlet
Hughes. Para o resto de sua vida, ele queria ama-la e protege-la,
nunca deixá-la sozinha.

— Isso significa que quando você e eu tivemos...

— Sexo?

— Sim. Isso quer dizer que era sua primeira vez? — Ela
assentiu com a cabeça. Sua cabeça estava correndo solta com tantos
pensamentos. O comentário que ela fez sobre ninguém acreditar
nela, contra a palavra de um professor, golpeou uma corda com ele.
No escritório antes que ela assinasse o contrato, ele disse
exatamente a mesma coisa? Richard se amaldiçoou.

— Eu sou um filho da puta.

— Por quê? — perguntou com a voz doce.

— Porque antes de você assinar esse papel maldito eu disse a


mesma coisa, ou tão perto quanto, caramba.

Scarlet não o contestou, e ele sabia em seu coração que ele a


machucou mais com esse comentário. Na verdade, ele provavelmente
tinha machucado tanto com o comentário no mesmo nível que o
contrato.

— Como vocês lidaram com isso? Já ouvi falar de mulheres


traumatizadas e tudo errado para elas?
— Quando isso aconteceu eu acho que só funcionou. Eu não
tentei pensar, mas manter-me ocupada. Eu o vi todos os dias, mas
tive a certeza que eu nunca estivesse sozinha com ele. Tinha lição de
casa, estudava, trabalhava para caramba, e eu comecei a me sentir
normal. Eu poderia esquecê-lo, como um sonho ruim. Quando eu
descobri que estava grávida de Harry, eu não pude acreditar. Eu fui
sugada pela responsabilidade, e tudo meio que aconteceu ao mesmo
tempo. Eu me formei e tive Harry aos dezoito anos. Eu dei à luz
depois que me formei no ensino médio. — Ela parou e passou a mão
molhada sobre o rosto. — Eu não sei como eu fiz isso. Estar grávida e
senti-lo pela primeira vez e depois ver Harry no ultrassom foi à coisa
mais incrível do mundo. Eu não vejo como um resultado de um ato
horrível, mas como a minha salvação. Todo dia eu olho para ele eu
sei em meu coração, que eu sobrevivi.

— Você realmente é uma mulher incrível, — ele sussurrou e


beijou sua testa.

— Não é verdade.

Richard a segurou por mais tempo. Quando a água tornou-se


demasiado fria para ficar, ele a pegou em seus braços. Ele adorava
tê-la em seus braços. Seu coração se partiu para a dor que ela deve
ter sentido completamente. Nenhuma mulher deve ser forçada a
viver a vida com medo e procurando sempre por cima do ombro.

O bastardo tinha descaradamente tocado sua mulher. Richard


não deixaria passar.

Ele a secou e levou-a até seu quarto para descansar. Richard


lhe acariciou o cabelo. — Obrigado por me dizer.

— Você acredita em mim? — Perguntou ela, uma nova onda de


lágrimas de seus olhos.

— Claro. Eu nunca duvidaria de você.


Ela sorriu e segurou a mão dele.

Eventualmente, as lágrimas diminuíram, e ela caiu em um sono


exausto.

Ele tirou a mão dele e saiu da suíte do hotel. Wayne tinha


reservado um quarto, e ele tinha dito a Tony que ficaria lá também.
Seu outro amigo não tinha sido capaz de chegar para jantar com eles
no momento. Ele telefonou para Wayne para se certificar de que Lily
não estava acordada. Richard precisava ver e falar com seus amigos.
Meia hora mais tarde, após verificar se Scarlet ainda estava
dormindo, ele foi até o final do corredor, onde Wayne tinha reservado
um quarto.

Wayne e Tony estavam falando com um copo de uísque na


mão. Richard não se preocupou em bater. Tinha sido dito para
simplesmente entrar.

— Ei, cara. — Tony abraçou o amigo. — O que você anda


fazendo?

— Sério. Você ainda fala como se fossemos adolescentes? —


perguntou Richard, mas ele sorriu.

Ele adorava estar com seus amigos, eram apenas os dois a ficar
com ele, quando seus pais estavam sendo idiotas completos.

— Como passam o tempo com as mulheres mais jovens do que


vocês, eu percebi que não gostava da ideia de envelhecer, — disse
Tony.

Falaram sobre o que vinha acontecendo, rindo e brincando em


algumas das coisas antigas que costumavam fazer.

— Então, velho Richard, o que nos traz aqui, — perguntou


Wayne.
Richard rodou o líquido no seu copo e pensou na melhor
maneira de contar a seus amigos. — Sabe aquele cara de antes, o
que parou em nossa mesa?

— O cara que fez Scarlet olhar aterrorizada, — perguntou


Wayne.

— Sim. Ela se abriu para mim. Você não vai gostar do que eu
estou prestes a lhe dizer. — Wayne, Richard e Tony detestavam
violência contra a mulher. Nunca iriam machucar ninguém. Disse-lhes
tudo. Como David a tinha encantado e o que aconteceu quando ela
descobriu que ele tinha uma esposa. O fato de que ele a estuprou,
porque ele não gostava de ser recusado. Uma vez que ele tinha, seus
dois amigos pareciam prontos para cometer um assassinato.

— O bastardo estuprou uma mulher menor de idade e, em


seguida, ameaçou-a? — Tony parecia lívido. — Meu Deus, não admira
que ela parecesse assustada. E ela criou Harry, sozinha? —
perguntou Wayne.

— Sim. Mesmo com a asma grave. Ela pediu-me para não


interferir. Tudo aconteceu muito tempo atrás, e ela só quer esquecê-
lo.

— Foda-se, não. Não podemos deixar essa merda por isso


mesmo, — disse Tony. — O que acontece se ele começar a machucá-
la? — perguntou Wayne. — É por isso que eu acho que nós
precisamos de um pouco de intervenção, — Richard disse.
Capítulo Nove
Na manhã seguinte, Richard acordou com Scarlet em seus
braços. Ele deitou e olhou para ela por mais tempo.
Depois de algum tempo ela abriu os olhos e sorriu. — Bom dia,
— ela sussurrou.

— Bom dia. Lily está nos esperando lá embaixo no café da


manhã, — ele disse a ela.

Ela gemeu e espreguiçou. — Eu sinto muito por descarregar em


você ontem à noite.

Richard segurou a mão dela.

— Não se desculpe. Eu amo o fato de que você pode confiar em


mim.

Ele beijou seus lábios e segurou seu rosto. Em algum momento


o beijo se aprofundou, e seu pênis endureceu. — Eu tenho que parar.
Caso contrário, estaremos aqui toda a manhã, e Lily quer conversar
antes de sair.

— Bem, você vai para baixo e pede desculpas por mim. Vou
acompanhá-lo em breve. Eu preciso ficar pronta e me sentir viva. —
Scarlet o beijou por sua própria vontade, e ele esperou o banheiro ser
fechado para sair da cama.

Richard a deixou para se vestir, e ele fez o seu caminho até o


hall de entrada. Tony e Wayne estavam esperando. Wayne olhou
culpado.

— O que você fez? — Perguntou Richard.


— O quê? Nada?

— Eu o conheço há anos. Você tem aquela cara que me diz que


‘você disse’. Você não disse? — Richard amaldiçoou. Ele não podia
acreditar o quão facilmente ele podia ler a culpa no rosto de seu
amigo.

— Lily ouviu a conversa de ontem à noite. Ela queria encontrar


o cara e mostrar-lhe uma coisa ou duas. Eu disse a ela que ia cuidar
dele.

— É melhor você ter dito a ela para não falar nada para Scarlet.
— Richard sabia que ela ficaria mortificada, e se sentiria como se ele
tivesse traído a sua confiança, se descobrisse que ele tinha dito a
seus amigos.

— Ela não vai. Você conhece Lily.

— Por que vocês estão aqui? — perguntou Richard.

— O cara estava esperando no degrau da escada quando nós o


vimos. E o reconhecemos. Eu não acho que ele vai deixar de
importunar, — disse Wayne.

— Eu não gostei dele à primeira vista, — Tony, disse a ele. —


Ele foi para o banheiro. Nós queríamos ter a certeza de que você teria
tempo para obter a sua palavra com ele.

David saiu do banheiro um pouco mais distante.

— Nós também pagamos o atendente do banheiro. Ele sabe que


você está chegando, — disse Tony. Pronto para fazer algum dano,
Richard se perguntou por que David estava olhando para as escadas.
Richard sabia que David estava esperando por Scarlet.

O homem teria ferido a sua mulher, ela tinha se machucado no


passado. Ele não permitiria isso.
— Ei, David. Eu tenho contas a acertar com você. — David
parou e olhou para eles. Richard sabia que eles eram homens
grandes.

Bom. Ele queria que o filho da puta tivesse medo.

— O que você quer? — Perguntou David.

— Eu acho que você está olhando para as escadas procurando


por Scarlet? — Uma fração de segundos foi o suficiente. Richard viu o
reconhecimento em seu rosto, e Tony e Wayne o aprisionaram.

— Eu não sei o que a putinha andou dizendo, mas ela pediu


tudo o que ela teve. — David rosnou no rosto de Richard.

— Um grande erro, — disse Tony.

Cuidando para se certificar de que ninguém estava olhando,


Richard empurrou-o para o banheiro que David tinha desocupado.
Wayne e Tony o seguiram dentro para vigiar a porta.

— Você se atreve a chamar Scarlet desses nomes vis, sujos...


— Ele arregaçou as mangas, pronto, como se fosse ter uma briga de
bar antiquada. Segurando-a em seus braços na noite passada sem
fazer amor lhe tinha despertado diferentes sentimentos.

— Ela estava pedindo por isso. O que é isso para você? Por que
você quer pegar uma criança de qualquer maneira?

O punho de Richard conectou com nariz de David. O outro cara


caiu para trás. Wayne colocou a mão em seu braço para impedi-lo de
ter mais de sua raiva do homem.

— Filho da puta doente, — David gritou. — Você quebrou a


porra do meu nariz. — Ele se levantou do chão e foi para cima de
Richard.
— Você força sobre uma adolescente, e eu sou um filho da puta
doente? — Outro soco desferido.

Richard estava pronto e esperando. David tentou alguns socos,


mas Richard bloqueou todos, e obteve um controle apertado em
torno de seu pescoço.

— Agora você me escute, seu doente. Scarlet é minha, e Harry


é meu. Você nunca, nunca chegue perto da minha família novamente,
ou eu vou derrubá-lo. Ninguém iria mesmo notar sua falta. — Richard
apertou a mão. — Você entendeu?

— Scarlet lhe pediu isso, — David arquejou.

— Não. Scarlet não quer nada com você. Você arruinou sua
vida quando a estuprou. Eu ficaria feliz em vê-lo apodrecer em
alguma cela de prisão, mas ela se recusou a se levantar contra você.
Vou ficar de olho, e se eu souber de qualquer outra garota de uma
das suas escolas sofreu o mesmo destino, eu vou encontrá-lo. E você
vai se arrepender.

Richard bateu o rosto de David contra o balcão e saiu do


banheiro, um sorriso de satisfação estava em seu rosto - até que ele
viu Scarlet contra a parede, esperando por ele.

Ela olhou para ele, e ele sabia que ele ia machucá-la.

— Ela não parece feliz, — disse Tony.

Viu a tempestade chegando, e sem dar uma desculpa para seus


amigos que ele a perseguiu.

— Scarlet. Scarlet espere. — Ele acabou subindo as escadas


para alcançá-la.

— Você me prometeu, — ela gritou para ele. Richard a seguiu


até as escadas.
— Eu não poderia deixar passar, — disse ele.

— Você não poderia deixar passar? Isso aconteceu comigo,


Richard. Comigo. — Ela apontou para o peito. — Se eu posso deixá-lo
ir, então você pode.

Ela invadiu seu quarto de hotel e foi direto para seu quarto,
onde ela começou a fazer uma mala.

— O que você está fazendo? — Perguntou ele.

— Estou indo embora. Eu não posso ficar com alguém em que


eu não confio.

— Você ainda tem alguns dias para ir, — disse ele.

O contrato. Por que ele tem que trazer isso? Ela bateu com a
tampa para baixo em sua mala e jogou-a no chão. Sua raiva era
quente e explosiva.

— Como você se atreve a jogar isso para mim! — Ela gritou e


lhe deu um tapa no rosto.

Richard capturou seu pulso antes que ela atacasse novamente.


— É isso que você quer? Jogue sua raiva em mim, — ele rosnou.

— Eu odeio você, — ela gritou.

— Realmente? Se for esse o caso, Despeje tudo em mim.


Mostre-me toda a sua raiva. Vá em frente, me bata!

Scarlet não aceitou. Ela o empurrou mais uma vez, suas


pequenas mãos levando-o para longe. A parede atrás dele o fez para
de se mover.

— Por que você fez isso comigo? — Ela gritou. — Eu estava indo
bem, e então você veio com o seu contrato estúpido e me arruinou.
Richard estava prestes a dizer alguma coisa, mas seus lábios
bateram em cima dele. O movimento foi tão inesperado e tão cru na
sua abordagem que ele agarrou o seu corpo.

Scarlet mordeu o lábio inferior e tirou suas roupas ao mesmo


tempo.

Ambos despojaram, mas quando Richard pegou-a em seus


braços e se moveu contra a cama, ela o impediu.

— Não. Eu quero-o contra a parede. Como fizeram no filme.

Ele apertou-a contra a parede e fodeu seu pênis dentro de sua


buceta quente. Ela estava tão molhada e derreteu sob seu toque.

Seus gritos foram surpreendentes. — Mais duro, — ela gemeu.

Ele não sabia o que trouxe a mudança de seu coração, e ele


não se importava. Ele estava dentro de seu corpo, e tinha a intenção
de fazê-la esquecer de tudo sobre David.

Richard a fodeu contra a parede, levando os dois para um


clímax, gritando, em questão de minutos, antes de leva-la para a
cama. Seu eixo ainda estava dentro dela, e não iria sair.

Ele a beijou e provocou seus lábios abertos para ele. Richard


sentiu uma agitação começar na virilha, mesmo que já tivesse
gozado uma vez.

Suas unhas marcaram suas costas e pescoço. Suas mãos


viajaram até suas nádegas para agarrar.

— Segure-o.

Richard olhou em seus olhos e sabia em seu coração que ele a


amava. Ele não poderia descrever como isso aconteceu, mas ele tinha
certeza.
— Fique aqui, — ele sussurrou e puxou para fora de seu corpo.
Ele se afastou do quarto com uma risada quando ela o amaldiçoou.
Sua mulher estava se transformando em uma viciada.

Seu escritório era no lado oposto do quarto. Ele abriu o cofre e


mudou alguns pedaços ao redor até que ele encontrou a caixa
quadrada. Dentro continha um colar de rubi vermelho e brincos, uma
compra que ele não tinha sido capaz de resistir a duas semanas
atrás. Ele hesitou quando olhou para a caixa com o anel de noivado
dentro. Ele deve desafiar seus pais e dar esse grande salto contra a
sua vontade?

Não. Ele não iria sujeitar Scarlet a tal escândalo.

Richard pegou a caixa para dentro. Scarlet sentou-se na cama


com o cobertor cobrindo-a.

— Eu quero que você use isso para mim, — disse ele e abriu a
caixa.

Ela suspirou, com seus dedos indo para a borda. — Eles são
lindos.

— Você pode colocá-los? — ele perguntou.

— Eu não posso aceitar qualquer coisa assim. — Ela se afastou,


como se a estivesse queimando.

— Não. Eu comprei para você. Por favor, você vai me fazer


muito feliz em usá-los. Eu queria vê-los em você, — disse ele, com
um sorriso.

Scarlet não os tocou, e ele puxou-os para fora da caixa, como


se não custasse nada.

Ela levantou seu cabelo e ele fixou o fecho. — Está frio. — Ela
riu. — Eu não posso mantê-los.
— Eu quero que você os tenha.

— Você não vai usá-los para a próxima mulher? — Sua


pergunta, tão inocente, bateu-lhe no peito.

— Não. Estes não serão para outra mulher.

Nenhuma outra mulher virá após você.

Richard sabia que não podia adiar seus sentimentos para


sempre. Era só uma questão de tempo antes que ele fosse levado
para fora do jogo.
Capítulo Dez
Scarlet não podia acreditar o quão mágico e muito bem os
próximos dias se passaram. Richard cumulou-a com atenção e
presentes. Ela não queria, mas ele amava dar-lhe presentes. Seu
rosto se iluminava, e ele daria a ela um sorriso indulgente. Os
presentes eram tão pessoais. Ela amava o peso de papel com os
golfinhos dentro. Ninguém, apenas Harry sabia o quanto ela amava
as criaturas do mar.
As chamadas para Harry a chateavam e a excitavam. Ela
amava seu filho e sentia sua falta. No entanto, quando estava com
Richard o contrato tornou-se um pensamento distante, como se
nunca tivesse existido. Logo quarta-feira chegou, e ele a levou para
uma de suas casas mais antigas. Ela foi apresentada a sua
governanta, Lydia. Scarlet se apaixonou com a antiga casa
imediatamente.

— Eu amo este lugar, — disse ela.

— Foi da nossa família há mais de quatro gerações.

— Como é que os seus pais não vivem nela, então? — Ela sabia
que ele não gostava de falar sobre seus pais, mesmo que eles fossem
os responsáveis por dar à luz a ele.

— Isso é considerado uma casa para pessoas de renda mais


baixa do que eles. Tudo tem que ser top de linha e da mais alta
ordem.

— Sério? Quem é o dono desta casa?

— Meu tataravô. Ele comprou esta para sua esposa. Minha


família é originalmente de origem camponesa. Eu acho que todos nós
quando ficamos mais velhos, já não acamos aceitável viver nesta
casa. Meus pais pretendiam vendê-la no inverno passado. Eu não
podia deixá-los fazer isso e exigi que eles me dessem.

— Estou feliz que você o fez. É tão bonita. — Scarlet o seguiu


até seu escritório. — Você disse que não ia ficar em qualquer lugar,
mas na cidade.

— Eu não faço, mas às vezes eu gosto de vir aqui para sonhar


com algo que eu poderia ter.

Scarlet fechou os olhos e balançou a cabeça. — Não faz


qualquer sentido quando você fala assim. Você pode ter o que quiser.

— Não, eu não posso.

— Você sabe que se comporta como se fosse o dono do mundo


e, em seguida, você sai com este desejo que você quer. E eu não sei
o que dizer. — Ela assistiu ele ir atrás de sua mesa e se sentar. Sua
postura parecia tanto com aquela que a forçou a assinar o contrato.

Ela queria tanto odiá-lo, mas se não tivesse assinado o


contrato, nunca saberia o que significava amar e talvez sentir o amor
em troca.

Ele abriu a boca. Scarlet ficou tensa e esperava que estivesse


prestes a ouvir algo que ela queria ouvir por um longo tempo.

Richard fez-lhe uma pergunta há alguns dias. Se ela tivesse ido


com ele sem o contrato. No momento ela respondeu que não sabia,
mas ela sabia. Estar no trabalho e vê-lo todos os dias se tornou tão
importante para ela. Preferia vê-lo de longe, que não ter nada. Por
mais que o contrato a tivesse machucado, ela teria ido com ele.

Seu coração batia forte sempre que ele estava por perto, e seu
pulso acelerava. Richard era parte dela. Ela sabia em seu coração que
não queria que a semana acabasse.
Nada pode parar o modo como se sentia sobre isso. Seus olhos
caíram para o pedaço de papel que tinha nas mãos e o sorriso
congelou em seus lábios.

Por favor, Deus, não.

****

Scarlet sorriu para ele, e todo o seu mundo se tornou claro. Ela
era mais jovem do que ele, e ele tinha fodido com este contrato de
merda. Richard a trouxe propositadamente para o seu pequeno
refúgio para ver como ela reagiria. Desde a sua confiança nele com
seu segredo, e ele reclamá-la com Harry para David, ele sabia o que
mais queria na vida. Ele queria ter uma família para vir para casa.
Para cair no amor e não se preocupar com o que o mundo pensava. O
tempo de reagir estava na ponta dos dedos. Ele seria para sempre
infeliz, se ele não mostrasse a Scarlet o quanto ele a amava e se
preocupava com ela.

Isto não era sobre sexo, mas sobre o resto de suas vidas. Na
vida há apenas alguns instantes, e frações de segundos para tomar
decisões e ele teria que agir agora.

— Eu quero... — Ele foi interrompido quando Lydia entrou em


seu escritório com o telefone.

— Desculpe interromper, mas é para você, Senhorita Hughes.


— Scarlet pegou o telefone e sorriu para a guardiã da casa.

— O quê? — Ela parecia em pânico. — É claro que eu vou estar


lá imediatamente.
Scarlet deixou cair o telefone e correu para fora da casa. Suas
mãos tremiam, e ela deixou cair as chaves do carro três vezes antes
de conseguir abrir a porta.

— Querida, o que há de errado?

— Harry, ele teve um ataque, e eles podem precisar operar.


Eles não têm certeza. Lily estava um pouco histérica. — Richard
chamou o motorista. Em pouco tempo todos estavam no hospital
correndo em direção à ala pediátrica.

Lily e Wayne sentaram-se na sala de espera preocupados.


Scarlet passou por eles, e Richard sabia que ela ia se afastar. Tudo
nela era diferente.

Ele a seguiu.

John Barnes ficou esperando.

— O que aconteceu? — Ela exigiu.

— Tudo está bem. Acalme-se. Harry está estável. Seu inalador


não funcionou, e ele não conseguia recuperar o fôlego. No momento
ele está no oxigênio, e deve ficar bem. Vou precisar prescrever outro
inalador.

Richard olhou para além do ombro do médico para o quarto. Ele


viu Harry deitado na cama, fraco.

Ele passou a mão sobre o rosto, e John impediu de ir mais


longe. — Só a família é permitida.

Scarlet virou, e ele esperou por seu consentimento. O olhar que


ela deu a ele deteve os seus passos. — Eu não quero você aqui.

Com estas palavras, o seu mundo morreu. Seu tempo juntos


não significou nada diante do vínculo, porra de contrato. John olhou
para ele com piedade.
— Tudo será pago. Envie a conta diretamente para mim, —
disse Richard.

— Eu vou fazer o que você pediu, mas a minha primeira


responsabilidade é minha paciente. Se Scarlet perguntar sobre o
pagamento, eu vou lhe dizer de onde ele está vindo. — John pegou
seus papéis e se afastou.

— Eu sinto muito, Richard, — Lily disse caminhando até ele. —


Nós não sabíamos o que fazer, e ela deu-nos os detalhes do hospital
e tudo mais. Ele não conseguia parar de tossir, e receber oxigênio
estava difícil. — Ele a acalmou e olhou para Wayne.

— Desculpe, — disse ele sobre sua cabeça. Richard assentiu.


Ele não culpou seus amigos. Não havia nada que pudesse fazer.

— Eu acho que é melhor você ir para casa. Eu cuido de tudo. —


Seus amigos se ofereceram para ficar e fazer-lhe companhia, mas ele
recusou. Não havia mais nada a dizer ou a fazer.

Tudo o que ele podia fazer era esperar. Esperar e rezar que
Scarlet o perdoasse. Ele nunca deveria tê-la levado para longe de seu
filho. Richard se amaldiçoou.

Por horas, ele esperou do lado de fora da sala. Scarlet não se


moveu do lado da cama de Harry. Ele queria entrar e ver o seu
menino. Para ver com seus próprios olhos se Harry estava seguro.

A enfermeira veio e ofereceu-lhe um café. Ele se recusou.

Quando o sol se pôs Scarlet saiu do quarto de Harry e se


moveu em direção a Richard. — Eu pensei que você tinha saído. —
disse ela.

— Eu queria ter certeza de que você e Harry estavam a salvo.


— Não faça isso. Não minta dizendo que gosta de nós. A única
coisa que importa é o que você quer e como você está desesperado
para obtê-lo. — Sua voz levantou-se com cada palavra.

— Eu importo-me, Scarlet.

— Sério? Você vê, eu estive pensando sobre isso, e para ser


honesta você não é diferente de David.

— Pare aí. Eu nunca forcei você. Eu não sou nada como aquele
merda chorão. — Normalmente, a partir de sua criação, ele não
gostava de fazer uma cena. Ele sabia aonde este argumento ia levar,
e ele teve que pará-lo e cortar o mal pela raiz.

— Você está certo. Pelo menos David só me obrigou há um


tempo. Você, você me obrigou a assinar um maldito contrato que lhe
dá acesso completo para o meu corpo. Você me queria, e você não
pode simplesmente pedir-me em um encontro como uma pessoa
normal. Diga-me, Richard, o que está tão fodidamente de errado
comigo, que os homens não podem me perguntar sobre um
encontro? Eles fazem exigências e forçam seu caminho para a minha
vida? — As lágrimas escorrendo pelo seu rosto, e seu intestino
torceu.

A qualquer momento em sua vida, se ele já tinha alguma


dúvida sobre seus sentimentos com relação a essa mulher, naquele
instante eles estavam claros.

Scarlet Hughes, a mulher que ele tinha sido o maior bastardo,


era a própria mulher, que era dona de seu coração.

Ele sabia ao olhar nos olhos de Scarlet. Era isso, e eles tinham
acabado.

— Não há nada de errado com você, — disse ele. Eu é que sou


um fodido.
— Eu acho que você deve sair. — Ela enxugou as lágrimas.

— O quê?

— Eu quero que você se vá. Eu não quero nada com você.


Considere isto o fim de tudo. — Scarlet virou-se para sair.

Richard não podia deixá-la assim. — E o seu trabalho?

— Eu me demito. Eu vou recolher minhas coisas quando estiver


de volta ao trabalho na próxima semana. — Ela saiu e fechou a porta
atrás dela. Ele passou a mão sobre sua boca e em seu cabelo. Na
segunda ele acordaria, e tudo seria um pouco desagradável. Richard
deu um tapa na sua cabeça. A porta permanecia fechada. Sem se
preocupar em olhar para cima, ele deixou o hospital e voltou para
casa.
Capítulo Onze
— Querido, você deveria ter trazido uma convidada com você.
— Sua mãe falsa beijou seu rosto em uma espécie de estilo francês.
Richard sabia que ele parecia uma bagunça. Ele não tinha comido, e a
única razão para ele aparecer, é porque sua irmã pediu-lhe.
Scarlet não ligou ou mandou qualquer notícia, e a pouca
informação que ele tinha era do Dr. John Barnes que lhe disse que o
menino está estável. Ela recusou seus telefonemas, e os presentes
que ele havia enviado a ela foram devolvidos. Hoje é sábado, e pelo
menos ele a veria no trabalho na segunda-feira. Ele orou para que ela
não se demitisse.

— Você me conhece, mãe. — A mulher não tinha a menor ideia


sobre o seu filho.

— Bem, tenho que dizer que estou feliz que você não trouxe
aquela mulher desmanzelada com quem você foi visto.

Richard ficou tenso, com os punhos apertados. — O que você


disse? — Ele perguntou.

— Aquela mulher que recebi relatórios. A pequena menina


gorda, com cabelos loiros. Por favor, querido, você pode fazer muito
melhor, e lembre-se que a imagem é tudo. Quer dizer, eu sei que
Wayne caiu longe da árvore, mas isso é de se esperar. E Opal
finalmente está em uma dieta...

Ele colocou um dedo sobre os lábios. — Não diga outra palavra,


se você não quer uma cena neste aniversário, mesmo que essa carga
inteira de merda seja falsa. — Richard sorriu quando sua mãe olhou
ao redor para se certificar de que ninguém tinha ouvido ele gritar a
última palavra. — Outro aviso. Não jogue qualquer uma das suas
putas na minha direção. — Ele pegou uma dose de uísque de um
garçom que passava e foi se juntar a Lily e Wayne na mesa mais
distante.

Lily olhou para trás, esperançosa.

Sentou-se, sob análise.

— Ela ainda não ligou de volta? — Perguntou Wayne.

Ele balançou a cabeça.

— Wayne, você poderia levá-lo e dar-lhe uma mudança? — Lily


entregou seu filho para o seu pai. Wayne riu, e Richard queria isso.
Ele queria ser um pai.

— Ela não vai voltar, Lily, — ele disse, para a mulher doce ao
seu lado. Richard tomou um grande gole de uísque enquanto
observava sua irmã brincar com as crianças, no aniversário de
casamento de seus pais.

— Você a ama?

— Porque você não pode simplesmente deixá-la ir? — Ele olhou


ao redor em caso de Wayne voltar com seu filho. O homem era
superprotetor com sua esposa.

— Ele trocou George, — disse Lily.

— Desculpe por ter gritado.

— Bom. Você pode fazer isso se me explicar o que aconteceu


com Scarlet. Você estava tão feliz. Não posso aceitar que acabou.
Você passou a maior parte de seu tempo olhando para ela com amor
em seus olhos.

Ele bufou. — Era luxúria.


— Não minta. O que você fez? — Ela perguntou.

Richard olhou para a mulher de seu melhor amigo. Ele viu a


preocupação, e ele não poderia mantê-la em mais.

Disse-lhe toda a história. O contrato e Harry. O que tinha


acontecido no rescaldo. Como Scarlet desprezava tudo sobre ele.
— Eu não entendo. Eu estava preparado para lhe dar o mundo.

Lily sentou-se em silêncio ao seu lado olhando para o mar de


pessoas dançando e rindo. — Deixe-me ver se entendi. Você
encurralaou Scarlet para assinar um contrato para usar seu corpo por
uma semana, e em troca você pagaria o dinheiro para cobrir todos os
profissionais da área médica e de cuidados de Harry?

— Sim. — Ele esperava por algum tipo de explicação para a


mente feminina.

— E isso é diferente do que Wayne fez para mim, por quê?

Ele olhou para ela e pensou sobre o que ela disse. — Wayne
estava prendendo você em casamento.

— Ao contrário de ser preso em um relacionamento sem amor


físico que não iria durar mais tempo do que uma semana?

— Você faz parecer ruim, — disse ele.

— Não. O fato de ser ruim é a razão que soa mal. Eu não posso
acreditar que, quando você era tão contra o que Wayne fez comigo,
você fez pior do que isso com Scarlet. Pelo menos ele me ofereceu
casamento. Você não ofereceu nada a ela. — Lily tomou um gole de
água.

— Eu ofereci dinheiro.

— Sim, e eu vi que ela adorou gastar essa maldita coisa, — Lily


disse sarcasticamente.
— O que mais eu poderia ter oferecido a ela? — ele perguntou.
— Se você é tão sábia, diga-me.

— Com tudo o que ela passou com esse canalha e do jeito que
ela olhou para você, eu diria que ela teria sido mais feliz com o seu
amor. Se você me perguntar, Scarlet não sabe o que significa ser
amada. Eu vi o jeito que ela olhou para mim e Wayne naquele
cassino. — Ela fez uma pausa enquanto Opal chegava.

— Olá, irmão mais velho. — Opal abraçou antes de beijar Lily


na bochecha. — Onde está Scarlet?

— Ela ficou em casa com Harry. — Quando sua irmã estava


prestes a fazer mais perguntas a mãe chamou-a.

— Você vai se arrepender de deixá-la ir, Richard.

Ele não precisava de Lily para lhe dizer como ele se sentia.
Estar sozinho à noite matou-o. Ele não poderia mesmo enfrentar seu
apartamento mais por causa das lembranças dela. Horas foram
gastas olhando fixamente para o anel de noivado que ele comprou
para ela.

Richard bebeu o uísque e viu seus pais. Eles não estão juntos,
nenhuma mão se tocando. Seu pai olhou ao longe olhando para a
calçada.

Será que ele queria isso para sua vida? Para ser um velho peixe
preso com uma esposa e sempre querer mais alguém?

Ele bebeu o uísque e olhou para seus amigos quando Wayne


voltou. Opal estava sendo apresentada a um homem mais velho que
ela. Ele reconheceu-o como Charles Clarke, outro homem da
sociedade de seus pais.

Outro copo de uísque foi balançado para trás.


Esta seria sua vida sem Scarlet.
Capítulo Doze
Na segunda-feira de manhã, Richard assistiu Scarlet recolher
seus pertences. Alguns dos outros funcinários de escritório vieram
desejar-lhe adeus. Ela sorriu para eles e continuou a recolher suas
coisas. Ele não podia ver isso. Com cada item que ela colocou nas
caixas marrons um soco desembarcou diretamente sobre seu
coração.
Ele odiava essa porra. Dedos erráticos correram através de seu
cabelo, e ele a observou pegar o molho de chaves e ir ao seu
escritório.

Ela não olhou para ele ou disse qualquer palavra, quando


colocou as chaves dos arquivos e escritório em sua mesa.

— Por favor, não vá, — ele pediu. Ele prometeu a si mesmo


enquanto ele lutava para dormir na noite passada que não iria pedir
ou implorar para ela ficar. O pensamento de perdê-la não era tão
poderoso como assistir fisicamente sua despedida.

Como ele poderia viver sem vê-la todas as manhãs? Tire todo o
sexo e tudo que ele tinha forçado sobre ela, e sua vida não valeria a
pena viver. Muito dramático para um homem de sua idade e sua
posição. Ele poderia lidar isso, ficar sozinho, contanto que pudesse
ver Scarlet todos os dias. Desde que ela começou a trabalhar para
eles, ele viveu sua vida implorando para o próximo sorriso ou toque.

Mesmo sem perceber, Richard tinha caído no amor com ela


muito antes da semana passada. Opal a adorava, e seus amigos
gostavam de sua companhia. Ele era pior do que David Buttons. Ele a
forçou e usou as respostas do seu corpo contra ela.
— Eu não quero ficar, — ela sussurrou.

— Eu estou lhe implorando. Por favor, fique.

— Você vai superar isso em breve. — Ela virou-se para sair, e


ele agarrou seu pulso a impedindo. — As pessoas vão ver, — ela
disse a ele.

— Eu não dou a mínima para o que as pessoas podem ver. Eu


estou tão arrependido. Por favor, não vá. — Com a mão ainda em
volta da mesa ele andou na frente dela e caiu de joelhos. Ele não se
importava com os olhares ou o que as pessoas iriam pensar. Scarlet,
a bela mulher à sua frente, ela era a única coisa que importava para
ele.

— Não faça isso, Richard.

Sua mão tremia dentro dele. — Case-se comigo, — ele


perguntou.

Scarlet puxou para fora de seu toque. — Não faça isso. Você
não me quer, lembra-se? Você me queria por uma semana. Isso é
tudo o que você queria de mim. Você redigiu a maldita coisa. Você
me fez sentir como uma prostituta.

Sua voz permaneceu no mesmo nível, mas as lágrimas que


caíram dos olhos dela não eram nada além de dor.

— Rasguei o contrato. Foi à coisa mais estúpida que eu já fiz.


Eu disse a Lily, e ela abriu...

— Você disse a Lily? Como você pôde fazer isso? Ela não sabia
sobre o nosso pequeno acordo. Como você poderia ter me
envergonhado desse jeito? Você me prometeu que ficaria entre nós.
- Richard se levantou e foi até ela. O desespero estava arranhando-
lhe para ficar com ela. Ele segurou seu rosto com as mãos. Ele viu o
ódio brilhando para ele, e antes que ela o parasse, ele a beijou.
Ela lutou debaixo dele, mas logo acabou com as mãos ao redor
de seu pescoço. Uma doce vitória para ele.

Scarlet tinha que amá-lo. Seu prazer foi de curta duração


quando ela saiu de seu controle. — Você teve o último pedaço de
mim. Agora, deixe-me ir.

Richard tentou focar seus pensamentos. Ela estava em sua


porta e prestes a deixar o seu mundo para sempre. — A última vez
que nós estivemos juntos eu não usei nada. Você poderia estar
grávida. — Não usar nada tinha sido um erro genuíno.

— Você fez isso de propósito? — ela perguntou.

Ele não sabia qual a melhor resposta. — Não. Eu queria estar


com você e dentro de você. A proteção escorregou da minha mente.
Sinto muito. — Ele decidiu que a verdade seria melhor nesta
situação.

Ela virou-se para trás, e a dor em seu rosto era pior do que
qualquer coisa que ele já tinha visto até agora.

— Eu pedi uma coisa de você. Eu lhe pedi para me proteger, e


você não fez.

— Eu sei. O que você vai fazer? — Ele perguntou.

Sua pele estava pálida, e todo o seu corpo tremia.

— Como eu tenho certeza você lembra-se eu estou acostumado


a cuidar da bagunça de outros homens. — O soco no estômago
dobrou-o. Ele se levantou e olhou para ela deixar a sua vida para
sempre.

Ela pediu uma coisa dele, e ele tinha fodido. Talvez ela pudesse
ter perdoado o contrato, mas forçando um bebê nela? Será que ela
nunca o perdoaria?
Richard não sabia quanto tempo ele ficou observando o espaço
vazio. Finalmente seus amigos Wayne e Tony chegaram, um de seus
sócios tinha chamado seus amigos mais próximos para ajudá-lo.

— Vamos lá, cara, — disse Tony, e juntos eles o ajudaram a


sair do prédio.

Richard foi com eles para o seu apartamento. Ele ignorou e foi
direto para o seu mais forte uísque. Ele fez beicinho encheu um copo
generoso e engoliu toda a dose na parte de trás de sua garganta,
sentindo o queimar bem-vindo. Ele derramou um copo e levou-o de
volta.

— Vocês me trouxeram aqui. Eu sugiro que vocês saiam, —


disse ele.

— Nós não vamos sair, — disseram ambos em uníssono.

— Por quê? Eu sou um filho da puta fodido. Você sabe, — ele


virou-se para Wayne. — Eu o critiquei por fazer um acordo prénupcial
em Lily? Eu fiz um contrato. — A bebida forte estava indo direto para
sua cabeça. — Eu a obriguei a assinar um contrato, para que eu
pudesse foder com ela. Que merda é essa.

— Richard, eu não acho que você deva beber.

— Você não sabe o que eu preciso. Você tem alguma ideia do


que é ser como eu? Meu pai acha que a mulher que você quer é para
ser sua amante enquanto a mulher que você odeia é para ser esposa.
Devo pegar Scarlet para ser minha amante?

Wayne foi até ele e agarrou-o pelas lapelas de sua jaqueta.


— Olha, você é um homem melhor que seu pai. Você sempre foi e
sempre será. Então você está fodido. Ou debruce sobre ele e lide com
o fato de que você perdeu Scarlet, ou você se levanta e lute pela
mulher que você ama.
As lágrimas caíram dos seus olhos, Richard nunca chorou, mas
sentiu-as em cascata pelo seu rosto, a evidência de seu estado
enfraquecido da mente.

— Você a ama? — Perguntou Tony.

— Com todo o meu coração. — Richard quebrou na frente de


seus amigos, os soluços sacudindo todo o seu corpo. Ele gritou para a
mulher que amava e para a injustiça da vida. A forma como os seus
pais o tinham controlado impondo a ele como a sociedade pensava.

Depois de algum tempo ele pediu a seus amigos a promessa de


manter suas emoções em segredo. Eles fizeram isso. Ele lembrou que
abriu a porta para um jovem Wayne quando tinha tomado uma surra
de seu pai e segurando-o enquanto ele chorava para dormir. Richard
correu para Tony quando seus pais queriam mandá-lo para um
colégio interno. Os três amigos que se recusaram a permitir que os
seus pais os separassem.

Tanta coisa tinha acontecido entre eles. Ele os amava como


irmãos. Quando ele estava mais uma vez sozinho em seu
apartamento, ele foi para o seu seguro e olhou para o golfinho
incrustado de diamantes. Seu coração e sua vida foram colocados na
mulher que iria usar este anel. Richard pegou-o e telefonou para o
agente imobiliário. Ele queria cuidar de sua própria vida. Pela
primeira vez, ele estava indo para vivê-la do jeito que ele queria. A
cobertura estava indo.
Capítulo Treze
Richard voltou para casa para o lugar que ele tinha crescido. A
casa parecia tão inofensiva do lado de fora. Ele estacionou o carro e
olhou para a casa que a maioria das pessoas sonha viver!
No lado da casa uma cesta de basquete. Sua mãe queria a
decoração para mostrar ao bairro que teve filhos. Richard se lembrou
de quando ele, Wayne e Tony começaram a jogar bola. Sua mãe
tinha saído gritando e os xingando. Uma vez lá dentro, ela bateu a
bola na frente de todos eles e disse que não precisavam agir como
arruaceiros.

Como é que ele poderia ter deixado Opal nesse lugar? Ela
correu para fora da casa, logo que viu o carro dele. Sua mãe não
estava muito atrás.

— Não corra, Opal. Você sabe que não é elegante, — ela


chamou.

Opal parou, e seu coração se partiu. Ela já estava sendo


projetada para ser a filha ideal, perfeita, não a pessoa que estava
destinada a ser.

Ela ficou na frente dele e pegou sua mão. — Como você está,
irmão?

— Não faça isso, Opal. Não deixe ela dizer o que você vai ser.
— Ele colocou seus braços em volta dos ombros, e andaram juntos
até a casa. — Onde está o pai?

— Em seu escritório. Onde mais poderia estar? — Disse sua


mãe.
— Eu não poderia imaginar o por quê. — Ele passou por ela até
seu antigo quarto.

Richard abriu a porta e caminhou. Seu quarto parecia


impecável, como se ninguém nunca vivesse no interior. Poucos
troféus espalhados pelas paredes. Livros da faculdade de direito e os
certificados de suas realizações. Nas imagens de espelho um do seus
amigos e Opal foram colocadas em ângulos estranhos.

Ele franziu a testa quando olhou para um com uma velha babá
que ele não conseguia lembrar o que tinha acontecido. Richard pegou
a foto do vidro. A mulher tinha o cabelo vermelho, e ela sorriu para
ele. O que chamou a sua atenção na foto não era a mulher, mas a
mão no ombro da mulher.

Olhando mais de perto, ele viu seu pai em pé diretamente atrás


da mulher. Seu pai tinha uma mão no ombro da mulher, e sua babá
tinha a sua própria colocada sobre a de seu pai.

Richard pensou no aniversário de seus pais e de Wayne e Lily.


Ele até pensou em seu tempo gasto com Scarlet. As pessoas que se
preocupavam um com o outro, e se amavam. Eles não podiam deixar
de se tocarem.

— Você acabava de ganhar um jogo de futebol nessa imagem,


— disse o pai da porta.

— Eu me lembro, — Richard recordou o jogo, mas ele não


conseguia lembrar-se quem era a mulher na foto. — Quem é a
mulher na foto?

— Mulher? Ah, o nome dela era Natasha, eu acho. Boa garota.


— Seu pai parecia desconfortável. — Sua mãe disse que você estava
aqui.

— Então, estou.
— Você não esteve aqui nos últimos anos.

Richard olhou para a foto. — Por que você está mentindo? —


Ele perguntou. Nunca antes ele puxou o pai dele em uma mentira.

— Eu não sei o que você está falando.

— Sério? — Ele estava cansado das mentiras. Trinta e tantos


anos, um homem adulto que não precisa ser mais protegido. Richard
bateu a foto na mão de seu pai. — Porque nunca vi você olhar feliz
em qualquer uma das fotos com a minha mãe. O que foi que você me
disse uma vez? Manter a mulher que você quer como amante? Então,
eu vou perguntar de novo. Quem é ela?

— Você claramente está de mau humor e à procura de uma


luta, então eu vou...

— Não. Você não está fodendo. Por muito tempo você me


deixou no escuro. Quem é essa mulher?

Richard sabia que ele não estava conseguindo nada, seu pai se
virou para sair. — Eu vou me casar com a mulher que eu amo.
Scarlet Hughes é seu nome. Ela é incrível e tem um filho, a quem eu
amo.

Seu pai parou na porta, a mão parou segurando a maçaneta.


— Sua mãe nunca iria aceitá-la.

— Você acha que eu dou uma merda para o que ela pensa?

— Você não ouviu nada do que eu lhe disse?

Richard olhou para o homem que ele tinha escutado toda a sua
vida jovem, o homem cujas regras ele havia seguido, sem dúvida.

— Eu escutei, e eu acabei um velho bastardo miserável como


você. Se eu continuar ouvindo o seu conselho maravilhoso eu vou
estar casado com alguém que não suporto e desejando sempre estar
em qualquer lugar, menos em casa. Não é isso o que você faz? Você
está com a gente, mas você realmente quer ficar com ela?

Richard esperou por alguns minutos, mas, quando o pai não


disse nada, ele desistiu. — Esqueça isso, — disse ele e continuou a
caminhar para fora da sala.

Seu pai agarrou-o e fechou a porta.

— Eu já estava casado com sua mãe, e você nasceu. Eu fiz isso


porque meus pais disseram-me para casar com ela. Eu não sei o que
aconteceu ao longo do caminho, mas nós fomos de casar e ganhar
mais dinheiro. É por isso que o nome Shaw é tão poderoso como ele
é hoje. Natasha Glass foi a primeira e única babá empregada para
você.

Richard levantou-se e esperou.

— Ela era tão linda e feliz o tempo todo. Você sempre foi feliz.
Ela costumava cantar e cozinhar. Descobri que gostava de voltar para
casa e me distrair no trabalho facilmente pensando nela. Eu caí no
amor com ela dentro de semanas em que estava aqui. O trabalho era
um viver, e um dia eu entrei em seu banheiro. Ela estava nua, e eu
não conseguia afastar-me.

Seu pai estava visivelmente tremendo. — Minha vida tinha se


transformado em visões dela. Ela disse-me para sair e, em seguida,
uma noite, uma coisa levou a outra, e nós nos tornamos amantes.
Natasha odiava. Ela odiava o fato de que eu era casado, mas ela não
queria que eu me divorciasse de sua mãe. Eu estava preso. Claro que
sua mãe descobriu e fez sua vida uma merda de miséria.

— Ela vive em uma casa no campo, e eu a visito tão


regularmente quanto posso.
— Você é um covarde, — disse Richard. — E pensar que eu
acreditava em tudo que saía de sua boca. Natasha merece um
homem que não tenha medo de cortar a merda, e admitir que queria
alguém muito melhor.

Ele saiu para fora de casa sem olhar para trás. Professando
encontrar o amor da sua vida.

Richard tinha fodido uma vez. Scarlet e Harry Hughes eram


dele, e ele não iria deixá-los ir novamente.
Capítulo Quatorze
— Eu estava pensando se você poderia me dizer onde Scarlet
Hughes está? — Richard perguntou o homem atrás do balcão.
— Sinto muito, senhor, mas eu vou ter que pedir para sair.

Ele estava em uma recepção de hotel em outra cidade longe de


onde ele morava. Richard não podia acreditar o quão facilmente ela
se mudou da área. Ele quebrou o seu coração por pensar que ele a
fez ir embora para tão longe. Ele não gostava de pensar em como ele
tinha subornado esta informação de John Barnes. Só porque Richard
tinha prometido levá-la de volta para casa, que John lhe permitiu
saber que ela trabalhava neste maldito hotel. Ele odiava a aparência
do lugar. Seus pais vinham comer regularmente aqui. — Olhe, eu sei
que você não está acostumado a homens que vêm aqui, mas eu juro
que eu só quero falar com ela.

— Scarlet Hughes pediu privacidade. Eu não posso dar


nenhuma informação sobre ela. Sugiro que você vá, e coma uma boa
refeição aconchegante. John é um amigo meu. — O homem olhou
para trás.

Richard franziu o cenho para sua escolha de palavras.


Desistindo, ele entrou no restaurante e decidiu, pelo menos, afogar
as mágoas em uma garrafa de uísque.

O maitre o encontrou em um lugar com vista para toda a sala.


Enquanto ele lia o menu o cheiro distinto de canela venceu, e ele
fechou o menu e olhou para Scarlet.

— O que eu posso servi-lo, senhor? — Sua voz era ainda tão


viciante como sempre.
Ela parou e olhou para ele.

— O que você quer? — Ela perguntou.

— Você, — respondeu ele.

— Se você não estiver aqui para comer, então eu sugiro que


você saia. — Ela virou-se e, tanto quanto ele gostava de olhar para a
sua bunda bonita, ele tinha coisas que ele queria dizer.

— Onde está Harry? — Ele perguntou.

Ela congelou. — Porque você se importa?

— Eu me importo. Eu me preocupo como um inferno. — Richard


olhou para fora no meio da multidão e viu sua mãe e seu pai olhando
para ele. Seu pai parecia impressionado quando ele olhou para
Scarlet, e sua mãe, parecia que queria esfaqueá-lo.

— Vá embora, — disse ela. Ele pegou o pulso dela e segurou-a


firme.

— Eu não vou deixar você ir desta vez.

— Por quê? — Ela sussurrou.

— Porque eu amo você. — Ela parou e se virou. Alguns dos


outros casais pararam o que estavam fazendo para olhar para a
comoção acontecendo na frente do restaurante.

— Não diga coisas assim. Você não precisa estar aqui.

Ele ficou de joelhos, com o coração aberto e sangrando para ela


ver o que ele estava tentando dizer.

Ela puxou para fora de suas garras e estava caminhando para


longe dele. Richard não podia permitir que isso acontecesse. Ele a
amava, maldição.
Sem pensar, ele começou a cantar. Scarlet parou e virou-se
para olhar para ele. Ele estava cantando uma música que ela gostava
de ouvir. Ele sabia disso. Ele a ouviu cantarolando e cantando a
música, reconhecidamente fora do tom, no escritório. A música em si
não tinha significado algum. Mas ele percebeu que teve a sua
atenção. O segurança tinha chegado ao redor e foram bater-lhe no
ombro. Ele cantou mais alto.

— Richard, o que você está fazendo? Pare de fazer isso, —


disse ela caminhando de volta para ele.

— Eu não posso. Eu preciso de você, Scarlet. — Ele se levantou


e tomou-lhe as mãos. — Eu sei que fui um bastardo e o que eu fiz
para você, e eu vou passar o resto da minha vida pagando o preço. —
Ele ficou de joelhos diante dela mais uma vez. — Eu quero me casar
com você.

****

Scarlet olhou para Richard, de joelhos na frente dela. As


pessoas estavam olhando, mas ele não parecia se importar. Quando
ele disse a ela que a amava, ela não sabia como responder. Parte
dela queria acreditar nele, enquanto a outra parte estava com medo
no caso de ela se abrir e se decepcionar mais uma vez.

— Eu não posso fazer isso, — ela sussurrou.

— E eu não posso ir mais um dia sem estar com você. Eu sei


que você já passou por muita coisa, e eu realmente sinto muito por
minha parte nisso. Quando cheguei para assinar esse contrato
maldito, eu fiz isso porque queria você. Eu queria você tão mal e não
sabia o que fazer para conquistá-la.
Suas palavras a encantaram.

— Minha família está fodida. Quero dizer realmente confusa. Na


verdade ali está o casal feliz, — disse ele e apontou para um casal
que tinha servido a maior parte da noite. — Opal é a única coisa boa
a sair da nossa família. Quando você entrou na minha vida tudo que
eu sempre quis é estar com você. Até você, eu pensei que ia acabar
casado com uma mulher que eu não gostasse e odiar a minha vida.

Lágrimas escorriam de seus olhos enquanto ele se abriu à sua


frente, na frente de todas essas pessoas. Este era um homem no
limite, e ela podia ver o quanto ele precisava dela agora.

— Quando eu descobri o que David fez com você, eu queria


matá-lo. Naquele dia, você me odiou por avisá-lo que você e Harry
eram meus. Eu quero que você seja minha mulher, e eu quero ter
filhos com você. Envelhecer com você, e viver uma vida onde eu
possa chegar em casa e ver seu rosto sorridente.

Ela viu quando ele tirou uma caixa do bolso do casaco. — Eu


comprei este há alguns meses. Pensei em você. Eu sempre penso em
você.

Richard abriu a caixa, e ela engasgou. Um belo golfinho, era


deslumbrante para os olhos.

— Scarlet Hughes, eu sei que não mereço você, mas se você


me der uma chance eu sei que posso faze-la a mulher mais feliz do
mundo. Eu amo você, e você me daria à honra de se tornar minha
esposa e fazendo de Harry meu filho?

Essa foi à coisa mais estranha que já aconteceu com ela em


toda a sua vida. Ela nunca pensou que um homem poderia propor a
ela e querer Harry como um filho.
Ela olhou nos olhos dele e sabia que ela o amava com todo o
seu coração. Como ela poderia não?

— Sim, — ela disse, e as lágrimas foram caindo livremente.

Richard levantou-se e agarrou-a em seus braços. Gritos e


aplausos surgiram de todos ao redor. Ele a pegou e a levou para fora
da sala e sua limusine estava à espera.

— O que você está fazendo? — Ela perguntou com uma


risadinha.

— Vamos pegar nosso filho e começar o resto de nossas vidas.


Capítulo Quinze
Scarlet praticamente podia ouvi-los morder na porta. Seus
arrolhos e movimentos eram distintos através da porta de madeira.
— Você sabe que eu não consigo me concentrar quando você
está pairando tão perto, — ela chamou através da porta grossa.

— Desculpe, é culpa de Harry, — disse Richard.

— Ei. — Harry parecia indignado.

Ela riu, e depois de fazer o seu xixi, ela colocou o palito no


balcão da pia. Scarlet não podia acreditar o quão incrivelmente sua
vida tinha se transformado nas últimas semanas. Eles se mudaram
para sua antiga casa da familia, onde quatro gerações anteriores
tinham vivido. Harry prosperou sob a atenção de Richard. Eles eram
uma família feliz.

A data para o seu casamento foi marcada para algum tempo no


verão. O anel em seu dedo brilhava e sempre conseguia pegar seu
olho.

Pela primeira vez em toda sua vida, ela sabia o que era ser
amada e dar amor em troca.

Um minuto restava.

Ela usava o vestido que ela tinha visto na loja há algumas


semanas. Lembrou-se olhando para o preço. Richard havia dado a
ela, esta manhã, juntamente com um teste de gravidez. Ele não
podia esperar para saber a resposta.

O cara era como uma criança grande, mas ela o amava com
todo o seu coração.
Ela esfregou as mãos e gemeu em frustração. Por que dois
minutos, de repente, pareciam ser os mais longos do mundo?

****

Era oficial. Richard estava reclamando das empresas de testes.


Não havia nenhuma maneira no inferno dessas coisas tomarem dois
minutos. Já se sentia como uma vida. Harry se sentou em seu colo e
estava lendo um livro para ele. Sentaram-se contra a parede oposta
da Lydia, que estava na escada, e eles estavam todos à espera da
notícia.

Sem mencionar os convidados que ele convidou. Merda, Scarlet


não sabia sobre eles ainda. Tony, Wayne e Lily, a irmã e alguns
outros foram convidados.

Independentemente de qual era o resultado deste teste, ele


quis celebrar, juntando todos.

— Ela está demorando tanto, — Harry gemeu.

— Eu sei amigo. Mas lembre-se de ser sempre educado e


esperar por uma mulher dar o primeiro passo.

A porta se abriu, e ela estava com o vestido que queria tanto.


Os seios dela pareciam realmente bons, e ele tirou Harry de seu colo.
Seus pênis já estava se mexendo para ficar sozinho com ela.

— Bom? — ele perguntou.

O suspense o estava matando.

Seu rosto se iluminou como uma lâmpada.


— Nós vamos ter um bebê? — ele perguntou. Scarlet acenou
com a cabeça, e ele agarrou-a em seus braços e girou em torno dela.

— O que isso significa? — Perguntou Harry.

— Isso significa que você vai ter um irmão ou irmã em poucos


meses. — Richard passou os dedos pelo cabelo de seu filho.

— O que acontece comigo? Não vou ser vendido?

Scarlet e Lydia riram.

— Não, amigo. Você sabe a tia Opal? Bem, eu sou seu irmão
mais velho, e o que isso significa é que você vai ser um irmão mais
velho, quando mamãe der à luz a um bebê.

— Eu posso viver com isso, — disse Harry e desceu as escadas


com Lydia.

— Sozinhos. — Richard rosnou e prendeu-a contra a parede.

— Você tem que ter cuidado no meu estado delicado, — disse


ela e riu, quando o som rapidamente se transformou em um suspiro e
um gemido de prazer.

— É esse o caso? Então eu acho que é melhor você descansar e


ter bons pensamentos, porque hoje eu vou fazer amor com você a
noite toda. — Ele mordeu o seu pescoço, e seus dedos provocaram os
mamilos inchados.

— Você tem que parar.

— Eu não quero. Deus, eu a amo tanto, — disse ele. Richard


pegou a mão dela e a levou para o jardim de volta antes que ela
tivesse tempo para saber o que ele estava fazendo. — Nós vamos ter
um bebê, — ele gritou a todo pulmão.

— Eu o odeio, — ela chorou, mas com um sorriso no rosto.


Ele viu a mulher que amava sendo absorvida pela multidão de
seus amigos. Richard nunca tinha sido mais feliz em sua vida. O anel
de noivado de diamante enfeitava o seu dedo, e ele ergueu o copo
para Wayne e Tony.

Richard fez o seu caminho para os seus dois amigos.

— Então, você vai se casar e ter um filho. No entanto, como


você vai lidar com isso? — Perguntou Tony.

— Com Scarlet na minha vida, eu posso lidar com qualquer


coisa.

Lily e Opal foram, cada uma por sua vez, abraçar Scarlet. Harry
estava brincando com algumas crianças, enquanto o churrasco estava
sendo feito.

— Resta apenas um de nós, — disse Wayne, e os dois homens


se voltaram para Tony.

— Você pode manter essa merda entre vocês dois. Estou muito
feliz de ser um cara solteiro.

— Engraçado. Eu acredito que Wayne e eu dissemos isso uma


vez.

Richard tomou um gole de cerveja e olhou para sua futura


esposa. Tanto quanto ele odiava o contrato que a obrigou, com
certeza trouxe em torno do que ele mais queria. O amor de sua vida.
Quem teria pensado que ele já estivesse no amor.

Não, pensou uma vez.

Scarlet era o seu amor improvável.


Epílogo
Tony olhou para um de seus melhores amigos. Desde que se
casou com Scarlet e teveram um bebê juntos Richard
constantemente parecia casado e presunçoso a respeito. A única
outra vez que ele parecia tão feliz foi quando os papéis de adoção
haviam sido finalizados. O filho de Scarlet agora tinha um pai.
Quatro anos se passaram desde que seu amigo tinha dado o
salto. Ambos Wayne e Richard foram muito bem casados com
algumas crianças.

— O que quer dizer que você não pode encontrar Opal? —


perguntou Tony.

— Ela não está em nenhum dos quartos da igreja, e o padre


disse que ela não confessou. Eu tenho que encontrá-la. Meus pais
estão em pânico. — Richard olhou ao redor, frenético.

— Nós vamos encontrá-la. — Tony não mencionara que ele já


sabia onde encontra-la.

Ele deixou seus amigos em sua busca. Passando o cemitério e


através do pequeno pomar no fundo da igreja, descobriu Opal em um
dos últimos balanços restantes. Seu vestido branco subia ao seu
redor. Lágrimas manchavam as suas bochechas, e ela devia estar
usando uma daquelas máscaras à prova d'água, porque não tinha
corrido pelo rosto. Para uma noiva, no dia de seu casamento, ela
parecia uma merda.

Seu cabelo loiro caiu em cachos. Ele, pessoalmente, adorava o


comprimento de seu cabelo, e ele gostou desse fato, ela manteve-o
dessa forma. Tantas vezes ele tinha visto colunas de moda criticá-la
para o comprimento de seu cabelo e do corpo que eles descreveram
como fora de moda completo.

— Eu pensei que eu iria encontrá-la aqui, — disse ele movendo-


se atrás dela.

Ela pulou, mas se acalmou quando viu que era ele.

— Eu sinto muito.

— O que você está fazendo aqui, pétala? Você deveria ser uma
noiva corando. — Incapaz de resistir, ele correu os dedos pelos seus
cachos. Flores rosa pastel estavam decorando o seu cabelo.

— Envergonhando a noiva. Isso é uma risada. — Ele ouviu a


amargura em sua voz, e ele esperou, como outras vezes para ela
falar. — Você sabe por que eu vou me casar hoje, — ela perguntou.

Tony balançou a cabeça.

— Porque é bom para os negócios. A maioria das mulheres em


seu grande dia, casam-se porque estão apaixonadas ou querem estar
com a pessoa que está andando pelo corredor com ela.

— É por isso que você está andando pelo corredor?

— Bom para o negócio. Eu o odeio. Charles é um mentiroso e


um trapaceiro, — as lágrimas desciam grossas e rápidas.

— Não xingue, pétala.

— Sabe o que ele estava fazendo na noite passada?

— Não.

— Enquanto eu estava sendo convencida pelos meus pais sobre


o quão boa é uma união entre nós, ele estava fodendo com sua
amante. Não me pergunte como eu sei. Eu apenas sei. Quando eu
disse a mãe sobre isso, ela disse para fazer sacrifícios para os
homens que amamos.

Tony a ouviu bufar.

— Eu não posso me casar com esse homem, Tony. Eu nunca


estive com ninguém. Eu queria que minha primeira vez fosse com
alguém que eu amo. Charles vai saltar da cama de sua amante para
a minha. Eu não posso fazê-lo. Por favor, não me faça voltar.

Ela se virou e trancou-o. Tony a abraçou enquanto ela chorava.


Suas cordas do coração eram puxadas por sua infelicidade.

— Tem certeza que você não vai querer se casar com Charles?
— Na verdade, ele pensou que o filho da puta era um merdinha
chorão. Ele não podia acreditar que seus pais a haviam empurrado
para ele. A menina tinha vinte anos, e tinha a vida dela planejada
desde o início.

— Cem por cento. Olhe para mim, Tony. Ele vai me odiar e
tentar mudar quem eu sou. Ninguém gosta de mim. Scarlet me disse
que eu tinha que seguir o meu coração, e meu coração está me
dizendo para correr, tão longe e tão rápido quanto eu puder.

Ele não podia discutir com isso. Pensando rapidamente, ele


tomou uma decisão. Tony adorava Opal, e ele não queria vê-la mal.

— Volte para a igreja, e eu vou ajudar. — Ele colocou um dedo


sobre os lábios e seguiu de volta para a igreja. Richard agradeceu, e
Tony se sentou na parte de trás de um banco.

A música começou a subir e Opal desceu com um buquê de


rosas brancas. Ela olhou para ele com os olhos implorando. Tony não
podia ignorar o desespero dela, e ele sentou-se e esperou.

Por tudo isso a noiva parecia que ela estava prestes a ruir.
O padre disse que aquelas palavras vitais. — Se alguém na sala
tem motivos para acreditar Opal Shaw e Charles Clarke não devem
ser unidos em matrimônio, que fale agora ou para sempre manter a
sua paz.

Tony olhou para cima e viu seu olhar de volta para ele. Ele
lambeu os lábios, e quando o padre estava prestes a pronunciá-los
homem e mulher, Tony levantou-se.

Suspiros e murmuros entraram em erupção.

— Oponho-me, e eu me recuso a permitir que Opal passe por


isso, — disse ele, em alto e bom som para todo mundo ouvir.

Richard levantou-se, e Opal fez seu caminho até ele.

Foda-se, o que ele tinha acabado de fazer?

Fim

Você também pode gostar