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CLASSE REPTELIA
CARACTERÍSTICAS GERAIS, ANATOMIA FISIOLÓGICA, CLASSIFICAÇÃO,
BIOGEOGRAFIA E EXTINÇÃO
Licenciatura em Biologia
Universidade Save
Chongoene
2024
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CLASSE REPTELIA
CARACTERÍSTICAS GERAIS, ANATOMIA FISIOLÓGICA, CLASSIFICAÇÃO,
BIOGEOGRAFIA E EXTINÇÃO
Universidade Save
Chongoene
2024
Índice
I. Introdução.......................................................................................................................4
1.1. Contextualização....................................................................................................4
1.2. Objectivos do trabalho............................................................................................4
Geral:.........................................................................................................................4
1.3. Metodologia............................................................................................................5
II. Referencial Teórico.......................................................................................................7
2.1. Os Répteis...............................................................................................................7
2.1.1. Características gerais dos répteis.....................................................................7
2.1.2. Anatomia Fisiológica dos répteis....................................................................9
2.2. Sistema Esquelético dos Répteis..........................................................................12
2.2.1. Esqueleto Axial..............................................................................................12
2.2.2. Esqueleto Apendicular...................................................................................14
2.3. Sistema digestivo dos Répteis..............................................................................14
2.3.1. Língua............................................................................................................15
2.3.2. Dentição.........................................................................................................16
2.3.3. Dente do Ovo.................................................................................................17
2.4. Sistema respiratório..............................................................................................17
2.5. Sistema circulatório..............................................................................................18
2.6. Sistema reprodutor................................................................................................19
2.7. Classificação dos repteis.......................................................................................20
2.7.1. Subclasse Anapsida.......................................................................................21
2.7.2.Subclasse Diapsida.........................................................................................21
2.8. Biogeografia dos répteis.......................................................................................23
2.9. Répteis em via de extinção...................................................................................24
III. Conclusão..................................................................................................................26
3.1. Constatações e considerações finais.....................................................................26
3.2. Referencias Bibliográficas........................................................................................27
Lista de Figuras
Figura 1: A) Diferenca entre as escamas dos peixes e as escamas dos répteis; B)
Escamas das serpentes, comaspecto dorsal e ventral;.....................................................10
Figura 2: Camada da pele dos réptei, com ilustração das escamas, epiderme e derme...11
Figura 3: Ecdise (troca de pele) em répteis. A) Em serpentes ocorre uma vem em todo
corpo; B) Em lagartos ocorre em partes..........................................................................11
Figura 4: Tipos de cabeças dos répteis em conformidade com a presença ou ausência
das fossas temporais........................................................................................................13
Figura 5: Sistema digestivo dos répteis...........................................................................15
Figura 6: Diferentes formatos da língua nos répteis. A) Língua burrificada (Tieú); B)
Com projecção viscosa na ponta (camaleão); C) Língua imóvel, presa no espaço
intermandibular (crocodilo); D) Língua expressa e imóvel (quelónios...........................16
Figura 7: Tipos de dentições observadas em répteis.......................................................16
Figura 8: Destes do ovo; A) Serpente; B) Quelónios......................................................17
Figura 9: Forma dos pulmões dos répteis........................................................................18
Figura 10: Estrutura digestiva dos répteis.......................................................................18
Figura 11: Sistema digestivo em A) crocodilianos, B) não-crocodilianos......................19
Figura 12: Esquemas gerais, somente de um dos lados, dos sistemas urogenitais de
répteis. (a) Macho e (b) fêmeas.......................................................................................20
Figura 13: Esquema da classificação dos répteis.............................................................20
Figura 14: Tartarugas, A) Cryptodira (que retraem o pescoço); B) Pleurodira
(lateralizam o pescoço)....................................................................................................21
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I. Introdução
1.1. Contextualização
Geral:
Estudar a anatomia dos répteis;
Específicos:
Identificar as características gerais, a estrutura e a classificação dos répteis;
Descrever a importância e a biogeografia dos répteis;
Analisar os répteis em extinção.
1.3. Metodologia
O presente trabalho baseou-se numa pesquisa bibliográfica, que é descrita por Gil
(2008) como sendo uma atividade essencial para qualquer estudante ou pesquisador que
deseja aprofundar seus conhecimentos sobre um determinado tema. A aplicação deste
método consistiu na busca, seleção e análise de fontes bibliográficas relevantes sobre os
répteis, através da consulta de diferentes tipos de materiais como livros, artigos
científicos, revistas, resumos, teses, dissertações e outros documentos acadêmicos, já
que este tipo de pesquisa tem como objetivo reunir informações já publicadas sobre o
assunto em questão.
Para o sucesso dessa metodologia foi necessario seguir os seguintes procedimentos
sistemáticos:
i) Levantamento Bibliográfico
Neste quesito, foram criados mapas conceituais para visualizar as inter-relações entre as
diferentes autorias que abordaram a mesma temática, destacando as características dos
répteis e as ameaças que enfrentam. Quadros comparativos foram desenvolvidos para
ressaltar as semelhanças e diferenças entre os grupos de répteis em extinção, auxiliando
na compreensão das principais causas de declínio populacional.
Uma análise crítica dos resultados obtidos foi realizada, avaliando a consistência das
informações e a relevância para os objetivos do trabalho. Com base nos dados
analisados, foram elaboradas conclusões sólidas e embasadas, evidenciando a
importância da conservação dos répteis em extinção e possíveis estratégias para sua
proteção.
2.1. Os Répteis
Todos os animais possuem uma camada protetora de pele seca a qual possui poucas
glândulas e é queratinizada para formar tanto as escamas como os escudos. Uma
camada lipídica abaixo destas estruturas queratinizadas fornece alguma resistência à
perda de água aos animais, auxiliando-os a se adaptarem à vida terrestre (Molina &
Matushima, 2001).
Os répteis possuem apenas um côndilo occipital que se articula com o atlas, permitindo
assim um aumento da mobilidade da cabeça na coluna, mas também tornando essa
região frágil quando de contenções físicas. E diferente dos anfíbios os répteis
apresentam um pescoço bem desenvolvido, o qual lhes permite explorar o ambiente.
Muitas espécies, como as serpentes e lagartos, possuem cabeças flexíveis. O que
significa que uma grande parte da cabeça reptiliana não se ossifica e assim a presença
de cartilagens elásticas possibilita os movimentos entre as diferentes regiões da cabeça.
Consequentemente, os répteis são capazes de erguer sua boca como uma dobradiça para
aumentar a abertura da boca durante a alimentação. O osso quadrado que se articula
entre a mandíbula e a maxila também pode se mover livremente.
A transição para a vida terrestre foi facilitada pelo desenvolvimento de um ovo
amniótico, permitindo assim aos répteis reproduzirem-se independentemente da água. A
produção de um grande ovo fornece o âmnio e alantóide para a respiração e
armazenamento de resíduos. E a casca protetora do ovo previne a dessecação
possibilitando então que o embrião torne-se suficientemente desenvolvido antes de sua
eclosão.
A maioria dos répteis excreta principalmente ácidos úricos ao invés das substâncias
solúveis amônia e uréia. Este fato previne que os produtos residuais que estão no
interior do impermeável ovo se tornem tóxicos para o embrião em desenvolvimento.
Com exceção dos crocodilianos, os répteis possuem um coração com três câmaras sendo
dois átrios e um ventrículo. Isto lhes permite desviar sangue para longe ou em direção
aos pulmões, facilitando a termorregulação e o mergulho
a) Tegumento comum
Os répteis ao contrário do que muitos pensam não apresentam uma pele viscosa, muito
pelo contrário, apresentam sim uma pele seca com poucas glândulas quando
comparados aos mamíferos e anfíbios. Possuem a pele densamente queratinizada pelas
escamas e com uma camada lipídica para prevenir a perda de água. O único tipo de
tecido glandular observado são os poros femorais e precloacais presentes somente em
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alguns lagartos e gecos, os quais possuem a função de produção de ferormônios e que
estão mais desenvolvidos nos machos (Silvestre, 2006). A pele dos répteis encontra-se
dividida em três componentes: epiderme, derme e espaço subcutâneo.
b) Epiderme
Na epiderme observa-se a existência de escamas as quais são pobres isolantes térmicos.
Mas diferente das escamas dos peixes que podem ser retiradas raspando-as, as escamas
dos répteis são parte integrante de sua pele (Figura 1). E possuem como funções a
proteção contra abrasões e a atuação na permeabilidade, tendendo a serem mais grossas
dorsalmente do que ventralmente nos animais.
Em algumas espécies as escamas estão desenvolvidas em grandes placas e escudos na
cabeça. E nas serpentes as escamas são alargadas ventralmente para auxiliarem no
processo de locomoção (Figura 1).
A) B)
Figura 1: A) Diferenca entre as escamas dos peixes e as escamas dos répteis; B) Escamas das serpentes,
comaspecto dorsal e ventral;
Fonte: www.biocyclopedia.com
Existem três camadas na epiderme dos répteis, sendo estas: camada interna, camada
intermediária e camada externa. A camada interna é nomeada de extrato germinativo e
consiste em células cubóides que produzem a proteína queratina. A camada
intermediária possui uma membrana rica em lipídios que atua com o papel mais
importante de barreira à água na pele. E a camada mais externa, denominada de extrato
córneo, é altamente queratinizada formando as escamas.
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c) Derme
A derme consiste em um tecido conjuntivo denso com vasos sanguíneos e linfáticos,
nervos e células pigmentares (cromatóforos) (Figura 2). Em algumas espécies a derme
possui placas ósseas chamadas de osteodermos, que fornecem proteção ano animal. Nos
quelônios essas placas estão fusionadas com as vértebras para formarem assim o casco.
Figura 2: Camada da pele dos réptei, com ilustração das escamas, epiderme e derme.
Fonte: www.biocyclopedia.com
d) Ecdise
A ecdise é a troca de pele dos répteis e está sob o controle da glândula tireóide. As
serpentes tendem a trocar a pele toda do corpo de uma vez (Figura 3A), enquanto que os
lagartos e quelônios trocam a pele em pedaços, o que os torna mais vulneráveis a
predadores (Figura 3B). Nas serpentes sadias, por exemplo, o processo todo de mudança
de pele pode demorar cerca de duas semanas. E em crocodilianos este processo de
ecdise não ocorre.
A) B)
Figura 3: Ecdise (troca de pele) em répteis. A) Em serpentes ocorre uma vem em todo corpo; B) Em
lagartos ocorre em partes.
Fonte: https//:www.colletionnof.org
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Durante a ecdise as células da camada intermediária se replicam para formarem uma
nova epiderme com três camadas. Uma vez este processo esteja completo, a linfa se
difunde para a área entre as duas camadas e enzimas são liberadas para formarem uma
zona de clivagem. A pele velha então é trocada e o novo epitélio endurece, diminuindo
a sua permeabilidade para se tornar a nova pele.
e) Produção de Cor
Os répteis possuem células pigmentares denominadas de cromatóforos que se situam
entre a derme e a epiderme (Figura 4). Não apenas auxiliam na camuflagem animal e
nas exibições sexuais, mas também na termorregulação. Estas células pigmentares não
estão apenas confinadas à pele, mas sim podem ocorrer no peritônio de algumas
espécies.
Os melanóforos produzem a melanina e situam-se mais profundamente na camada
subepidermal. Estas células de melanina dão origem às colorações na cor preta, marrom,
amarelo e cinza.
O albinismo nos répteis é ocasionado pela perda dessa melanina. E as células
carotenóides são encontradas abaixo da epiderme e acima dos melanóforos, produzindo
os pigmentos vermelhos, amarelos e laranjas.
Nos répteis tais como quelônios, serpentes e crocodilianos suas epífises ósseas nunca se
fecham assim tais espécies continuam crescendo por toda a vida. Os lagartos, entretanto
possuem centros de ossificação secundários, como os mamíferos, embora esses centros
ocorram numa fase muito tardia. A taxa de crescimento dos répteis é muito mais
variável do que a observada em mamíferos e dependerá do fornecimento de alimentos,
da temperatura e de outros fatores ambientais. Alguns répteis como as pítons podem
crescer em uma taxa fenomenal nos anos iniciais de vida.
a) Cabeça
As ordens dos répteis estão classificadas em duas subclasses baseadas na presença ou na
ausência de aberturas (fenestras) na região temporal da cabeça. Estas aberturas
localizam-se caudais aos olhos e proporcionam melhores pontos para a fixação da
musculatura mandibular.
Os quelônios pertencem à subclasse Anapsida porque perderam as aberturas temporais
verdadeiras. Contudo muitas espécies de quelônios possuem fendas na região temporal
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que fornecem uma fossa pseudotemporal para fixações musculares. Já as tuataras, os
crocodilianos, os lagartos e as serpentes pertencem todos à subclasse Diapsida. Os
crocodilianos e as tuataras apresentam uma cabeça diapsida verdadeira com uma fossa
temporal superior e outra fossa temporal inferior na cabeça. Lagartos possuem apenas
uma abertura superior, enquanto que as serpentes apresentam uma cabeça diapsida ainda
mais modificada, pois perderam completamente o arco temporal superior entre as duas
aberturas da cabeça. Este fato permite que o osso quadrado das serpentes mova-se para
frente e para trás em uma situação denominada de estreptostilia (Devoe, 2010).
Figura 4: Tipos de cabeças dos répteis em conformidade com a presença ou ausência das fossas
temporais.
Fonte: https//:www.moste-souris.forumactif.com
Assim como as aves, os répteis também apresentam uma cabeça extremamente móvel o
que lhes permite uma grande abertura da boca, estando esta mais desenvolvida nas
serpentes, em que a mandíbula e a maxila podem literalmente caminhar ao longo da
presa. Os lagartos e os crocodilianos apresentam uma poderosa mandíbula e maxila
devido à presença dos músculos adutores mandibulares, os quais se originam da fossa
temporal e se inserem nos ângulos direitos da mandíbula aberta.
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b) Vértebras
Com exceção dos quelônios os répteis possuem uma coluna vertebral extremamente
flexível devido ao fato de suas vértebras não serem necessárias na sustentação de muito
peso, já que a maioria dos animais passa a maior parte do tempo com o ventre em
contato com o solo.
Ao contrário do que se observa nos mamíferos não é possível dividir as regiões
vertebrais dos répteis em cervical, torácica, lombar, sacral e caudal. Em vez disso,
utilizam-se os termos pré-sacral, sacral e pós-sacral para fazer referência às regiões
vertebrais desses animais.
O número de vértebras pré-sacrais pode variar de 24 em alguns lagartos, 18 em
quelônios e de até 200-400 em serpentes. O atlas e o áxis estão conectados de uma
maneira mais rígida do que o observado em mamíferos, assim o centro principal de
movimento está entre o único côndilo occipital e a coluna vertebral.
Os músculos epaxiais são bem desenvolvidos e situam-se dorsalmente enquanto que os
músculos hipaxiais estão geralmente ventrais e entre as costelas. À exceção dos
quelônios as costelas são bem desenvolvidas nos animais tanto para suportar a parede
corporal como no auxílio da função de respiração e de locomoção.
O trato digestivo dos répteis é muito curto e simples em relação ao das aves e
mamíferos. Podendo variar de um trato simples visto nas espécies carnívoras até com
grandes cólons e cecos nas espécies herbívoras, locais estes onde ocorre a fermentação
dos alimentos. Os carnívoros utilizam primariamente as gorduras e proteínas como
recursos alimentares enquanto que os herbívoros utilizam os carboidratos solúveis e
fibras fermentadas. Os onívoros por sua vez necessitam de uma mistura de carboidrato,
gordura e proteína (Borges & Oliveira, 2003).
A ausência de lábios ou de membros anteriores flexíveis faz com que os répteis
dependam apenas de sua mandíbula e maxila, e algumas vezes de sua língua, para a
apreensão dos alimentos. A mastigação varia entre as espécies, mas é bem menos
freqüente do que a vista nos mamíferos (Borges & Oliveira, 2003).
2.3.1. Língua
A língua possui formas variadas dependendo da espécie, sendo bifurcada nas serpentes e em
alguns lagartos, com uma projeção viscosa em sua ponta nos camaleões, espessa e
relativamente imóvel nos quelônios e presa no espaço intermandibular e imóvel nos
crocodilianos.
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A) B)
C) D)
Figura 6: Diferentes formatos da língua nos répteis. A) Língua burrificada (Tieú); B) Com projecção
viscosa na ponta (camaleão); C) Língua imóvel, presa no espaço intermandibular (crocodilo); D) Língua
expressa e imóvel (quelónios.
Fonte: https//:www.zoopets/secretsofwildlife.blogspot.com
2.3.2. Dentição
Nos lagartos e serpentes, os pulmões se apresentam com estruturas simples, podendo ser
o lobo esquerdo reduzido nos lagartos ou até o direito ausente em algumas espécies de
serpentes; os crocodilianos possuem pulmões complexos que se assemelham aos de
mamíferos.
Diferente dos lissanfíbios, que apenas deglutem o ar, os répteis utilizam esse expediente
associado aos músculos costais e abdominais, para aspirar o ar para o interior dos
pulmões.
A) B)
O aparelho reprodutor dos machos é formado por dois testículos que se comunicam com
a cloaca através dos canais deferentes. Lagartos, serpentes e tuataras possuem um par de
estruturas copuladoras chamado hemipênis. Tartarugas e crocodilianos apresentam
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pênis sulcado. Os dutos deferentes transportam apenas esperma. No sistema reprodutor
das fêmeas, encontramos dois ovários, que se prolongam em dois ovidutos, que se
abrem na cloaca.
Na maioria, os répteis são ovíparos, depositando seus ovos em covas, que os mantêm
quentes; há, entretanto, espécies vivíparas.
Na região distal de cada oviduto dos répteis vivíparos há uma dilatação denominada
onfaloplacenta, que possibilita o desenvolvimento do ovo até a forma jovem. A
onfaloplacenta é lançada para o exterior, quando chega a termo (momento da
parturição).
Apesar de a reprodução sexuada ser dominante, existem numerosos casos de
partenogênese (a fêmea produz ovos sem que haja fecundação) em vários lagartos e
numa espécie de cobra.
O desenvolvimento é sempre direto (sem fase larval), sendo raro o cuidado parental
entre os répteis, com exceção dos crocodilos e de algumas espécies de lagartos.
Funil Ovário
A) Papila urogenital Oviduto Rim B)
Útero
Figura 12: Esquemas gerais, somente de um dos lados, dos sistemas urogenitais de répteis. (a) Macho e
(b) fêmeas.
Subordem Cryptodira
Anapsida
A) B)
Figura 14: Tartarugas, A) Cryptodira (que retraem o pescoço); B) Pleurodira (lateralizam o pescoço)
2.7.2.Subclasse Diapsida
Os répteis são animais muito sensíveis a mudanças em seus habitats e tem uma longa
história evolutiva que remonta a centenas de milhões de anos. Durante esse tempo,
muitas espécies de répteis se extinguiram devido a várias razões, como mudanças
ambientais, competição com outras espécies e eventos de extinção em massa. Alguns
exemplos de répteis extintos incluem os dinossauros, plesiossauros e pterossauros.
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Os dinossauros, um grupo diversificado de répteis que dominou a Terra durante grande
parte da era Mesozoica, foram extintos há aproximadamente 65 milhões de anos, no
evento de extinção em massa do Cretáceo-Paleogeno. Outros grupos de répteis também
sofreram extinções em massa ao longo da história da Terra, como os pterossauros, que
desapareceram junto com os dinossauros.
Infelizmente, muitas espécies de répteis atuais também estão enfrentando ameaças que
as colocam em risco de extinção. A perda de habitat devido à degradação ambiental, a
poluição, as mudanças climáticas, a exploração ilegal e a introdução de espécies
invasoras são alguns dos principais fatores que contribuem para o declínio das
populações de répteis em todo o mundo.
Espécies icônicas como as tartarugas-marinhas, os crocodilos e as cobras estão entre os
répteis que estão em situação de extinção ou ameaçados de extinção devido a essas
pressões. A conservação e proteção dessas espécies são essenciais para garantir sua
sobrevivência e manter a diversidade biológica do planeta.
Para preservar os animais em extinção, governos, organizações e comunidades locais
tomam iniciativas que se dedicam a educar a população sobre o cuidado com a natureza
e os animais, orientando as pessoas a não fazer vendas ilegais, tráfico de animais e
outras ações predatórias.
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III. Conclusão
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