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Sam Crescent
Amor improvável, 2
Disponibilização: Soryu
Tradução: Cartaxo
DEDICATÓRIA
Gostaria de agradecer a toda a equipe da Everinight pelo apoio e à minha família por
ter me dado o tempo e incentivo para escrever.
Para os meus fãs que pediram esta história. Contrato de vergonha é para vocês.
Resumo
Richard Shaw não acredita no amor. Ele acredita em conseguir o que quer, e Scarlet
Hughes é a próxima de sua lista. Em seu mundo, não há nada que ele não possa ter. Tudo
que o precisa fazer é encontrar sua fraqueza.
Scarlet é uma mãe solteira tentando fazer face às despesas. Um pesadelo de seu
passado a mantém afastada dos homens e relacionamentos, mas um beijo na sala, uma tarde no
escritório leva a sua vergonha.
Durante uma semana, Scarlet dará a Richard o seu corpo e em troca ele vai dar-lhe
os meios de dar a seu filho um bom futuro.
Mas quando seu passado volta para assombrá-la, Scarlet não pode se esconder de
seu medo por mais tempo, e Richard deve arriscar tudo para reivindicar o que é seu por
direito.
Scarlet vai encontrá-lo em seu coração para perdoá-lo?
Esteja avisado: sedução forçada.
Capítulo Um
Richard Shaw olhou para fora de seu quarto de hotel, alugado.
Ele tinha muito desses quartos, colocados ao redor da cidade. Ele
segurava uma caneca fumegante de café em uma das mãos e, na
outra, ele brincava com o contrato que ele tinha escrito na noite
anterior. O som distante da água corrente do chuveiro deixava-o
saber que a da noite passada estava se preparando para sair. Richard
odiava a forma como a sua vida tinha se transformado. Ele estava
sempre seguindo, de uma mulher para outra, sem parar por mais de
uma ou duas horas. Na melhor das hipóteses eles ficavam em camas
separadas durante a noite.
Sissy, se esse fosse mesmo o seu nome real, tinha sido uma
boa distração da festa que ele participou.
Ele foi até a cozinha e jogou o café amargo na pia, seguido pelo
resto do líquido escuro de seu pote de café.
— O quê?
— Mas...
— Está tudo bem para você. Você não namora garotas gordas.
Richard pensou em Scarlet. Ela não era gorda, pelo menos ele
não achava que ela fosse. Mais uma mulher completa, com curvas
arredondadas. Curvas agradáveis. O ventre arredondado na frente e
os quadris cheios, mais do que um punhado, e peitos gigantes que
ele pudesse chupar o dia todo. Ele tinha que parar com esses
pensamentos.
— Você sabe que acabou de insultar um monte de mulheres em
todo o mundo. Os homens adoram uma mulher completa, e eu não
quero nunca ouvir você dizer a palavra gordura novamente. Você me
entende?
— Mas, a mãe...
— Eu sei.
****
Scarlet correu para o telefone. O que ela faria sem esse rapaz
observador?
— Olá.
— É Scarlet Hughes?
— Sim.
1
Doce de chocolate
— Nós vamos estar abertos amanhã, mas a manutenção teve
que sair. — A mulher continuou com uma grande explicação longa.
Scarlet ouviu com metade de uma orelha enquanto colocava um
pouco de leite para Harry.
Ela não tinha vergonha de Harry, mas ela sabia que as pessoas
tinham pensamentos horríveis sobre ela ser uma mãe solteira.
Especialmente quando eles perguntavam onde está o pai. A creche
era localizada no térreo, onde ela trabalhava. Ela estacionou o carro e
caminhou a curta distância com Harry em seus braços. Aos quatro
anos, ele estava começando a ser um pacote pesado, e seus braços
doíam.
— É seu filho?
Será que ele iria demiti-la por ser uma mãe solteira?
— Sim.
Richard ficou na sua porta, esperando por ela. Ela seguiu atrás
dele e fechou a porta com cuidado.
— E o pai?
— O quê?
Scarlet era uma distração que ele não podia mais arriscar.
Enquanto ela estava na frente de sua mesa e mencionou o pai de seu
filho, ele queria se aproximar e levá-la em seus braços.
— Droga.
— Bem, eu vou ser condenado. Isso só pode ser uma das três
pessoas que eu conheço, Richard, Wayne ou Tony.
— Por quê?
— Desculpe?
— Por que você teve um filho tão cedo? — ele perguntou. Ele
não sabia por que estava tomando tal interesse quando ele pretendia
ter essa mulher de qualquer maneira.
— Vamos apenas dizer que foi entregue a mim e não tive outra
saída. — Um rubor vermelho manchou seu rosto, e ele podia ler o
quão desconfortável ela se tornou.
— Bem, Opal com certeza gosta de você. Ela poderia usar você
como modelo agora. — Ele pensou no comentário anterior de sua
irmã sobre a dieta. Scarlet era uma mulher linda, cheia. Ela não
precisava fazer dieta.
Só quando ele melhorou que ela foi para a cama permitir que
sua mente ficasse à deriva para os eventos da noite. Ela correu os
dedos sobre os lábios. Seu beijo tinha sido duro, e ela ficou chocada
com o quanto gostou da posse de sua boca.
O que teria acontecido se não tivessem ouvido conversas no
corredor? Ela teria se deixado levar no escritório? Scarlet não poderia
responder à pergunta. Seu coração disparava quando pensava nele.
Ele era dez anos mais velho, mas ela gostava de sua aparência
consideravelmente áspera e o punhado de rugas perto de seus olhos.
Mesmo que para ela, ele parecesse ser um workaholic, ele deve
passar algum tempo com os outros a fazê-la ter algumas risadas.
— Uma semana.
— Acho que você não deveria fazer isso. Eu quero que pense
sobre isso, — disse ele.
Richard passou por trás de sua mesa e ficou na frente dela. Seu
cabelo castanho salpicando de cinza, a boa aparência tão fora de
lugar, com o contrato desprezível que estava servindo a ela. Ele
colocou um dedo sob o queixo, e para continuar a sua vergonha seu
corpo respondeu.
— Como você pode usar o meu próprio filho contra mim? — Ela
odiava. Porra, desprezava. Harry significava o mundo para ela, não
importa como ele foi concebido. Ela morreria por seu filho.
— Sua história médica. Você pode salvar sua vida. Sua
medicação está custando muito do seu salário, e, em seguida, há a
comida e o aluguel. Aposto que você está apenas no limite.
A vergonha seria para ela. Nenhum homem iria vê-lo para outra
coisa senão o filho da puta que ele realmente era.
Uma vez que ela recolheu Harry foram para casa para o seu
apartamento. Ela cozinhou o jantar e passou a noite inteira olhando
para ele colorindo e brincando.
Ela poderia sacrificar esta pequena coisa, seu corpo, para o seu
futuro? Com um milhão de libras ela poderia investir e ter certeza
que ele estivesse bem cuidado.
****
Richard a tinha visto sair para a noite. Pela primeira vez desde
que começou a trabalhar para eles, ela não tinha desejado-lhe uma
boa noite. Estranho, as pequenas coisas que ele percebeu, como o
adeus no final da noite, e só foi percebido quando não aconteceu.
Ele puxou uma cópia do contrato que ele tinha feito. Olhando
para o texto seu intestino torceu. Ele não deveria estar fazendo isso.
Qualquer cavalheiro respeitoso deveria pedir Scarlet para sair.
Balançando a cabeça, desprezando as suas decisões, ele fechou seu
computador e saiu para a noite.
— Sim.
— Como você sabe eles têm um filho, e não se importariam de
ficar com ele. Você pode telefonar toda noite e sempre que quiser.
****
Ele congelou e virou-se para olhar para ela. Ela sabia que tinha
dito a coisa errada. Qual era o ponto da inquietação? O contrato tinha
sido assinado, e quando ele a pegasse hoje à noite para a próxima
semana ela seria dele.
Scarlet parou e olhou para ele. Por que ele teria um para o
menino se não queria ter nada a ver com isso? Encolhendo os
ombros, ela aceitou a sua ajuda e o colocou dentro do carro.
— Este deve ser o rapaz? Oi, eu sou Lily. Como você está
Scarlet? Tem sido muito tempo desde que eu vi você. — Scarlet
apertou a mão da outra mulher e seguiu para dentro. — Os homens
vão falar um pouco. Vamos lá, e ter um pouco de chá e biscoitos.
Scarlet já gostava dessa mulher. Com Harry em seu quadril ela
seguiu Lily para a cozinha. A casa era modesta e não qualquer coisa
como Scarlet tinha imaginado que os amigos de Richard teriam.
****
— Lily é a mulher para mim. Por que você não acha que há uma
mulher lá fora para você? Seus pais? Vamos, Richard. Explique para
mim porque chantagear uma mulher para essa relação é diferente do
que eu fiz para Lily? Você se opôs, lembra? — Disse Wayne.
— Porque você amou Lily. Você queria mais dela do que uma
queda rápida nos lençóis. Scarlet e eu temos um acordo que satisfaz
a ambos.
— Excelente.
Richard virou-se para olhar para Scarlet. Ela ficou olhando para
alguns dos Livros de Wayne no canto de seu estúdio.
Ela parecia tensa e assustada, e ele não gostava de pensar nela
se sentindo assim em sua companhia.
— Eu não sei.
— Do quê?
— Meu apartamento.
— O que foi?
— Eu. — Ele fez uma pausa. Como ele deveria responder a essa
pergunta? — Eu fiquei fora do caminho e tentei fazer o meu pai feliz,
— disse ele honestamente.
Os sons que ela fazia estava indo direto para sua virilha. Ele
tinha que tê-la.
Ele parou o que estava fazendo com uma mão contra a parede.
— Por favor, me diga que você não mudou de ideia, — ele
perguntou. O contrato tinha sido apenas seu meio de trazê-la a este
ponto, não em mantê-la.
— Você quer que eu faça sexo com você, mas que não durma
na mesma cama?
Seu coração apertou com suas palavras. Por que ele queria que
ela sentisse mais por ele? Talvez Wayne estivesse certo, talvez ele
sintisse mais por Scarlet. Não, ele se recusava a acreditar. Os
homens de sua família não amavam ninguém. Richard nunca forçaria
uma mulher em um relacionamento o tempo inteiro com ele, sabendo
que não poderia amar alguém.
Richard assentiu.
Não houve uso em sua luta contra o que a natureza lhe dera.
Ela não podia contar nos dedos quantas dietas ela tinha feito. O peso,
independentemente do que ela fazia, não mudava.
Em vez de chorar sobre seu corpo, ela virou-se para a banheira
a esperando para desfrutar.
— Você pode ter qualquer mulher. Fina, linda. Por que você me
escolheu? — Tantas mulheres em sua situação iriam pensar e
perguntar a mesma coisa. Ela não podia negar sua atração por ele.
Foi um daqueles acontecimentos bizarros que aconteceram na vida. O
homem a tinha chantageado com um contrato e forçou-a a desistir de
seu corpo durante uma semana. Ela nem sequer sabia se poderia
fazê-lo. Dê a ele a única coisa que ela nunca tinha dado qualquer
outro homem, dê-lhe seu corpo para ele usar como bem entendesse,
de bom grado.
Ele a viu como uma mulher disposta, ela estava aqui por causa
de seu filho. Quando é que um homem iria pedir-lhe para ficar com
ele, só porque ele queria estar com ela?
Com uma mão ele moveu para trás, para agarrar o pescoço
dela, ela suspirou e abriu a boca. Ele mergulhou, tocando sua língua
com a dele.
****
Nunca antes ele comprou roupas para uma mulher, mas com
Scarlet ele queria ir mais adiante. Ele não queria pessoas
desconhecidas vestindo sua mulher. Richard queria vê-la com roupas
que sabia que ela ficaria deslumbrante. Sua compleição e figura,
realmente ficava bem em vermelho escuro.
Quando ela saiu do quarto, seu pau tinha saltado para a plena
atenção. Mesmo agora, a ponta estava embebida em pré-sêmen, sua
calça estava insuportavelmente apertada. Ele queria suas roupas e as
dela no chão, e ela com as pernas bem abertas, para que ele pudesse
foder sua buceta doce.
Mas Richard não poderia fazê-lo. Ele queria que a primeira vez
fosse uma requintada tortura e durasse o maior tempo possível,
gozando do prazer, até que ambos estivessem implorando pela
liberação.
Ela estava diante dele à espera de seu próximo comando. Será
que ela não sabia o que fazer? Ele não se importava. Ele não queria
pensar em seus outros parceiros.
Até o final desta semana ele iria tê-la implorando-lhe para ficar
com ela.
Ele não queria uma mulher, nunca. Ele tinha sido ferido por
mulheres tantas vezes no passado, que não seria capaz de suportar
passar por isso novamente. Ela teve um filho, e um dia Harry gostaria
de encontrar seu verdadeiro pai.
Ele esperou até que ela relaxasse na cama. Sua vagina estava
molhada e linda. Descansando um pé em cada uma de suas coxas
enquanto ele se ajoelhou na frente dela, Richard tocou sua buceta.
Os loiros pêlos pubianos finos não perturbavam a visão do seu
vermelho e inchado clitóris.
— Olhe para mim, baby. — Ele virou a cabeça para que ele
pudesse olhar para ela. — Confie em mim. Eu preciso saber.
— Desde antes que Harry nasceu, — disse ela, em um sussurro.
— Eu sei.
Com seu eixo não totalmente dentro dela, ele brincou com os
dedos no clitóris, despertando seu desejo por ele mais uma vez. Seus
lábios nunca deixaram de beijar, e quando ela começou a tremer com
o orgasmo iminente ele dirigiu seus quadris para frente e colocou
todo o seu pênis dentro da buceta doce e apertada.
Ela fez sua rotina matinal e pensou em tomar um banho. Ela riu
quando pensou que esta era a sua primeira vez. A primeira vez que
ela tinha estado com um homem e encontrado prazer na união.
Richard lhe dera muitos orgasmos na noite anterior. Como ele
reagiria se ela lhe dissesse que ele tinha lhe dado o seu primeiro?
— Ei, você.
Scarlet não podia discutir com sua teoria. Veja onde a ideia do
amor tinha chegado com ela. — Algumas pessoas acreditam nele.
— Mas você não mais, Scarlet. — Richard fez mais uma
afirmação, do que uma pergunta.
Seu coração derreteu. Ele pensou em seu filho. Será que isso
queria dizer mais alguma coisa? Ela não sabia, mas ligou para o
número que ele tinha deixado em cima da cama.
****
Ele não queria pensar sobre o que ele tinha visto em suas coxas
vazando para fora de seu corpo. Durante a noite, ele tinha esquecido
de colocar uma camisinha. Ele sabia que a limpeza dela do jeito que
tinha feito não garantiria nada. Merda, eu deveria ter lembrado a
porra da camisinha. Sua semente estava em todos os lugares.
Ele queria Scarlet, e por causa de seu desejo por ela, não o
amor, ele nunca iria submetê-la às maldade de sua sociedade. Ela
merecia muito mais dele.
Ele não sabia o que fazer. Primeiro, ele não queria estragar o
seu tempo juntos assistindo o filme, e segundo ele não queria que ela
pensasse que tudo o que ele queria era sexo.
— Nada que você não esteja preparada para dar, — disse ele
imediatamente.
Ela olhou para a tela, outra cena tinha começado. O sexo já foi
feito e acabado. Ele ficaria feliz de qualquer maneira. Se ela decidisse
continuar a ver o filme ou fazer amor, enquanto ela permanecesse
em seus braços, ele ficaria feliz.
Scarlet levantou-se de joelhos e montou em seu colo. Ele
manteve as mãos em sua cintura, mas não fez nada. O que estava
prestes a acontecer seria porque ela queria.
Assim que ela chegou ao seu colo, ela olhou para ele, e seus
olhos estavam vidrados, com uma ponta de pânico.
— Eu o quero tanto.
— Eu vou lhe dar tudo. Tem certeza de que não está dolorida?
— ele perguntou. Richard não queria machucá-la, mas a necessidade
de seu pênis ir tão profundamente dentro de sua vagina era forte
dentro dele.
****
Então eles iam fazer compras, em uma boutique que ele pediu
para estar disponível para ele durante todo o dia.
Scarlet deixou-o escolher, e ele notou que ela tentava não olhar
para o preço. Um vestido, ele observou, ela prestou especial atenção.
Richard riu quando a etiqueta foi inspecionada. Um rubor, e então
seus olhos se arregalaram antes que ela se virasse. No entanto, ele
odiava ver o olhar que ela deu à peça.
Ele comprou alguns vestidos e jeans, a roupa que iria fazer ela
se sentir bem, assim como uma boa aparência.
Nua. Ele adoraria que a próxima lei aprovada seria que todas as
mulheres ficassem nuas. Richard colocou o pensamento para ele. Ele
podia contar com Lily para que ela se sentisse bem-vinda.
Havia tanta coisa que um não sabia sobre o outro. Ele bebeu
sua cerveja, e Wayne deu um pouco de água a Lily.
— Como está a sua mulher? Você sabe que a única coisa que eu
não sabia na época é algo chamado de teste de paternidade. Você já
ouviu falar deles? — Scarlet o elogiou. Sua voz não oscilou nenhum
um pouco. — Eu poderia levá-lo ao tribunal e exigir que você dê uma
amostra de DNA, e depois vamos ver quem iria acreditar no que
aconteceu naquela noite. — Scarlet observou com satisfação como
ele empalideceu e seu aperto afrouxou em seus braços. — Fique bem
longe de mim e de meu filho. Harry não é seu.
Como uma bala ela estava fora de lá. Ela encontrou Lily
esperando perto do bar, com uma bebida na mão. — Quem é esse
homem? — Lily perguntou quando Scarlet chamou o barman e pediu
alguma bebida forte. Ele colocou o pequeno copo no bar em frente a
ela. Ela bebeu uma dose rápida de álcool e pediu outra. Ela nunca
bebeu, mas de frente para o homem que a estuprou anos atrás, ela
pensou que estava lidando com a situação muito bem.
— Só cansada.
****
Richard olhou fixamente para a mulher no braço. Ela parecia
um animal encurralado. Lily não parava de olhar para ele, e seus
olhos se arregalaram.
Ele deu alguma desculpa e foi para o bar para obter uma
cerveja, e não se surpreendeu quando Lily se juntou a ele segundos
depois.
Scarlet deveria ser uma foda. No entanto, cada vez que ele a
tinha perto de sua cama e estava dentro de seu corpo, ele não
poderia sequer cogitar deixá-la ir.
Este contrato, que também era sua ideia brilhante, foi o maior
erro de sua vida. Não importa o que ele fizesse, o contrato estava
sublinhado em tudo. Ele viu isso escrito na cara de Scarlet quando
estava perto dele.
Richard voltou para sua mesa e se estabeleceu ao lado dela. Ele
colocou um braço em volta de seus ombros e trouxe-a para perto. O
garçom veio para fazer seus pedidos. Os homens pediram bifes
enquanto as senhoras frango. O jantar era tão refrescante com as
mulheres que não tinham medo de comer.
— Eu não ligo para a comida. Uma vez que você come um bife
cozido por Lily não há como voltar atrás, — disse Wayne, e sorriu
para sua esposa.
— Nós não temos visto ou ouvido falar muito de você, mas seus
pais ainda moram no mesmo...
— Você sabe, eu não sinto fome. Estou indo para o meu quarto.
— Scarlet levantou, e no processo derrubou sua bebida no colo.
Ela olhou para ele com lágrimas nos olhos e desligou o telefone.
— Tudo bem, o que você quer saber?
Ele puxou-a para trás e descansou seu corpo contra o dele. Não
disse uma palavra até que as lágrimas diminuiram. Richard estava
caindo no amor com esta mulher. Ele olhou para a cabeça, e sabia
em seu coração o quanto ela viria a significar para ele. O contrato
tinha sido uma merda de sua parte. Ele não gostava de esperar. O
ato havia sido nada mais do que uma criança fazendo birra, porque
mamãe tinha dito não aos doces.
— Ele foi o primeiro, e ele não levou de bom grado. — Ele sabia
que ela não poderia terminar a história.
— O quê?
— Não vai fazer nenhum bem. Como ele disse na época, quem
acreditaria em mim ao invés de um professor profissional? Mesmo
agora, eu seria desprezada e chamada de vagabunda. Eu prefiro
deixá-lo com sua esposa e dar a Harry todo o meu amor.
— Sexo?
— Sim. Isso quer dizer que era sua primeira vez? — Ela
assentiu com a cabeça. Sua cabeça estava correndo solta com tantos
pensamentos. O comentário que ela fez sobre ninguém acreditar
nela, contra a palavra de um professor, golpeou uma corda com ele.
No escritório antes que ela assinasse o contrato, ele disse
exatamente a mesma coisa? Richard se amaldiçoou.
— Não é verdade.
Ele adorava estar com seus amigos, eram apenas os dois a ficar
com ele, quando seus pais estavam sendo idiotas completos.
— Sim. Ela se abriu para mim. Você não vai gostar do que eu
estou prestes a lhe dizer. — Wayne, Richard e Tony detestavam
violência contra a mulher. Nunca iriam machucar ninguém. Disse-lhes
tudo. Como David a tinha encantado e o que aconteceu quando ela
descobriu que ele tinha uma esposa. O fato de que ele a estuprou,
porque ele não gostava de ser recusado. Uma vez que ele tinha, seus
dois amigos pareciam prontos para cometer um assassinato.
— Bem, você vai para baixo e pede desculpas por mim. Vou
acompanhá-lo em breve. Eu preciso ficar pronta e me sentir viva. —
Scarlet o beijou por sua própria vontade, e ele esperou o banheiro ser
fechado para sair da cama.
— É melhor você ter dito a ela para não falar nada para Scarlet.
— Richard sabia que ela ficaria mortificada, e se sentiria como se ele
tivesse traído a sua confiança, se descobrisse que ele tinha dito a
seus amigos.
— Ela estava pedindo por isso. O que é isso para você? Por que
você quer pegar uma criança de qualquer maneira?
— Não. Scarlet não quer nada com você. Você arruinou sua
vida quando a estuprou. Eu ficaria feliz em vê-lo apodrecer em
alguma cela de prisão, mas ela se recusou a se levantar contra você.
Vou ficar de olho, e se eu souber de qualquer outra garota de uma
das suas escolas sofreu o mesmo destino, eu vou encontrá-lo. E você
vai se arrepender.
Ela invadiu seu quarto de hotel e foi direto para seu quarto,
onde ela começou a fazer uma mala.
O contrato. Por que ele tem que trazer isso? Ela bateu com a
tampa para baixo em sua mala e jogou-a no chão. Sua raiva era
quente e explosiva.
— Por que você fez isso comigo? — Ela gritou. — Eu estava indo
bem, e então você veio com o seu contrato estúpido e me arruinou.
Richard estava prestes a dizer alguma coisa, mas seus lábios
bateram em cima dele. O movimento foi tão inesperado e tão cru na
sua abordagem que ele agarrou o seu corpo.
— Segure-o.
— Eu quero que você use isso para mim, — disse ele e abriu a
caixa.
Ela suspirou, com seus dedos indo para a borda. — Eles são
lindos.
Ela levantou seu cabelo e ele fixou o fecho. — Está frio. — Ela
riu. — Eu não posso mantê-los.
— Eu quero que você os tenha.
— Como é que os seus pais não vivem nela, então? — Ela sabia
que ele não gostava de falar sobre seus pais, mesmo que eles fossem
os responsáveis por dar à luz a ele.
Seu coração batia forte sempre que ele estava por perto, e seu
pulso acelerava. Richard era parte dela. Ela sabia em seu coração que
não queria que a semana acabasse.
Nada pode parar o modo como se sentia sobre isso. Seus olhos
caíram para o pedaço de papel que tinha nas mãos e o sorriso
congelou em seus lábios.
****
Scarlet sorriu para ele, e todo o seu mundo se tornou claro. Ela
era mais jovem do que ele, e ele tinha fodido com este contrato de
merda. Richard a trouxe propositadamente para o seu pequeno
refúgio para ver como ela reagiria. Desde a sua confiança nele com
seu segredo, e ele reclamá-la com Harry para David, ele sabia o que
mais queria na vida. Ele queria ter uma família para vir para casa.
Para cair no amor e não se preocupar com o que o mundo pensava. O
tempo de reagir estava na ponta dos dedos. Ele seria para sempre
infeliz, se ele não mostrasse a Scarlet o quanto ele a amava e se
preocupava com ela.
Isto não era sobre sexo, mas sobre o resto de suas vidas. Na
vida há apenas alguns instantes, e frações de segundos para tomar
decisões e ele teria que agir agora.
Ele a seguiu.
Tudo o que ele podia fazer era esperar. Esperar e rezar que
Scarlet o perdoasse. Ele nunca deveria tê-la levado para longe de seu
filho. Richard se amaldiçoou.
— Eu importo-me, Scarlet.
— Pare aí. Eu nunca forcei você. Eu não sou nada como aquele
merda chorão. — Normalmente, a partir de sua criação, ele não
gostava de fazer uma cena. Ele sabia aonde este argumento ia levar,
e ele teve que pará-lo e cortar o mal pela raiz.
Ele sabia ao olhar nos olhos de Scarlet. Era isso, e eles tinham
acabado.
— O quê?
— Bem, tenho que dizer que estou feliz que você não trouxe
aquela mulher desmanzelada com quem você foi visto.
— Ela não vai voltar, Lily, — ele disse, para a mulher doce ao
seu lado. Richard tomou um grande gole de uísque enquanto
observava sua irmã brincar com as crianças, no aniversário de
casamento de seus pais.
— Você a ama?
Ele olhou para ela e pensou sobre o que ela disse. — Wayne
estava prendendo você em casamento.
— Não. O fato de ser ruim é a razão que soa mal. Eu não posso
acreditar que, quando você era tão contra o que Wayne fez comigo,
você fez pior do que isso com Scarlet. Pelo menos ele me ofereceu
casamento. Você não ofereceu nada a ela. — Lily tomou um gole de
água.
— Eu ofereci dinheiro.
— Com tudo o que ela passou com esse canalha e do jeito que
ela olhou para você, eu diria que ela teria sido mais feliz com o seu
amor. Se você me perguntar, Scarlet não sabe o que significa ser
amada. Eu vi o jeito que ela olhou para mim e Wayne naquele
cassino. — Ela fez uma pausa enquanto Opal chegava.
Ele não precisava de Lily para lhe dizer como ele se sentia.
Estar sozinho à noite matou-o. Ele não poderia mesmo enfrentar seu
apartamento mais por causa das lembranças dela. Horas foram
gastas olhando fixamente para o anel de noivado que ele comprou
para ela.
Richard bebeu o uísque e viu seus pais. Eles não estão juntos,
nenhuma mão se tocando. Seu pai olhou ao longe olhando para a
calçada.
Será que ele queria isso para sua vida? Para ser um velho peixe
preso com uma esposa e sempre querer mais alguém?
Como ele poderia viver sem vê-la todas as manhãs? Tire todo o
sexo e tudo que ele tinha forçado sobre ela, e sua vida não valeria a
pena viver. Muito dramático para um homem de sua idade e sua
posição. Ele poderia lidar isso, ficar sozinho, contanto que pudesse
ver Scarlet todos os dias. Desde que ela começou a trabalhar para
eles, ele viveu sua vida implorando para o próximo sorriso ou toque.
Scarlet puxou para fora de seu toque. — Não faça isso. Você
não me quer, lembra-se? Você me queria por uma semana. Isso é
tudo o que você queria de mim. Você redigiu a maldita coisa. Você
me fez sentir como uma prostituta.
— Você disse a Lily? Como você pôde fazer isso? Ela não sabia
sobre o nosso pequeno acordo. Como você poderia ter me
envergonhado desse jeito? Você me prometeu que ficaria entre nós.
- Richard se levantou e foi até ela. O desespero estava arranhando-
lhe para ficar com ela. Ele segurou seu rosto com as mãos. Ele viu o
ódio brilhando para ele, e antes que ela o parasse, ele a beijou.
Ela lutou debaixo dele, mas logo acabou com as mãos ao redor
de seu pescoço. Uma doce vitória para ele.
Ela virou-se para trás, e a dor em seu rosto era pior do que
qualquer coisa que ele já tinha visto até agora.
Ela pediu uma coisa dele, e ele tinha fodido. Talvez ela pudesse
ter perdoado o contrato, mas forçando um bebê nela? Será que ela
nunca o perdoaria?
Richard não sabia quanto tempo ele ficou observando o espaço
vazio. Finalmente seus amigos Wayne e Tony chegaram, um de seus
sócios tinha chamado seus amigos mais próximos para ajudá-lo.
Richard foi com eles para o seu apartamento. Ele ignorou e foi
direto para o seu mais forte uísque. Ele fez beicinho encheu um copo
generoso e engoliu toda a dose na parte de trás de sua garganta,
sentindo o queimar bem-vindo. Ele derramou um copo e levou-o de
volta.
Como é que ele poderia ter deixado Opal nesse lugar? Ela
correu para fora da casa, logo que viu o carro dele. Sua mãe não
estava muito atrás.
Ela ficou na frente dele e pegou sua mão. — Como você está,
irmão?
— Não faça isso, Opal. Não deixe ela dizer o que você vai ser.
— Ele colocou seus braços em volta dos ombros, e andaram juntos
até a casa. — Onde está o pai?
Ele franziu a testa quando olhou para um com uma velha babá
que ele não conseguia lembrar o que tinha acontecido. Richard pegou
a foto do vidro. A mulher tinha o cabelo vermelho, e ela sorriu para
ele. O que chamou a sua atenção na foto não era a mulher, mas a
mão no ombro da mulher.
— Então, estou.
— Você não esteve aqui nos últimos anos.
Richard sabia que ele não estava conseguindo nada, seu pai se
virou para sair. — Eu vou me casar com a mulher que eu amo.
Scarlet Hughes é seu nome. Ela é incrível e tem um filho, a quem eu
amo.
— Você acha que eu dou uma merda para o que ela pensa?
Richard olhou para o homem que ele tinha escutado toda a sua
vida jovem, o homem cujas regras ele havia seguido, sem dúvida.
— Ela era tão linda e feliz o tempo todo. Você sempre foi feliz.
Ela costumava cantar e cozinhar. Descobri que gostava de voltar para
casa e me distrair no trabalho facilmente pensando nela. Eu caí no
amor com ela dentro de semanas em que estava aqui. O trabalho era
um viver, e um dia eu entrei em seu banheiro. Ela estava nua, e eu
não conseguia afastar-me.
Ele saiu para fora de casa sem olhar para trás. Professando
encontrar o amor da sua vida.
****
Pela primeira vez em toda sua vida, ela sabia o que era ser
amada e dar amor em troca.
Um minuto restava.
O cara era como uma criança grande, mas ela o amava com
todo o seu coração.
Ela esfregou as mãos e gemeu em frustração. Por que dois
minutos, de repente, pareciam ser os mais longos do mundo?
****
— Não, amigo. Você sabe a tia Opal? Bem, eu sou seu irmão
mais velho, e o que isso significa é que você vai ser um irmão mais
velho, quando mamãe der à luz a um bebê.
Lily e Opal foram, cada uma por sua vez, abraçar Scarlet. Harry
estava brincando com algumas crianças, enquanto o churrasco estava
sendo feito.
— Você pode manter essa merda entre vocês dois. Estou muito
feliz de ser um cara solteiro.
— Eu sinto muito.
— O que você está fazendo aqui, pétala? Você deveria ser uma
noiva corando. — Incapaz de resistir, ele correu os dedos pelos seus
cachos. Flores rosa pastel estavam decorando o seu cabelo.
— Não.
— Tem certeza que você não vai querer se casar com Charles?
— Na verdade, ele pensou que o filho da puta era um merdinha
chorão. Ele não podia acreditar que seus pais a haviam empurrado
para ele. A menina tinha vinte anos, e tinha a vida dela planejada
desde o início.
— Cem por cento. Olhe para mim, Tony. Ele vai me odiar e
tentar mudar quem eu sou. Ninguém gosta de mim. Scarlet me disse
que eu tinha que seguir o meu coração, e meu coração está me
dizendo para correr, tão longe e tão rápido quanto eu puder.
Por tudo isso a noiva parecia que ela estava prestes a ruir.
O padre disse que aquelas palavras vitais. — Se alguém na sala
tem motivos para acreditar Opal Shaw e Charles Clarke não devem
ser unidos em matrimônio, que fale agora ou para sempre manter a
sua paz.
Tony olhou para cima e viu seu olhar de volta para ele. Ele
lambeu os lábios, e quando o padre estava prestes a pronunciá-los
homem e mulher, Tony levantou-se.
Fim